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Censo Agropecuários apresenta dados da agricultura familiar gaúcha

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na tarde desta quinta-feira, para os empregados da Emater/RS-Ascar, os dados definitivos do Censo Agropecuário 2017. O levantamento é uma fotografia do dia 30/09/17, momento em que o Brasil apresentava pouco mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários. Na mesma data, o Rio Grande do Sul contava com 365.094 estabelecimentos agropecuários. Em número de estabelecimentos agropecuários, o Estado está em quarto lugar, ficando atrás somente da Bahia, Minas Gerais e Ceará.

Segundo os critérios do IBGE, cerca de 294 mil estabelecimentos (80,5%) foram classificados como de agricultura familiar, detendo 25,3% das áreas. Esse recorte do Instituto é baseado em quatro critérios da Lei 11.326/2066:  o estabelecimento possuir área de até quatro módulos fiscais (variáveis); utilizar, no mínimo, metade de trabalho familiar no processo produtivo e de geração de renda; auferir, também no mínimo, metade da renda familiar de atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento e ter a gestão do estabelecimento ou empreendimento estritamente familiar. A Emater/RS-Ascar trabalha com a Assistência Técnica e Extensão Rural Social (Aters) a propriedades rurais médias e familiares; de subsistência; urbanas e periurbanas.

De acordo com o gerente do Senso Agropecuário 2017, Antônio Carlos Simões Florido, é importante ressaltar que, tanto o Censo do IBGE quanto qualquer outro levantamento ou pesquisa, tem sempre de se levar em conta a metodologia para realização da análise e conclusão.

Florido explicou ainda que o estabelecimento agropecuário é toda a unidade de produção ou exploração dedicada total ou parcialmente a atividades agropecuárias, florestais e aquícolas. E independentemente do tamanho, forma jurídica ou localização (urbana ou rural), essas unidades tem como objetivo a produção para venda ou subsistência, aquela em que a produção é para consumo próprio do produtor e sua família. Eventualmente, parte desta produção pode ser comercializada por meio da venda ou troca (por outros produtos ou por bens duráveis), no intuito de atender a outras necessidades de núcleo familiar, que depende totalmente ou em sua maior parte, da atividade agropecuária para sua sobrevivência econômica. “Destacando que o estabelecimento agropecuário não é sinônimo de propriedade rural, nem de família. Porque há aqueles que o produtor não tem área própria, sendo feita em terras arrendadas de terceiros; e outros, podem ser compostos por mais de uma propriedade e família”.

O Censo faz uma fotografia da realidade da agricultura familiar do Estado. Como por exemplo, o uso das terras ficou em 41% para lavoura e 32% para pastagens. Os homens (61,9%) ainda predominam no trabalho familiar. Quase 30% (28,45%) dos trabalhadores familiares tem entre 55 e 65 anos; outros 23,87% estão entre 34 e 45%. Somente 6,43% tem entre 25 e 35 anos e com menos de 25 anos, somente 1,24% dos trabalhadores.

Também estiveram presentes o chefe da unidade estadual do IBGE no Rio Grande do Sul, José Renato Braga de Almeida, a coordenadora do Censo Agro 2017 no RS, Fernanda Assaife de Mello, e o ex-presidente da Emater/RS e atual diretor do Departamento de Compras Públicas para Inclusão Social e Produtiva Rural do Ministério da Cidadania, Iberê de Mesquita Orsi.

Da Emater/RS-Ascar participaram o presidente Geraldo Sandri, o diretor técnico, Alencar Paulo Rugeri, os gerentes técnico e de Planejamento, Rogério Mazzardo e Ronaldo Carbonari, além das equipes das gerências Técnica e de Planejamento.

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John Deere anuncia fabricação de megacolheitadeira, a partir de maio, em Horizontina

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A John Deere realizou nesta sexta-feira, 4, em Campinas, o lançamento de 15 novos produtos, entre eles a megacolheitadeira S7.

No anúncio, os executivos da companhia também revelaram que ela será fabricada no Brasil, na planta de Horizontina, no Rio Grande do Sul, a partir do mês de maio.

O grande diferencial da Série S7 é a automação de colheita, que conta com duas  principais tecnologias. Uma delas é a automação preditiva de velocidade, que conta duas câmeras frontais instaladas na cabine mapeando o terreno até oito metros e meio à frente da  plataforma. As imagens são combinadas a informações de satélites pré-configuradas e são usadas para predizer o rendimento da cultura. Assim, a máquina ajusta a velocidade de colheita de acordo com o rendimento 3,6 segundos antes do corte, mantendo a  alimentação sempre constante, oferecendo 20% mais produtividade. Apesar das automações, a colheitadeira não dispensa a figura do condutor.

“Isso não será uma onda passageira, mais movimentações de atualização do portfólio vão acontecer”, prometeu o diretor de vendas da John Deere no Brasil Horácio Meza. 

A companhia norte-americana não divulgou quanto a máquina custará.

 

Juros altos prejudicam a indústria 

Segundo dados da Abimaq, o setor de máquinas e equipamentos caiu 8,6% em 2024. Antonio Carrere, Vice-presidente de Vendas e Marketing da John Deere na América latina, acredita que esse cenário deve continuar frio em 2025 por conta dos juros elevados no país

“Hoje a gente está vivendo um cenário em que o produtor está pensando muito bem antes de investir o seu dinheiro. Acreditamos que 2025 será muito parecido com 2024 para o setor. Mas estamos sentindo que os produtores de algumas culturas, como café e laranja, já estão investindo um pouco mais”, afirmou.

“Vemos que o setor de tratores, principalmente os menores, que representam 55% desse mercado, está apresentando uma melhora. No setor de colheitadeira a gente vê uma estagnação”, disse Horácio Meza.

