RS ultrapassa 100 mortes por dengue no ano
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RS ultrapassa 100 mortes por dengue no ano

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O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação crítica de saúde pública com a escalada das mortes causadas pela dengue. Nesta quarta-feira (24), o estado alcançou um triste marco: mais de 100 óbitos relacionados à doença em apenas um ano. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou cinco novas mortes, elevando o total para 102 vítimas em 2024. Veja abaixo os detalhes dos casos mais recentes:

  • Rolante: Mulher, 76 anos, com doenças pré-existentes, em 03/04
  • Santa Rosa: Homem, 40 anos, com doenças pré-existentes, em 04/04
  • Frederico Westphalen: Mulher, 49 anos, com doenças pré-existentes, em 05/04
  • Tapera: Homem, 79 anos, com doenças pré-existentes, em 11/04
  • Alvorada: Mulher, 89 anos, com doenças pré-existentes, em 14/04

Diante desse cenário alarmante, Canoas, na Região Metropolitana, tomou uma medida emergencial. A prefeitura montou um hospital de campanha ao lado de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Boqueirão. Este espaço, exclusivamente dedicado ao tratamento de pacientes com sintomas de dengue, abrirá suas portas no sábado (27), às 7h.

O hospital de campanha operará 24 horas por dia, oferecendo acolhimento e triagem para os pacientes. A iniciativa visa aliviar a pressão sobre outras unidades de saúde da cidade e está programada para funcionar por 90 dias.

Segundo informações da SES, Canoas registra cinco mortes e 1,6 mil casos da doença. Com uma população de 347 mil habitantes, o município é o terceiro maior do estado.

Os números atuais de óbitos já superam os registros de anos anteriores, mesmo considerando apenas até 24 de abril de 2024. Das vítimas, 56 são homens e 46 são mulheres, com a maioria dos casos ocorrendo em pacientes com mais de 60 anos e com alguma doença pré-existente, sendo a hipertensão a comorbidade mais frequente.

São Leopoldo, também na Região Metropolitana, lidera a triste estatística como a cidade com o maior número de mortes pela doença.

Além das mortes, o estado já confirmou 82.757 casos de dengue somente este ano, marcando um índice sem precedentes na última década. A gravidade da situação ressalta a urgência de medidas de combate e prevenção para conter a propagação do vírus.

Fonte: G1

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Novo remédio injetável, aplicado duas vez ao ano, alcança eficácia total na prevenção do HIV, revela estudo

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Foto: National Institute of Allergy and
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Um estudo científico publicado nesta quarta-feira (24) revelou que o antirretroviral lenacapavir, da Gilead Sciences, apresenta uma eficácia total de 100% na prevenção da infecção pelo HIV-1, o tipo mais comum de HIV.

Os resultados foram divulgados na revista “New England Journal of Medicine (NEJM)” e também apresentados na 25ª Conferência Internacional sobre Aids, realizada em Munique, na Alemanha.

Essa taxa de eficácia corresponde à apresentada preliminarmente em junho pela farmacêutica americana, quando foram divulgados os primeiros resultados da fase 3 do estudo, que envolve testes em grandes grupos de pessoas.

De acordo com a publicação, baseada em um acompanhamento de mais de 2 mil mulheres cisgênero na Uganda e na África do Sul, o medicamento injetável, que é administrado apenas duas vezes ao ano, mostrou-se tão eficaz que o estudo foi interrompido antecipadamente, pois os resultados superaram os critérios de sucesso pré-estabelecidos.

O UNAIDS, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, também comentou sobre o potencial do medicamento para acelerar os esforços para erradicar a Aids como ameaça à saúde pública até 2030, objetivo da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU.

No entanto, o UNAIDS destacou que a Gilead precisará garantir que o medicamento, que custa cerca de US$ 40 mil por ano por pessoa, esteja acessível a todos que precisam. Winnie Byanyima, Diretora Executiva do UNAIDS, afirmou que garantir acesso global equitativo a novas tecnologias é crucial para alcançar a meta de erradicação da Aids.

