Por que mais casais estão optando por ter filho único, apesar da pressão e dos estigmas
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Por que mais casais estão optando por ter filho único, apesar da pressão e dos estigmas

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Quando Jen Dalton engravidou em 2018, ela fez uma planilha detalhada. Considerando a licença maternidade, as recomendações de saúde para espaçar nascimentos e até mesmo possíveis férias em família, ela planejou quando teria cada um dos quatro filhos que pensava querer.

“Olho para isso de vez em quando e rio da minha ingenuidade”, diz Dalton, de 31 anos.

Apenas dois meses após o nascimento da filha, ela e o marido decidiram que um filho era suficiente. Parte dessa decisão foi motivada pela luta contra a privação de sono e pela saúde mental: Dalton enfrentou um parto traumático, depressão pós-parto (DPP) e ansiedade pós-parto (APP). Mesmo quando a vida ficou mais fácil, a decisão pareceu correta para eles. Dalton, que mora em Ontário, no Canadá, e seu marido, não queriam arriscar o bem-estar dela – e de sua família – passando por tudo de novo. Além disso, eles perceberam que não havia nada de “errado” em não dar um irmão à filha.

Após a revolução contraceptiva do século 20, muitas mulheres ganharam algum controle real sobre a fertilidade, tornando a escolha de quantos filhos ter uma decisão pessoal. No entanto, também existem tendências sociais e culturais claras.

Em muitos países, essas tendências estão mudando para menos crianças. No Brasil, a taxa de fecundidade caiu para 1,6 filho por mulher, o menor índice já registrado, segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Na União Europeia, 49% das famílias com crianças têm apenas um filho. No Canadá, as famílias com filhos únicos também são o maior grupo, passando de 37% em 2001 para 45% em 2021. Nos EUA, 18% das mulheres em 2015 tinham apenas um filho, comparado a 10% em 1976.

A idade avançada das mães é uma questão significativa, mas também há um elemento de escolha envolvido, diz a jornalista investigativa Lauren Sandler, autora de “Primeiro e único: Por que ter um filho único, ou ser um, é ainda melhor do que você imagina” (Ed. Leya, 2014). “Há muitas pessoas que dirão que ninguém quer ter apenas um filho – que o aumento no número de famílias com filhos únicos se deve apenas ao adiamento da maternidade”, diz ela. “Bem, essa também é uma maneira de fazer essa escolha, certo? Você está priorizando outras coisas importantes para você.”

O senso comum sobre o número ideal de filhos também está mudando. Durante milênios, a preferência por ter mais de um filho fazia sentido devido às altas taxas de mortalidade infantil e à necessidade de ajuda nas tarefas familiares. Hoje, porém, em muitas culturas, a situação é diferente. Em Portugal, por exemplo, 59% das famílias com filhos têm apenas um. Antes da década de 1970, nos EUA, apenas 1% dos entrevistados achavam que ter apenas um filho era ideal, mas essa proporção triplicou.

Ainda há uma grande discrepância entre o que as pessoas dizem ser o ideal e quantos filhos realmente têm, mas parte disso tem a ver com a forma como esses dados foram coletados. Muitos entrevistados eram jovens e não necessariamente pais. Como Dalton, muitas pessoas mudam de ideia ao envelhecer ou iniciar suas próprias famílias.

Filhos únicos também enfrentam estigmas. Desde um estudo de 1896, filhos únicos foram considerados “peculiares e excepcionais”. Sandler cita a série de TV Glee, onde o personagem filho único é retratado como mimado e irritante.  Não há evidências de que filhos únicos sejam menos ajustados ou menos bem-sucedidos do que aqueles com irmãos. Muitos pais de filhos únicos valorizam o impacto positivo dessa decisão em suas vidas, como na carreira e nos interesses pessoais. “Há a questão de como você deseja que seja a vida adulta”, diz Sandler.

Manter a saúde também pode ser mais fácil com apenas um filho. Gravidez, parto e período pós-parto apresentam riscos, especialmente para mulheres com mais de 35 anos. Mulheres que dão à luz um segundo filho correm um risco maior de complicações na gravidez. As carreiras também são afetadas quanto mais filhos uma mulher tem. Na Europa, cada criança está associada a uma queda média nos salários de 3,6%.

