Trigo no RS está em floração - Portal Plural
Connect with us

Agro

Trigo no RS está em floração

Publicado

em


  • FAST AÇAÍ
  • Academia Persona

 

Apresentando bom desenvolvimento, a cultura do trigo entra agora no que é conhecido como o período crítico, pois o plantio está na fase de espigamento, altamente vulnerável às variáveis climáticas. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (19/09), 19% das lavouras encontram-se em desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento do colmo), 50% em floração, 30% na fase de enchimento do grão e 1% encontra-se madura e pronta para a colheita. Nesta safra, a área estimada pela Emater/RS-Ascar para o cultivo do trigo é de 739,4 mil hectares. A área de cultivo de trigo no RS corresponde a 37% da área brasileira com o grão.

A área cultivada com canola no RS para esta safra é de 32,7 mil hectares, com rendimento médio de 1.258 quilos por hectare. Entre as lavouras do Estado, 17% estão em floração, 59% em enchimento de grãos, em 14% das lavouras a canola está madura por colher e 10%, colhida. As regiões da Emater/RS-Ascar principais produtoras são Santa Rosa, Ijuí, Santa Maria, Bagé e Frederico Westphalen, que correspondem a 93% da área cultivada no Estado. O RS corresponde a 92,9% da área estimada para o Brasil pela Conab em agosto de 2019.

O RS implantou, nesta safra, 42,4 mil hectares com cevada, com rendimento médio de 2.073 quilos por hectare. Em 28% das lavouras, a fase é de desenvolvimento vegetativo, 42% estão em floração, 29% em enchimento de grãos e 1% maduro por colher. De modo geral, o desenvolvimento das lavouras é considerado bom. A cevada corresponde a 36,6% da área estimada para o Brasil pela Conab.

A área estimada pela Emater/RS-Ascar com plantio de aveia branca para grão nesta safra é de 299,9 mil hectares, com produtividade esperada de 2.006 quilos por hectare. A área cultivada com aveia no RS corresponde a 78,8% da área estimada pela Conab para o Brasil. No Estado, 8% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 24% em floração, 49% na fase de enchimento do grão, em 11% delas a aveia está madura para colher e 8% das lavouras foram colhidas.

CULTURAS DE VERÃO
A estimativa da Emater/RS-Ascar para safra de milho 2019/2020 indica uma área de 771.578 hectares, um aumento de 1% em relação à safra anterior e uma produção estimada de 5.948.712 toneladas. Isso resulta em produtividade de 7.710 quilos por hectare. Segundo o zoneamento agroclimático (definido pela Portaria nº 59, de 01/07/2019), o período de plantio ocorre entre o início de agosto e o final de janeiro. A evolução da cultura do milho para a próxima safra começa a ser descrita a partir desta semana. As regiões administrativas da Emater/RS-Ascar onde o plantio mais avançou na semana, de acordo com o zoneamento, são Santa Rosa e Ijuí.

OLERÍCOLAS E FRUTÍCOLAS
Batata-doce – Na Região Metropolitana, a maior parte das lavouras encontra-se em enchimento de tubérculos, avançando na colheita, que totaliza até o momento 92% da área na Costa Doce, região com 3 mil hectares da cultura. Na região Sul, com a colheita finalizada, reduziu a oferta e aumentou o preço para valores entre R$ 2,00 e R$ 2,20/kg. Segue a atividade de plantio em túneis baixos destinado à produção de mudas para, na sequência, iniciar o transplante.

Tomate – No Vale do Caí, o cultivo de tomate Cereja em ambiente protegido apresenta baixa incidência de pragas e doenças. Novas áreas implantadas estão com bom desenvolvimento, apresentando bom padrão de floração e pegamento de frutos, estimando-se início de colheita para a primeira quinzena de outubro. A produção é comercializada a preços que variam entre R$ 5,00 e R$ 8,50/kg, dependendo da qualidade e destino do produto.