Embora o lenacapavir já tenha sido aprovado nos EUA, Europa e Canadá para tratamento (não para prevenção), ainda não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Gilead do Brasil informou que a submissão do medicamento está em fase de planejamento, e não há uma data definida para sua possível aprovação.

Comercialmente conhecido como Sunlenca, o lenacapavir é visto como uma alternativa aos atuais medicamentos preventivos orais usados para profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP). Disponíveis no SUS desde 2018, esses medicamentos são tomados antes da relação sexual para preparar o organismo para o possível contato com o HIV. No Brasil, no entanto, a PrEP sob demanda não está disponível para mulheres cis, devido a estudos que mostraram menor eficácia nas mucosas vaginais e possíveis interações com o estrogênio.

O estudo da Gilead demonstrou que nenhuma das 2.134 mulheres que recebeu lenacapavir contraiu o HIV. Em comparação, 16 das 1.068 mulheres que tomaram a combinação de emtricitabina (FTC) e tenofovir desoproxila (TDF), usada na PrEP, foram infectadas. Além disso, 39 das 2.136 mulheres que receberam emtricitabina (FTC) e tenofovir alafenamida (TAF), conhecido comercialmente como Descovy, também foram infectadas.

Esses resultados destacam o lenacapavir como um avanço significativo na prevenção do HIV, com potencial para impactar positivamente a saúde pública. Outros estudos estão em andamento em diversos países para avaliar a eficácia do medicamento em diferentes populações.

Fonte: G1

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Saúde

Relatório destaca preocupação com obesidade adulta e anemia em mulheres

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Tendências crescentes de obesidade entre adultos e anemia em mulheres de 15 a 49 anos são consideradas preocupantes, conforme relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgado na manhã desta quarta-feira (24).

O documento revela que a prevalência de obesidade entre adultos aumentou continuamente nas últimas décadas, de 12,1% (591 milhões de pessoas em 2012) para 15,8% (881 milhões de pessoas em 2022). A previsão é que esse número ultrapasse 1,2 bilhão até 2030. Quanto à anemia em mulheres de 15 a 49 anos, a taxa subiu de 28,5% em 2012 para 29,9% em 2019, com uma projeção de atingir 32,3% até 2030.

Por outro lado, o relatório identificou uma redução no número de crianças afetadas pelo atraso no crescimento. O documento aponta que o atraso no crescimento infantil pode ter diminuído em um terço nas últimas duas décadas, representando uma mudança positiva global. A FAO considera essas mudanças positivas, enfatizando o “direito à alimentação adequada e a um padrão de vida que garanta dignidade, saúde e bem-estar para todas as pessoas, especialmente para as futuras gerações.”

Longe da meta

O relatório indica que o mundo está distante de alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS-2) de erradicar a fome até 2030, com uma prevalência global de subnutrição permanecendo em níveis semelhantes por três anos consecutivos após um aumento acentuado devido à pandemia de Covid-19.

“Entre 713 e 757 milhões de pessoas podem ter enfrentado a fome em 2023 – uma em cada 11 pessoas no mundo, e uma em cada cinco na África.” Diversos fatores contribuem para essa situação, como conflitos, mudanças climáticas, desacelerações econômicas e recessões.

Em 2022, estimou-se que 28,9% da população mundial (ou 2,33 bilhões de pessoas) estava em insegurança alimentar moderada ou grave.

“O aumento da fome é maior nos países pobres afetados por múltiplos fatores. Os sistemas agroalimentares nesses países não são resilientes a essas forças externas.” A FAO alerta que a fome, insegurança alimentar e desnutrição continuam a aumentar, afetando desproporcionalmente crianças, mulheres, jovens e povos indígenas.

Financiamento

A FAO destaca a falta de uma solução comum em relação ao financiamento para a segurança alimentar e nutricional como um problema grave. “No caso de financiamento para segurança alimentar e nutricional, não é possível avaliar adequadamente os níveis existentes, muito menos monitorar progressos ou retrocessos (para cumprir as metas).”

A entidade aponta a necessidade urgente de avançar para uma ação comum de financiamento para a segurança alimentar. Uma análise de 10 países de baixa e média renda (incluindo o Brasil) mostra que os gastos públicos com segurança alimentar e nutrição estavam crescendo antes da pandemia de Covid-19.

