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Governo lança a Semana Estadual de Prevenção à Gravidez na Adolescência

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Iniciativa da Secretaria da Saúde passa a integrar o Programa RS Seguro - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

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Para informar e sensibilizar a sociedade sobre a importância da redução de casos de gravidez precoce no Rio Grande do Sul, foi lançada nesta quarta-feira (11/11) a Semana Estadual de Prevenção à Gravidez na Adolescência. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite, em transmissão pelas redes sociais, e contou com as presenças do vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, e da secretária da Saúde, Arita Bergmann, além de representantes de diversos órgãos e entidades por vídeo.
Na cerimônia, Leite assinou o decreto que institui oficialmente o evento a ser realizado anualmente, na semana que inclui o dia 9 de novembro, com ações a serem desenvolvidas de forma conjunta e integrada pelo poder público, como palestras, seminários e atividades lúdicas.

“A partir de agora, passamos a ter um espaço dedicado no calendário para colocar em pauta esta política pública tão importante, tanto pelo que impacta na vida das pessoas, especialmente das meninas, que podem colocar em risco a sua própria vida e a da criança, quanto pelas reflexos de curto, médio e longo prazos em outras áreas, como na educação, pelo eventual abandono escolar, social e econômico, e até na segurança pública, pela situação de vulnerabilidade que pode ensejar na vida da criança. Por isso, é uma política que exige comprometimento de várias esferas, de forma transversal e integrada, para que seja realmente efetiva na redução das altas taxas que temos no RS e no Brasil. Juntos, tenho convicção de que poderemos fazer boas ações e colher bons resultados”, destacou o governador.

Inspirada na Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, realizada em fevereiro, o evento estadual, programado para novembro, é uma iniciativa da Secretaria da Saúde e passa a integrar o eixo de políticas sociais, preventivas e transversais do programa RS Seguro. Será uma ação de Estado e dará visibilidade e potência às políticas públicas já estabelecidas e outras que venham a ser implantadas para a ampliação e o fortalecimento do tema.

“A assinatura desse decreto, que foi uma construção coletiva de varias entidades com o estímulo que o RS Seguro nos deu, demonstra a importância de termos uma semana estadual de conscientização que, acima de tudo, foque nas políticas públicas para o cuidado com adolescentes dos 10 aos 19 anos. Embora o RS venha reduzindo o indicador de gravidez na adolescência, que era de 15% em 2010 e hoje é de 11%, cumprindo a meta, ainda temos muitos municípios e bairros onde a vulnerabilidade social e as dificuldades socioeconômicas acabam fazendo com que adolescentes engravidem numa idade em que deveriam estar estudando, sonhando, e acabem não vivendo essa fase plenamente”, afirmou Arita.

De acordo com a secretária, por causa da pandemia, o evento neste ano será enxuto e prevê a realização de um seminário virtual no dia 18 de novembro. Os detalhes ainda serão divulgados.

Evasão escolar e perpetuação da pobreza e violência

A gestação na adolescência é uma das causas da evasão escolar e da perpetuação do ciclo da pobreza e da violência, principalmente em comunidades que apresentam vulnerabilidade social. Aspectos clínicos e obstétricos desfavoráveis, como baixo peso e prematuridade e o impacto nas trajetórias de vida das adolescentes e de seus recém-nascidos confirmam a gravidez na adolescência como problema de saúde pública.

“Prevenirmos a gravidez na adolescência, além dos reflexos na saúde, educacionais, sociais e financeiros, pode impactar na segurança pública a médio e longo prazos. Muitas vezes, a criança acaba não sendo criada num ambiente familiar e saudável, se encaminhando, como apontam as estatísticas, para o crime. Por isso, essa semana e as ações que a integrarão, não tenho dúvidas, trarão conscientização e efeitos muito positivos para o futuro do RS”, disse Ranolfo.

A proporção de gravidez na adolescência no RS segue a tendência nacional e internacional e está em queda. No entanto, os números ainda demonstram que a situação está longe do desejado. Em 2019, entre o número geral de 134.316 nascidos vivos, o número de mães adolescentes, de 10 a 19 anos, foi de 14.909, o que representa 11,10%. Foram registradas 502 gestações de mães de 10 a 14 anos e 14.407 de mães de 15 a 19 anos.

Acesse aqui o decreto na íntegra 

 

 

FONTE GOV/RS

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Aumenta para 116 o número de mortes provocadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul

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Foto: Marinha do Brasil
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O balanço divulgado pela Defesa Civil Estadual nesta sexta-feira (10) revelou um aumento para 116 no número de mortes provocadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Além disso, pelo menos 143 pessoas estão desaparecidas e 756 ficaram feridas. Mais de 406,7 mil encontram-se desalojadas ou desabrigadas em decorrência das fortes chuvas e inundações.

