Trocar o arroz branco pelo integral é mesmo vantajoso?
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Trocar o arroz branco pelo integral é mesmo vantajoso?

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Muitas pessoas, ao buscar uma alimentação mais saudável ou iniciar uma dieta para emagrecimento, logo substituem o arroz branco pelo integral. O que nem todos sabem é que ambos têm quase a mesma quantidade de carboidratos e calorias – a diferença está em alguns nutrientes. Entenda os prós e contras de cada tipo de arroz e descubra qual é o ideal para a sua rotina.

Quais são as diferenças entre arroz branco e integral?

Segundo a nutricionista Glaucia Medeiros, diretora da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), a principal diferença entre os dois tipos de arroz é que o integral não passa pelo processo de “beneficiamento”. Para que o grão de arroz fique branquinho, são retirados a casca, o farelo e o gérmen – o embrião de onde a nova planta começa a brotar.

Nesse processo, alguns nutrientes são perdidos. Por isso, o arroz integral é considerado mais nutritivo. “Do ponto de vista nutricional, o arroz integral é melhor que o arroz branco”, resume Glaucia. O integral contém mais fibras, proteínas, ferro, cálcio, vitaminas do complexo B e fósforo.

De acordo com a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (Taco), do Conselho Federal de Nutrição, 100 gramas de arroz branco cozido têm 18 mg de fósforo e 15 mg de potássio, enquanto a mesma quantidade de arroz integral oferece 106 mg e 75 mg desses nutrientes, respectivamente. Quanto às fibras, são 1,6 g para o polido e 2,7 g para o integral.

Embora o arroz integral tenha a fama de ser menos calórico, eles são praticamente iguais nesse sentido: 100 g de arroz branco têm 128 calorias, enquanto a mesma quantidade do integral tem 124 calorias. A diferença nos carboidratos é de apenas 2,3 g a mais no arroz branco.

Quais são os benefícios do arroz integral?

Glaucia explica que, devido à maior presença de fibras, o arroz integral possui menor índice glicêmico do que o branco. Isso significa que a liberação de açúcar no sangue ocorre de forma mais lenta e gradual, ajudando a controlar a glicemia e reduzindo os desajustes no corpo.

A digestão mais lenta também promove uma maior sensação de saciedade, o que é interessante para planos alimentares focados em emagrecimento. As fibras, aliadas a um consumo adequado de água, ajudam a regularizar o trânsito intestinal, combatendo a prisão de ventre.

Além disso, o arroz integral é fonte de minerais que auxiliam na contração e relaxamento do músculo cardíaco, no bom funcionamento do sistema nervoso e do metabolismo.

Então, devo trocar o arroz branco pelo integral?

Depende. Essa decisão deve considerar preferências pessoais e hábitos alimentares. Glaucia acredita que a troca não é necessária para todos, já que o valor energético é o mesmo entre os dois tipos de arroz. “Só faço essa substituição se a pessoa não conseguir controlar o consumo do arroz branco ou se, no planejamento diário, não for possível obter mais fibras de outras fontes, devido ao padrão alimentar da pessoa”, explica.

A nutricionista Sandra Chemin, coordenadora do Curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, destaca que os compostos presentes no arroz integral também estão em outros alimentos, especialmente frutas, legumes e verduras. Portanto, não é sempre necessário abandonar o arroz branco, pois uma dieta diversificada pode garantir esses nutrientes.

Sandra lembra que o arroz integral tem um tempo de cozimento maior e seu sabor nem sempre agrada a todos. “Por isso, para a população em geral, entre os dois tipos, eu fico com o polido”, afirma.

Em resumo, não precisa se forçar a comer arroz integral se você não gosta. Basta enriquecer sua dieta com outras fontes dos nutrientes presentes nessa versão.

Quem tem diabetes deve comer arroz integral?

As nutricionistas destacam que a substituição pode ser particularmente importante para pessoas com diabetes, devido às fibras e ao baixo índice glicêmico do arroz integral, que ajudam a controlar o açúcar no sangue. “Ele é a melhor opção de consumo para esse público”, diz a diretora da Asbran.

Para quem tem maior risco de desenvolver diabetes, essa escolha também pode ser interessante. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estudos mostram que o consumo de grãos integrais pode reduzir em até 34% o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

No entanto, Glaucia explica que, embora o consumo de arroz integral seja preferível para esse grupo, não é sempre indispensável. O mais importante é aumentar a quantidade de fibras na dieta para diminuir o índice glicêmico dos alimentos consumidos. Isso pode ser feito combinando arroz branco com feijão, por exemplo, já que as fibras do feijão reduzem o índice glicêmico da refeição. Se adicionar vegetais, melhor ainda.

Portanto, antes de pensar em substituições, é preciso considerar as circunstâncias individuais e os objetivos de saúde de cada pessoa. Com ajustes simples, ninguém precisa fazer trocas que não trazem prazer – um aspecto central nas discussões sobre alimentação.

Fonte: Estadão

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FEBAP vai ao Paraguai para debater melhorias no trânsito fronteiriço

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Foto: Divulgação/ FEBAP
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As Febap’s do Brasil, Argentina e Paraguai realizaram uma importante Reunião Plenária Internacional nesta terça-feira (26), em Obligado, Itapúa, no Paraguai.

O foco foi “Panorama do trânsito fronteiriço na área de atuação da FEBAP”. “Elaboramos um documento que será levado aos parlamentares dos três países”, disse o presidente da Febap Internacional, Gerson Lauermann.

