Clima/Tempo
Microexplosão atmosférica atingiu cidade gaúcha
Uma microexpolosão atmosférica atingiu o município gaúcho de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, durante uma tempestade severa na tarde de sábado. O temporal com grande intensidade veio acompanhado de chuva forte, rajadas de vento destrutivas e queda abundante de granizo.
A Prefeitura de Santa Cruz do Sul vai decretar situação de emergência, informou o portal Gaz do jornal Gazeta do Sul. Os bairros mais atingidos pela tempestade severa de vento e granizo foram Linha João Alves e Belvedere, mas também houve registros no Bonfim e no Margarida.
Balanço da Defesa Civil de Santa Cruz do Sul aponta que 3,8 mil pessoas foram atingidas e pelo menos 750 residências foram danificadas. Milhares de metros de lona tiveram que ser distribuídos para que moradores das áreas atingidas cobrissem os telhados de suas residências.
Santa Cruz do Sul foi a cidade mais castigada pelos temporais do sábado no Rio Grande do Sul. A Defesa Civil de Santa Cruz do Sul teve que montar uma força-tarefa para socorrer as pessoas atingidas pelo temporal. Houve destelhamentos, queda de árvores e falta de luz em Santa Cruz e em cidades vizinhas, como Vera Cruz.
O temporal de grande intensidade que atingiu Santa Cruz do Sul se deu pelo avanço de uma frente fria pelo Rio Grande do Sul sob uma massa de ar muito quente, o que formou uma célula de tempestade sobre o Vale do Rio Pardo no começo da tarde de sábado. Mais a Oeste, no Centro do estado, um tornado causou danos menores em propriedade rural do município de São Martinho da Serra.
O encontro da frente fria com a massa de ar quente favoreceu temporais isolados no Rio Grande do Sul, inclusive com a formação de supercélulas. Com vento Norte quente e seco forte, trazido por uma corrente de jato em baixos níveis intensa, a temperatura atingiu máximas de 33ºC a 35ºC no Noroeste à tarde.
VÍDEO MOSTRA A FORÇA DA TEMPESTADE
Vídeo recebido pela MetSul Meteorologia mostra a enorme força do temporal que assolou partes do município de Santa Cruz do Sul no começo da tarde de sábado. Tratou-se de um evento de grande severidade e localizado, o que explica a grande magnitude dos danos, mesmo em construções sólidas.
A gravação foi feita por Augusto Hoffmann, morador da Linha João Alves, uma das áreas mais impactadas pelo vendaval na cidade do Vale do Rio Pardo e que concentrou muitos dos danos observados após a passagem da tempestade por Santa Cruz do Sul.
O vídeo mostra condições severas de vento que, pela intensidade e duração, e o avanço horizontal, são típicas de um fenômeno localizado e muito intenso de vento conhecido tecnicamente como microexplosão atmosférica ou, em Inglês, downburst. A MetSul estima que nesta área em que foi gravado o vídeo as rajadas tenham excedido os 120 km/h.
O QUE É UMA MICROEXPLOSÃO ATMOSFÉRICA
O que é um dowburst ou microexplosão atmosférica? Este tipo de fenômeno ocorre principalmente no verão porque é a época em que os dias são muito quentes e, sob a presença de umidade alta, formam-se nuvens de grande desenvolvimento vertical do tipo Cumulonimbus (Cb) que podem atingir até 15 a 20 quilômetros de altura e são capazes de gerar vento destrutivo.
Em sua página na internet, o National Weather Service dos Estados Unidos explica o que é um downburst – uma corrente descendente de vento violenta – que é capaz de produzir estragos e danos tão graves quanto o de um tornado pela enorme velocidade que o vento pode atingir durante os episódios deste tipo de fenômeno.
“Um downburst é uma forte e relativamente pequena área de ar rapidamente descendente debaixo de uma tempestade que pode resultar de vento muito forte em altitude sendo transportado para a superfície. Ou pode ser efeito do resfriamento muito rápido do ar com a chuva que evapora em uma atmosfera inicialmente seca. O ar mais frio e denso desce rapidamente para a superfície.
Um downburst se diferencia do vento uma tempestade comum pelo seu potencial de causar danos próximos à superfície, onde se espalham ou divergem consideravelmente. Ao contrário, em tornados convergem para uma faixa estreita do terreno.
Downbursts intensos podem ser fenomenais. Velocidades do vento podem atingir marcas tão altas quanto as observadas de 281 km/h em Morehead City (Carolina do Norte) e 254 km/h na base aérea de Andrews (Maryland). Fortes episódios de downburst podem causar sons e ruídos que as pessoas frequentemente mencionam como sendo de um trem de carga, termo tipicamente associado a tornados.