Banana – Os pomares estão em produção no Litoral Norte, onde há aproximados 10.900 hectares da cultura, representando 98,5% da área cultivada no Estado. O preço para caixa de 20 quilos de banana sofreu forte aumento: para Prata de primeira, ficou em R$ 40,00/cx.; de segunda, a R$ 20,00/cx. O preço da Caturra de primeira ficou em R$ 34,00/cx.

Pêssego – Na região Sul, a cultura está no final de florescimento e a maioria das cultivares está em frutificação. Seguem intensas as atividades de raleio. Produtores seguem realizando tratamentos fitossanitários na floração e na frutificação, bem como adubação. No Nordeste do RS, segue o monitoramento de pragas e doenças, os tratamentos fitossanitários e a colocação de armadilhas caça-moscas.

Videira – Na regional da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, iniciou a brotação, com boa expectativa para esta safra. Na região há 270 hectares de uvas para indústria, a maioria de agroindústrias familiares de vinhos, sucos e demais produtos.

OUTRAS CULTURAS
Erva-mate – Na região do Alto da Serra do Botucaraí, agricultores realizam plantio e replantio. Segundo informações dos viveiristas, as vendas de mudas de erva-mate têm sido satisfatórias, indicando, portanto, que há plantios novos. Em Venâncio Aires, muitas áreas estão sendo eliminadas. No entanto, a administração municipal, em incentivo ao desenvolvimento da cultura, entregou 27 mil mudas de erva-mate aos produtores. Houve um crescente aumento na demanda, fazendo o preço pago ao produtor também aumentar, podendo chegar até a R$ 16,00/arroba.

PASTAGENS E CRIAÇÕES
Tanto as pastagens naturais (campo nativo) como as cultivadas estão no período final do ciclo. Com a aproximação da primavera, começam as novas brotações das naturais nas regiões de Bagé, Pelotas, Santa Maria e de Caxias do Sul, em especial nos Campos de Cima da Serra, e a finalização nas cultivadas de inverno. Observa-se a implantação das pastagens cultivadas de verão, principalmente entre os produtores de leite.

OVINOCULTURA – O período é de nascimento de cordeiros. Na Campanha e Fronteira Oeste, em algumas localidades o nascimento de cordeiros já está se encaminhando para o final, chegando a 95% das crias, com baixa mortalidade. O campo nativo continua apresentando redução de oferta de forragem, condição prejudicial aos animais que pastoreiam essas áreas. Esse quadro deve melhorar com a chegada da primavera e a partir do rebrote dos campos. Seguem os trabalhos de esquila pré-parto, assinalação, descola e castração dos cordeiros, que se desenvolvem bem.

Compartilhe
Clique para comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agro

Emater: Colheita da soja avança no Rio Grande do Sul

Publicado

em

portal plural emater colheita da soja avança no rio grande do sul

  • Academia Persona
  • FAST AÇAÍ

As precipitações em volumes variáveis, que ocorreram nos últimos períodos sobre o Rio Grande do Sul, reduziram o ritmo de colheita da soja, que atinge 66% da área cultivada na safra 2023/2024, estando ainda 28% em maturação e 6% das lavouras em enchimento de grãos. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (25/04) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), as chuvas pontualmente volumosas que ocorreram sobre a região Centro-Oeste do Estado, onde superou 250 mm, provocaram a debulha de vagens e o transbordamento de cursos d’água, afetando diretamente as lavouras.

No Estado, à medida que a colheita avança para o terço final, observa-se uma tendência de redução na produtividade das lavouras. Essa diminuição ocorre após um pico de rendimento, em que as lavouras de melhor desempenho expressaram potencial produtivo superior a 5.400 kg/ha, e é percebida a partir do início da colheita de lavouras mais tardias, afetadas por problemas fitossanitários, especialmente ferrugem-asiática. Contudo, essa situação não compromete a safra atual, que é considerada bastante satisfatória. A estimativa da produtividade permanece em 3.329 kg/ha.

