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Após coronavírus, busca por sites pornôs e camgirls cresce no Brasil

A audiência do PornHub no Brasil aumentou e profissionais do sexo virtual estão ganhando mais com a chegada de clientes privados das baladas pela quarentena

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Juliana Villegas ganhou 1 500 reais a mais após quarentena Acervo pessoal/Divulgação

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Há três anos no mercado das camgirls, Clara, 22 anos, de Campinas (SP), já realizou virtualmente inúmeras fantasias de seus clientes. Mas nenhuma delas foi igual a dois pedidos inusitados que ela ouviu nos últimos dias: o fetiche pedido pelos homens era vê-la lavando as mãos e passando álcool em gel. “Fiquei surpresa porque nada disso tinha acontecido comigo antes.”

“Um cliente novato já começou a transmissão do vídeo dizendo assim: ‘Antes de qualquer coisa, vamos passar álcool em gel nas mãos’”, lembrou Clara. “O segundo cliente, também novato na plataforma, me disse que seu fetiche era sentir o toque das mãos sendo lavadas. Então, levei a câmera para o banheiro e lavei minhas mãos enquanto ele lavava as dele do outro lado”.

Clara é contratada da plataforma brasileira Câmera Hot e notou um aumento em seus clientes na última semana.  Ela diz que ganha, em média, de 200 reais a 250 reais. Nesta semana, com a quarentena, o faturamento subiu para 500 reais. “O número de acessos dobrou.”

A modelo contou também que um fetiche que andava praticamente esquecido voltou à tona: a fantasia de enfermeira. “Aumentou muito a procura por pessoas pedindo para eu me fantasiar de enfermeira, colocar jaleco, prender o cabelo e usar máscaras cirúrgicas.”

A quarentena para evitar o contágio pelo coronavírus já é uma realidade em diversos países, inclusive no Brasil – onde a medida começou a ser adotada no início desta semana, causando efeitos devastadores na economia. Uma área menos óbvia, no entanto, está experimentando um boom em seus negócios: a indústria de filmes pornográficos e dos shows privês das camgirls, as garotas que fazem stripteases virtuais.

Os serviços de sexo virtual estão recebendo um novo público durante a quarentena, formado por jovens que, antes, tinham como alternativa para se divertir bares, boates e baladas. Agora, obrigados a ficar dentro de casa, eles aparentemente encontraram nas camgirls uma alternativa para dar vazão aos hormônios.

O site adulto PornHub divulgou recentemente que teve um aumento médio de audiência de 5,7% desde o início do surto. Na Itália, onde a situação é mais grave, o aumento foi de 57% no dia 18 de março. No Brasil, com o início da quarentena, esse número saltou 13,1% na última terça, 17.

A doutora em comunicação e semiótica pela PUC-SP Priscila Magossi, criadora do projeto New Camming Perspective (voltado para ajudar as mulheres na profissão), acha que ainda é muito cedo para dizer se houve um aumento na procura pelos trabalhos das modelos. Mas ela acredita que haverá, sim, uma procura maior, graças à adesão de um público masculino mais jovem.

O motivo é que o público médio é formado por homens casados e, numa quarentena, essas pessoas estão em casa com suas mulheres. “Todo mundo vai estar em família, então, eles também não terão como acessar os sites, já que a maioria é casado”, analisou.

A limitação dos marmanjos casados talvez explique um dado curioso. A produtora de filmes adultos Brasileirinhas notou um avanço desde terça-feira: de acordo com Clayton Nunes, CEO da produtora, houve um aumento de 70% no número de assinaturas em comparação com a semana anterior. Mas esse crescimento não trouxe, ao menos num primeiro momento, aumento na audiência.

A pesquisadora Priscila acredita que as camgirls brasileiras vão ganhar mais dinheiro porque a maioria delas trabalha para plataformas estrangeiras que pagam em dólar – atualmente cotado acima de 5 reais. Como a quarentena é global, o aumento de clientes também é mundial. “Em termos operacionais, este é um momento bastante estratégico para este mercado investir em marketing e estimular novos clientes a conhecer a indústria, especialmente se a oferta não estiver focada apenas no sexo online, mas na conexão e interatividade entre modelo/usuário”.

O site brasileiro Camera Hot, que conta com cerca de 800 camgirls, revelou que no período de 1 a 19 de março teve um aumento de quase 300 mil visitantes se comparado com o mesmo período do mês passado. O cadastro de novos usuários também aumentou, com cerca de 1.000 por dia, um crescimento de quase 30% se comparado com o mês anterior. As receitas das modelos cadastradas na plataforma também aumentou em 25% e eles esperam bater o recorde de vendas para o mês de março. Deste valor, 60% vem de de usuários recorrentes que estão ficando mais tempo online e gastando mais créditos.

Ainda de acordo com o site, também houve um aumento no número de camgirls cadastradas, com cerca de 20 mulheres por dia, um crescimento de 50% se comparado com o mesmo período do ano passado. Além disso, aumentou também o número de modelos online. Antes, elas ficavam offline porque tinham que trabalhar em outros empregos, ir para a faculdade e malhar na academia, todas as atividades suspensas pela quarentena.

A camgirl Juliana Villegas percebeu um aumento na demanda, especialmente de jovens universitários. Para ela, o motivo é a falta de entretenimento causada pela quarentena. Na semana passada, ela ganhou 2 000 reais e nesta, após a quarentena, já ganhou 3 500 reais. “Está valendo a pena. É uma grande oportunidade para nós, camgirls, ganharmos mais visibilidade”.

