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Dia Mundial Sem Tabaco

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Trinta e um de maio é considerado o Dia Mundial sem Tabaco. Esta data serve para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo, uma doença crônica, causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. O tema deste ano lançado pela OMS – Organização Mundial da Saúde, enfatiza o “Compromisso de parar de fumar durante a COVID- 19”, chamando a atenção para a decisão de milhares de tabagistas, que devido à pandemia, decidiram querer largar o cigarro.

Como em outras infecções virais, fumantes com COVID-19 estão mais propensos a ter complicações, quadros mais graves e maior taxa de mortalidade. Outro aspecto negativo desta relação Cigarro e Coronavírus, diz respeito à contaminação, pois, o fumante toca com maior frequência os lábios e para fumar é preciso retirar a máscara.

O tabagismo é considerado pela OMS a principal causa de morte evitável no mundo. Estima-se que 02 bilhões de pessoas sejam fumantes. No Brasil, 20 milhões de pessoas fazem uso de tabaco, cerca de 08 milhões de pessoas morrem por ano e mais de 07 milhões dessas mortes resultam do uso direto do tabaco, enquanto cerca de 1,2 milhões é o resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo.

Em Santa Rosa, no ano de 2020, foram registrados 122 casos de óbito por câncer, sendo 14 por neoplasia maligna dos brônquios e pulmões. Dados parciais de 2021 apontam 44 mortes por neoplasia maligna, sendo 07 mortes por neoplasia maligna dos brônquios e pulmões (VISA/FUMSSAR, 2021). O presidente da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa, Délcio Stefan, destaca o papel do município nesta força-tarefa, “Nosso objetivo é trabalhar cada dia mais, a conscientização dos dependentes de nicotina, para que busquem ajuda e deixem este mau hábito de lado, tendo assim uma vida mais saudável”.

A dependência de nicotina faz com que essas pessoas estejam expostas a substâncias tóxicas da fumaça do tabaco (fumantes ativos e passivos) ficando vulneráveis a desenvolverem doenças graves, do tipo: cardiovasculares, pulmonares obstrutivas crônicas, câncer e muitas outras. O fumo passivo consiste na inalação da fumaça do tabaco, que possui 4720 diferentes substâncias tóxicas, sendo 40 comprovadamente cancerígenas. A fumaça possui 03 vezes mais nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que aquela que o fumante ativo inala.

O tratamento de combate e prevenção ao tabagismo está vinculado ao SUS. O tabagista que deseja parar de fumar deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima e/ou o CAPS AD – Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas para receber o tratamento adequado. A Assistente Social e Coordenadora do CAPS AD – Movimento, Márcia Dineia Quinsani explica como funciona esse tratamento, “O paciente chega no CAPS AD e é avaliado por uma equipe multiprofissional que verifica qual o procedimento mais indicado para cada usuário. Esse tratamento envolve uma abordagem cognitiva comportamental e se necessário o uso de medicamentos, que são: adesivos transdérmicos e bupropiona”.

Nos anos de 2020 e 2021 não foi possível a formação de grupos de tratamento contra o tabagismo, por conta do distanciamento social, mas foi disponibilizado o tratamento em duplas ou individual obtendo da mesma forma um resultado satisfatório. A dona de casa Clair Aparecida Mix Schmitt, hoje ex-fumante, realizou o tratamento no CAPS AD – Movimento e conta como foi sua experiência, “Eu tentei várias e várias vezes parar de fumar, mas não conseguia porque era muito difícil. Foi aí que eu procurei ajuda no CAPS AD, onde fui muito bem acolhida e comecei fazer o tratamento com muita força de vontade e com a ajuda da medicação e adesivos. Com o passar do tempo, consegui largar o cigarro que me fazia tão mal. Foi uma coisa muito boa que me aconteceu. Agradeço muito por tudo, estou muito feliz e gostaria, através do meu depoimento, incentivar mais pessoas a fazerem o mesmo”.

O CAPS AD – Movimento atende todo o munícipio de Santa Rosa e todas as faixas etárias. O horário de atendimento é das 08h às 18h sem fechar ao meio-dia de segunda a sexta-feira. A Política Municipal de Prevenção e Controle ao Tabagismo está sob a coordenação da Assistente Social Márcia Dineia Quinsani e do Terapeuta Ocupacional Carlos Eduardo Matheis. O Centro fica localizado na Av. Flores da Cunha, 1321, Cruzeiro, Santa Rosa e o telefone para contato é o (55) 3513-5158.