 

Brasil no centro da estratégia 

Apesar do cenário de queda, a companhia aponta que o Brasil vai seguir sendo o principal mercado fora dos Estados Unidos.

“Independente deste cenário a gente vê que o mercado Brasil é chave para nós. Os maiores investimentos da John Deere estão vindo pra cá”, reforçou Meza.

Nos últimos anos a John Deere realizou vários investimentos no país: R$ 700 milhões em em adaptações na fábrica na cidade da Catalão, em Goiás e R$ 180 milhões no maior centro de pesquisa e desenvolvimento do mundo, na cidade de Indaiatuba, focada em desenvolver produtos para agricultura tropical. No total, foram R$ 3,3 bilhões investidos nos últimos cinco anos.

A empresa também adquiriu um galpão de 40 mil m2 para duplicar a capacidade de seu centro de distribuição. Os investimentos na construção e o prazo para a entrega do novo espaço não foram divulgados.

 

Conectividade no campo 

Além dos novos equipamentos, a companhia apresentou novos serviços que vão melhorar a conectividade e o uso de dados pelos produtores.

A principal novidade é que os novos equipamentos da companhia já vão vir com um modem instalado, que coleta dados das máquinas, incluindo informações operacionais e agronômicas, que são enviados para um terminal satelital. Em seguida, o terminal transmite essas informações para a nuvem e esses dados ficam disponíveis um uma central, que vai permitir ao agricultor  acessá-los e tomar decisões em tempo real.

Para ter acesso a essa funcionalidade, o agricultor precisará pagar uma licença de uso. O sistema permitirá que máquinas de outras empresas também possam se conectar.

 

Fonte: Dinheiro Rural.

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Agro

Quebra na safra de soja impacta Fronteira Noroeste e Missões, com perdas bilionárias

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A safra de soja nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões enfrenta um cenário desafiador nesta temporada. De acordo com estimativas da Emater, a produtividade média deve ficar em torno de 25 sacas por hectare, um número abaixo do esperado pelos produtores rurais. A informação foi confirmada por Valmir Thume, gerente do Escritório Regional da Emater, responsável por acompanhar a situação agrícola nos 45 municípios das duas microrregiões.

O avanço da colheita reforça essa projeção. Até o momento, 10% da safra já foi colhida, e aproximadamente 45% das lavouras estão prontas para a colheita. A partir desses dados, a Emater ajustou suas previsões para apresentar uma estimativa mais realista sobre o desempenho da produção agrícola.

Ao todo, os agricultores da região cultivaram 782 mil hectares de soja nesta safra. No entanto, a forte quebra de 55% na produção traz um impacto econômico expressivo. Segundo cálculos da Emater, as perdas financeiras podem ultrapassar R$ 3,5 bilhões, afetando diretamente a economia local, desde os produtores até os setores que dependem da soja, como transporte, comércio e agroindústrias.

A redução na produtividade é reflexo de diversos fatores, incluindo as condições climáticas adversas enfrentadas ao longo do ciclo da cultura. A falta de chuvas regulares em momentos críticos do desenvolvimento da lavoura comprometeu o enchimento dos grãos, resultando em um rendimento bem abaixo do esperado.

Diante desse cenário, agricultores buscam alternativas para minimizar os prejuízos, como renegociações de dívidas e estratégias para otimizar a comercialização da produção restante.

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Agro

1 Ano de conexão entre o campo e cidade: Podcast A Voz do Agro celebra aniversário

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O PodCast A Voz do Agro, apresentado por Roger Selau, celebrou nesta quinta-feira (20) um ano de histórias, informações e relatos sobre o setor agropecuário. Para marcar essa data especial, um episódio comemorativo foi transmitido diretamente da revenda de veículos da Nicola, em Santa Rosa, contando com um sorteio de um iPhone 15 para os internautas.

Criado em 13 de março de 2024, o podcast surgiu da experiência de Roger Selau na área do agro e da percepção da necessidade dos produtores rurais de terem voz. O programa se propôs a dar visibilidade às histórias de quem trabalha no campo, mostrando os desafios diários da produção de alimentos e aproximando o público urbano da realidade do agro.

Ao longo deste primeiro ano, o PodCast A Voz do Agro superou a marca de 50 episódios, ainda que oficialmente sejam 42, contando com as coberturas de eventos e feiras do setor. Desde o primeiro episódio, que teve como convidado o Sr. Sérgio Luiz Carpenedo, o programa se consolidou como uma referência no meio, impulsionado pelo apoio de empresas como Chevrolet Nicola, e Cresol, contando com um incentivo de Eduardo Nicola (Chevrolet Nicola) e do presidente Vitoldo Scharneck (Cresol).

Um dos momentos marcantes desta trajetória foi a cobertura da primeira Amostra de Azeite e Vinhos, apenas dois meses após o lançamento do podcast. Em 2025, a equipe retornará para acompanhar a segunda edição do evento que ocorre na cidade de Santa Cruz do Sul. Além disso, o programa conquistou reconhecimento ao ser eleito o Melhor Podcast do Ano de 2024 e realizou a primeira cobertura da Fenasoja, durante a emblemática edição dos 100 anos da feira.

Encerrando o primeiro ano com êxito, o podcast também foi homenageado na Fenasoja e iniciou 2025 com a cobertura da ExpoDireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. O planejamento para os próximos meses inclui a participação na ExpoAgro em Santo Cristo e a ampliação da presença em eventos do setor agropecuário.

Com o apoio do Grupo Plural de Comunicação e dos novos patrocinadores, o PodCast A Voz do Agro segue com a missão de compartilhar histórias inspiradoras e valorizar o trabalho dos produtores rurais.

 

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