Rio Grande do Sul tem a quarta maior renda mensal per capita do país
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Economia

Rio Grande do Sul tem a quarta maior renda mensal per capita do país

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O Rio Grande do Sul registrou a quarta maior renda domiciliar per capita do país em 2023, atingindo R$ 2.255, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19). Esse valor representa um acréscimo de R$ 407 em relação à média nacional, que alcançou R$ 1.848 após um aumento de 11,5% em comparação com 2022.

No Estado, o avanço da renda domiciliar per capita foi mais moderado, com um aumento de apenas 6,31% em relação aos R$ 2.121 registrados em 2022. Essa taxa de crescimento levou o Rio Grande do Sul a perder a terceira posição no ranking para o Rio de Janeiro, onde a média dos ganhos mensais aumentou 14,7%, passando de R$ 2.009 para R$ 2.305. No entanto, em 2023, o Rio Grande do Sul alcançou a marca de 70,3% da população com algum tipo de renda, o que representa um marco desde 2012 no país, com mais de 7 milhões de gaúchos recebendo rendimentos mensais, a proporção mais alta entre as Unidades da Federação.

Um dos fatores que explicam esse desempenho é o perfil etário da população. Devido ao maior número de adultos no Estado, há uma proporção mais elevada de pessoas ativas no mercado de trabalho. Além disso, a presença de uma parcela considerável de pessoas em idade de aposentadoria também influencia os dados do Rio Grande do Sul.

Essa realidade também garante aos gaúchos o quarto maior rendimento médio mensal real de todas as fontes, alcançando R$ 3.208, ficando atrás apenas do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, mas consideravelmente acima dos R$ 2.846 registrados no país. Ao contrário da renda domiciliar, esse indicador leva em conta os ganhos individuais de cada pessoa, não considerando apenas os moradores de uma mesma residência.

De acordo com a PNAD, mais de 140 milhões de pessoas no país possuíam algum tipo de rendimento. A Região Sul apresentou a maior estimativa em todos os anos da série histórica, com 68,8%, enquanto as Regiões Norte e Nordeste registraram as menores proporções, com 57,8% e 60,8%, respectivamente.

Entre 2022 e 2023, houve um aumento na parcela da população brasileira com rendimentos provenientes do trabalho, refletindo uma tendência observada desde 2021 após a queda em 2020, atribuída a fatores relacionados à pandemia. Esse aumento da renda é acompanhado pela manutenção das desigualdades, uma vez que os programas sociais são responsáveis por compensar a renda do trabalho, especialmente para os estratos mais pobres da população.

Fonte: GZH

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Destaque

Programa Minha Casa, Minha Vida alcança 1 milhão de unidades contratadas

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O governo federal acaba de alcançar a marca de 1 milhão de unidades habitacionais contratadas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), correspondendo a metade da meta estabelecida para 2026. Essa marca foi atingida com a assinatura, na noite desta terça-feira (17), de uma portaria pelo ministro das Cidades, Jader Filho, que autoriza a contratação de 3.742 moradias na modalidade rural do MCMV.

O MCMV, um dos principais símbolos das gestões petistas na área social, foi recriado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início de 2023. Na nova versão do programa, o governo aumentou os subsídios para a compra dos imóveis e reajustou o valor máximo da renda familiar bruta para enquadramento dos beneficiários.

Das unidades contratadas até setembro de 2024, pouco mais de 400 mil foram destinadas à faixa 1 do MCMV, que contempla famílias com renda bruta de até R$ 2.850 mensais. Outras 256 mil unidades foram voltadas para a faixa 2, que abrange famílias com renda bruta de até R$ 4.700 por mês. A faixa 3 contempla famílias com renda bruta de até R$ 8 mil.

Os financiamentos do MCMV têm taxas de juros fixas, que não variam conforme a Selic, que pode ser elevada nesta quarta-feira (18) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Atualmente, na faixa 1, as taxas estão em 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste, e em 4,25% ao ano no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Com a Selic mais alta, há pressões sobre as taxas usadas no MCMV, que podem acabar subindo no futuro

Fonte: CNN Brasil

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Economia

Enchente no RS resulta na perda de 23,8 mil empregos, revela pesquisa

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Após a enchente, o Rio Grande do Sul perdeu 23.884 empregos com carteira assinada, o que representa uma queda de 0,8% no total de postos de trabalho, totalizando agora 2,815 milhões.
Esse levantamento foi realizado pelo Núcleo de Pesquisas do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA), coordenado por Thais Del Pino, utilizando dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Foram considerados os dados de abril e julho, sendo este o último divulgado. A entidade focou no setor de varejo, que perdeu 3.089 empregos formais no período, uma redução de 0,7%, resultando em 459 mil postos de trabalho.

Setores que mais fecharam vagas:

  • Supermercados: -777
  • Minimercados: -425
  • Vestuário: -352
  • Farmácias: -280
  • Equipamentos de telefonia: -196

Setores que mais abriram vagas:

  • Hipermercados: +590
  • Lojas de Departamentos ou Magazines: +171
  • Móveis: +86
  • Ferragens: +59
  • Cosméticos e higiene pessoal: +53

Fonte: GZH

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Destaque

FICAT supera todas as expectativas iniciais e encerra edição com saldo positivo

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A FICAT realizará o ato oficial de encerramento da feira no dia 2 de outubro, reunindo expositores, patrocinadores, equipes organizadoras e a imprensa. Na ocasião, o presidente Ruben Marostega divulgará os dados finais do evento, que foi concluído na última terça-feira, 10, no parque de eventos de Tuparendi.

Segundo informações iniciais, a feira superou as expectativas iniciais de público, ultrapassando a marca de 50 mil visitantes e gerando mais de R$ 10 milhões em negócios.

A FICAT deixará recursos positivos para a próxima gestão, que será conduzida pelo empresário Clóvis Sphor, o futuro presidente da feira.

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