Milho – A colheita da cultura avançou 4% em relação ao período anterior, atingindo 82% no Estado. O ritmo da colheita ainda está um pouco lento em razão da priorização de colheita da soja e das precipitações, que dificultaram a operação. Os preços recebidos pelos produtores têm se apresentado inferiores ao desejado. A remuneração, por vezes insatisfatória, somada aos riscos de estiagem e à incidência elevada de pragas – especialmente cigarrinha – afetam a intenção de plantio da próxima safra, que poderá sofrer redução de área. A área de cultivo está estimada em 812.795 hectares, e a produtividade atual em 6.464 kg/ha.

Milho silagem – Tanto a colheita quanto a ensilagem foram prejudicadas pela recorrência de chuvas desde o período anterior, impedindo as atividades no campo. Só foi possível realizar novas ensilagens a partir de 19/04, quando os terrenos e as plantas alcançaram níveis mais adequados de umidade. Apesar dessas condições adversas, a colheita está se aproximando da conclusão ao Norte do Estado, restando áreas mais extensas ao Sul. A produtividade projetada permanece em 35.518 kg/ha.

Feijão 1ª safra – A colheita foi concluída. A safra foi considerada satisfatória. Estimam-se 25.264 hectares cultivados e 1.930 kg/ha de produtividade.

Feijão 2ª safra – As lavouras encontram-se 13% em floração; 38% em enchimento de grãos; 33% em maturação; e 16% foram colhidos. As atividades de manejo foram dificultadas pela alta umidade devido às chuvas e à presença de orvalho. A área cultivada em 2ª safra, no Estado, está estimada em 19.900 hectares, e a produtividade projetada é de 1.568 kg/haNo entanto, os resultados iniciais da colheita indicam uma tendência de aumento de 8% em relação à produtividade inicial, mas essa proporção precisa ser confirmada à medida que a safra avançar.

Arroz – As chuvas atrasaram a colheita, prolongando o período adequado para a realização da operação em algumas lavouras que já estão maduras há algumas semanas, aumentando o risco de perdas em razão dos ciclos repetidos de umedecimento e secagem, que afetam a qualidade dos grãos. Avalia-se que aproximadamente 70% da área cultivada tenha sido colhida; 28% encontra-se em fase de maturação; e 2% ainda estão em enchimento de grãos. A área cultivada no Estado está estimada em 900.203 hectares, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A produtividade está estimada em 8.325 kg/ha, segundo a Emater/RS-Ascar, mas há possibilidade de elevação, dependendo do sucesso na colheita das últimas lavouras.

 

OLERÍCOLA

Cebola – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, iniciou a nova safra da cebola a partir da semeadura de variedades superprecoces. As primeiras sementeiras implantadas apresentam boa germinação e estande, porém ocorreram alguns problemas de tombamento, causado pelas chuvas. O preço da semente se dá de acordo com a marca e a variedade, mas as mais tradicionais cultivadas na região estão sendo adquiridas de R$ 780,00 a R$ 1.340,00/kg. No sistema de sementeira, são semeados cerca de dois quilos de sementes por hectare, que posteriormente passam pelo transplantio. Realiza-se a correção de acidez e de fertilidade dos solos nas áreas de plantio em algumas áreas. Muitos produtores estão providenciando os custeios através do Pronaf com os agentes financeiros. A expectativa de intenção de plantio para a safra 2024/2025 é de redução considerável da área a ser implantada.

Na região de Pelotas, segue o período de entressafra da cebola. Os produtores solicitam projetos de custeio para financiar a safra 2024/2025 com os agentes financeiros, bem como negociam e adquirem insumos. Já iniciaram as implantações das sementes de cebola para produção de mudas, que serão transplantadas a partir de junho. Essas mudas são todas cultivadas diretamente em canteiros no chão. Estima-se pequeno aumento de área plantada na região, limitado à disponibilidade de mão de obra. O preço pago aos produtores pela cebola caixa 3 está em R$ 5,75/kg.