Os danos atingiram 437 municípios do Estado, afetando mais de 1,91 milhão de pessoas. Diante dessa situação preocupante, a Defesa Civil estadual está incentivando as pessoas a se cadastrarem para receberem alertas meteorológicos.

Os interessados podem se cadastrar enviando o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Após o envio, uma confirmação será recebida, permitindo que o número esteja apto a receber informações sempre que necessário.

Outra opção é o cadastro via aplicativo WhatsApp. Para isso, é necessário registrar o número de telefone (61) 2034-4611 e interagir com o robô de atendimento, enviando um simples “Oi”. Após a interação inicial, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra de seu interesse para receber as mensagens enviadas pela Defesa Civil estadual. Essas medidas visam aumentar o nível de prevenção e proteção da população diante das adversidades causadas pelas condições climáticas.

Fonte: Jornal o Sul

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Fluminense entra em campo com faixa pedindo doações ao RS

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Em um gesto de solidariedade e apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o Fluminense entrou em campo na partida da Conmebol Libertadores contra o Colo-Colo, no Chile, com uma faixa pedindo doações para o estado brasileiro afetado pelas tragédias naturais.

Embora manifestações desse tipo geralmente não sejam permitidas durante os jogos do torneio, uma autorização especial foi concedida pela entidade devido à importância e à sensibilidade da causa.

A mensagem de apoio foi estendida pelos jogadores no momento da foto oficial da equipe. “Estamos juntos na luta para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul”, escreveu o clube em suas redes sociais.

Além da manifestação em campo, uma condição especial foi estabelecida para os ingressos do jogo, que normalmente são gratuitos.

Os torcedores foram solicitados a doar 5 litros de água mineral, que serão enviados para o Sul do Brasil.

Durante uma transmissão ao vivo, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, fez um apelo à torcida. “Já está começando a faltar água e gostaria de pedir à nossa torcida que possamos ajudar o povo do Rio Grande do Sul”.

Além disso, o Fluminense abriu as portas de sua sede em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para receber doações.

Água, alimentos não perecíveis e produtos de higiene estavam entre os itens solicitados para auxiliar as diversas cidades gaúchas afetadas pelas enchentes.

Mário também revelou que o clube planeja uma ação conjunta com o São Paulo e o patrocinador principal para o jogo da próxima segunda-feira (13), no Morumbi.

Fonte: Só notícia boa

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Rio Grande do Sul propõe suspensão de 2 anos da dívida com a União e retomada gradual da cobrança

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Foto: Divulgação/ CNN
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Nesta sexta-feira (10), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), propôs a suspensão dos pagamentos da dívida do estado com a União por dois anos, seguida de uma retomada gradual, em vista da tragédia das chuvas que resultou em danos materiais significativos e pelo menos 116 mortes.

“Se pudermos garantir a suspensão da dívida por dois anos, seguida de um retorno gradual já acordado, poderemos implementar planos e projetos de reconstrução imediatamente”, afirmou Leite durante uma entrevista coletiva.

Ele enfatizou a importância desse período para o planejamento dos investimentos de longo prazo necessários para a reconstrução do estado, afetado pela destruição de residências, empresas e infraestrutura devido aos eventos climáticos.

O governador ressaltou que essa pausa na dívida é crucial para que o estado tenha capacidade financeira e fôlego suficientes para se recuperar adequadamente. Ele mencionou que já recebeu uma proposta do governo federal para uma suspensão mais curta, o que, segundo ele, prejudicaria os esforços de investimento a longo prazo.

Leite argumentou que a suspensão da dívida seria uma abordagem mais ágil para os esforços de reconstrução do que o envio de recursos federais, pois reduziria a burocracia envolvida.

Na cerimônia realizada em Brasília na quinta-feira (9) para anunciar medidas federais de apoio ao Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou que um anúncio sobre a dívida do estado com a União será feito na próxima segunda-feira (13).

De acordo com informações obtidas pela Reuters, o governo federal está discutindo a suspensão do pagamento da dívida pelo estado até 31 de dezembro deste ano.

O Rio Grande do Sul estima um gasto anual de cerca de R$ 3,5 bilhões em pagamentos da dívida com a União, que totaliza aproximadamente R$ 90 bilhões.

Leite tem destacado que a reconstrução do estado exigirá pelo menos R$ 19 bilhões. As chuvas devastadoras, que resultaram em enchentes históricas e deslizamentos de terra, afetaram mais de 1,9 milhão de pessoas em 437 dos 497 municípios gaúchos, sendo considerada a pior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul.

Fonte: CNN Brasil

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