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O processo de reprodução humana assistida pelo SUS

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Na última década, a procura por métodos de reprodução humana assistida, como fertilização in vitro e inseminação artificial, aumentou significativamente. O crescimento é apontado por especialistas da área e corroborado por dados do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, as técnicas não são acessíveis a todas as pessoas, pois envolvem um alto investimento de dinheiro e são oferecidas de forma gratuita apenas a casais inférteis e por poucos serviços de referência. E, mesmo assim, os envolvidos precisam arcar com alguns custos.

Eduardo Pandolfi Passos, coordenador do setor de reprodução assistida do HCPA e professor titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explica que os procedimentos de reprodução assistida não estão incluídos na tabela do SUS, mesmo havendo um movimento entre diferentes instituições pedindo que o Ministério da Saúde incorpore esses métodos à rede pública. Diante disso, o Hospital de Clínicas conta com um programa próprio para oferecer a fertilização in vitro somente aos usuários do SUS que têm problemas de fertilidade – o congelamento de óvulos por opção, por exemplo, não é disponibilizado.

 

Como fazer

Para ter acesso, é necessário ter encaminhamento pelos postos de saúde. O casal passa por diferentes exames e consultas para investigar a infertilidade e, se tiver indicação de reprodução assistida, pode realizar o procedimento. Conforme Passos, os pacientes são atendidos sem nenhum custo, aos moldes do SUS, mesmo que o método não esteja incorporado na rede:

— Somos um dos primeiros hospitais públicos e universitários do Brasil a oferecer reprodução assistida aos usuários do SUS, desde 1991, então já são 32 anos, com média de 200 procedimentos por ano e 40% de gestação. Assim, temos mais de mil nascidos. Quanto ao número de consultas na área da reprodução, são mais de mil por ano.

No Fêmina, os casais inférteis também são encaminhados pelas unidades básicas de saúde, com idade limite de 35 anos. Andrea Nácul, coordenadora da Unidade de Reprodução Humana da instituição, comenta que demora um pouco para a primeira consulta e que a fila de espera já chegou a quatro anos devido à demanda, mas, atualmente, está zerada.

O hospital recebe 12 primeiras consultas por mês e oferece atendimento no ambulatório todas as semanas. São realizados cerca de 20 procedimentos de fertilização mensalmente e outros 10 de inseminação intrauterina. Segundo Andrea, o procedimento de reprodução é custeado pelo SUS, mas as medicações para estimulação da ovulação ainda são pagas pelo casal.

Desde 2013, quando o serviço começou a ser disponibilizado, 1.047 pacientes foram convocadas e 640 ciclos e 512 transferências de embriões foram realizadas. Os procedimentos resultaram em 167 nascidos vivos por meio da fertilização in vitro.

— Acima de 40 anos, a taxa de sucesso cai para 17% e não tivemos gestações em pacientes com mais de 43. A idade da mulher é o principal fator, então quanto antes ela começar o tratamento, melhor a chance de sucesso. Precisamos alertar a população que após um ano sem conseguir engravidar, é preciso procurar atendimento médico para investigar — explica Andrea.

 

 

 

FONTE: GZH:

 

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Conheça os atletas brasileiros que podem conquistar medalhas e aqueles que podem surpreender em Paris-2024

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Foto: © Getty
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O Brasil terá  nos Jogos Olímpicos de Paris-2024  um número recorde de mulheres na delegação, pela primeira vez na história. Elas se destacam como favoritas entre os atletas brasileiros a conquistar medalhas de ouro na capital francesa. Rebeca Andrade, estrela da ginástica, Rayssa Leal, do skate, Bia Ferreira, do boxe, e a dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda estão entre as principais candidatas ao pódio.

Rebeca Andrade é considerada favorita ao ouro no salto, modalidade em que conquistou o primeiro lugar nos Jogos de Tóquio em 2021, além de uma medalha de prata no individual geral. Desde então, ela se consolidou como uma das ginastas mais completas do mundo.

Bia Ferreira, com dois títulos mundiais amadores, uma medalha de prata nos Jogos de Tóquio e mais de 100 vitórias no boxe olímpico, é outra atleta brasileira que busca o ouro em Paris.

Entre os homens, Gabriel Medina é o principal favorito, competindo em um de seus lugares preferidos, as ondas da praia de Teahupo’o, no Taiti, a mais de 12 mil quilômetros de Paris.

BRIGA PELO PÓDIO

O Brasil busca alcançar um recorde de medalhas nos Jogos de Paris, meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde o início deste ciclo, que terminará na capital francesa. Nos Jogos anteriores, em Tóquio, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, a melhor participação da história, com sete de ouro, seis de prata e oito de bronze, finalizando na 12ª colocação entre 206 países.

O Time Brasil contará com 56 medalhistas em Mundiaeis /ou Jogos Olímpicos, seja na categoria adulta ou jovem. Aproximadamente 24% desses atletas já conquistaram medalhas importantes em suas modalidades e estão em destaque para a competição.

Vários dos 277 atletas do Time Brasil lutarão por medalhas em Paris. A lista inclui campeões olímpicos como o canoísta Isaquias Queiroz, a judoca Rafaela Silva e a dupla de vela Martine Grael e Kahena Kunze, que é bicampeã olímpica na classe 49erFX.

Isaquias já conquistou todas as cores de medalhas olímpicas: duas pratas e um bronze nos Jogos do Rio-2016, além do ouro em Tóquio. Ele é um dos atletas mais próximos de igualar ou superar os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que têm cinco pódios olímpicos.