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Havan promete transformar experiência de compras em Santa Rosa

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Neste sábado, 4, a Havan inaugura a megaloja de número 176, em Santa Rosa (RS), que promete transformar a experiência de compras no berço nacional da soja. Com um mix de mais de 350 mil itens, a varejista oferecerá ainda aos clientes santa-rosenses um horário diferenciado de atendimento, aberta todos os dias, das 9h às 22h, inclusive aos sábados, domingos e feriados.

O dono da Havan, Luciano Hang, estará presente na inauguração e afirma que a megaloja será mais uma opção de turismo, lazer e compras para a cidade e região. “Estamos muito felizes em presentear Santa Rosa com uma Havan e podermos gerar mais de 100 empregos. Queremos, a partir de agora, contribuir cada vez mais com o município”.

Durante a inauguração, a Havan terá promoções exclusivas, além de diversas outras ofertas aos clientes. “Espero encontrar com cada um santa-rosense neste sábado para abraçar e agradecer ao carinho que tem demonstrado por nossa loja desde que anunciamos a obra na cidade”, diz o dono da Havan.

A Havan de Santa Rosa está localizada no Tape Porã, no bairro Central.

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Clima/Tempo

“Infelizmente, o pior está por vir”, alerta meteorologista do Inmet sobre a chuva no RS

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A chuva deve se intensificar e ultrapassar os 100 milímetros em algumas regiões do Rio Grande do Sul nas próximas 36 horas, alerta o meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em entrevista ao Gaúcha+ desta segunda-feira (29), Schneider projetou o risco de enchentes, cheias e a preocupação com queda de granizo e raios. Em algumas regiões, volume total de chuva pode chegar aos 300 milímetros.

— Infelizmente, o pior está por vir, porque na quarta-feira, aí sim, a frente fria de fato vai começar a se movimentar e a intensidade da chuva fica até mais abrangente no Estado, entre a tarde e noite da quarta e a madrugada da quinta — projetou Schneider ao falar sobre o alerta vermelho emitido pelo Inmet devido ao volume de chuva previsto.

Conforme o meteorologista, há regiões do RS em que o volume de chuva já ultrapassou os 100 milímetros, especialmente na Região Central e em algumas cidades da Região Metropolitana e da Fronteira Oeste, como Quaraí, onde choveu 120 milímetros nos últimos dias. Schneider alerta que nestas regiões o volume de chuva pode alcançar os 300 milímetros.

— Então a situação é de bastante monitoramento, bastante atenção, bastante preocupação em praticamente todo o Rio Grande do Sul nesses próximos três, quatro dias. Eu acho que é importante ressaltar, claro, cada município sabe da sua realidade, qual é o nível do rio, qual a velocidade que ele sobe, quais são as regiões que normalmente alagam quando chove — alertou.

A chuva deve perder força a partir de sexta-feira, quando se desloca em direção a Santa Catarina. Apesar disso, ainda deve haver precipitação, em menor intensidade, em boa parte do RS. Além da chuva, o alerta do Inmet inclui a possibilidade de vento, granizo e raios.

Informações GZH

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 Hospitais de referência suspenderão atendimento eletivo a segurados do IPE Saúde na próxima semana

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Crédito Foto: Edivan Rosa/Critério
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Diante da falta de condições de sustentabilidade para continuar prestando os serviços ao IPE Saúde, devido aos novos modelos de remuneração adotados em 1º de abril, 18 hospitais de referência do estado vão suspender o atendimento eletivo aos segurados do IPE na próxima segunda-feira (6). A medida foi comunicada ao órgão e anunciada em entrevista coletiva hoje (29).

Há vários meses, as instituições vêm tentando demonstrar ao IPE o impacto negativo que o novo modelo trará aos hospitais que atuam na média e alta complexidade. No começo do mês, uma liminar suspendeu as tabelas para mais de 10 hospitais, mas a decisão foi cassada pela desembargadora Laura Louzada Jaccottet, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS.

“Entendemos como necessária a reestruturação do IPE. Mas isso não pode ser feito de forma unilateral e impositiva, obrigando os hospitais a custear esse processo, comprometendo a própria sobrevivência dos hospitais e, consequentemente, a manutenção do atendimento de milhões de gaúchos”, alerta Júlio Dornelles de Matos, diretor-geral da Santa Casa de Porto Alegre.

A suspensão impactará mais de 25 mil pacientes que possuem procedimentos eletivos já agendados a partir da próxima segunda, como cirurgias, exames, consultas e procedimentos. A nominata foi entregue ao IPE Saúde e os pacientes serão comunicados dos cancelamentos durante esta semana.

