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Chuva e temporais podem trazer volumes de um mês em um dia

Volumes muito altos de chuva são esperados entre esta sexta e sábado em parte do Sul do Brasil

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Chuva e temporais devem vir acompanhados de raios em diferentes regiões na sexta-feira e nas primeiras horas do sábado no Sul do Brasil | Carlos Kist/Arquivo

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Chuva e temporais isolados são um risco nesta sexta-feira e nas primeiras horas do sábado na região Sul do Brasil, particularmente no Rio Grande do Sul, alerta a MetSul Meteorologia. Volumes muito altos de chuva são esperados em algumas regiões devido ao quadro de acentuada instabilidade atmosférica.

Forte áreas de instabilidade começam a ingressar ainda na madrugada desta sexta-feira pelo Oeste e o Noroeste do Rio Grande do Sul com chuva, raios e risco de temporais em pontos localizados. No decorrer do dia, a instabilidade avança para as demais áreas do Estado, inclusive as que devem ter sol ainda na manhã da sexta-feira como cidades mais ao Leste do território gaúcho.

Até o final da sexta, o tempo estará instável e com chuva em quase todo o Rio Grande do Sul com precipitações localmente moderadas a fortes. No decorrer da sexta, com o avanço da instabilidade, não podem ser descartadas tempestades localizadas de granizo ou vento forte acompanhadas de raios.

CHUVA DE UM MÊS EM UM DIA

Os volumes de chuva podem ser muito altos em pontos da Metade Norte do Rio Grande do Sul. Os acumulados em diversos municípios entre esta sexta e o começo do sábado podem ficar perto de 100 mm com marcas até de 100 mm a 150 mm, isoladamente superiores. Isso equivale a chuva de maio inteiro e até mais em apenas um dia, o que fará com que parte do território gaúcho termine este mês com precipitações muito acima da média histórica.

Entre as regiões que podem ter volumes muito altos de chuva nesta sexta-feira estão as Missões, o Noroeste, o Alto Jacuí, o Planalto Médio, parte da Serra dos Aparados e ainda o Centro-Oeste do Estado. Nestas áreas os acumulados de precipitação será bastante elevados com chuva por vezes forte a mesmo torrencial com possibilidade de registro de alagamentos e rápida elevação de arroios e córregos. No Sul gaúcho, ao contrário, deve chover pouco.

O mapa acima mostra a projeção de chuva do modelo WRF, disponível ao assinante na seção de mapas, em que se observa a tendência de chuva bastante volumosa do Rio Grande do Sul com perspectiva de acumulados próximos ou superiores a 100 mm numa extensão área do território gaúcho.

PORTO ALEGRE E REGIÃO

A sexta-feira começa ainda com tempo firme e frio em Porto Alegre e região metropolitana. O sol, inclusive, pode aparecer com nuvens na parte da manhã. A cobertura de nuvens, entretanto, aumenta rapidamente a partir do avanço de áreas de instabilidade vindas do Oeste e o tempo se instabiliza com chuva. A instabilidade maior é prevista para a tarde e noite e não se afasta chuva por vezes moderada a forte com raios e trovoadas. Os volumes podem ser altos para poucas horas na Grande Porto Alegre.

CHUVA E TEMPORAIS EM CATARINA E PARANÁ

A instabilidade associada ao avanço da frente fria vai alcançar Santa Catarina e o Paraná. A chuva deve ocorrer principalmente no sábado à medida que a instabilidade se desloca pelo Sul do Brasil. Há risco de temporais isolados, mas o potencial de tempo severo é menor que no último fim de semana, quando tempestades trouxeram danos em diversos municípios dos dois estados. Os maiores volumes de chuva devem ocorrer em parte do estado catarinense ao passo que no Paraná serão bem menores que os previstos, por exemplo, para o Rio Grande do Sul.

Fonte MetSul
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Pesquisadores da UFPel preveem pico de enchente em Pelotas entre segunda e quarta-feira

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Foto: Divulgação/ Prefeitura de Pelotas
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A Região Sul do Estado está se preparando para a chegada de uma grande quantidade de água, resultante da descida das águas do Guaíba para a Lagoa dos Patos, e posteriormente para o mar. Todas as previsões meteorológicas e movimentos hídricos, bem como as orientações relacionadas à evacuação, resgate e outras medidas relacionadas às enchentes da região, especialmente de Pelotas, são emitidas a partir da Sala de Situação no 9º Batalhão de Infantaria Motorizada (9°BIMtz).

Dentre as equipes envolvidas está um grupo de pesquisadores de modelagem matemática da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), responsável por prever o escoamento das águas. Eles utilizaram um modelo computacional desenvolvido nos Estados Unidos, amplamente empregado internacionalmente para prever inundações. A pesquisadora Daniela Buske explica que essas simulações fornecem estimativas do volume de água que atingirá Pelotas e região, considerando a vazão da água desde Porto Alegre até a foz da Laguna dos Patos e prevendo os dias de maior inundação.

