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Emater/RS-Ascar atualiza estimativas para safra de verão

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Mais de 50% das lavouras de soja no Estado encontram-se na fase de enchimento de grãos - Foto: Vanessa Almeida de Moraes / Emater/RS-Ascar região de Passo Fundo

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A segunda estimativa de produção da Safra de Grãos de Verão 2019/2020 foi divulgada nesta semana durante a Expodireto Cotrijal, que se encerra nesta sexta-feira (6/3) em Não-Me-Toque. Na edição do Informativo Conjuntural da quinta-feira (5/3), a Emater/RS-Ascar, conveniada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), atualizou a estimativa de área de plantio, produção e produtividade das principais culturas de verão do Rio Grande do Sul.

O levantamento apresentado na Expodireto contemplou uma amostra que cobriu 99% da área cultivada com arroz, 82,9% com feijão primeira safra, 83,4% com feijão segunda safra, 97,3% com milho grão, 96,1% para milho destinado à silagem e 98,1% para área com soja.

As lavouras de soja no Estado encontram-se 2% em desenvolvimento vegetativo, 11% em floração, 60% na fase de enchimento de grãos, 23% estão maduras e por colher e 4% já foram colhidas. Até a última terça-feira (3/3), a Emater/RS-Ascar recebeu solicitação para realização de 221 perícias de Proagro para a cultura da soja.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, várias lavouras de soja apresentam coloração amarela devido ao estádio de maturação. A fase atual da cultura é de grande necessidade de água para o enchimento de grãos. Como as precipitações estão desuniformes, tanto em volumes como em relação às áreas atingidas, a cultura da soja tem apresentado grande variabilidade nos potenciais produtivos.

Nos municípios mais atingidos pela estiagem, as produtividades alcançam entre 15 e 20 sacas por hectare. Nos beneficiados por chuvas regulares, as produtividades giram em torno de 45 a 50 sacas por hectare. A variabilidade depende do manejo realizado e das tecnologias utilizadas. Os fatores que se destacam para a diminuição de potencial produtivo são a irregularidade das precipitações e o calor excessivo, que têm provocado redução do tamanho do grão e queda prematura de vagens.

Na região de Santa Rosa, a soja foi implantada na totalidade, estando 5% em desenvolvimento vegetativo, 9% em floração, 75% em enchimento de grãos, 10% em maturação e 1% colhido. Novas áreas devem entrar em maturação e ser colhidas ainda na primeira quinzena de março. Grande parte da colheita é esperada para a primeira quinzena de abril, quando as variedades de ciclo médio, implantadas em novembro, alcançarem a maturação. Em geral, a condição das lavouras é satisfatória. O estresse hídrico das plantas nas horas mais quentes do dia durante vários dias seguidos afeta o enchimento final dos grãos, resultando em menor produção por área.

As lavouras de milho no Estado estão 6% em germinação e desenvolvimento vegetativo, 7% em floração, 17% em enchimento de grãos, 17% maduro e 53% já foram colhidos. Na região de Santa Rosa, os produtores concluíram o segundo plantio (safrinha) e as lavouras de milho estão 16% em desenvolvimento vegetativo, 1% em floração, 1% em enchimento de grãos, 2% em maturação e 80% já estão colhidas, com rendimento médio de 7.569 quilos por hectare. Nas áreas irrigadas, a produtividade chegou em 12 mil quilos por hectare.

Na regional de Frederico Westphalen, as lavouras de milho com híbridos mais precoces e semeadas até a primeira quinzena de setembro apresentam bom potencial produtivo, variando entre 130 e 160 sacos por hectare e boa qualidade de grãos. Já nas lavouras semeadas a partir da segunda quinzena de setembro, as perdas provocadas por estiagem são maiores.