As novas tabelas de remuneração dizem respeito ao ressarcimento sobre medicamentos, diárias e taxas para as instituições que atendem pelo IPE Saúde. No entanto, para os hospitais credenciados que atuam com alta complexidade, a medida representaria R$ 154 milhões de prejuízo ao ano, segundo estudo da Federação RS – Santas Casas e Hospitais sem Fins Lucrativos e da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul).

Na notificação enviada hoje, as instituições adiantam, também, o início do processo de descredenciamento do IPE Saúde, caso não haja uma solução para o tema.

“Não gostaríamos de tomar essa medida, mas ela é necessária para evitar uma desassistência ainda maior para a população”, afirma Rogério Franklin, presidente em exercício da Federação RS.

“Esperamos que haja um rápido julgamento do tema pelo colegiado da 2ª Câmara Cível do TJRS e, também, que o Judiciário auxilie na mediação desse tema”, acrescenta Cláudio Allgayer, presidente da Fehosul.

As instituições de referência prestam serviços como emergência adulta e pediátrica, tratamento do câncer, cirurgias cardíacas, neurocirurgias, transplantes, gestações de alto risco, neonatologia, UTIs, além de outros exames e procedimentos especializados.

A coletiva contou com a participação de representantes dos hospitais de referência, do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e do Sindicato Médico do RS (Simers).

Como funcionará a suspensão

A partir da próxima segunda-feira (6), os hospitais de referência suspenderão todos os atendimentos eletivos já agendados a partir dessa data, incluindo exames diagnósticos, consultas, internações e procedimentos para 25.446 segurados do IPE. Cirurgias, exames e consultas marcadas até domingo (5) serão realizadas normalmente para mais de 6.800 pacientes.

As instituições continuarão atendendo mais de 2.400 pacientes já internados ou em radioterapia, quimioterapia e hemodiálise. Nas emergências, serão atendidos apenas casos de risco de vida iminente, após triagem com adoção dos protocolos de classificação de risco.

A suspensão afetará os seguintes hospitais:
•    Hospital Divina (Porto Alegre)
•    Hospital Ernesto Dornelles (Porto Alegre)
•    Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre)
•    Hospital São Lucas da PUCRS (Porto Alegre)
•    Santa Casa de Porto Alegre
•    Hospital Tacchini (Bento Gonçalves)
•    Hospital de Caridade de Cachoeira do Sul
•    Hospital Santa Lúcia (Cruz Alta)
•    Hospital de Caridade de Erechim
•    Hospital Dom João Becker (Gravataí)
•    Hospital de Clínicas de Ijuí
•    Hospital Bruno Born (Lajeado)
•    Hospital de Clínicas de Passo Fundo
•    Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo)
•    Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo (Santa Maria)
•    Hospital Vida e Saúde (Santa Rosa)
•    Hospital Ivan Goulart (São Borja)
•    Hospital Sapiranga

Hospitais tentam adequação desde 2009
Desde 2009, os hospitais gaúchos tentam adequar seu relacionamento com o IPE Saúde, como foi feito com as demais operadoras de saúde do país, para cumprir a Resolução 03/2009, da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). As novas regras federais exigiram a negociação das margens de remuneração às instituições, que garanta condições de reinvestimento como compra de novos aparelhos e manutenção diária dos serviços.
Somente em 2018 houve a migração do IPE para o novo modelo. No entanto, a partir de 2019, o órgão começou a adotar medidas unilaterais e impositivas, alterando regras e modelos de contraprestação, ignorando as condições de cada instituição. Isso foi reduzindo as margens, fazendo com que os hospitais passassem a trabalhar com um índice próximo de zero.

Recentemente, o IPE começou a discutir novas tabelas de remuneração sobre medicamentos, diárias e taxas que, após estudo das federações, constatou-se que trariam um prejuízo anual de R$ 154 milhões para 13 hospitais de referência. As instituições vêm tentando dialogar com o Governo do Estado por adequações, sem sucesso.

No Hospital Ernesto Dornelles, de Porto Alegre, maior prestador de atendimentos para o IPE (183 mil atendimentos ao ano), o prejuízo seria de R$ 40,6 milhões com as novas regras. Na Santa Casa de Porto Alegre, que faz 129 mil atendimentos ao ano, as perdas seriam de R$ 16,7 milhões. Já para o Hospital Astrogildo de Azevedo, de Santa Maria (101 mil atendimentos/ano), o prejuízo seria de R$ 68,4 milhões.

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