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Em evento virtual, Polícia Civil celebra 179 anos, entrega honrarias e recebe novos fuzis

Investimento em armamento foi de cerca de R$ 1,1 milhão

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Na semana em que a Polícia Civil do Rio Grande do Sul comemora 179 anos, uma série de atividades marca a passagem da data. No dia 3 de dezembro, dia da fundação, o Palácio Piratini, na capital, foi o local para a entrega simbólica de novos fuzis e da honraria máxima da Instituição – a Medalha Tiradentes. Em função das restrições impostas pelo coronavírus, toda a cerimônia foi transmitida pelo canal da Polícia Civil no Youtube.

“Ao longo desses 179 anos, a Polícia Civil existe como instituição pelos sucessivos homens e mulheres que a ela se dedicaram, à causa e à missão de proteger a vida e o patrimônio dos cidadãos gaúchos. Não é mera casualidade que o RS seja um dos cinco Estados que teve redução de criminalidade. Isso não se dá somente por uma situação extraordinária, fora das nossas atribuições, mas sim pela dedicação local, nossa estratégia de segurança pública e integração das forças policiais”, afirmou o governador Eduardo Leite.

Primeira mulher a coordenar a Polícia Civil nestes 179 anos de história, a delegada Nadine Anflor destacou a celebração da data. “Este é um momento de comemoração, de lembrarmos, sim, dos desafios, mas, principalmente, de contarmos nossas vitórias. Vitórias que, a despeito da pandemia, devem ser celebradas por toda a instituição. Seja a vitória da atuação policial cotidiana, ou no salvamento de uma vida tão importante, como a da médica Tamires, a vitória por receber um armamento qualificado, a vitória por contarmos com tão queridos amigos e apoiadores Enfim, vitórias que, por si só, fizeram o ano de 2020 valer a pena para a Polícia Civil”, disse Nadine.

Foi realizada a entrega simbólica das portarias de louvor aos agentes do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic) e da 11ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (DPRI), de Erechim, todos os homenageados representados pelo delegado João Paulo de Abreu. Os mais de 40 policiais agraciados atuaram na investigação e resgate da médica Tamires Regina Gemelli da Silva Mignoni, sequestrada em 16 de outubro, quando saía do trabalho, e mantida em cativeiro por seis dias.

“A história da Polícia Civil se confunde com a história do RS. Fui chefe da Polícia Civil e quero reafirmar o que foi dito pela delegada Nadine. Não tenho dúvidas de que é a melhor Polícia Civil do Brasil, especialmente pela dedicação e empenho dos nossos policiais, que diuturnamente protegem a sociedade gaúcha”, parabenizou o vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior.

Em seguida, foi feita a entrega simbólica de 97 fuzis e de 103 submetralhadoras para delegacias voltadas ao combate a homicídios, ações criminosas organizadas, proteção ao consumidor e serviço de apoio aéreo. O investimento total no armamento foi de cerca de R$ 1,1 milhão.

“Essa é uma oportunidade para deixarmos claro a quem pretenda infringir as normas de convívio social que temos força policial, disposição e determinação para enfrentar o crime com firmeza. A melhor demonstração é a entrega deste investimento em armamento, porque sabemos que o crime se organiza, e o Estado, portanto, precisa se estruturar ainda mais. Isso simboliza o forte investimento que estamos fazendo em segurança pública para dar segurança a quem faz segurança”, ressaltou Leite.

PC 179anos

Por fim, a maior honraria da Polícia Civil, a Medalha Tiradentes, foi entregue a 12 autoridades que se destacaram ao longo do ano por relevantes serviços prestados à causa policial.

“É um dia de comemorarmos e agradecermos a cada um desses homenageados pela parceria que traçaram com a instituição. Dia de distinguirmos algumas pessoas pelos serviços prestados à causa policial. Nossa maior honraria é a Medalha Tiradentes. Saibam que essa medalha significa nosso agradecimento por todo apoio que recebemos. Recebam nossa homenageada e sintam-se como se policiais fossem”, explicou a delegada Nadine.

Homenageados com a Medalha Tiradentes

1 – Procuradora do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul, Sheila Ferreira Delpino
2 – Presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargador Voltaire de Lima Moraes
3 – Diretora-geral do Instituto-Geral de Perícias, perita criminal Heloísa Helena Kuser
4 – Comandante-geral da Brigada Militar, coronel Rodrigo Mohr Picon
5 – Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel César Eduardo Bonfanti
6 – Comandante Militar do Sul, general de Exército Valério Stumpf Trindade
7 – Procurador-geral do Estado Rio Grande do Sul, Eduardo Cunha da Costa
8 – Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo
9 – Comandante da Ala 3 da Força Aérea Brasileira, brigadeiro-do-ar Mauro Bellintani
10 – Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, conselheiro Estilac Xavier
11 – Presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Dahmer Hocsman
12 – Delegado de Polícia Wilson Müller Rodrigues

Agraciadas no ano passado e que não puderam comparecer na ocasião também receberam a homenagem, como a deputada Silvana Covatti.

