Política
Bolsonaro: Raríssimos países foram melhor que nós na economia durante a pandemia
O presidente Jair Bolsonaro voltou a citar os dados de emprego no País para, a apoiadores, avaliar que “raríssimos” países foram melhor que o Brasil na economia durante a pandemia de covid-19. “Na Economia”, fez questão de frisar o presidente, crítico das medidas de restrições para o funcionamento de comércio e indústrias adotadas por governos e Estados em municípios.
Para justificar, Bolsonaro citou ações federais como auxílio emergencial e programas de suporte a micro e pequenas empresas. “Anunciamos também o Caged (indicador de empregos formais) de outubro com criação de 400 mil empregos com carteira assinada. Então podemos terminar e chegar a dezembro tendo mais gente empregada do que em dezembro do ano passado, mesmo enfrentando a pandemia”, disse. “Sinal que governo federal fez a coisa certa. Auxílio emergencial, socorro a pequenas e micro empresas, crédito. (…) Raríssimos países foram melhor que nós na economia durante a pandemia. Eu digo, na economia”, disse o presidente ao chegar ao Palácio da Alvorada.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje mostram que o mercado de trabalho formal registrou em outubro a abertura de 394.989 vagas no País, um recorde histórico. Foi o quarto mês consecutivo de resultado positivo.
A projeção otimista do presidente de zerar o saldo negativo anual em dezembro está em linha da feita pelo ministro Paulo Guedes, da Economia. Presente ao evento, Guedes evitou discursar Mais cedo, sem dar detalhes, o ministro disse que o País pode terminar o ano com perda zero de empregos com carteira assinada. Até outubro, o saldo é negativo em 171.139.
“Eu sempre disse: Pandemia tem que tomar cuidado com mais idosos e pessoas têm que trabalhar, pois o efeito colateral é muito pior. O discurso que Economia vem depois, se eu seguisse essa linha teria 20 milhões de desempregados e não 14 milhões, que já é um número alto”, completou Bolsonaro a apoiadores.
Por Emilly Behnke e Gustavo Porto
Política
Lula quer traduzir reforma dos tributos para idioma das urnas
O presidente Lula delineou duas prioridades para sua equipe em relação à reforma tributária: aprovar a matéria antes do recesso parlamentar e tornar as propostas compreensíveis para os eleitores. Ele acredita que, ao simplificar o economês, as mudanças no sistema de impostos podem influenciar até mesmo as eleições municipais deste ano.
A segunda fase da reforma tributária foi iniciada com a apresentação de três projetos de regulamentação, sendo o principal entregue pelo ministro Fernando Haddad. Com 499 artigos distribuídos em 310 páginas, Lula está focado em destacar os aspectos que impactam diretamente os eleitores de baixa renda.
A proposta inclui uma alíquota zero para 18 itens da cesta básica, como feijão, arroz, óleo, ovos e café, além de redução de 60% nos impostos sobre outros 14 alimentos essenciais, como carnes e peixes. Lula também se interessou pelo cashback, que prevê a devolução de 50% dos impostos na conta de luz e água para famílias de baixa renda, e restituição integral na compra do botijão de gás.
Enquanto o escritor Nelson Rodrigues dizia que os economistas falam o que ninguém entende, Lula está mais preocupado com os reflexos eleitorais do que com a teoria econômica. Ele acredita que os eleitores tendem a rejeitar o que não entendem como um benefício claro.
Fonte: UOL notícias
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Alexandre de Moraes diz não haver evidências de que Bolsonaro tenha buscado asilo diplomático na Embaixada da Hungria
Política
Governo libera R$ 2,7 bilhões em emendas às vésperas de votação sobre vetos de Lula
O governo acelerou a liberação de emendas ao Congresso nesta semana, às vésperas da sessão que analisará vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar disso, o ritmo dos repasses ainda gera críticas, especialmente na Câmara dos Deputados, onde o desgaste com o Palácio do Planalto tem sido maior. Por isso, mesmo líderes aliados a Lula reconhecem que há risco de o governo sofrer derrotas nas votações de vetos.
Uma delas poderá impor ao presidente um cronograma para liberação de emendas, o que reduz a margem para a articulação política do governo usar esses recursos como moeda de troca com parlamentares. Nesta segunda-feira (22), foram liberados mais cerca de R$ 2,7 bilhões em emendas. Com isso, já foram autorizados R$ 5,5 bilhões a deputados e senadores neste ano. “Há um objetivo claro do governo em acelerar a execução para a gente manter esse ritmo de retomada da economia e ritmo da execução dos programas”, disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política e gestão das emendas.
