Banco Central relata 12º vazamento de dados de chaves Pix em 2024
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Banco Central relata 12º vazamento de dados de chaves Pix em 2024

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Um total de 1.378 chaves Pix de clientes da Cronos Instituição de Pagamento tiveram seus dados vazados, informou nesta terça-feira (26) o Banco Central (BC). Este foi o 17º incidente de vazamento de dados do Pix desde o lançamento do sistema de pagamentos instantâneos em novembro de 2020, sendo o 12º apenas neste ano.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre os dias 5 e 8 de novembro, envolvendo informações como nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O BC apontou que o incidente aconteceu devido a falhas pontuais nos sistemas da instituição de pagamento. O vazamento se restringiu a dados cadastrais, sem afetar a movimentação de dinheiro. Informações protegidas por sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostas.

Apesar de não ser obrigatório comunicar o incidente devido ao baixo impacto potencial para os clientes, o Banco Central decidiu divulgar o ocorrido em nome do “compromisso com a transparência”.

Todos os clientes afetados serão notificados através do aplicativo ou do internet banking da instituição. O BC enfatizou que esses serão os únicos meios de comunicação para informar sobre a exposição das chaves Pix, pedindo que os clientes desconsiderem notificações por telefone, SMS, aplicativos de mensagens e e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações foram vazadas, mas que ficaram visíveis para terceiros por algum tempo e podem ter sido capturadas. O vazamento indica que alguém teve acesso a essas informações.

O BC informou que investigará o caso e poderá aplicar sanções. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema Pix, dependendo da gravidade do caso.

Em todos os 17 incidentes com chaves Pix registrados até agora, apenas informações cadastrais foram expostas, sem comprometimento de senhas e saldos bancários. Em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, o Banco Central mantém uma página onde os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou outros dados pessoais em posse do BC.

Em nota, a fintech Cronos informou que a exposição foi provocada por um único correntista, que aproveitou “falhas de monitoramento” para consultar dados de chaves Pix. A instituição financeira declarou que o correntista foi notificado e teve sua conta encerrada.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Por que o dólar continua subindo? Saiba o que impulsiona a moeda americana a um valor recorde

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Foto: Divulgação
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À espera de medidas que sinalizem cortes efetivos de gastos por parte do governo federal, a reação do mercado tem elevado a cotação do dólar a marcas históricas no final de 2024. A moeda norte-americana fechou a quarta-feira (18) cotada a R$ 6,26, o maior valor nominal desde o Plano Real, em 1994. Na terça-feira (17), a turbulência já havia levado o dólar a R$ 6,09, maior cotação até então.

A escalada a patamares históricos teve início ainda no fim de novembro, quando o dólar chegou à marca dos R$ 6 pela primeira vez. O pico respondeu à declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que anunciou isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Desde então, outras questões de ordem fiscal contribuíram para a desvalorização do real. A projeção pessimista é de que a cotação na casa dos R$ 6 se torne “um novo piso” para a moeda.

Nesta quarta, outro fator, desta vez externo, influenciou. O mercado reagiu à última decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, de optar por uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, agora no intervalo entre 4,25% e 4,50%.

Desafios e desconfiança

De acordo com os analistas, a disparada dos últimos dias reflete pelo menos dois episódios recentes. Primeiro, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizando um futuro desafiador para a economia brasileira, com juros e inflação mais altos em 2025. Depois, a repercussão da entrevista do presidente Lula ao Fantástico, em que afirmou que o mercado não deve interferir na política fiscal. Essa declaração, segundo economistas, aumentou ainda mais a desconfiança de que o governo ajuste as suas contas no médio e longo prazo.

Mais do que a soma dos fatores macroeconômicos, é a desconfiança do mercado quanto à atuação do governo que tem influenciado a dinâmica cambial.

Para os especialistas, outras turbulências que se avizinham podem estremecer o ambiente cambial. Uma delas é o novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos, com posse marcada para janeiro. O presidente eleito, que também tem uma questão inflacionária a resolver, sinalizou durante a campanha que pretende elevar taxas para equilibrar as contas internas, o que deve impactar o dólar na sua dinâmica global. Isso porque o juro alto em economias mais sólidas, como é o caso dos Estados Unidos, costuma atrair mais investidores. Com menos dólares circulando no Brasil, a valorização frente ao real tende a ser ainda mais forte.

Fonte: GZh

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Economia

Ceia de Natal sobe quase 10% no Brasil este ano

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Foto: Divulgação
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A ceia de Natal dos brasileiros ficou 9,54% mais cara este ano em comparação com o ano passado, segundo levantamento da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

De acordo com dados do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FecomercioSP destaca que os principais responsáveis pelo aumento dos preços na cesta de alimentos natalina foram itens como batata, azeite, arroz e alho, que registraram as maiores altas ao longo de 2024.