No último sábado (11), os pesquisadores apresentaram às autoridades e às forças de segurança dados que indicam a mudança da classificação da área da Vila Farroupilha, inicialmente classificada como área de alerta, para área de risco – de laranja para vermelho.
Além disso, forneceram informações sobre datas específicas, como de segunda (13) a quarta-feira (15), quando é esperado um aumento significativo do volume de água em Pelotas através da Lagoa dos Patos.

O processo de obtenção de cada simulação pode levar até 12 horas, devido à capacidade computacional e à necessidade de análise minuciosa de todo o cenário. “Dedicamos horas à simulação para obter os resultados atuais e determinar o tempo restante até a chegada do principal volume de água, a grande vazão, à nossa região, especialmente em Pelotas”, explica a pesquisadora.

Fonte: O Bairrista

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Frente fria deve trazer queda acentuada da temperatura no RS

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja, “de perigo”, para o declínio acentuado da temperatura na Região Sul. O fenômeno deve ser percebido entre segunda (13) e quarta (15) e pode levar os termômetros a registrarem temperaturas cinco graus Celsius (°C) menores.

Segundo o Inmet, as chuvas neste domingo (12) foram mais concentradas em grande parte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Já a partir da noite, a concentração será na metade norte do estado gaúcho, incluindo a capital Porto Alegre. “E na parte mais ao sul do estado, já começam a cair as temperaturas a partir de hoje”, disse à Agência Brasil o meteorologista do Inmet, Heráclio Alves.

Nos três estados do Sul, a temperatura deve ficar mais baixa. No Rio Grande do Sul, o meteorologista apontou que a temperatura pode ficar abaixo dos 4º nos próximos dias, principalmente nas madrugadas e manhãs. “Então, a chuva já diminui a partir de amanhã, principalmente no Rio Grande do Sul, mas vai ter a frente fria que vai se formar durante a madrugada. Ainda chove no norte do estado mas, no decorrer do dia, a chuva avança para Santa Catarina e Paraná e e vai dando espaço a essa massa mais fria, e com pouca chuva, mas com temperatura muito baixa. Tem o frio”, alertou Heráclio Alves.

A partir dessa segunda-feira (13), na madrugada e no decorrer do dia, a chuva fica mais concentrada no norte gaúcho e começa a avançar por Santa Catarina e Paraná, entre a segunda e terça-feira. As temperaturas vão cair também nas demais áreas do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Paraná e também no sul e oeste do Mato Grosso do Sul.

 

Com informações de Agência Brasil.

 

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Clima/Tempo

Chuva e queda de temperatura são previstas para esta semana no RS

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Foto:Inmet / Reprodução
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Durante esta semana, é provável que a instabilidade continue predominando em grande parte do Rio Grande do Sul. Até sexta-feira (17), são esperados pelo menos três dias de chuva, com os maiores acumulados previstos para segunda-feira (13). Os meteorologistas alertam também para a continuidade da queda da temperatura, podendo ocorrer geada em algumas áreas, com mínimas variando entre 2°C e 3°C.

Para segunda-feira, há dois alertas de perigo relacionados à chuva intensa, um amarelo e um laranja, emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Esses alertas abrangem diferentes regiões e são válidos até as 18h. O alerta laranja indica risco de chuvas entre 50 e 100 milímetros por dia, além de ventos de até 100 km/h na serra gaúcha e em outras áreas do estado e de Santa Catarina. Enquanto isso, o alerta amarelo sinaliza a possibilidade de chuvas menos intensas e rajadas de vento de até 60 km/h em outras regiões.

É preocupante considerar que a média histórica de chuvas para maio no RS varia de 140 a 180 milímetros, tornando alarmante a possibilidade de atingir até 100 milímetros em apenas um dia. Patricia Cassoli, meteorologista da Climatempo, explica que essa chuva é resultado da combinação de uma área de baixa pressão com a umidade proveniente do norte do Brasil, o que potencializa a instabilidade. Mesmo que os acumulados não devam ser tão expressivos como os recentes, qualquer quantidade de água pode aumentar os riscos de enchentes e deslizamentos.

Na terça-feira (14), espera-se tempo firme na maior parte do estado, com exceção da divisa com Santa Catarina, onde ainda pode ocorrer chuva fraca. Isso se deve à chegada de uma massa de ar polar, que também provocará queda nas temperaturas e chance de geada em algumas regiões.

O tempo firme deve persistir até quarta-feira (15), com a continuação da queda nas temperaturas, especialmente nas regiões ao norte do estado, onde há possibilidade de geada e nevoeiro pela manhã.

A partir de quinta-feira (16), o céu nublado e a chance de chuvas retornam, podendo ser mais intensas nas regiões próximas à Serra, Missões e Litoral Norte. Essa condição é resultado do afastamento da massa de ar polar para o oceano e do transporte de umidade da região Norte para o RS, além da presença de cavados, que são áreas de baixa pressão que favorecem a formação de nuvens de chuva.

Na sexta-feira, a chuva deve se espalhar por todo o estado com mais intensidade, com volumes previstos entre 20 e 40 milímetros em municípios do Centro e da metade Norte, sendo mais fraca no Sul, na Campanha e na Fronteira Oeste.

Fonte: GZH

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