Embora downbursts não sejam tornados, podem causar danos equivalentes a de um tornado pequeno ou médio, afinal vento é vento. Downbursts são classificados como macrobursts ou microbursts, dependendo da extensão da área afetada pelo vento. Os danos de macrobursts se estendem horizontalmente por mais de quatro quilômetros enquanto nos microbusts os ventos destrutivos ocorrem em área inferior a quatro quilômetros”.
Uma nuvem Cumulonimbus, pelas suas correntes ascendentes e descendentes violentas, dentro e junto à nuvem gera turbulência forte a severa, granizo, formação de gelo, raios e por vezes tornados, o que é um risco para as aeronaves principalmente no pouso e decolagem ante o perigo de cortantes de vento e correntes descendentes violentas (microburst).
Depois de vários acidentes aéreos causados por correntes descendentes (downbursts) nos Estados Unidos, aeroportos passaram a contar com radares meteorológicos e foram realizados vários estudos no país. O caso mais famoso é do desastre do voo Delta 191 em que morreram 137 pessoas. A aeronave se preparava para pousar no aeroporto de Dallas quando foi atingida por um microburst, uma corrente de vento descendente intensa em uma nuvem de tempestade, e o avião foi levado a se chocar contra o solo a um quilômetro da pista.
Fonte: MetSul.
Clima/Tempo
Amanhecer frio surpreende Santa Rosa nesta sexta-feira
Clima/Tempo
Temporal de granizo que atingiu Santa Rosa e causou estragos em cerca de 200 residências
Na madrugada desta quarta-feira (02/10), a cidade de Santa Rosa, no noroeste do Rio Grande do Sul, foi surpreendida por um forte temporal de granizo que causou estragos em diversas regiões do município. O fenômeno teve início por volta das 5h30min e, apesar de ter durado menos de cinco minutos, os danos foram significativos.
De acordo com informações das autoridades locais, cerca de 200 residências foram atingidas pelas pedras de gelo, causando prejuízos materiais. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros de Santa Rosa, nas primeiras horas após o temporal, já haviam recebido mais de 30 solicitações de lonas para cobrir as casas danificadas.
Moradores da região contaram que as pedras de granizo eram de tamanho considerável, o que intensificou os danos. “Foi muito rápido, mas parecia uma chuva de pedras. Quando vi, parte do telhado já estava aberto”, relatou um dos residentes afetados.
A Defesa Civil está monitorando a situação e prestando apoio às famílias afetadas. Não houve relatos de feridos, mas as equipes continuam em alerta para prestar assistência em caso de novos chamados.
Este tipo de fenômeno climático não é incomum nesta época do ano, mas a intensidade e a velocidade com que o temporal ocorreu surpreenderam os moradores de Santa Rosa. As autoridades locais recomendam que a população permaneça atenta às condições meteorológicas, já que a chuva deve retornar para a região na próxima semana.
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Eclipse solar anular será visível nesta quarta-feira
Um dos fenômenos mais esperados do calendário astronômico ocorrerá nesta semana. O terceiro e último eclipse de 2024 está previsto para esta quarta-feira (2) e será do tipo anular. Durante este tipo de eclipse, a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, criando uma sombra que oculta parcialmente o disco solar, formando uma figura semelhante a um “anel de fogo”.
Embora a maior parte do trajeto do eclipse passe sobre os oceanos Pacífico e Atlântico, algumas áreas terrestres, especialmente no Chile e na Argentina, também terão a oportunidade de observar o fenômeno. No Brasil, o eclipse será visível apenas de forma parcial.
O percentual de cobertura do Sol em cada capital brasileira está ilustrado no mapa abaixo, conforme os dados da plataforma Time and Date. No gráfico, quanto maior o tamanho da Lua (preto) sobre o Sol (amarelo), melhor será a visibilidade do eclipse solar para os habitantes da região. O eclipse terá início no Havaí, no Pacífico Norte, e percorrerá o céu até chegar à ilha de Geórgia do Sul, no Atlântico, em uma jornada de mais de 14,1 mil quilômetros. O trajeto pode ser acompanhado na linha pontilhada da imagem acima.
Onde será possível ver o eclipse solar anular no Brasil
O fenômeno começará por volta das 15h46min (horário de Brasília) no Mato Grosso do Sul e se despedirá das terras brasileiras às 18h41min, quando deixará o céu do Rio Grande do Sul. No RS, a visualização do eclipse começará às 16h30min.
Quanto mais ao sul do país, maiores são as chances de visualizar o fenômeno. A cidade de Chuí, no Rio Grande do Sul, deve registrar a melhor visibilidade. O céu ficará mais escuro, embora não tanto quanto durante um eclipse solar total.
Fonte: GZH
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