Tecnologia
Facebook reduz qualidade de vídeo na América Latina
Medida visa reduzir congestionamento de redes
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O Facebook vai reduzir qualidade de streaming de vídeo em sua plataforma e no Instagram na América Latina, replicando medidas adotadas para as atividades da empresa na Europa. A medida vem para reduzir congestionamento de dados em uma região que está começando a sentir os efeitos da pandemia de covid-19.
No domingo, o Facebook acompanhou medidas tomadas por Netflix, YouTube, Amazon e Walt Disney no sentido de reduzir congestionamento de dados da internet na Europa uma vez que milhões de pessoas estão com recomendação para não saírem de casa ou em regime de trabalho remoto.
“Para ajudar a aliviar as redes neste período de alta demanda devido à pandemia de covid-19, vamos reduzir temporariamente a resolução em bits dos vídeos no Facebook e Instagram na América Latina”, afirmou o Facebook em comunicado.
“Queremos garantir que as pessoas possam permanecer conectadas…e continuaremos trabalhando com nossos parceiros para administrar qualquer limitação de transmissão de dados”, acrescentou a empresa.
A plataforma de streaming GloboPlay anunciou que a transmissão de vídeos em 4K e em alta definição será temporariamente suspensa a partir desta segunda-feira.
Questionada sobre planos sobre redução da qualidade do streaming no Brasil, como adotado na Europa, a Netflix afirmou que “vai continuar a trabalhar com os provedores de internet e governos de todo mundo e que vai aplicar estas mudanças em outras regiões, se necessário”.
ebc
Geral
Meta busca participação na fabricante Ray-Ban para promover óculos inteligentes
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A Meta Platforms está em negociações para adquirir uma participação minoritária na fabricante de óculos de sol Ray-Ban, enquanto a proprietária do Facebook intensifica seus esforços no desenvolvimento de óculos inteligentes.
A Meta, que já colaborou com a EssilorLuxottica na criação dos óculos inteligentes Ray-Ban-Meta, está considerando uma participação entre 3% e 5% no grupo de óculos de luxo. A empresa seria avaliada em aproximadamente 4,5 bilhões de euros (US$ 4,9 bilhões) a preços atuais, segundo fontes familiarizadas com as discussões, que preferiram manter o anonimato. No entanto, não há garantia de que o investimento será concretizado.
Porta-vozes da Meta e da EssilorLuxottica não comentaram sobre o assunto. A informação foi inicialmente divulgada pelo Financial Times.
A Meta já recebeu autorização das autoridades antitruste dos EUA para comprar até 5% de participação minoritária, de acordo com duas fontes familiarizadas com o negócio. A Comissão Federal de Comércio dos EUA não quis comentar.
Adquirir uma participação na EssilorLuxottica permitiria à Meta aprofundar sua parceria com a maior empresa de óculos do mundo, além de aumentar sua influência em um setor crucial para seus esforços em realidade virtual e aumentada. Isso fortaleceria sua posição contra rivais como a Snap, que já vem experimentando óculos de realidade mista há anos, e a Apple, que lançou o fone de ouvido Vision Pro no início deste ano.
Até agora, essas tecnologias ainda não foram amplamente adotadas pelos consumidores. As ações da EssilorLuxottica subiram 2,3%, atingindo €194,20 no meio da tarde. A Meta ganhou 1,1%, chegando a US$ 467,27.
Essa não seria a primeira vez que a Meta adquire uma participação em outra empresa. Há quatro anos, a gigante da mídia social anunciou a compra de cerca de 10% da Jio Platforms da Reliance Industries, tornando-se seu maior acionista minoritário com um investimento de US$ 5,7 bilhões. Essa parceria foi parte da estratégia do CEO Mark Zuckerberg para expandir na Índia, onde a demanda por pagamentos online e comércio eletrônico estava em alta com o crescente uso de smartphones.
A Meta tem investido pesadamente no metaverso, uma versão futura da Internet composta de mundos imersivos acessíveis por meio de fones de ouvido. A empresa mudou seu nome de Facebook para Meta para enfatizar essa dedicação.