Milho silagem

Na região administrativa da Emater de Pelotas, 29% das áreas implantadas de milho destinado à silagem estão na fase de enchimento de grãos. Outros 27% estão em floração. As áreas já colhidas e a silagem elaborada correspondem a 13% do total das áreas. A silagem elaborada é de qualidade inferior e com rendimentos bastante baixos. Isto irá interferir tanto na produção leiteira quanto no ganho de peso do rebanho.

Na região de Santa Rosa, as lavouras implantadas para silagem estão 100% colhidas, e a produtividade média chegou a 40 toneladas por hectare. Na de Erechim, 5% das lavouras de milho silagem estão em enchimento de grãos e 95% já foram colhidas, com produtividade de 34,9 toneladas por hectare. Na de Caxias do Sul, a colheita do milho silagem deve se estender até meados de maio, devido ao segundo plantio da cultura. O rendimento teve redução tanto no volume de massa verde quanto na qualidade da silagem, devido à baixa produção de grãos.

Arroz

Com a permanência das condições do tempo favoráveis ao desenvolvimento da cultura, as lavouras no Estado têm se mantido com bom estande de plantas e bom desenvolvimento. Atualmente, 2% das lavouras estão na fase de germinação/desenvolvimento vegetativo, 19% em floração, 34% em enchimento de grãos, 36% em maturação e 9% foram colhidos.

Feijão 1ª safra

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, o feijão é a cultura que mais perdeu rendimento com os eventos climáticos. No período da semeadura, houve excesso de chuvas e, na sequência, a estiagem prejudicou a floração e o enchimento dos grãos. Na de Caxias do Sul, nos Campos de Cima da Serra, onde a leguminosa é cultivada em época diferenciada em relação às demais regiões do Estado, as lavouras de feijão se encontram na fase de formação de vagens e enchimento de grãos. Com as chuvas ocorridas no final de fevereiro, as lavouras voltaram a ter um bom aspecto, e o rendimento esperado é de 2.200 quilos por hectare. São realizadas pulverizações para o controle de pragas e doenças. Em geral, as plantas apresentam boa sanidade.

Feijão 2ª safra

O plantio avança na regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen. Com a estiagem, houve antecipação da colheita de lavouras de milho e de soja precoce. A estimativa é de que sejam semeados mais de 9 mil hectares de feijão. A cultura se encontra em estádio de emergência/desenvolvimento vegetativo, e as lavouras apresentam bom estande de plantas, porém, há necessidade de chuvas para a aplicação da primeira parcela da adubação nitrogenada. O rendimento esperado é superior a 1.800 quilos por hectare.

Na região de Santa Maria, os plantios de feijão 2ª safra foram interrompidos em virtude da falta de chuvas. Em fevereiro, houve pequeno volume de precipitações, reduzindo assim a umidade do solo necessária à realização de semeaduras. Com isso, a intenção de plantio de 1.053 hectares tende a não se confirmar. Na de Ijuí, há tendência de diminuição de área, pois a umidade no solo é inadequada para a germinação da cultura. As áreas cultivadas apresentam sintomas de déficit hídrico, principalmente nas lavouras em início de floração, período muito crítico para a confirmação da produtividade. Os cultivos implantados pós-colheita do milho e que dispõem de irrigação se desenvolvem dentro da normalidade, com boa sanidade e baixa incidência de doenças.

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Emater: Colheita da soja avança no Rio Grande do Sul

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As precipitações em volumes variáveis, que ocorreram nos últimos períodos sobre o Rio Grande do Sul, reduziram o ritmo de colheita da soja, que atinge 66% da área cultivada na safra 2023/2024, estando ainda 28% em maturação e 6% das lavouras em enchimento de grãos. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (25/04) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), as chuvas pontualmente volumosas que ocorreram sobre a região Centro-Oeste do Estado, onde superou 250 mm, provocaram a debulha de vagens e o transbordamento de cursos d’água, afetando diretamente as lavouras.

