Estados discutem nesta semana o aumento do ICMS em encomendas internacionais
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Estados discutem nesta semana o aumento do ICMS em encomendas internacionais

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Foto: Divulgação/ Receita Federal

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Os estados do país estão reunidos em Fortaleza (CE) nesta semana para discutir uma proposta de aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre encomendas internacionais, elevando a alíquota dos atuais 17% para 25%. Caso aprovada, essa mudança entraria em vigor somente em 2025.

A decisão será tomada durante a 44ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz), agendada para a próxima quinta-feira (11).

Desde agosto do ano passado, estão em vigor novas regras para compras internacionais por meio de “marketplaces”, que são sites ou aplicativos estrangeiros, onde não há cobrança de imposto de importação para encomendas abaixo de US$ 50. No entanto, os estados implementaram uma cobrança de 17% de ICMS em 2023, podendo esse valor ser aumentado a partir de 2025.

O programa federal de isenção do imposto de importação é aplicado mediante a adesão das empresas a um programa de conformidade chamado “Remessa Conforme”.

De acordo com dados da Receita Federal, os consumidores brasileiros gastaram cerca de R$ 6,42 bilhões em pouco mais de 210 milhões de encomendas internacionais em 2023, representando um aumento significativo em relação aos gastos de R$ 2,57 bilhões em 178,6 milhões de compras do exterior em 2022.

O governo federal avalia estabelecer uma cobrança de imposto de importação a partir do patamar de 20% para regularizar as encomendas vindas do exterior. Esse tema tem gerado discussões e pressão por parte do setor varejista brasileiro, que enfrenta a concorrência de produtos importados, especialmente da China.

Entidades do setor varejista brasileiro têm se manifestado contra a demora da Receita Federal em taxar as importações via comércio eletrônico, argumentando que a manutenção da isenção de impostos para plataformas internacionais prejudica a indústria e o varejo nacionais. Essas entidades alertam para os potenciais impactos negativos caso essa isenção seja mantida, especialmente diante da proximidade do Dia das Mães, uma data de grande relevância comercial.

Fonte: G1

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Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.

Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.

“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.

O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.

 

O que prevê a nova lei

Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.

O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.

A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.

 

Fonte: O Sul.

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Taxa mensal do MEI sobe após reajuste do salário mínimo

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Marcos Santos/USP Imagens
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O recente reajuste do salário mínimo para R$ 1.518, sancionado pelo presidente Lula, trouxe impactos significativos em diversas contribuições, incluindo a taxa mensal do Microempreendedor Individual (MEI). Este aumento, que entrou em vigor a partir de 1º de janeiro, resultou em ajustes nas contribuições para o INSS e no valor pago pelos MEIs. A contribuição mensal do MEI, que corresponde a 5% do salário mínimo, passou de R$ 70,60 para R$ 75,90. Este valor é pago através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que também inclui impostos devidos pelos MEIs.

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Materiais escolares devem ficar entre 5% e 9% mais caros no Brasil

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Como todo início de ano, a movimentação nas lojas de venda de materiais escolares aumenta com a procura por livros didáticos, cadernos, lápis, canetas, borrachas, entre outros itens.

Em 2025, esses produtos devem ficar entre 5% e 9% mais caros no País, de acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares.

O presidente-executivo da entidade, Sidnei Bergamaschi, disse que a elevação nos preços é atribuída a uma combinação de fatores econômicos e logísticos, como a alta tributação, custos de produção e a valorização do dólar.

“Os impostos são um componente importante no preço final do material escolar. Diversos produtos têm até 40% de impostos. Nos itens que formam a cesta, quase metade do preço do produto final é imposto”, explicou.

Para auxiliar na hora da compra e garantir que os produtos adquiridos atendam aos padrões de segurança e qualidade, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) dá algumas dicas para que os pais ou responsáveis evitem problemas.

O presidente do Inmetro, Márcio André Brito, orienta que o fundamental é que o consumidor esteja atento para algumas dicas importantes, como observar a presença do selo de certificação do instituto e as informações descritas nas embalagens dos produtos. A nota fiscal é essencial para comprovar a procedência do material e facilitar eventuais reclamações.

“Orientamos pais e consumidores a verificarem, ao comprar materiais escolares, se os produtos possuem o selo [do Inmetro], se são adequados à faixa etária da criança e se estão sendo adquiridos em estabelecimentos formais, que garantem a procedência desses itens. Essas medidas ajudam a prevenir possíveis riscos à saúde e à segurança das crianças, bem como de todos os usuários”, explicou.

 

Fonte: O Sul.

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