Editora cria selo para edições salvas de alagamento em depósito durante a enchente de Porto Alegre
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Editora cria selo para edições salvas de alagamento em depósito durante a enchente de Porto Alegre

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Foto: Divulgação/Editora Hipotética

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A Editora Hipotética, localizada no bairro Navegantes de Porto Alegre, encontrou uma maneira única de marcar os livros que sobreviveram à inundação que atingiu seu depósito durante a recente enchente na cidade. Cada exemplar resgatado receberá um selo adesivo que o identifica como um “Livro Sobrevivente da Grande Enchente Porto Alegre 2024”.

Fundada em 2022, a editora é conhecida por sua especialização em quadrinhos e livros de música, muitos dos quais são financiados por meio de crowdfunding. Durante a enchente, quase metade do estoque da editora foi perdida, com 1,5 mil dos 3,1 mil livros sendo submersos por cerca de 20 dias.

O editor Fabiano Denardin, sócio da editora, descreveu a devastação causada pela inundação, mas também destacou a sorte de muitos exemplares terem escapado. “Por sorte, tínhamos exemplares guardados fora do depósito, mas a perda foi grande”, disse Fabiano.

Após resgatar os livros sobreviventes e realizarem uma limpeza e revisão, a editora iniciou uma campanha para vender os 1,6 mil exemplares salvos, cada um deles ostentando o distintivo selo que marca sua resiliência diante da enchente.

A iniciativa da Editora Hipotética é apenas uma entre várias empresas editoriais do Rio Grande do Sul afetadas pelas recentes enchentes. De acordo com o Clube dos Editores do RS, estima-se que cerca de 50 mil exemplares foram perdidos no estado, afetando pelo menos 25 editoras.

A L&PM, por exemplo, fundada em 1974, perdeu 10 mil exemplares devido à enchente. “Além dos livros perdidos, nossa sede, na Rua Comendador Coruja, teve perda total, será fechada e não voltaremos pra lá”, lamentou Ivan Pinheiro Machado, um dos fundadores da empresa.

Já a editora Libretos enfrentou um prejuízo de cerca de R$ 300 mil, perdendo 12 mil dos 15 mil livros armazenados em seu depósito.

As editoras do estado agora enfrentam o desafio de reconstruir suas operações e recuperar os títulos perdidos, enquanto buscam formas criativas de lidar com os impactos das recentes tragédias naturais.

Fonte: G1

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FAB abate avião venezuelano que entrou clandestinamente no espaço aéreo do Brasil

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A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião venezuelano suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. A aeronave entrou ilegalmente no espaço aéreo brasileiro na manhã de terça-feira (11) e desobedeceu às ordens de pouso forçado.

Após a interceptação com tiros, o avião caiu em uma área de floresta nas proximidades de Manaus (AM). De acordo com a corporação, a medida é utilizada como último recuso, após a aeronave descumprir todos os procedimentos estabelecidos e continuar o voo ilícito.

Dois homens que pilotavam a aeronave foram encontrados mortos. Durante a operação, realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF), os agentes localizaram um carregamento de drogas dentro do avião, cuja quantidade ainda está sendo avaliada.

Segundo a FAB, a aeronave não tinha identificação e foi detectada invadindo o espaço aéreo brasileiro. Diante disso, foram iniciadas “medidas de averiguação” para identificar sua procedência. Os procedimentos adotados seguem o Decreto nº 5.144, de 2004, que regulamenta a chamada “Lei do Abate”.

Os militares ordenaram que o avião alterasse a rota e pousasse em um aeródromo na região amazônica. Como não houve resposta, tiros de aviso foram disparados. Após a continuidade do voo irregular, a FAB classificou a aeronave como “hostil” e aplicou o Tiro de Detenção (TDE), recurso extremo utilizado para impedir a continuidade do voo ilícito.

“Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros, com a finalidade de impedir a continuidade do voo. Essa medida é utilizada como último recurso, após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”, informou a FAB.

 

Fonte: G1.

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Vereador invade escola e agride servidora em Marau

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A Prefeitura de Marau divulgou uma nota de repúdio após um episódio envolvendo o vereador Frederico Gazola Andrigo na Escola Municipal de Ensino Fundamental Darvin Antonio Marosin. Segundo a administração municipal, na manhã de terça-feira(11), o parlamentar entrou na instituição sem autorização, desrespeitando os limites estabelecidos pela direção e pela Secretaria de Educação. Além disso, ele teria agredido verbal e fisicamente uma profissional da educação.
Diante da situação, a direção da escola acionou a polícia, que compareceu ao local para tomar as devidas providências. A prefeitura também destacou que gravações de vídeo de alunos e professores, feitas sem autorização dentro do ambiente escolar, não são condizentes com as normas vigentes.
No comunicado, a prefeitura classificou a conduta do vereador como um atentado contra o patrimônio público, a comunidade escolar e, especificamente, contra uma mulher. O município reafirmou seu compromisso com a segurança nas escolas e repudiou qualquer tipo de violência ou agressão. A nota finaliza informando que medidas cabíveis serão tomadas para garantir a integridade da comunidade escolar e para a responsabilização do vereador.
Fonte: Grupo Planalto de Comunicação.
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Operação Marambaia: Receita Federal atua na maior apreensão de armadilhas de lagostas da história

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A Receita Federal do Brasil (RFB) participou da Operação Marambaia, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a articulação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e com a colaboração de outras instituições. Na oportunidade foi efetuada a maior apreensão de armadilhas para captura de lagostas já realizada em território nacional.
Milhares dessas armadilhas foram encontradas distribuídas em uma área de 15 mil metros quadrados na praia de Aranaú, localizada no município de Acaraú (CE). Os petrechos, popularmente chamados de marambaias, estavam prontos para serem lançados ao mar antes do fim do defeso, período reprodutivo da lagosta durante o qual a captura da espécie é proibida. O grande aparato para a prática ilegal foi avistado também do espaço, por intermédio de satélite utilizado na investigação. A estimativa é que, como resultado da operação, cerca de dezenas de toneladas de lagosta deixem de ser capturadas ilegalmente apenas em 2025.
O Ceará é o maior produtor e exportador de lagosta do Brasil. A indústria lagosteira cearense comercializou para o exterior cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos. Cabe ressaltar que é ilegal a comercialização de produtos extraídos de forma irregular da natureza. Assim, a Receita Federal do Brasil poderá promover fiscalizações a fim de verificar a regularidade das exportações realizadas.  Neste sentido, a Receita Federal do Brasil reforça seu papel em garantir que o comércio exterior brasileiro não seja utilizado para a comercialização de mercadorias irregulares.
Sobre a operação
Com articulação interinstitucional da Abin – órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SisBin), o qual promoveu a integração das instituições envolvidas – a operação contou com o suporte de segurança da Polícia Militar do Ceará e com uma complexa rede logística da Receita Federal do Brasil, do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da siderúrgica ArcelorMittal.
Participaram da operação 4 auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil e 6 agentes ambientais federais do IBAMA. A ação contou ainda com um contingente de 32 policiais militares, 60 militares do Exército Brasileiro e 20 da Marinha do Brasil para a carga e descarga de aproximadamente 5.000 marambaias. Todo o material apreendido será transportado para a siderúrgica ArcelorMittal, no município de Pecém/CE, que auxiliou no transporte, inutilização e destruição do material por meio de fundição.
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