Higiene na academia: Como evitar doenças e manter-se seguro
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Saúde

Higiene na academia: Como evitar doenças e manter-se seguro

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Foto: Divulgação

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Você costuma limpar os equipamentos da academia antes de usá-los? Embora pareça simples, essa prática é essencial para evitar doenças transmitidas por superfícies contaminadas com bactérias, fungos ou vírus.

“Equipamentos de ginástica são ambientes propícios para a proliferação de germes”, afirma Rubens Pereira, infectologista e professor de medicina da Universidade de Franca (Unifran). “Entre as principais doenças que podem ser contraídas, estão gastroenterites, conjuntivite, foliculites, escabiose, impetigo, pediculose, hepatite A, Covid-19, gripe e micoses”, acrescenta.

Isso ocorre porque a academia é um local onde as pessoas têm contato próximo e podem contaminar equipamentos com infecções. “Uma pessoa infectada pode transferir germes para um equipamento, e a combinação de umidade e temperatura elevada favorece a proliferação de microrganismos”, explica Alexandre Piva, infectologista e professor de medicina da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid).

Quanto tempo os microrganismos permanecem nos equipamentos?

O tempo que os microrganismos permanecem ativos nos equipamentos de academia depende da superfície, variando de algumas horas a vários dias. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine mostrou que o coronavírus pode sobreviver por até 72 horas em plásticos e aço inoxidável, 24 horas em papelão e quatro horas em cobre.

Outro estudo, no Clinical Journal of Sports Medicine, revelou que 63% dos equipamentos de ginástica estão contaminados com rinovírus, responsável pelo resfriado comum. Esse vírus pode permanecer em superfícies duras por até sete dias, enquanto o vírus da gripe (influenza A e B) pode durar até 24 horas.

O suor pode transmitir doenças?

De acordo com especialistas, o suor não transmite doenças e pode até ter propriedades antibacterianas. “Normalmente, o suor não é um veículo de infecção porque não contém células vivas para multiplicação. O odor do suor é causado por uma bactéria chamada Propionibacterium. No entanto, a umidade pode favorecer o crescimento de fungos”, afirma Pereira.

Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) podem ser contraídas na academia?

É um mito que ISTs podem ser transmitidas através de colchonetes ou equipamentos de academia. “Como o nome sugere, as infecções sexualmente transmissíveis requerem contato sexual para a transmissão”, reforça Piva.

Portanto, não há necessidade de preocupação nesse aspecto. A principal prevenção contra ISTs é usar preservativos durante as relações sexuais e manter a vacinação em dia contra doenças preveníveis, como HPV e hepatite B.

Como manter a higiene na academia

Aqui estão as principais orientações dos especialistas para garantir a higiene na academia antes, durante e após o treino:

  • Utilize álcool ou desinfetante em spray oferecido pela academia antes e após usar um equipamento.
  • Lave as mãos ou use álcool em gel antes de iniciar e após o término do treino.
  • Evite tocar olhos, nariz e boca durante o treino.
  • Não compartilhe garrafas de água ou outros utensílios pessoais.
  • Lave suas roupas de academia e toalhas após o uso.
  • Leve seu próprio tapete ou colchonete para aulas de ioga ou pilates solo.
  • Mantenha sua bolsa/mochila, fones de ouvido e garrafas de água limpos após o treino.

“Lembre-se da regra de ouro: não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem a você. Se estiver doente, evite ir à academia e seja responsável”, enfatiza Pereira.

Fonte: CNN Brasil

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Destaque

Aumento de 620% nos casos de coqueluche no RS gera alerta sobre a importância da vacinação

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Foto: Reprodução/RPC
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O aumento dos casos de coqueluche no Rio Grande do Sul tem gerado preocupação entre os médicos e levou a Sociedade de Pediatria do estado a emitir um alerta. Em 2024, o número de casos registrados foi cerca de 620% maior que no ano anterior, atingindo um recorde nos últimos 10 anos. Após uma redução em 2023, o estado já registrou 363 notificações, das quais 166 foram confirmadas como infecções por coqueluche. Este é o maior número desde 2014, quando 260 casos foram confirmados. Em todo o Brasil, a alta nos casos também tem gerado preocupação, com pelo menos 12 mortes confirmadas.

