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Desemprego atinge 7,8% no trimestre terminado em fevereiro segundo IBGE
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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (28), aponta que a taxa de desemprego no Brasil chegou a 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro. Isso representa um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao período anterior, quando a taxa era de 7,5%.
De acordo com os dados, o número absoluto de desempregados aumentou em 4,1%, atingindo 8,5 milhões de pessoas. No entanto, a população ocupada permaneceu estável em 100,2 milhões de pessoas entre dezembro e fevereiro, registrando um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior, com mais 2,1 milhões de pessoas empregadas.
A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o aumento na taxa de desemprego foi impulsionado pelo aumento da procura por trabalho, especialmente devido ao processo de dispensas de temporários e à desaceleração da atividade econômica no início do ano.
Entre os destaques da pesquisa, foram registrados recordes de trabalhadores com carteira assinada, totalizando 37,99 milhões, o que contribuiu para evitar um aumento mais significativo do desemprego. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego na quarta-feira (27), indicaram a criação de 306,11 mil empregos formais em fevereiro, uma alta de 21,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Apesar da melhoria no mercado formal, a pesquisa também revelou um aumento na informalidade, com 38,8 milhões de trabalhadores informais, representando uma taxa de informalidade de 38,7%.
Além disso, o rendimento real habitual teve um aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 3.110, e a massa de rendimento real habitual atingiu um novo recorde de R$ 307,3 bilhões. Esses números refletem o crescimento do trabalho formal, contribuindo para o aumento dos rendimentos no país.
A pesquisa PNAD é realizada por meio de pesquisa domiciliar e abrange também o setor informal da economia, fornecendo um panorama abrangente do mercado de trabalho no Brasil.
Fonte: G1
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Juros do cartão de crédito sobem e atingem 429,5% ao ano em junho
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A taxa média de juros do cartão de crédito rotativo para famílias subiu 7,1 pontos percentuais, passando de 422,4% ao ano em maio para 429,5% ao ano em junho. Em um período de 12 meses, no entanto, houve uma queda de 6,3 pontos percentuais nessa taxa. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Banco Central (BC) nas Estatísticas Monetárias e de Crédito.
O crédito rotativo, que dura 30 dias, é acionado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Nesse caso, o cliente contrai um empréstimo e passa a pagar juros sobre o valor não quitado.
Essa modalidade possui as taxas mais altas do mercado. Em janeiro deste ano, entrou em vigor uma lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, mas essa medida não afeta a taxa de juros estabelecida no momento da concessão do crédito. Como a lei só se aplica a novos financiamentos, não houve impacto nos dados estatísticos de junho.
Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida do cartão de crédito. No caso do cartão parcelado, os juros caíram 5,4 pontos percentuais no mês e 15,6 pontos percentuais em 12 meses, chegando a 180,5% ao ano.
O resultado do crédito livre para famílias em junho também foi influenciado pela queda de 6 pontos percentuais nas operações de crédito pessoal não consignado, que chegou a 87,8% ao ano, e pelo aumento de 3,1 pontos percentuais no cheque especial, que atingiu 135% ao ano.
Com isso, a taxa média de juros no crédito com recursos livres para pessoas físicas ficou em 51,7% ao ano, uma redução de 0,7 ponto percentual no mês e de 7,4 pontos percentuais em 12 meses.
Para as operações com empresas, a taxa média alcançou 20,9% ao ano, com um aumento mensal de 0,3 ponto percentual e uma queda de 1,9 ponto percentual em 12 meses. Contribuíram para esse resultado as altas mensais nas taxas médias das modalidades de cheque especial (14,1 pontos percentuais), capital de giro com prazo superior a 365 dias (1,7 ponto percentual) e cartão de crédito parcelado (13,2 pontos percentuais). Em contrapartida, houve uma queda de 18,6 pontos percentuais no cartão de crédito rotativo e de 0,6 ponto percentual em desconto de duplicatas e recebíveis.
Taxas Médias
No total do crédito com recursos livres, considerando pessoas físicas e jurídicas, a taxa média de juros atingiu 39,6% ao ano em junho, com uma redução de 0,3 ponto percentual no mês e de 4,6 pontos percentuais em 12 meses.
No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já no crédito direcionado, as regras são definidas pelo governo, e destinam-se principalmente aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.
Para o crédito direcionado, a taxa média para pessoas físicas ficou em 10,1% ao ano em junho, um aumento de 0,2 ponto percentual no mês e uma queda de 1,6 ponto percentual em 12 meses. Para as empresas, a taxa subiu 0,6 ponto percentual no mês e 0,5 ponto percentual em 12 meses, alcançando 12,4% ao ano. No total, a taxa média do crédito direcionado ficou em 10,6% ao ano em junho, com um acréscimo de 0,2 ponto percentual no mês e uma queda de 1,1 ponto percentual em 12 meses.
Dessa forma, a taxa média de juros das concessões de crédito, considerando todos os segmentos, continua a desacelerar, alcançando 27,86% ao ano em junho, uma redução de 0,42 ponto percentual no mês e de 3,8 pontos percentuais em 12 meses. O pico dos juros ocorreu em maio do ano passado, quando atingiu 32,2% ao ano.
Fonte: Jornal o Sul
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Olimpíada de Paris tem primeiro caso de doping
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Os Jogos Olímpicos de Paris registraram o primeiro caso de doping. A Agência Internacional de Testes (ITA) anunciou nesta sexta-feira (26) que o judoca iraquiano Sajjad Sehen testou positivo.
O exame, realizado no dia 23 de julho, revelou que o atleta iraquiano havia consumido metandienona e boldenona, esteroides anabolizantes proibidos pela Agência Mundial Antidopagem (WADA).
“O atleta foi informado do caso e suspenso provisoriamente até a resolução do assunto de acordo com o Código Mundial Antidoping e as regras antidoping do COI aplicáveis aos Jogos Olímpicos de Paris 2024”, declarou a ITA.
“Isso significa que o atleta está impedido de competir, treinar ou participar de qualquer atividade durante os Jogos Olímpicos de Paris”, acrescentou a agência.
Sajjad Sehen tem o direito de solicitar uma contraprova, mas já está fora das Olimpíadas. Ele competiria na categoria até 81kg.
Fonte: Jornal o Sul
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