A maior obra da história do município de Santa Rosa está em pleno andamento. Com um investimento de R$ 48 milhões, a modernização e ampliação do Aeroporto Municipal Luís Alberto Lehr seguem em ritmo acelerado. O projeto, que visa ampliar a capacidade do aeroporto para receber aeronaves de maior porte, está sendo viabilizado por meio de um convênio entre a Prefeitura de Santa Rosa e o Governo Federal, com o apoio de recursos de ambas esferas.

O canteiro de obras que está em construção, vai contar com uma área total de 878 m², o que já demonstra a grandeza do projeto. Atualmente, 20 máquinas operam no local, com uma equipe de mais de 30 pessoas trabalhando para garantir o andamento da obra. No momento, a escavação da nova pista de taxiamento e o aterro na cabeceira estão em progresso. Este aterro, que possui cerca de 2 hectares e deve atingir 12 metros de altura, está sendo realizado em camadas de 30 cm. Até o momento, já foram movimentados 30 mil metros cúbicos de solo no local. Para garantir a qualidade do trabalho, um laboratório foi montado no aeroporto para análise do solo e acompanhamento dos serviços. O Prefeito Anderson Mantei, que tem acompanhado o andamento das obras, comenta sobre a importância desse projeto para a cidade, “Estamos vivendo um momento histórico para Santa Rosa. O avanço desta obra é um reflexo do nosso trabalho contínuo em buscar melhorias para o município, e a ampliação do nosso aeroporto trará uma série de benefícios para o desenvolvimento da economia local e regional”.

Nesta primeira fase, o aeroporto segue em funcionamento normal. As próximas etapas incluem a supressão de vegetação, a execução do cercamento de todo o sítio aeroportuário, drenagem, corte e aterro de talude, rebaixamento da pista existente e instalação de equipamentos de balizamento e navegação. A previsão é de que, durante a execução, cerca de 80 pessoas trabalhem diretamente no local. Após a conclusão da ampliação, o Aeroporto de Santa Rosa terá capacidade para receber aviões de até 150 passageiros, permitindo voos diretos de até 600 milhas náuticas, o que vai possibilitar viagens para destinos como Curitiba, São Paulo e Campo Grande. Os engenheiros da prefeitura alertam a população que trafega na área do aeroporto, que fique atenta ao fluxo de entrada e saída de caminhões e à sinalização do local.

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A organização do 13º Festival Santa Rosa em Dança anunciou a prorrogação do prazo para as inscrições. Os interessados agora têm até o dia 23 de março para garantir sua participação no evento, que acontecerá entre os dias 27 e 29 de março no Centro Cívico Cultural Antonio Carlos Borges, no Centro de Santa Rosa.

As inscrições devem ser realizadas por meio do site da prefeitura, onde estão disponíveis a ficha de inscrição e o edital completo já retificado. O evento é uma grande oportunidade para bailarinos e grupos de dança mostrarem seu talento e competirem em um dos mais tradicionais festivais da região.

O Festival Santa Rosa em Dança reunirá talentos de diferentes estilos e idades, proporcionando uma rica troca cultural e artística. A expectativa é de que a edição tenha um alto nível das apresentações.

Para mais informações e acesso ao edital, os interessados devem acessar o site oficial da prefeitura.

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Um cão de caça da raça galgo foi resgatado após despencar cerca de 130 metros em um cânion no Parque Nacional da Serra Geral, em Cambará do Sul. O resgate, realizado por bombeiros do município e também de Canela, na segunda-feira (10), só foi possível devido ao GPS preso à guia do animal, que permitiu à equipe localizar o ponto onde o cão estava.

De acordo com o sargento Roger Martins, comandante da guarnição da operação, o incidente teve início no último sábado (8), quando “deram falta do animal”, pertencente a um caçador profissional.

 

O Corpo de Bombeiros de Canela foi acionado no domingo (9). No entanto, foi na manhã de segunda-feira, com a chegada da equipe no Cânion Fortaleza, que o trabalho de resgate teve início.

A equipe indentificou o local exato onde o animal estava a partir do GPS na coleira do cão, apelidado “Cabeça”.

“O local não tem sinalização, não tem iluminação, não tem nem GPS, não tem nem forma de acessar internet. Só o GPS mesmo via satélite. Então, como tu perde a orientação, a gente acabou não fazendo a operação noturna. Identificamos o problema e, na primeira hora da manhã, logo quando nasceu o dia, estávamos na operação”, explica Martins.

A ação utilizou técnicas de rapel e um sistema de polias para garantir a subida segura.

O sargento relata que, apesar de “Cabeça” ter caído os 130 metros em um terreno inclinado, foi encontrado “saudável”, sem fraturas.

“O cão caiu primeiro em uma altura de 30 metros e, depois, ele foi descendo. Ele caiu, desceu mais 30, caiu, desceu mais 20, e assim ele foi caindo”, comenta.
O animal permaneceu cerca de 24 horas no local desde que a ocorrência foi registrada, conforme o Corpo de Bombeiros.

“A gente colocou o cão dentro de uma mochila pra proteger ele, e depois, via comunicação, via rádio, conseguimos fazer a ascensão, ou seja, subir com o cão”, conta.
A operação de resgate, que envolveu uma equipe de oito pessoas – três bombeiros militares de Canela, dois bombeiros municipais de Cambará do Sul e três pessoas civis, nativas da região -, foi finalizada após cerca de uma hora e meia. O uso do GPS, que permitiu localizar rapidamente o cão, foi a chave para que desse certo:

“É uma situação inusitada porque o cão tinha um GPS. Se não tivesse o GPS, imagina descer a 130 metros de altura e não encontrar o animal. Não é comum um cão cair em um cânion”, comenta Martins.

 

Fonte: G1

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