Nasa descobre buraco negro, na galáxia mais distante da terra
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Nasa descobre buraco negro, na galáxia mais distante da terra

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Buraco negro
NASA/ESA/CSA/STScI / NASA/CXC/SAO/L. Frattare & K. Arcand / Divulgação

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A  NASA, a agência espacial norte-americana, acaba de fazer uma descoberta notável: a identificação de um  buraco negro supermassivo que está passando por um processo de crescimento nunca antes observado.

Esse buraco negro recém-encontrado reside na galáxia mais afastada da Terra, a uma impressionante distância de 13,2 bilhões de anos-luz da Terra, conhecida como UHZ1.  A equipe de pesquisadores alcançou esse feito ao combinar informações coletadas pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA e o Telescópio Espacial James Webb.  Eles conseguiram identificar claramente a assinatura característica de um buraco negro que está se expandindo, um evento que ocorreu apenas 470 milhões de anos após o Big Bang.

O fenômeno tem uma massa que se assemelha ao tamanho da própria galáxia onde reside e  segundo os pesquisadores, estima-se  que a massa desse buraco negro esteja na faixa de 10 a 100 milhões da massa do Sol, uma faixa que corresponde aproximadamente à massa de todas as estrelas presentes na galáxia em questão.

Essa descoberta tem o potencial de ajudar a NASA e os pesquisadores a compreenderem melhor a formação dos primeiros buracos negros supermassivos no universo. De acordo com a agência espacial norte-americana, essa descoberta pode fornecer evidências para as previsões de Priyamvada Natarajan, da Universidade de Yale, de que esses fenômenos se originam a partir de nuvens massivas de gás.

Fonte: GZH

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Novos mecanismos relacionados ao efeito placebo e alívio da dor são revelados

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Foto: Divulgação
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O efeito placebo é bem conhecido por aqueles que lidam com a dor. Em um novo estudo publicado na última quarta-feira (24) na revista Nature, pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (UCN), nos Estados Unidos, desvendaram novos mecanismos sobre como o efeito placebo atua no cérebro de camundongos para aliviar a dor. Os cientistas investigaram os circuitos cerebrais que se ativam durante a resposta ao efeito placebo, identificando vias específicas e neurotransmissores menos estudados.

Os pesquisadores observaram movimentações significativas em áreas do cérebro normalmente associadas à coordenação motora e ao movimento, como o cerebelo, demonstrando que o efeito placebo pode ativar regiões específicas do cérebro envolvidas no processamento da dor, como o córtex cingulado anterior e o córtex pré-frontal.

“Mostramos que essas regiões desempenham um papel cognitivo importante na dor, influenciando como prevemos a dor no futuro”, explica Gregory Scherrer, pesquisador da UCN e autor do estudo.

Para chegar a essas descobertas, o grupo de Scherrer colocou camundongos em uma câmara com solo aquecido, o que provocava dor. Ao lado, havia outra câmara com temperatura confortável. Quando sentiam dor, os camundongos buscavam alívio na superfície confortável. Mesmo com as duas câmaras igualmente aquecidas, os roedores continuavam a buscar alívio na câmara que anteriormente estava menos quente. Assim, eles foram condicionados a buscar alívio da dor, mesmo em um ambiente que não o proporcionava.

O experimento revelou que a expectativa de alívio, similar ao efeito placebo, levava os camundongos a experimentarem menos dor. Uma análise do funcionamento cerebral dos animais durante a experiência mostrou evidências do papel do cerebelo, responsável pela coordenação motora, na modulação cognitiva da dor, uma informação que não era previamente confirmada.

“Compreender como as expectativas influenciam a percepção da dor pode ajudar a reconhecer que não apenas fatores físicos, mas também psicológicos, como expectativas e crenças, desempenham um papel crucial na forma como experienciamos a dor”, diz Chacur.

Os resultados podem abrir novos caminhos para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas que explorem os mecanismos cerebrais identificados no experimento com camundongos, como medicamentos, protocolos de neuroestimulação ou terapias comportamentais cognitivas que proporcionem alívio da dor. No entanto, ainda é necessário realizar estudos com humanos, o que está nos planos dos pesquisadores da UCN. “Queremos avaliar se os mesmos circuitos são ativados em pessoas, se há diferenças de gênero nessas ativações e em quais condições elas ocorrem”, afirma Scherrer. O grupo também pretende investigar como tratamentos anteriores que falharam podem influenciar as respostas das áreas do cérebro relacionadas à dor.

Fonte: Notícias ao minuto

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Ciência

Robô da Nasa quebra rocha sem querer e descobre material inédito em Marte

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Foto: Divulgação/Nasa
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Durante uma de suas expedições em Marte, o rover Curiosity da NASA se envolveu em um incidente inesperado que levou a uma descoberta inédita. O veículo espacial acidentalmente atropelou uma rocha brilhante, partindo-a ao meio. As imagens enviadas à Terra revelaram a presença de cristais de enxofre puro no interior da pedra, marcando a primeira evidência desse mineral em Marte.

Desde outubro de 2023, o Curiosity está explorando uma área marciana rica em sulfatos, um tipo de sal contendo enxofre que se forma à medida que a água evapora. No entanto, encontrar enxofre em estado puro, sem odor e de coloração amarela, era algo que os astrônomos não esperavam.

Após a descoberta, os cientistas da NASA revisaram as fotos recentes da região. Eles perceberam que o Curiosity estava em um vasto campo de rochas semelhantes à que foi esmagada, possivelmente contendo mais cristais de enxofre.