PASTAGENS – Na maioria das propriedades, as pastagens de inverno implantadas ainda não atingiram a altura ideal para a introdução dos animais, embora alguns produtores já tenham começado a liberar bovinos nessas áreas. Em algumas regiões, as chuvas recorrentes causaram dificuldades no manejo das pastagens anuais de verão. Muitas áreas foram severamente encharcadas, resultando no arranque e no pisoteio excessivo das plantas, o que provocou perda significativa de disponibilidade de pastagens. Já nas pastagens nativas e perenes cultivadas, houve boa produção de forragem, apesar da redução da temperatura e luminosidade nas últimas semanas.

BOVINOCULTURA DE LEITE – Devido ao período de vazio forrageiro, a produção de leite está em declínio nas propriedades dependentes exclusivamente de pastagens anuais cultivadas. Por outro lado, em muitas propriedades, os produtores que utilizam silagem de milho relatam produtividade satisfatória em decorrência da boa qualidade das silagens desta safra. Apesar das adequadas condições dos rebanhos, as infestações por carrapato persistem, exigindo medidas de controle contínuas.

APICULTURA – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, estão em plena atividade de coleta de néctar e pólen os apiários instalados próximos de plantios comerciais de eucalipto ou de formações florestais e campestres nativas em floração. Na de Caxias do Sul, a não ocorrência de chuvas favoreceu o trabalho das abelhas. No entanto, a baixa disponibilidade de floradas resultou na redução da entrada de néctar nas colmeias e na postura das rainhas. Na de Lajeado, muitos produtores têm mel estocado devido à baixa demanda no mercado, enquanto alguns estão antecipando uma possível alta nos preços em função da escassez de colheita. Durante esse período, continuam a colheita, a troca de rainhas e as revisões nas colmeias. Na de Passo Fundo, persiste a expectativa de baixa produção de mel.

PESCA ARTESANAL – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, em Rio Grande, houve pouca captura de camarão na Lagoa dos Patos, insuficiente para a comercialização. Em São José do Norte, a captura de camarão está praticamente nula, levando os pescadores a depender da pesca de tainha e de corvina como alternativa de renda. O município solicitou decreto de emergência na pesca. Em São Lourenço do Sul, a pesca da tainha continua. Em Pelotas, os pescadores estão capturando principalmente tainha, e há pouca ou nenhuma captura de camarão. Os níveis de água no Rio Jaguarão e na Lagoa Mirim permanecem altos, e são relatadas poucas capturas. Em Tavares, a Lagoa do Peixe segue a safra do camarão; houve boa saída e preços atrativos devido à escassez de camarão na Lagoa dos Patos.

Na região de Santa Rosa, permanece baixa a captura de peixes, principalmente de cascudo, pintado-amarelo e ocasionalmente alguma piava. O Rio Uruguai continua com nível instável e água turva, levando os pescadores a retirarem seus materiais de pesca do leito do rio e cancelarem as atividades pesqueiras, aguardando a normalização do nível. Como resultado, a disponibilidade de pescado nos municípios permanece baixa.

 

Fonte: Emater/RS-Ascar.
Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Agro

Governador em exercício assina decreto para proteger produtor de leite

Publicado

em

portal plural governador em exercício assina decreto para proteger produtor de leite

  • Academia Persona
  • FAST AÇAÍ

Com objetivo de fortalecer o setor leiteiro no Rio Grande do Sul, o governador em exercício Gabriel Souza assinou, o Decreto 57.571/2024, que altera regras para concessão de benefício fiscal a empresas do setor. A medida proíbe, a partir de 2025, a concessão a empresas que utilizam leite em pó ou queijo importados em seu processo industrial. A publicação foi feita no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (19/4).