Pesquisas mostram que, enquanto ter um filho está associado a um ganho de felicidade, ter um segundo filho está ligado a uma queda na felicidade das mães. Outras pesquisas indicam que pais são mais felizes antes e no primeiro ano após o primeiro filho, mas o aumento de felicidade diminui com mais filhos. Globalmente, a felicidade diminui com o número de filhos.

O impacto nos casais também é significativo. Mais de seis em cada 10 homens e cinco em cada 10 mulheres experimentaram uma mudança na satisfação com o relacionamento após o primeiro filho, geralmente para pior. Depois do segundo filho, a perda de satisfação é ainda maior, especialmente entre os homens.

Fonte: BCC

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Conheça os atletas brasileiros que podem conquistar medalhas e aqueles que podem surpreender em Paris-2024

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Foto: © Getty
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O Brasil terá  nos Jogos Olímpicos de Paris-2024  um número recorde de mulheres na delegação, pela primeira vez na história. Elas se destacam como favoritas entre os atletas brasileiros a conquistar medalhas de ouro na capital francesa. Rebeca Andrade, estrela da ginástica, Rayssa Leal, do skate, Bia Ferreira, do boxe, e a dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda estão entre as principais candidatas ao pódio.

Rebeca Andrade é considerada favorita ao ouro no salto, modalidade em que conquistou o primeiro lugar nos Jogos de Tóquio em 2021, além de uma medalha de prata no individual geral. Desde então, ela se consolidou como uma das ginastas mais completas do mundo.

Bia Ferreira, com dois títulos mundiais amadores, uma medalha de prata nos Jogos de Tóquio e mais de 100 vitórias no boxe olímpico, é outra atleta brasileira que busca o ouro em Paris.

Entre os homens, Gabriel Medina é o principal favorito, competindo em um de seus lugares preferidos, as ondas da praia de Teahupo’o, no Taiti, a mais de 12 mil quilômetros de Paris.

BRIGA PELO PÓDIO

O Brasil busca alcançar um recorde de medalhas nos Jogos de Paris, meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde o início deste ciclo, que terminará na capital francesa. Nos Jogos anteriores, em Tóquio, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, a melhor participação da história, com sete de ouro, seis de prata e oito de bronze, finalizando na 12ª colocação entre 206 países.

O Time Brasil contará com 56 medalhistas em Mundiaeis /ou Jogos Olímpicos, seja na categoria adulta ou jovem. Aproximadamente 24% desses atletas já conquistaram medalhas importantes em suas modalidades e estão em destaque para a competição.

Vários dos 277 atletas do Time Brasil lutarão por medalhas em Paris. A lista inclui campeões olímpicos como o canoísta Isaquias Queiroz, a judoca Rafaela Silva e a dupla de vela Martine Grael e Kahena Kunze, que é bicampeã olímpica na classe 49erFX.

Isaquias já conquistou todas as cores de medalhas olímpicas: duas pratas e um bronze nos Jogos do Rio-2016, além do ouro em Tóquio. Ele é um dos atletas mais próximos de igualar ou superar os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que têm cinco pódios olímpicos.

Na última Olimpíada, ele quase conquistou a medalha na prova do C2 1.000 metros, mas se recuperou ao garantir o ouro no C1 1.000m.

QUEM PODE SURPREENDER NA OLIMPÍADA

Um atleta que pode surpreender em Paris é Pepê Gonçalves, da canoagem slalom. Classificado para sua terceira Olimpíada, o paulista de 31 anos nunca alcançou o pódio, mas está especialmente animado para esta edição, pois o caiaque cross, em que é especialista, foi incluído no programa olímpico. Ele também competirá no K1.

Pepê garantiu sua vaga na canoagem slalom no Pan-Americano realizado no Rio de Janeiro em março, o que também lhe deu a chance de competir no cross. Vice-líder do ranking mundial, ele teve bons resultados recentemente, incluindo duas quartas colocações nas etapas da Copa do Mundo na Alemanha e na Polônia, além de conquistar a medalha de bronze no Mundial de 2019, em Praga.

QUAIS BRASILEIROS VÃO GANHAR MEDALHA EM PARIS-2024?