“Encontrar um campo de pedras feitas de enxofre puro é como encontrar um oásis no deserto”, afirmou Ashwin Vasavada, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Nossa missão agora é entender por que esse campo existe. Descobrir o inesperado é o que torna a exploração planetária tão emocionante.”

Outras Descobertas da Missão Curiosity

Os cristais de enxofre são apenas uma das várias descobertas feitas pelo Curiosity no canal Gediz Vallis, que corta o Monte Sharp, uma montanha de 5 km de altura. Desde 2014, o rover explora a base dessa montanha, com cada camada representando diferentes períodos da história marciana. A NASA espera identificar locais e momentos em que o terreno antigo de Marte poderia ter oferecido nutrientes para a vida microbiana.

Gediz Vallis, avistado do espaço anos antes do lançamento do Curiosity, foi uma das principais razões para a equipe científica explorar essa parte de Marte. Acredita-se que o canal foi esculpido por fluxos de água líquida e detritos, formando uma crista de pedras e sedimentos que se estendem por 3 km.

Desde que chegou ao canal, a NASA tem estudado se antigas enchentes ou deslizamentos de terra acumularam os montes de detritos encontrados lá. As evidências sugerem que ambos os fenômenos contribuíram: algumas pilhas foram deixadas por fluxos violentos de água e detritos, enquanto outras resultaram de deslizamentos de terra locais.

“Este não foi um período tranquilo em Marte”, explicou Becky Williams, cientista do Planetary Science Institute. “Houve uma quantidade empolgante de atividade geológica por lá.”

Fonte: Jornal o Sul

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Novo remédio contra HIV mostra 100% de eficácia e pode revolucionar controle da doença

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Foto: Hailshadow/istock
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Um novo medicamento contra o HIV demonstrou eficácia total na prevenção do vírus em mulheres cisgênero africanas. Esta medicação, que é injetável, requer apenas duas aplicações semestrais.

O estudo clínico Purpose 1, que testou esta nova droga, foi realizado na África do Sul e em Uganda. Os resultados não apenas confirmam a eficácia do medicamento, mas também sua segurança, mostrando um potencial significativo para reduzir drasticamente as novas infecções pelo HIV. Este vírus pode levar à Aids, uma doença que matou 30 milhões de pessoas no mundo nos últimos 40 anos.

O novo medicamento, chamado lenacapavir, atua de maneira diferente dos métodos tradicionais de profilaxia pré-exposição (PrEP). Ele é um inibidor de fusão da cápside, interferindo diretamente na estrutura protetiva do HIV e impedindo a replicação do vírus no corpo humano.

Os resultados preliminares mostraram que o lenacapavir impediu a infecção por HIV em todas as 2.134 mulheres que receberam o tratamento, alcançando 100% de eficácia.

Uma única dose do novo medicamento foi comparada à administração oral diária de Descovy ou Truvada em mais de 5.300 mulheres cisgênero (cuja identidade de gênero corresponde ao sexo atribuído no nascimento) de 16 a 25 anos na África do Sul e Uganda.

Nos grupos que receberam Truvada e Descovy, foram registrados, respectivamente, 16 e 39 casos de infecção por HIV. Nenhum caso foi registrado no grupo do lenacapavir.

Se aprovado, o lenacapavir tem potencial para “aumentar a adesão e a persistência da profilaxia pré-exposição (PrEP)”, segundo os cientistas.

“Embora saibamos que as opções tradicionais de prevenção do HIV são altamente eficazes quando tomadas conforme prescrito, o lenacapavir pode ajudar a lidar com o estigma e a discriminação que algumas pessoas enfrentam ao tomar ou armazenar pílulas orais de [profilaxia pré-exposição], bem como potencialmente ajudar a aumentar a adesão e a persistência da medicação, dado seu cronograma de dosagem semestral,” diz Linda-Gail Bekker, Diretora do Desmond Tutu HIV Center, em comunicado.

Em pacientes HIV-negativos, os medicamentos de profilaxia pré-exposição (PrEP) – como Descovy ou Truvada – podem reduzir em cerca de 99% o risco de contrair o vírus. Nos resultados dos ensaios clínicos de Fase 3 do lenacapavir, a eficácia foi de 100%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e reguladores de diversos países acompanham de perto essas pesquisas, que podem definir novas diretrizes e recomendações.

As investigações sobre o lenacapavir continuam com o estudo Purpose 2, que inclui um grupo maior de voluntários participantes.

A avaliação deve verificar a eficácia em homens cisgênero, homens trans, mulheres trans e indivíduos não-binários que mantêm relações sexuais com homens cis.

Os resultados desse estudo ampliado são aguardados com grande expectativa e podem ampliar ainda mais o uso do lenacapavir em diferentes populações e comunidades.

Até o início de 2025, espera-se a divulgação dos resultados dessa nova etapa de ensaio clínico.

A Aids, provocada pelo vírus HIV, foi descoberta na década de 1980 e, infelizmente, matou cerca de 33 milhões de pessoas no mundo inteiro nas últimas quatro décadas.

Até hoje, não existe uma vacina para a doença devido à alta capacidade de mutação do HIV, muito maior do que a do vírus da Covid e da influenza.

Nos últimos dez anos, o Brasil registrou uma queda de 25,5% no coeficiente de mortalidade por Aids, segundo o Ministério da Saúde.

A taxa caiu de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes.

Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 mortes tendo HIV/Aids como causa básica, 8,5% a menos que os 12.019 óbitos registrados em 2012.

Fonte: Só notícia boa

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