A coqueluche é uma doença altamente contagiosa, transmitida por uma bactéria, e o principal sintoma é uma tosse seca que pode durar entre 6 e 10 semanas, podendo se estender por mais tempo. As crises são acompanhadas de mal-estar e, em casos graves, falta de ar. A doença não afeta apenas crianças; adultos e idosos também estão suscetíveis.

A prevenção é feita por meio da vacinação, que no estado apresenta uma média de cobertura de 88%, conforme dados do Ministério da Saúde. A meta é atingir 95% do público-alvo, que inclui crianças, gestantes e profissionais de saúde que atendem gestantes e recém-nascidos. Para as crianças, o calendário vacinal contempla três doses da vacina pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e dois reforços com a tríplice bacteriana (aos 15 meses e aos 4 anos), podendo ser aplicada até os 7 anos.

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Geral

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de país livre do sarampo

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Foto: Carlos Poly
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O Brasil está novamente livre do sarampo. Nesta terça-feira (12), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou ao Ministério da Saúde a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).

O país já havia recebido o certificado de área livre do sarampo em 2016, mas perdeu a certificação em 2019 devido a surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, foram registrados 10.374 casos, com o pico em julho de 2018, quando houve 3.950 casos.

Em junho de 2024, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones de sarampo (aqueles com transmissão dentro do território nacional). O último caso autóctone foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá, sendo os casos subsequentes todos de pessoas vindas de outros países.

Para obter a recertificação, o Brasil teve que comprovar que estava há pelo menos um ano sem transmissão local do vírus e que fortaleceu a vacinação de rotina, a vigilância epidemiológica e a resposta rápida aos casos importados.

“Desde então, a vigilância foi intensificada, a cobertura vacinal aumentou, e conseguimos a recertificação. Avançamos especialmente nas coberturas vacinais”, afirma o infectologista Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica de Verificação da Eliminação do Sarampo no Brasil.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e grave, que pode ser prevenida por vacina. Uma pessoa infectada pode contagiar de 12 a 18 pessoas. A transmissão ocorre por secreções expelidas ao tossir, respirar ou falar. Os principais sintomas incluem manchas vermelhas pelo corpo, febre alta, tosse seca, conjuntivite, coriza e mal-estar intenso. As complicações da doença incluem pneumonia, infecção de ouvido, encefalite aguda e morte.

Vigilância contínua

Eliminar uma doença é uma conquista importante, mas é necessário manter a proteção da população para evitar seu retorno, uma vez que o vírus ainda circula globalmente. A vacinação é essencial para manter essa proteção.

“Se mantivermos a população vacinada, permaneceremos livres do sarampo”, afirma Kfouri, que também é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Se uma pessoa infectada de outro país encontrar alguém suscetível no Brasil, o vírus pode voltar a circular e causar novos casos autóctones.

Mesmo com o status de “livre do sarampo”, a vigilância e a vacinação continuam essenciais. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, está disponível na rede pública para pessoas de 12 meses a 59 anos. As crianças devem receber uma dose aos 12 meses e outra aos 15 meses. Quem não completou o esquema vacinal quando criança deve fazê-lo na fase adulta: duas doses, com um mês de intervalo, para pessoas até 29 anos, e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos.

A cobertura vacinal da primeira dose, que chegou a 95% em 2016, caiu para 74% em 2021. Em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, já alcançou 91%. A segunda dose, que também registrou baixas nos últimos anos, ultrapassou os 80% neste ano, mostrando uma recuperação importante na cobertura.

Fonte: G1

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Saúde

Suposta vítima de agressão é resgatada pela Brigada Militar de Catuípe

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A Brigada Militar auxiliou em um atendimento na noite de ontem (12), após receber uma ligação anônima informando que um indivíduo, supostamente agredido, estava caído sobre os trilhos nas proximidades da antiga Estação Férrea, em Catuípe.

No local a vítima foi encontrada e identificada como um homem. Ele estava muito ferido e apresentava sangramento volumoso na cabeça, braços, fratura exposta na perna esquerda e praticamente em parada cardiorrespiratória, correndo risco de vida.

 

A vítima foi socorrida pela guarnição e encaminhado até o Pronto Atendimento de Catuípe, sendo transferido imediatamente, devido ao estado das lesões, para o Hospital de Clínicas Ijuí (HCI), onde permanece internado. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ijuí.

 

Fonte: RPI com informações BM 4ºPel Catuípe (Imagem Ilustrativa RPI)
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