Na última Olimpíada, ele quase conquistou a medalha na prova do C2 1.000 metros, mas se recuperou ao garantir o ouro no C1 1.000m.

QUEM PODE SURPREENDER NA OLIMPÍADA

Um atleta que pode surpreender em Paris é Pepê Gonçalves, da canoagem slalom. Classificado para sua terceira Olimpíada, o paulista de 31 anos nunca alcançou o pódio, mas está especialmente animado para esta edição, pois o caiaque cross, em que é especialista, foi incluído no programa olímpico. Ele também competirá no K1.

Pepê garantiu sua vaga na canoagem slalom no Pan-Americano realizado no Rio de Janeiro em março, o que também lhe deu a chance de competir no cross. Vice-líder do ranking mundial, ele teve bons resultados recentemente, incluindo duas quartas colocações nas etapas da Copa do Mundo na Alemanha e na Polônia, além de conquistar a medalha de bronze no Mundial de 2019, em Praga.

QUAIS BRASILEIROS VÃO GANHAR MEDALHA EM PARIS-2024?

CANDIDATOS AO OURO: Rebeca Andrade (ginástica), Rayssa Leal (skate street), Beatriz Ferreira (boxe), Gabriel Medina (surfe), Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia).

BRIGAM POR PÓDIO: Rebeca Andrade (solo, individual geral e barras assimétricas), Alison dos Santos (atletismo), Isaquias Queiroz (canoagem), Marcus D’Almeida (tiro com arco), Hugo Calderano (tênis de mesa), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Ana Marcela Cunha (águas abertas), George e André (vôlei de praia), Mayra Aguiar (judô), Rafaela Silva (judô), Keno Marley (boxe), Abner Teixeira (boxe), Raicca Ventura (skate park), Augusto Akio (skate park), Ana Sátila (canoagem slalom), Pepê Gonçalves (canoagem slalom – caiaque cross), e as equipes de tênis feminino, ginástica artística, e vôlei masculino e feminino.

PODEM SURPREENDER: Caio Bonfim (marcha atlética), Bia Souza (judô), Tatiana Weston-Webb (surfe), Guilherme Costa (natação), Nathalie Moellhausen (esgrima), Flávia Saraiva (ginástica), Wanderley Pereira (boxe), Giovanni Vianna (skate street), Jucielen Romeu (boxe), João Chianca (surfe), Caroline Santos (taekwondo), Maria Clara Pacheco (taekwondo), e competidores de ginástica rítmica e tênis feminino.

Fonte: Notícias ao minuto

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Enjoo em viagens de carro? O iPhone está prestes a lançar uma solução para você

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Foto:© Shutterstock
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A Apple lançou recentemente a versão beta pública do iOS 18, permitindo que os usuários do iPhone experimentem a próxima grande atualização antes de seu lançamento final.

Uma das novidades é uma funcionalidade projetada para combater a sensação de enjoo, permitindo usar o iPhone em viagens sem desconforto. Essa funcionalidade, chamada Vehicle Motion Cues, estará disponível na área de Acessibilidade. Ao ativar o Vehicle Motion Cues, pontos aparecerão ao redor da tela do iPhone, ajustando-se conforme o movimento do carro.

A Apple explica que “o enjoo por movimento é geralmente causado por um conflito sensorial entre o que uma pessoa vê e o que sente, o que pode impedir alguns usuários de usarem confortavelmente o iPhone ou iPad enquanto estão em um veículo em movimento”.

É importante destacar que o iOS 18 ainda está em fase de correções e aprimoramentos. Para uma experiência mais completa, é recomendável aguardar até o outono para o lançamento oficial desta atualização.

Fonte: Notícias ao minuto

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Lençóis Maranhenses recebem título de patrimônio natural da humanidade

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Foto: Divulgação/ Getty Images
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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Natural da Humanidade. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26) pelo comitê da instituição.

Localizado no noroeste do Maranhão, a cerca de 250 km da capital São Luís, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses abriga a maior duna da América do Sul. Com 155 mil hectares, o parque é dominado pelo bioma do Cerrado, mas também possui influências da Caatinga e da Amazônia, atraindo muitos turistas. Para fazer a declaração, a Unesco avaliou a beleza natural, os limites, o plano de manejo do parque e a proteção da área. “O Brasil é um país rico em belezas naturais e este reconhecimento do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Mundial aumentará significativamente sua visibilidade global, atraindo turistas de todas as partes do mundo”, disse Celso Sabino, ministro do Turismo.

Os Lençóis Maranhenses têm ganhado cada vez mais destaque. No início do ano, um estudo da empresa Bounce, que analisou os principais parques ao redor do mundo por meio das redes sociais e pesquisas, considerou o local como o segundo mais bonito do mundo. Agora, o reconhecimento como Patrimônio Natural da Humanidade traz ainda mais atenção à preservação da biodiversidade regional.

No Brasil, outros sete locais fazem parte da lista de Patrimônio Natural da Humanidade: o Pantanal, a Amazônia Central, a Costa do Descobrimento, o complexo Ilhas Atlânticas, o Parque Nacional do Iguaçu, o Vale do Ribeira e o complexo Chapada dos Veadeiros.

“Este título não apenas eleva o status do local em termos de prestígio internacional, mas também traz diversos benefícios tangíveis, especialmente no que diz respeito à sua preservação”, concluiu Sabino.

Fonte: G1

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