O documento pede que sejam realizadas melhorias como a abertura do Porto em Vera Cruz aos domingos, assim como a disponibilidade de horários estendidos nas travessias, começando mais cedo e encerrando mais tarde sem fechar ao meio dia.

Também está sendo solicitado que se use mais a tecnologia para agilizar o trânsito fronteiriço na Argentina com o Paraguai, Posadas/Encarnación.

“Estamos sugerindo também que se agilize os processos burocráticos na liberação de cargas”, disse Lauermann entusiasmado com o resultado da reunião. Já está agendada a próxima reunião para acontecer durante a Indumóveis, levando o maior número de participantes possível, tanto de autoridades como da sociedade civil, que é a maior interessada para que o Mercosul seja uma realidade além do papel.

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Secretaria de Desenvolvimento Social e CRRM lançam Cartilha “Quebrando o Silêncio”

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Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santa Rosa
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Na manhã desta quinta-feira (28), o Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou o lançamento da Cartilha/Gibi “Quebrando o Silêncio: Maria da Penha vai à escola”. A ação aconteceu no Clube Concórdia e faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo. Uma campanha pelo fim da violência contra a mulher que iniciou no dia 25 de novembro em Santa Rosa.  As atividades propostas buscam conscientizar a população sobre a violência de gênero e mobilizar a sociedade para combater essa forma de agressão.

Neste ano, a equipe do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher, Dirce Margarete Grösz, realizou ações nas escolas e instituições do município sobre a conscientização da violência doméstica. Com o apoio da Gestão Municipal e a parceria da FEMA, foi elaborada uma Cartilha/Gibi para, de forma lúdica, levar conhecimento sobre esse tema tão relevante para as escolas, onde estão sendo formados os futuros adultos.

A Cartilha/Gibi Quebrando o Silêncio vai proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre as relações cotidianas e como algumas condutas podem ser prejudiciais. A Gerente do CRRM, Mariza Oleynek, destacou com muito orgulho que Santa Rosa é pioneira no lançamento desta cartilha e que a cidade se tornou referência regional pelo trabalho realizado junto à Rede de Proteção à Mulher no enfrentamento à violência doméstica, “A cartilha, através de histórias em quadrinhos, busca conscientizar de forma mais clara crianças, adolescentes e educadores, para que possam multiplicar o conhecimento sobre a problemática, a fim de romper com o ciclo da violência doméstica”.

O evento contou com a presença da Secretária de Desenvolvimento Social, Taisa Boelter, da Secretária de Educação e Cultura, Josiane Heck, da Juíza da 2ª Vara Criminal, Bianca Predger Sawick, do Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santa Rosa, Rodrigo Piton, do Defensor Público, Tarcísio Scherer Perlin, da Diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, Fabiana Breitenbach, da Major Vanessa Peripoli, do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar, do Diretor Administrativo da FEMA, Césio Carlos Albea e demais membros da Rede de Proteção à Mulher, além de alunos da Rede Municipal de Ensino.

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Economia

Saiba quem poderá receber o abono do PIS/Pasep em 2025

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Foto:Shutterstock
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O governo federal anunciou mudanças nas regras para acesso ao abono do PIS/Pasep. A partir de 2024, trabalhadores com rendimento de até R$ 2.640 terão direito ao benefício, valor que será ajustado pela inflação nos próximos anos. As alterações ocorrerão de forma gradual, com o objetivo de atender apenas trabalhadores que recebem até um salário mínimo e meio, conforme explicado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (27).

Atualmente, o abono é concedido a trabalhadores que, no ano-base, tenham recebido até dois salários mínimos em média, estejam cadastrados no programa há pelo menos cinco anos e cujos empregadores tenham enviado as informações corretamente na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

A nova regra altera um dos critérios de acesso ao abono, mas seus impactos serão limitados. A principal mudança é a desvinculação do limite de renda do reajuste do salário mínimo, passando a ser atualizado apenas pela inflação.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está pagando o abono referente ao ano-base de 2022, e o calendário de liberações já está encerrado, mas os trabalhadores que têm direito ainda podem retirar o benefício até 27 de dezembro. Em 2023, o governo pagou cerca de R$ 27 bilhões, sendo que o PIS é pago pela Caixa Econômica Federal a trabalhadores da iniciativa privada e o Pasep é liberado pelo Banco do Brasil a servidores públicos.

Para 2025, o MTE prevê uma destinação de R$ 30,6 bilhões para o pagamento do benefício, com R$ 27,4 bilhões destinados ao PIS e R$ 3,2 bilhões ao Pasep.

O calendário de pagamento de 2025 deve seguir o modelo de 2024, com o abono sendo pago conforme o mês de aniversário do trabalhador, sem alterações no processo, uma vez que não há orçamento suficiente para pagar duas competências no mesmo ano.

Valor do Abono Salarial do PIS/Pasep:

O valor do abono é proporcional ao número de meses trabalhados no ano-base e pode chegar até o valor de um salário mínimo, atualmente de R$ 1.412. A tabela do abono salarial para 2024 é a seguinte:

  • 1 mês: R$ 118
  • 2 meses: R$ 236
  • 3 meses: R$ 353
  • 4 meses: R$ 471
  • 5 meses: R$ 589
  • 6 meses: R$ 706
  • 7 meses: R$ 824
  • 8 meses: R$ 942
  • 9 meses: R$ 1.059
  • 10 meses: R$ 1.177
  • 11 meses: R$ 1.295
  • 12 meses: R$ 1.412

    Fonte: Notícias ao minuto

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