A modelo Domme Crystal notou um aumento em seus clientes já na segunda, 16, mas ainda não calculou quanto isso significou de lucro. “Ainda não tive uma ideia certa do quanto aumentou o faturamento, mas está valendo sim em época de pandemia e desemprego. Querendo ou não, meu trabalho não me permite ter contato físico, então sinto que sou sortuda por continuar nele sem me expor ao vírus”.

A brasileira Katherine, que vive na Itália, contou que não percebeu um aumento de brasileiros entre seus clientes e, sim, de gringos, especialmente de jovens italianos. “Pelo menos 90% dos clientes conversam comigo sobre o coronavírus, principalmente porque moro na Itália e querem saber como estou”.

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Geral

Primeira estação de telefonia móvel é inaugurada na Antártida

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portal plural 4g na antartida

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A Telenor, empresa norueguesa, anunciou nesta segunda-feira (5) a inauguração da estação base de telefonia móvel mais ao sul do mundo, localizada na Antártida. Essa iniciativa marca a introdução dos primeiros serviços regulares de telefonia em uma região isolada do continente gelado.

O novo serviço 4G abrange a distante estação de pesquisa Troll e seus arredores, proporcionando maior segurança para cientistas e equipe. Além disso, viabiliza o uso de dispositivos capazes de coletar e transmitir informações em tempo real, de acordo com informações divulgadas pelo grupo.

A estação Troll, vinculada ao Instituto Polar Norueguês, mantém uma equipe ao longo do ano, dedicando-se a pesquisas que abrangem desde o estudo de geleiras e geologia até análises meteorológicas, climáticas e de radiação.

O serviço recém-implementado complementa a recente instalação, também pela Telenor, das torres de telefonia móvel mais ao norte do planeta, localizadas no assentamento Ny-Aalesund, no arquipélago ártico de Svalbard. Christian Skottun, executivo da Telenor, responsável pela construção de ambas as instalações, destacou que essa iniciativa “abre novas possibilidades para a coleta de dados de sensores em um ambiente de clima severo”. Mesmo utilizando a mesma tecnologia de telefonia móvel empregada em outros lugares, foram implementadas medidas especiais para proteger o equipamento contra ventos de alta velocidade e temperaturas extremamente baixas.

Fonte: G1

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Mundo

Mulher fica presa em teleférico por 15 horas a -5ºC

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Uma mulher, Monica Laso, de 30 anos, ficou presa em um teleférico em um resort em Lake Tahoe, nos Estados Unidos, na quinta-feira, 26 de janeiro, enfrentando uma provação que durou mais de 15 horas em temperaturas que atingiram -5ºC.

Monica embarcou no teleférico por volta das 17h, com o intuito de descer a montanha, já que estava fatigada. No entanto, o teleférico parou pouco tempo depois, deixando-a em uma situação delicada. A mulher clamou por socorro, mas seus apelos não foram ouvidos, e ela passou toda a noite no teleférico, privada de comida e água. Adicionalmente, Monica não possuía um telefone celular, o que complicou ainda mais a sua situação.

Os amigos de Monica entraram em contato com a polícia, que iniciou as buscas. Contudo, a mulher só foi encontrada na manhã de sexta-feira, quando o teleférico retomou as operações. Bombeiros foram chamados ao local para prestar socorro à vítima. Embora tenha recusado ser levada ao hospital, o caso surpreendeu os bombeiros, um dos quais afirmou nunca ter testemunhado algo semelhante.

A estação de esqui está investigando o incidente e enfatizou que a segurança dos hóspedes é sua principal preocupação.

Fonte: Noticias ao minuto

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Medicina & Saúde

Adolescente quase perde a visão após seguir dicas de beleza de vídeo da internet

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Amelia Gregory, uma adolescente de 13 anos de Cheshire, na Inglaterra, enfrentou sérios riscos à sua visão depois de seguir conselhos de cuidados com a pele de uma influenciadora no TikTok. Segundo o jornal Daily Mail, a garota seguiu as orientações de um vídeo que ensinava a criar uma máscara com retinol e outro produto com ácido leve. No entanto, a combinação desses dois ingredientes causou uma queimadura química na pele de Amelia, resultando em uma infecção bacteriana.

Após a aplicação da máscara, Amelia relatou que sua pele ficou vermelha e começou a descascar. A mãe da adolescente, Claire, que é médica, a levou ao médico, que inicialmente previu uma rápida resolução do problema. No entanto, a condição da pele de Amelia piorou continuamente, e o olho esquerdo dela ficou vermelho e inchado. Claire procurou a farmácia, mas foi aconselhada a levar a filha ao pronto-socorro.

No hospital, Amelia foi diagnosticada com celulite facial, uma infecção bacteriana nos tecidos abaixo da pele, que também se espalhou para o olho esquerdo. A adolescente precisou ser internada por cinco dias e recebeu antibióticos intravenosos. Os médicos alertaram a mãe que a infecção poderia ter resultado em perda de visão.

O caso de Amelia chama a atenção dos especialistas, que advertem sobre o aumento de situações semelhantes à medida que os jovens buscam tutoriais online sobre cuidados com a pele. Derrick Phillips, dermatologista e porta-voz da British Skin Foundation, destacou ao Daily Mail que muitos influenciadores de beleza podem não possuir as informações adequadas para fornecer conselhos seguros sobre cuidados com a pele. Ele ressalta a importância de consultar um dermatologista antes de usar produtos para a pele, especialmente aqueles que contenham ingredientes potentes, como o retinol.

Fonte: Notícias ao minuto

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