“Essa taxa supera a inflação geral do país, que acumulou 4,77% nos últimos 12 meses até novembro”, observou a FecomercioSP.

A entidade sugere que os consumidores aproveitem as promoções comuns nesta época do ano para economizar nas compras. Utilizar aplicativos de ofertas e realizar pagamentos via PIX também pode garantir mais descontos.

Outra recomendação da entidade é antecipar as compras, pois a demanda por esses itens aumenta à medida que as festas se aproximam, tornando os produtos mais raros e caros nas prateleiras.

Itens

A batata-inglesa foi o item da ceia de Natal que apresentou o maior aumento de preço, com uma variação de 30,82% em um ano, segundo a FecomercioSP. Em seguida, o preço do azeite de oliva aumentou 28,58%. Outros produtos que encareceram foram o leite (21,78%), o arroz (19,58%) e o alho (19,48%).

As carnes, em geral, tiveram um aumento de 11,44% em um ano, enquanto os pescados apresentaram uma elevação mais moderada, de apenas 1,32%.

Por outro lado, alguns produtos ficaram mais baratos no mesmo período, como a cenoura (-26,08%), o tomate (-25,15%) e a cebola (-6,66%). “Embora não revertam os custos mais altos da ceia, são itens que os consumidores podem aproveitar”, indicou a FecomercioSP.

Os produtos analisados incluem batata-inglesa, azeite de oliva, leite longa vida, arroz, alho, frutas, carnes, chocolates em barra e bombons, azeitona, chocolate em pó, frango inteiro, leite em pó, cheiro verde, coentro, refrigerante e água mineral, sorvete, cerveja, queijos, pão doce, pão francês, sal, pescados, açúcar refinado, farinha de trigo, farinha de mandioca, ovo de galinha, cebola, tomate e cenoura.

Fonte: O Sul

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Economia

Economia brasileira deve crescer 2,4% em 2025

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Foto: Divulgação
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A economia brasileira está projetada para crescer 2,4% em 2025, comparado aos 3,5% esperados para 2024, conforme divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta terça-feira (17). A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), deve reduzir de 4,8% em 2024 para 4,5% no próximo ano.

A indústria deve crescer 3,3% este ano e 2,1% em 2025. O relatório aponta que a retomada do ciclo de alta dos juros pelo Banco Central será o principal fator contribuindo para a desaceleração do crescimento econômico, juntamente com a evolução mais lenta na criação de empregos e a redução do impulso fiscal.

A CNI estima que a taxa Selic (juros básicos da economia) encerrará 2025 em 12,75% ao ano, meio ponto acima da taxa atual de 12,25%. Segundo a entidade, o BC continuará a elevar a Selic até março, quando atingirá 14,25% ao ano, permanecendo nesse nível até agosto, e então começará a cair gradualmente, reduzindo 1,5 ponto percentual até o fim do ano.

Apesar da recente desvalorização cambial, a CNI prevê que o dólar cairá ao longo de 2025, atingindo uma taxa de câmbio média de R$ 5,70. Para 2024, a confederação projeta um câmbio médio de R$ 5,38 ao longo do ano.

A aprovação parcial do pacote de corte de gastos e o impacto neutro da reforma do Imposto de Renda são esperados para melhorar a percepção do mercado financeiro sobre o governo, contribuindo para a redução do câmbio e da inflação.

O superintendente de Economia da CNI destacou que a elevação da faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) não deve reduzir as receitas, pois as reformas tributárias historicamente mantêm o nível de arrecadação.

Um fator adicional que deverá contribuir para a queda da inflação será o desempenho dos alimentos. A CNI projeta um crescimento da safra e das exportações, considerando um cenário climático mais favorável em 2025.

Contas públicas

Em relação ao pacote de corte de gastos enviado ao Congresso, a CNI acredita na aprovação de 70% a 80% das medidas propostas pelo governo, o que representaria uma economia de cerca de R$ 22 bilhões em gastos obrigatórios para 2025, dos aproximadamente R$ 30 bilhões previstos na proposta original.

Apesar da importância do pacote de revisão de gastos obrigatórios, a confederação estima que o déficit primário encerrará o próximo ano em R$ 70,2 bilhões (0,6% do PIB), comparado à projeção de R$ 34,9 bilhões (0,3% do PIB) para 2024. Em relação à dívida pública bruta, a entidade prevê um aumento de 78,7% do PIB em 2024 para 81,9% em 2025.

Sobre os R$ 168,3 bilhões em receitas extras necessários para zerar o déficit primário neste ano, a CNI prevê que a União arrecadará apenas R$ 55 bilhões. O resultado primário representa o superávit ou déficit das contas do governo sem os juros da dívida pública.

Fonte: O Sul

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