No Estado, à medida que a colheita avança para o terço final, observa-se uma tendência de redução na produtividade das lavouras. Essa diminuição ocorre após um pico de rendimento, em que as lavouras de melhor desempenho expressaram potencial produtivo superior a 5.400 kg/ha, e é percebida a partir do início da colheita de lavouras mais tardias, afetadas por problemas fitossanitários, especialmente ferrugem-asiática. Contudo, essa situação não compromete a safra atual, que é considerada bastante satisfatória. A estimativa da produtividade permanece em 3.329 kg/ha.

Milho – A colheita da cultura avançou 4% em relação ao período anterior, atingindo 82% no Estado. O ritmo da colheita ainda está um pouco lento em razão da priorização de colheita da soja e das precipitações, que dificultaram a operação. Os preços recebidos pelos produtores têm se apresentado inferiores ao desejado. A remuneração, por vezes insatisfatória, somada aos riscos de estiagem e à incidência elevada de pragas – especialmente cigarrinha – afetam a intenção de plantio da próxima safra, que poderá sofrer redução de área. A área de cultivo está estimada em 812.795 hectares, e a produtividade atual em 6.464 kg/ha.

Milho silagem – Tanto a colheita quanto a ensilagem foram prejudicadas pela recorrência de chuvas desde o período anterior, impedindo as atividades no campo. Só foi possível realizar novas ensilagens a partir de 19/04, quando os terrenos e as plantas alcançaram níveis mais adequados de umidade. Apesar dessas condições adversas, a colheita está se aproximando da conclusão ao Norte do Estado, restando áreas mais extensas ao Sul. A produtividade projetada permanece em 35.518 kg/ha.

Feijão 1ª safra – A colheita foi concluída. A safra foi considerada satisfatória. Estimam-se 25.264 hectares cultivados e 1.930 kg/ha de produtividade.

Feijão 2ª safra – As lavouras encontram-se 13% em floração; 38% em enchimento de grãos; 33% em maturação; e 16% foram colhidos. As atividades de manejo foram dificultadas pela alta umidade devido às chuvas e à presença de orvalho. A área cultivada em 2ª safra, no Estado, está estimada em 19.900 hectares, e a produtividade projetada é de 1.568 kg/haNo entanto, os resultados iniciais da colheita indicam uma tendência de aumento de 8% em relação à produtividade inicial, mas essa proporção precisa ser confirmada à medida que a safra avançar.

Arroz – As chuvas atrasaram a colheita, prolongando o período adequado para a realização da operação em algumas lavouras que já estão maduras há algumas semanas, aumentando o risco de perdas em razão dos ciclos repetidos de umedecimento e secagem, que afetam a qualidade dos grãos. Avalia-se que aproximadamente 70% da área cultivada tenha sido colhida; 28% encontra-se em fase de maturação; e 2% ainda estão em enchimento de grãos. A área cultivada no Estado está estimada em 900.203 hectares, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A produtividade está estimada em 8.325 kg/ha, segundo a Emater/RS-Ascar, mas há possibilidade de elevação, dependendo do sucesso na colheita das últimas lavouras.

 

OLERÍCOLA

Cebola – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, iniciou a nova safra da cebola a partir da semeadura de variedades superprecoces. As primeiras sementeiras implantadas apresentam boa germinação e estande, porém ocorreram alguns problemas de tombamento, causado pelas chuvas. O preço da semente se dá de acordo com a marca e a variedade, mas as mais tradicionais cultivadas na região estão sendo adquiridas de R$ 780,00 a R$ 1.340,00/kg. No sistema de sementeira, são semeados cerca de dois quilos de sementes por hectare, que posteriormente passam pelo transplantio. Realiza-se a correção de acidez e de fertilidade dos solos nas áreas de plantio em algumas áreas. Muitos produtores estão providenciando os custeios através do Pronaf com os agentes financeiros. A expectativa de intenção de plantio para a safra 2024/2025 é de redução considerável da área a ser implantada.