Gabriel ressaltou que a medida reforça a proteção aos produtores de leite do Estado. “O governo do Rio Grande do Sul busca proteger o seu produtor de leite, visto que um acordo do Mercosul em vigor se mostra muito desfavorável a ele, uma vez que incentiva a importação de leite em pó e outros produtos lácteos”, explicou.

A iniciativa atende às solicitações do setor de proteína animal, principalmente dos integrantes da cadeia leiteira, que enfrentavam a concorrência desleal de produtos oriundos, em boa parte, dos países do Mercosul. O decreto pretende incentivar o uso de leite e queijo produzidos no mercado interno, o que fortalece a indústria, os produtores rurais e as cooperativas locais. A expectativa é que a medida aumente a renda e gere mais empregos no setor.

Dados do Radar do Mercado Gaúcho, painel da Receita Estadual que monitora o fluxo de mercadorias no Estado, mostram que 54% do leite integral em pó adquirido no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses (entre março de 2023 e fevereiro de 2024) foi importado. Em 2023, o valor dos créditos fiscais presumidos utilizados pelas empresas do setor ultrapassou R$ 230 milhões.

Na avaliação do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Pereira, a iniciativa fortalece a cadeia leiteira gaúcha. Ele explica que não deve haver impacto significativo na arrecadação, visto que as empresas, possivelmente, irão mudar as fontes de suprimentos para que, assim, continuem a usufruir dos benefícios fiscais, levando à aquisição de produtos locais.

Por se tratar de um decreto que altera benefícios relativos à área fiscal, o novo regramento só pode ter validade a partir do próximo ano. O impedimento ocorre devido ao princípio da noventena ou da anterioridade fiscal: o Estado não pode aplicar regras fiscais que instituem ou majorem tributos antes de 90 dias ou no mesmo exercício financeiro (ano da publicação).

 

Fonte: Thales Moreira – Assessoria de Comunicação do Governo do RS.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Agro

Colheita da soja se aproxima de 50% da área cultivada no RS

Publicado

em

portal plural colheita da soja se aproxima de 50% da área cultivada no rs
Foto: Divulgação/ Emater-Ascar
  • Academia Persona
  • FAST AÇAÍ

As condições climáticas mais secas dos últimos períodos permitiram o aumento da colheita da soja no Rio Grande do Sul, que passou de 38% para 49% do total cultivado na safra 2023/2024, que é de 6.681.716 hectares, com grãos com teor de umidade próximas ao ideal. De acordo com o Informativo da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), a colheita avançou de forma mais expressiva nas regiões Norte e Oeste do Estado, onde foram colhidos 70%; já no Sul e Leste, a taxa média atinge 30%.

Restam consideráveis extensões de lavouras de soja por colher, especialmente na metade Sul do Estado, onde o ciclo da oleaginosa foi encerrado. Caso o excesso de umidade se prolongue, esses grãos ficarão suscetíveis a perdas pós-maturação, tais como apodrecimento, infestação fúngica, germinação prematura e debulha causada pela oscilação entre a secagem e o umedecimento das vagens. Além de possível impacto negativo na produtividade, há riscos relacionados à operação mecanizada de colheita em terrenos excessivamente úmidos, bem como dificuldades logísticas para o transporte dos grãos até os pontos de armazenamento e comercialização, dada as precárias condições de tráfego nas estradas secundárias, que apresentam acumulação de barro.

A produtividade apresenta variação, mas, em sua maioria, continua excedendo as expectativas iniciais. Essa considerável variabilidade está atribuída, entre outros fatores, ao índice pluviométrico ocorrido durante o ciclo reprodutivo. Observou-se redução significativa desse índice no Sudeste do Estado e, em menor medida, no Noroeste; nas demais regiões, o volume de chuvas foi suficiente. A intensidade da infestação de doenças no final do ciclo também impactou esses resultados. A produtividade média estimada para o Estado é de 3.339 kg/ha.

 

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×