Pelos números apresentados por ele, mais R$ 1 bilhão devem ser repassados nesta semana. Recentemente, Padilha protagonizou um mal-estar público com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que o chamou de “incompetente”.
Sessão nesta quarta
A liberação também acontece às vésperas de uma sessão do Congresso, em que deputados e senadores devem analisar os vetos presidenciais à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e ao Orçamento de 2024. A sessão está marcada para quarta-feira (24), mas aliados do governo tentam adiar a votação, que é prorrogada há semanas. O risco de derrota de Lula e a falta de acordo sobre os vetos é o principal motivo para eventual adiamento.
O Congresso aprovou, no fim do ano passado, dispositivos na LDO para que o Palácio do Planalto fosse obrigado a pagar, até fim de junho, uma parte das emendas na área de saúde e assistência social. Lula vetou esses trechos, que davam segurança aos parlamentares de que esses recursos seriam liberados ainda no primeiro semestre – demanda que ganha um peso extra em ano eleitoral, quando o empenho das emendas só pode acontecer até o dia 30 de junho.
Decreto de Lula
Diante do mal-estar com o Congresso, Padilha costurou uma solução e o governo apresentou, em fevereiro, um decreto com uma projeção para esses desembolsos. Na ocasião, o ministro prometeu ainda R$ 14,5 bilhões em emendas de saúde e assistência social até o fim de junho. Mas, até agora, foram autorizados cerca de R$ 5 bilhões.
“Vocês sabem que a Lei de Diretrizes Orçamentárias tinha proposta de cronograma de acelerar a execução no primeiro semestre dos recursos de repasses a fundo da saúde e assistência social, do SUS [Sistema Único de Saúde] e do SUAS [Sistema Único de Assistência Social]. O governo tem concordância em acelerar essa execução. Teve um veto por conta de uma coisa que havíamos anunciado, que é a Lei de Responsabilidade Fiscal”, justificou Padilha em fevereiro.
O decreto trata de um limite de pagamentos. Por exemplo, até abril deveriam ser liberados R$ 11,2 bilhões em emendas impositivas (individuais e de bancada) e R$ 2,45 bilhões em emendas de comissão. Embora o pagamento não seja imperativo a partir do decreto, parlamentares tinham uma expectativa de que os valores estivessem mais próximos do teto previsto e veem uma quebra de acordo em valores tão distantes do que foi empenhado até agora – R$ 5,5 bilhões.
Na avaliação do governo, o decreto é melhor do que o calendário vetado – que amarra ainda mais o Executivo nesta liberação. Integrantes do governo também minimizam o risco de o veto do calendário cair e dizem que o governo vai cumprir o que foi acordado.
Risco de derrubada
Relator da LDO, o deputado Danilo Forte (União-CE) diz que a aceleração nos repasses de emendas nos últimos dias “é muito bem-vinda”, mas associa a medida a um receio do governo de que os parlamentares derrubem o veto feito ao calendário das emendas. “Condeno que liberem isso às vésperas da sessão do Congresso”, disse. “Quem vive de promessa é santo.”
“Se estivesse tudo dentro do cronograma [de pagamento das emendas] construído, estava tudo melhor para o governo. Inclusive para o Padilha”, afirmou, em referência ao desgaste causado entre o ministro e o presidente da Câmara. Para que um veto seja derrubado, é necessária aprovação da maioria absoluta dos deputados (257 votos) e dos senadores (41 votos).
Para o relator da LDO, o Senado não deve segurar o veto, ainda que seja uma Casa mais próxima do governo.
Outros vetos
Entre os vetos, há ainda o corte de R$ 5,6 bilhões nas emendas indicadas pelas comissões do Congresso. O governo já disse que aceita recompor cerca de R$ 3 bilhões, ou seja, num valor menor. Alguns parlamentares defendem a derrubada total do valor, mas a sinalização é que esse montante interessa mais à cúpula do Congresso – que tem mais poder sobre os recursos indicados nas comissões.
Como as emendas de comissão não são impositivas (não são de pagamento obrigatório), parlamentares do “baixo clero” defendem que a derrubada do veto ao calendário de liberação de emendas trará maior garantia no pagamento desses recursos. “Estamos trabalhando num pacote de vetos a serem derrubados de forma comum, pontos importantes, em especial na LDO”, afirmou Padilha nesta segunda-feira. A lista, segundo integrantes do governo, não inclui o cronograma de pagamento de emendas, que o governo tentará manter vetado. “O Senado vai ser contra os prefeitos? Vai brigar com os deputados? E o Senado também quer emenda. O Senado não vai contra os parlamentares.”
Fonte: G1
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