Na região de Pelotas, segue o período de entressafra da cebola. Os produtores solicitam projetos de custeio para financiar a safra 2024/2025 com os agentes financeiros, bem como negociam e adquirem insumos. Já iniciaram as implantações das sementes de cebola para produção de mudas, que serão transplantadas a partir de junho. Essas mudas são todas cultivadas diretamente em canteiros no chão. Estima-se pequeno aumento de área plantada na região, limitado à disponibilidade de mão de obra. O preço pago aos produtores pela cebola caixa 3 está em R$ 5,75/kg.

PASTAGENS – Na maioria das propriedades, as pastagens de inverno implantadas ainda não atingiram a altura ideal para a introdução dos animais, embora alguns produtores já tenham começado a liberar bovinos nessas áreas. Em algumas regiões, as chuvas recorrentes causaram dificuldades no manejo das pastagens anuais de verão. Muitas áreas foram severamente encharcadas, resultando no arranque e no pisoteio excessivo das plantas, o que provocou perda significativa de disponibilidade de pastagens. Já nas pastagens nativas e perenes cultivadas, houve boa produção de forragem, apesar da redução da temperatura e luminosidade nas últimas semanas.

BOVINOCULTURA DE LEITE – Devido ao período de vazio forrageiro, a produção de leite está em declínio nas propriedades dependentes exclusivamente de pastagens anuais cultivadas. Por outro lado, em muitas propriedades, os produtores que utilizam silagem de milho relatam produtividade satisfatória em decorrência da boa qualidade das silagens desta safra. Apesar das adequadas condições dos rebanhos, as infestações por carrapato persistem, exigindo medidas de controle contínuas.

APICULTURA – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, estão em plena atividade de coleta de néctar e pólen os apiários instalados próximos de plantios comerciais de eucalipto ou de formações florestais e campestres nativas em floração. Na de Caxias do Sul, a não ocorrência de chuvas favoreceu o trabalho das abelhas. No entanto, a baixa disponibilidade de floradas resultou na redução da entrada de néctar nas colmeias e na postura das rainhas. Na de Lajeado, muitos produtores têm mel estocado devido à baixa demanda no mercado, enquanto alguns estão antecipando uma possível alta nos preços em função da escassez de colheita. Durante esse período, continuam a colheita, a troca de rainhas e as revisões nas colmeias. Na de Passo Fundo, persiste a expectativa de baixa produção de mel.

PESCA ARTESANAL – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, em Rio Grande, houve pouca captura de camarão na Lagoa dos Patos, insuficiente para a comercialização. Em São José do Norte, a captura de camarão está praticamente nula, levando os pescadores a depender da pesca de tainha e de corvina como alternativa de renda. O município solicitou decreto de emergência na pesca. Em São Lourenço do Sul, a pesca da tainha continua. Em Pelotas, os pescadores estão capturando principalmente tainha, e há pouca ou nenhuma captura de camarão. Os níveis de água no Rio Jaguarão e na Lagoa Mirim permanecem altos, e são relatadas poucas capturas. Em Tavares, a Lagoa do Peixe segue a safra do camarão; houve boa saída e preços atrativos devido à escassez de camarão na Lagoa dos Patos.

Na região de Santa Rosa, permanece baixa a captura de peixes, principalmente de cascudo, pintado-amarelo e ocasionalmente alguma piava. O Rio Uruguai continua com nível instável e água turva, levando os pescadores a retirarem seus materiais de pesca do leito do rio e cancelarem as atividades pesqueiras, aguardando a normalização do nível. Como resultado, a disponibilidade de pescado nos municípios permanece baixa.

 

Fonte: Emater/RS-Ascar.
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Agro

Governador em exercício assina decreto para proteger produtor de leite

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Com objetivo de fortalecer o setor leiteiro no Rio Grande do Sul, o governador em exercício Gabriel Souza assinou, o Decreto 57.571/2024, que altera regras para concessão de benefício fiscal a empresas do setor. A medida proíbe, a partir de 2025, a concessão a empresas que utilizam leite em pó ou queijo importados em seu processo industrial. A publicação foi feita no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (19/4).