Governos de alguns países de renda média parecem estar destinando uma parte relativamente maior de seu orçamento para resolver as principais causas da insegurança alimentar e da desnutrição, em comparação com países de baixa renda. O relatório da FAO é um apelo “forte e urgente” à ajuda global e às ações nacionais para resolver este problema como parte da agenda global de ação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. “Há desigualdades no acesso ao financiamento para segurança alimentar e nutrição entre e dentro dos países.”

O estudo indica que cerca de 63% dos países com alta ou crescente fome, insegurança alimentar e desnutrição lutam para obter financiamento para a segurança alimentar e nutrição. “A maioria desses países (82%) é afetada por um ou mais dos principais impulsionadores da fome… Portanto, é crucial aumentar o financiamento para países com níveis mais elevados de fome.”

Fonte: Agência Brasil

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Saúde

Cura da aids: entenda o que novo caso tem de diferente para aumentar a esperança de novos tratamentos contra o vírus HIV

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Na semana passada, cientistas alemães anunciaram o 7º caso de uma possível cura do HIV. Assim como nos casos anteriores, o paciente, um homem de 60 anos, passou por um transplante de medula óssea para tratar uma leucemia. O doador escolhido possuía uma mutação genética que o tornava resistente ao vírus.

Embora esses procedimentos não sejam uma alternativa viável em larga escala para todos os portadores de HIV devido aos riscos associados ao transplante e à escassez de doadores com essa mutação específica, há uma diferença no novo caso que pode impulsionar novos tratamentos em busca de uma cura global.

A Mutação CCR5Δ32/Δ32

A mutação genética CCR5Δ32/Δ32 impede a produção da proteína CCR5, que atua como um receptor na superfície das células T CD4 do sistema imunológico – as principais alvos do HIV. Sem esse receptor, o vírus não consegue infectar as células, interrompendo sua replicação e eventualmente eliminando-o do organismo.

Nos casos anteriores, os pacientes que alcançaram a remissão receberam medula óssea de doadores com duas cópias da mutação, tornando-os praticamente imunes ao HIV. No caso mais recente, o doador tinha apenas uma cópia do gene mutante, algo mais comum na população.

O Novo Caso

O Dr. Olaf Penack, do hospital Charité em Berlim, explicou que, embora não encontrassem um doador totalmente imune ao HIV, conseguiram um com duas versões do receptor CCR5: uma normal e outra mutada. Ainda assim, o novo paciente atingiu a eliminação do vírus, o que é promissor para futuras estratégias de cura do HIV baseadas em terapia genética, pois sugere que não é necessário eliminar completamente o CCR5 para obter a remissão.

Novas Estratégias de Tratamento

Pesquisadores estão desenvolvendo estratégias utilizando a técnica CRISPR para remover o gene CCR5 das células de pessoas vivendo com HIV. Christian Gaebler, também do Charité, considera o novo caso “extremamente surpreendente” e sugere que a cura não se deve apenas à mutação no receptor, mas também ao fato de que as células imunes transplantadas eliminaram todas as células infectadas pelo HIV.

Desafios e Perspectivas

A principal dificuldade em encontrar uma terapia que elimine completamente o HIV é a persistência viral, onde o vírus permanece adormecido em alguns reservatórios, escapando dos medicamentos atuais que atuam apenas sobre o vírus ativo. No novo caso de cura, a rapidez com que o novo sistema imunológico substituiu o antigo pode ter desempenhado um papel crucial. Além disso, características especiais do sistema imunológico do doador, como células assassinas naturais altamente ativas, podem ter contribuído para a eliminação do HIV.

O Futuro das Pesquisas

Compreender melhor os fatores que contribuíram para a erradicação do vírus pode levar ao desenvolvimento de novos conceitos de tratamento, como terapias imunológicas baseadas em células ou vacinas terapêuticas.

O novo paciente, que prefere permanecer anônimo, foi apelidado de “novo paciente de Berlim”, em referência ao primeiro “paciente de Berlim”, Timothy Ray Brown, que foi declarado curado do HIV em 2008 e faleceu de câncer em 2020.

Fonte: Jornal o Sul

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