ARMAMENTOS

• 97 fuzis Taurus, modelo T4, calibre 5,56x45mm: investimento total de R$ 655.184,12

• 103 submetralhadoras Taurus, modelo SMT9, calibre 9mm: investimento total de R$ 453.828,30

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Havan promete transformar experiência de compras em Santa Rosa

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portal plural brigada militar salva bebê de apenas três dias de vida que estava engasgado em santa maria (1)

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Neste sábado, 4, a Havan inaugura a megaloja de número 176, em Santa Rosa (RS), que promete transformar a experiência de compras no berço nacional da soja. Com um mix de mais de 350 mil itens, a varejista oferecerá ainda aos clientes santa-rosenses um horário diferenciado de atendimento, aberta todos os dias, das 9h às 22h, inclusive aos sábados, domingos e feriados.

O dono da Havan, Luciano Hang, estará presente na inauguração e afirma que a megaloja será mais uma opção de turismo, lazer e compras para a cidade e região. “Estamos muito felizes em presentear Santa Rosa com uma Havan e podermos gerar mais de 100 empregos. Queremos, a partir de agora, contribuir cada vez mais com o município”.

Durante a inauguração, a Havan terá promoções exclusivas, além de diversas outras ofertas aos clientes. “Espero encontrar com cada um santa-rosense neste sábado para abraçar e agradecer ao carinho que tem demonstrado por nossa loja desde que anunciamos a obra na cidade”, diz o dono da Havan.

A Havan de Santa Rosa está localizada no Tape Porã, no bairro Central.

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Clima/Tempo

“Infelizmente, o pior está por vir”, alerta meteorologista do Inmet sobre a chuva no RS

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A chuva deve se intensificar e ultrapassar os 100 milímetros em algumas regiões do Rio Grande do Sul nas próximas 36 horas, alerta o meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em entrevista ao Gaúcha+ desta segunda-feira (29), Schneider projetou o risco de enchentes, cheias e a preocupação com queda de granizo e raios. Em algumas regiões, volume total de chuva pode chegar aos 300 milímetros.

— Infelizmente, o pior está por vir, porque na quarta-feira, aí sim, a frente fria de fato vai começar a se movimentar e a intensidade da chuva fica até mais abrangente no Estado, entre a tarde e noite da quarta e a madrugada da quinta — projetou Schneider ao falar sobre o alerta vermelho emitido pelo Inmet devido ao volume de chuva previsto.

Conforme o meteorologista, há regiões do RS em que o volume de chuva já ultrapassou os 100 milímetros, especialmente na Região Central e em algumas cidades da Região Metropolitana e da Fronteira Oeste, como Quaraí, onde choveu 120 milímetros nos últimos dias. Schneider alerta que nestas regiões o volume de chuva pode alcançar os 300 milímetros.

— Então a situação é de bastante monitoramento, bastante atenção, bastante preocupação em praticamente todo o Rio Grande do Sul nesses próximos três, quatro dias. Eu acho que é importante ressaltar, claro, cada município sabe da sua realidade, qual é o nível do rio, qual a velocidade que ele sobe, quais são as regiões que normalmente alagam quando chove — alertou.

A chuva deve perder força a partir de sexta-feira, quando se desloca em direção a Santa Catarina. Apesar disso, ainda deve haver precipitação, em menor intensidade, em boa parte do RS. Além da chuva, o alerta do Inmet inclui a possibilidade de vento, granizo e raios.

Informações GZH

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 Hospitais de referência suspenderão atendimento eletivo a segurados do IPE Saúde na próxima semana

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Crédito Foto: Edivan Rosa/Critério
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Diante da falta de condições de sustentabilidade para continuar prestando os serviços ao IPE Saúde, devido aos novos modelos de remuneração adotados em 1º de abril, 18 hospitais de referência do estado vão suspender o atendimento eletivo aos segurados do IPE na próxima segunda-feira (6). A medida foi comunicada ao órgão e anunciada em entrevista coletiva hoje (29).

Há vários meses, as instituições vêm tentando demonstrar ao IPE o impacto negativo que o novo modelo trará aos hospitais que atuam na média e alta complexidade. No começo do mês, uma liminar suspendeu as tabelas para mais de 10 hospitais, mas a decisão foi cassada pela desembargadora Laura Louzada Jaccottet, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS.

“Entendemos como necessária a reestruturação do IPE. Mas isso não pode ser feito de forma unilateral e impositiva, obrigando os hospitais a custear esse processo, comprometendo a própria sobrevivência dos hospitais e, consequentemente, a manutenção do atendimento de milhões de gaúchos”, alerta Júlio Dornelles de Matos, diretor-geral da Santa Casa de Porto Alegre.