Gabriel ressaltou que a medida reforça a proteção aos produtores de leite do Estado. “O governo do Rio Grande do Sul busca proteger o seu produtor de leite, visto que um acordo do Mercosul em vigor se mostra muito desfavorável a ele, uma vez que incentiva a importação de leite em pó e outros produtos lácteos”, explicou.

A iniciativa atende às solicitações do setor de proteína animal, principalmente dos integrantes da cadeia leiteira, que enfrentavam a concorrência desleal de produtos oriundos, em boa parte, dos países do Mercosul. O decreto pretende incentivar o uso de leite e queijo produzidos no mercado interno, o que fortalece a indústria, os produtores rurais e as cooperativas locais. A expectativa é que a medida aumente a renda e gere mais empregos no setor.

Dados do Radar do Mercado Gaúcho, painel da Receita Estadual que monitora o fluxo de mercadorias no Estado, mostram que 54% do leite integral em pó adquirido no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses (entre março de 2023 e fevereiro de 2024) foi importado. Em 2023, o valor dos créditos fiscais presumidos utilizados pelas empresas do setor ultrapassou R$ 230 milhões.

Na avaliação do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Pereira, a iniciativa fortalece a cadeia leiteira gaúcha. Ele explica que não deve haver impacto significativo na arrecadação, visto que as empresas, possivelmente, irão mudar as fontes de suprimentos para que, assim, continuem a usufruir dos benefícios fiscais, levando à aquisição de produtos locais.

Por se tratar de um decreto que altera benefícios relativos à área fiscal, o novo regramento só pode ter validade a partir do próximo ano. O impedimento ocorre devido ao princípio da noventena ou da anterioridade fiscal: o Estado não pode aplicar regras fiscais que instituem ou majorem tributos antes de 90 dias ou no mesmo exercício financeiro (ano da publicação).

 

Fonte: Thales Moreira – Assessoria de Comunicação do Governo do RS.

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Agro

Colheita da soja se aproxima de 50% da área cultivada no RS

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Foto: Divulgação/ Emater-Ascar
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As condições climáticas mais secas dos últimos períodos permitiram o aumento da colheita da soja no Rio Grande do Sul, que passou de 38% para 49% do total cultivado na safra 2023/2024, que é de 6.681.716 hectares, com grãos com teor de umidade próximas ao ideal. De acordo com o Informativo da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), a colheita avançou de forma mais expressiva nas regiões Norte e Oeste do Estado, onde foram colhidos 70%; já no Sul e Leste, a taxa média atinge 30%.

Restam consideráveis extensões de lavouras de soja por colher, especialmente na metade Sul do Estado, onde o ciclo da oleaginosa foi encerrado. Caso o excesso de umidade se prolongue, esses grãos ficarão suscetíveis a perdas pós-maturação, tais como apodrecimento, infestação fúngica, germinação prematura e debulha causada pela oscilação entre a secagem e o umedecimento das vagens. Além de possível impacto negativo na produtividade, há riscos relacionados à operação mecanizada de colheita em terrenos excessivamente úmidos, bem como dificuldades logísticas para o transporte dos grãos até os pontos de armazenamento e comercialização, dada as precárias condições de tráfego nas estradas secundárias, que apresentam acumulação de barro.

A produtividade apresenta variação, mas, em sua maioria, continua excedendo as expectativas iniciais. Essa considerável variabilidade está atribuída, entre outros fatores, ao índice pluviométrico ocorrido durante o ciclo reprodutivo. Observou-se redução significativa desse índice no Sudeste do Estado e, em menor medida, no Noroeste; nas demais regiões, o volume de chuvas foi suficiente. A intensidade da infestação de doenças no final do ciclo também impactou esses resultados. A produtividade média estimada para o Estado é de 3.339 kg/ha.

 

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