CANDIDATOS AO OURO: Rebeca Andrade (ginástica), Rayssa Leal (skate street), Beatriz Ferreira (boxe), Gabriel Medina (surfe), Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia).

BRIGAM POR PÓDIO: Rebeca Andrade (solo, individual geral e barras assimétricas), Alison dos Santos (atletismo), Isaquias Queiroz (canoagem), Marcus D’Almeida (tiro com arco), Hugo Calderano (tênis de mesa), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Ana Marcela Cunha (águas abertas), George e André (vôlei de praia), Mayra Aguiar (judô), Rafaela Silva (judô), Keno Marley (boxe), Abner Teixeira (boxe), Raicca Ventura (skate park), Augusto Akio (skate park), Ana Sátila (canoagem slalom), Pepê Gonçalves (canoagem slalom – caiaque cross), e as equipes de tênis feminino, ginástica artística, e vôlei masculino e feminino.

PODEM SURPREENDER: Caio Bonfim (marcha atlética), Bia Souza (judô), Tatiana Weston-Webb (surfe), Guilherme Costa (natação), Nathalie Moellhausen (esgrima), Flávia Saraiva (ginástica), Wanderley Pereira (boxe), Giovanni Vianna (skate street), Jucielen Romeu (boxe), João Chianca (surfe), Caroline Santos (taekwondo), Maria Clara Pacheco (taekwondo), e competidores de ginástica rítmica e tênis feminino.

Fonte: Notícias ao minuto

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Enjoo em viagens de carro? O iPhone está prestes a lançar uma solução para você

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Foto:© Shutterstock
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A Apple lançou recentemente a versão beta pública do iOS 18, permitindo que os usuários do iPhone experimentem a próxima grande atualização antes de seu lançamento final.

Uma das novidades é uma funcionalidade projetada para combater a sensação de enjoo, permitindo usar o iPhone em viagens sem desconforto. Essa funcionalidade, chamada Vehicle Motion Cues, estará disponível na área de Acessibilidade. Ao ativar o Vehicle Motion Cues, pontos aparecerão ao redor da tela do iPhone, ajustando-se conforme o movimento do carro.

A Apple explica que “o enjoo por movimento é geralmente causado por um conflito sensorial entre o que uma pessoa vê e o que sente, o que pode impedir alguns usuários de usarem confortavelmente o iPhone ou iPad enquanto estão em um veículo em movimento”.

É importante destacar que o iOS 18 ainda está em fase de correções e aprimoramentos. Para uma experiência mais completa, é recomendável aguardar até o outono para o lançamento oficial desta atualização.

Fonte: Notícias ao minuto

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Lençóis Maranhenses recebem título de patrimônio natural da humanidade

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Foto: Divulgação/ Getty Images
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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Natural da Humanidade. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26) pelo comitê da instituição.

Localizado no noroeste do Maranhão, a cerca de 250 km da capital São Luís, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses abriga a maior duna da América do Sul. Com 155 mil hectares, o parque é dominado pelo bioma do Cerrado, mas também possui influências da Caatinga e da Amazônia, atraindo muitos turistas. Para fazer a declaração, a Unesco avaliou a beleza natural, os limites, o plano de manejo do parque e a proteção da área. “O Brasil é um país rico em belezas naturais e este reconhecimento do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Mundial aumentará significativamente sua visibilidade global, atraindo turistas de todas as partes do mundo”, disse Celso Sabino, ministro do Turismo.

Os Lençóis Maranhenses têm ganhado cada vez mais destaque. No início do ano, um estudo da empresa Bounce, que analisou os principais parques ao redor do mundo por meio das redes sociais e pesquisas, considerou o local como o segundo mais bonito do mundo. Agora, o reconhecimento como Patrimônio Natural da Humanidade traz ainda mais atenção à preservação da biodiversidade regional.

No Brasil, outros sete locais fazem parte da lista de Patrimônio Natural da Humanidade: o Pantanal, a Amazônia Central, a Costa do Descobrimento, o complexo Ilhas Atlânticas, o Parque Nacional do Iguaçu, o Vale do Ribeira e o complexo Chapada dos Veadeiros.

“Este título não apenas eleva o status do local em termos de prestígio internacional, mas também traz diversos benefícios tangíveis, especialmente no que diz respeito à sua preservação”, concluiu Sabino.

Fonte: G1

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