A suspensão impactará mais de 25 mil pacientes que possuem procedimentos eletivos já agendados a partir da próxima segunda, como cirurgias, exames, consultas e procedimentos. A nominata foi entregue ao IPE Saúde e os pacientes serão comunicados dos cancelamentos durante esta semana.

As novas tabelas de remuneração dizem respeito ao ressarcimento sobre medicamentos, diárias e taxas para as instituições que atendem pelo IPE Saúde. No entanto, para os hospitais credenciados que atuam com alta complexidade, a medida representaria R$ 154 milhões de prejuízo ao ano, segundo estudo da Federação RS – Santas Casas e Hospitais sem Fins Lucrativos e da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul).

Na notificação enviada hoje, as instituições adiantam, também, o início do processo de descredenciamento do IPE Saúde, caso não haja uma solução para o tema.

“Não gostaríamos de tomar essa medida, mas ela é necessária para evitar uma desassistência ainda maior para a população”, afirma Rogério Franklin, presidente em exercício da Federação RS.

“Esperamos que haja um rápido julgamento do tema pelo colegiado da 2ª Câmara Cível do TJRS e, também, que o Judiciário auxilie na mediação desse tema”, acrescenta Cláudio Allgayer, presidente da Fehosul.

As instituições de referência prestam serviços como emergência adulta e pediátrica, tratamento do câncer, cirurgias cardíacas, neurocirurgias, transplantes, gestações de alto risco, neonatologia, UTIs, além de outros exames e procedimentos especializados.

A coletiva contou com a participação de representantes dos hospitais de referência, do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e do Sindicato Médico do RS (Simers).

Como funcionará a suspensão

A partir da próxima segunda-feira (6), os hospitais de referência suspenderão todos os atendimentos eletivos já agendados a partir dessa data, incluindo exames diagnósticos, consultas, internações e procedimentos para 25.446 segurados do IPE. Cirurgias, exames e consultas marcadas até domingo (5) serão realizadas normalmente para mais de 6.800 pacientes.

As instituições continuarão atendendo mais de 2.400 pacientes já internados ou em radioterapia, quimioterapia e hemodiálise. Nas emergências, serão atendidos apenas casos de risco de vida iminente, após triagem com adoção dos protocolos de classificação de risco.

A suspensão afetará os seguintes hospitais:
•    Hospital Divina (Porto Alegre)
•    Hospital Ernesto Dornelles (Porto Alegre)
•    Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre)
•    Hospital São Lucas da PUCRS (Porto Alegre)
•    Santa Casa de Porto Alegre
•    Hospital Tacchini (Bento Gonçalves)
•    Hospital de Caridade de Cachoeira do Sul
•    Hospital Santa Lúcia (Cruz Alta)
•    Hospital de Caridade de Erechim
•    Hospital Dom João Becker (Gravataí)
•    Hospital de Clínicas de Ijuí
•    Hospital Bruno Born (Lajeado)
•    Hospital de Clínicas de Passo Fundo
•    Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo)
•    Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo (Santa Maria)
•    Hospital Vida e Saúde (Santa Rosa)
•    Hospital Ivan Goulart (São Borja)
•    Hospital Sapiranga

Hospitais tentam adequação desde 2009
Desde 2009, os hospitais gaúchos tentam adequar seu relacionamento com o IPE Saúde, como foi feito com as demais operadoras de saúde do país, para cumprir a Resolução 03/2009, da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). As novas regras federais exigiram a negociação das margens de remuneração às instituições, que garanta condições de reinvestimento como compra de novos aparelhos e manutenção diária dos serviços.
Somente em 2018 houve a migração do IPE para o novo modelo. No entanto, a partir de 2019, o órgão começou a adotar medidas unilaterais e impositivas, alterando regras e modelos de contraprestação, ignorando as condições de cada instituição. Isso foi reduzindo as margens, fazendo com que os hospitais passassem a trabalhar com um índice próximo de zero.

Recentemente, o IPE começou a discutir novas tabelas de remuneração sobre medicamentos, diárias e taxas que, após estudo das federações, constatou-se que trariam um prejuízo anual de R$ 154 milhões para 13 hospitais de referência. As instituições vêm tentando dialogar com o Governo do Estado por adequações, sem sucesso.

No Hospital Ernesto Dornelles, de Porto Alegre, maior prestador de atendimentos para o IPE (183 mil atendimentos ao ano), o prejuízo seria de R$ 40,6 milhões com as novas regras. Na Santa Casa de Porto Alegre, que faz 129 mil atendimentos ao ano, as perdas seriam de R$ 16,7 milhões. Já para o Hospital Astrogildo de Azevedo, de Santa Maria (101 mil atendimentos/ano), o prejuízo seria de R$ 68,4 milhões.

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