Segundo Mandeep Singh e Nishant Chintala, analistas de tecnologia sênior da Bloomberg Intelligence, “É provável que a Meta esteja reforçando sua aposta em realidade aumentada e óculos inteligentes com sua nova participação na EssilorLuxottica, já que não possui uma plataforma de hardware própria como é o caso do Oculus VR. Acreditamos que as unidades de realidade aumentada, cerca de 10-15 vezes menores em termos de unidades enviadas em comparação com a realidade virtual, poderiam crescer a uma taxa muito mais rápida, dada a potencialidade dos óculos inteligentes como dispositivos de interface para funcionalidades de inteligência artificial de próxima geração e assistentes virtuais”.
A Meta lançou seus primeiros óculos inteligentes Ray-Ban em parceria com a EssilorLuxottica em 2021. Esses óculos, modelados no estilo Wayfarer, permitem que os usuários tirem fotos e vídeos, ouçam música e atendam chamadas. A nova versão incorpora o MetaAI, um assistente de inteligência artificial baseado no modelo Llama.
Na quarta-feira, a EssilorLuxottica anunciou um acordo para comprar a marca de streetwear Supreme da VF por US$ 1,5 bilhão em dinheiro, adicionando outra marca de estilo de vida a um portfólio que já inclui os óculos de sol Oakley.
Fonte: Jornal o Sul
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Mais da metade das empresas globais já possui áreas de IA
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Uma pesquisa recente do Gartner, envolvendo mais de 1.800 líderes empresariais, revela que 55% das organizações agora têm um Conselho de Inteligência Artificial (IA). Além disso, 54% das empresas possuem um responsável pela tecnologia ou um líder de IA para coordenar as atividades relacionadas.
“As descobertas indicam que as empresas estão divididas sobre a necessidade de um Conselho de IA”, afirmou Frances Karamouzis, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “A resposta é afirmativa: as empresas precisam de um Conselho de IA para superar desafios multidisciplinares, aumentar o valor e mitigar riscos. No entanto, a duração, o escopo e os recursos necessários são específicos para cada contexto e dependem do caso de uso”.
A pesquisa, realizada com 1.808 profissionais durante um webinar do Gartner em junho de 2024, abordou como os líderes podem avaliar os custos, riscos e benefícios das iniciativas de IA e IA Generativa (GenAI).
A responsabilidade pela Inteligência Artificial está fragmentada em muitas organizações. Algumas são descentralizadas, outras são isoladas ou não têm clareza sobre onde as iniciativas de IA devem ser integradas.
Fonte: Forbes Brasil
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Meta acata decisão da Justiça e paralisa recursos de IA no Brasil
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A Meta confirmou, na tarde desta quarta-feira (17), a suspensão do acesso a recursos de inteligência artificial generativa em suas plataformas no Brasil. Esta ação foi tomada após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) suspender a nova política de privacidade da empresa, que permitia o treinamento de ferramentas de IA a partir dos dados dos usuários.
Esta medida afeta, inclusive, um lançamento que estava previsto para junho e anunciado pelo CEO, Mark Zuckerberg, que consistia em um pacote de ferramentas de IA.
No início de julho, o conselho diretor da ANDP brasileira decidiu suspender imediatamente a vigência da nova política de privacidade da Meta Platforms no Brasil. A atualização permitia o uso de dados pessoais para treinar sistemas de inteligência artificial generativa.
A medida preventiva, publicada no Diário Oficial da União, também suspende o tratamento de dados pessoais dos titulares para essa finalidade em todos os produtos da Meta, incluindo dados de pessoas que não são usuárias de suas plataformas, sob pena de multa diária de 50 mil reais por dia de descumprimento.
O órgão vinculado ao Ministério da Justiça destacou em seu despacho o “risco iminente de dano grave e irreparável ou de difícil reparação aos direitos fundamentais dos titulares afetados”.
Conforme a decisão, a Meta deverá demonstrar o cumprimento da medida preventiva imposta à Coordenação-Geral de Fiscalização, no prazo de cinco dias úteis, contados a partir da intimação da decisão.
Fonte: Forbes Brasil
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