Ações de combate à dengue são realizadas em Santa Rosa
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Ações de combate à dengue são realizadas em Santa Rosa

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Nesta terça-feira (02/04), o número de casos confirmados de dengue em Santa Rosa é de 5.106. Os números aumentaram e as ações estão sendo intensificadas em toda a cidade. Os dados vêm sendo atualizados diariamente mediante boletim divulgado pela Fundação Municipal de Saúde e pela 14ª Coordenadoria Regional de Saúde – 14ª CRS. Na última quinta-feira (28/03), o Prefeito Anderson Mantei assinou um decreto que declara Santa Rosa em situação de emergência em função da dengue, nos próximos 45 dias, podendo ser prorrogado. Neste mesmo dia, também foi anunciado junto com o Hospital Vida & Saúde, mais um local para atendimento desses casos: o Ambulatório da Unidade Dom Bosco. O serviço está disponível 24 horas por dia.

No final de semana novamente algumas Unidades Básicas de Saúde estavam abertas no período da manhã, das 07h30min às 11h30min. As UBSs: Agrícola e Pereira funcionaram no sábado com horário ampliado para o monitoramento, hidratação com soro e consultas aos pacientes em acompanhamento. Além disso, os agentes de endemias realizaram ações de prevenção, com aplicação de inseticida em locais públicos e nos bairros com alto índice de infestação.

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Neblina, altitude, modelo da aeronave: especialistas comentam queda de avião em Gramado

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Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini
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A queda de uma aeronave no centro de Gramado (RS), na manhã deste domingo (22), resultou na morte de 10 membros de uma mesma família e causou ferimentos em pessoas nas proximidades do acidente. As conclusões finais sobre as causas só serão determinadas após a investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica. No entanto, especialistas apontam alguns fatores relevantes, principalmente as condições meteorológicas adversas, com muita neblina na cidade.

Além da alta nebulosidade, o aeroporto de Canela carece de equipamentos que permitem o “voo por instrumentos”, onde o avião é guiado por instrumentos de bordo, em vez de referências visuais externas. Portanto, o piloto, ao decolar daquele aeroporto, precisava realizar um “voo visual”, que exige boa visibilidade. É crucial investigar as condições meteorológicas exatas naquele momento, já que imagens divulgadas mostram um cenário com muitas nuvens.

Especialistas entrevistados  ressaltaram que a aeronave Piper PA-42 1000 Cheyenne é conhecida por sua segurança, sendo fabricada por uma das maiores empresas do setor, a Piper. Uma nova hipótese surgiu após relatos de testemunhas que afirmaram ter sentido cheiro de querosene, um tipo de combustível não utilizado por essa aeronave.

Um abastecimento incorreto pode comprometer o funcionamento do motor. No entanto, Rolland de Souza, piloto e Coordenador da pós-graduação em medicina aeroespacial da Escola Superior do Ar, observou que é difícil para leigos diferenciar o cheiro de querosene do da gasolina para aviação.

Condições Climáticas

As imagens divulgadas mostram nebulosidade em Canela, local de onde o voo partiu. Gerardo Portela, doutor em Gerenciamento de Riscos e Segurança pela UFRJ, que estava em Gramado no momento da queda, afirmou em entrevista que a visibilidade era mínima.

“Com minha experiência, diria que havia entre 100 e 150 metros de visibilidade em solo. Nessas condições, um voo visual não seria possível, exigindo um voo por instrumentos ou suporte adequado do aeroporto. A condição climática é um forte indicativo para um acidente como este”, disse Portela. Ele acrescentou que o piloto deve planejar o voo com base nos boletins meteorológicos, mas as condições podem mudar até o momento da decolagem.

Rolland de Souza comentou que, pelos vídeos, a neblina parecia “relativamente espessa” no aeroporto, causando invisibilidade parcial considerável. Ele sugeriu que a desorientação espacial do piloto poderia ter ocorrido devido à falta de referências visuais.

Aeroporto

O aeroporto de Canela é homologado pela Infraero, mas é de pequeno porte, realizando apenas voos visuais. Para operar por instrumentos, um aeroporto precisa de procedimentos específicos e equipamentos para garantir decolagens e pousos seguros sem depender de visibilidade externa. Esses instrumentos incluem coordenadas GPS homologadas pela FAB, sinalizações no chão e antenas de radiofrequência.

Gerardo Portela destacou as limitações do aeroporto de Canela. “Com condições climáticas adversas, a operação torna-se ainda mais difícil. A maior responsabilidade é do piloto, já que o aeródromo é extremamente limitado.”

Baixa Altitude

O acidente ocorreu apenas três minutos após a decolagem, a poucos quilômetros do aeroporto de Canela. Isso indica que a pane ocorreu logo após a decolagem, explicando a baixa altitude do avião no momento do acidente. A colisão foi com uma chaminé de um prédio em uma das avenidas mais movimentadas de Gramado.

“A baixa altitude era normal, pois a aeronave ainda estava ganhando altitude e velocidade. O momento mais crítico do voo é a decolagem, devido à baixa altitude e velocidade, com a aeronave vencendo a inércia”, afirmou Rolland de Souza. “Para ter decolado de Canela e caído logo em Gramado, a pane deve ter ocorrido logo após a decolagem.”

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Combustíveis, pão, ceia e eletrodomésticos: quais itens tendem a ficar mais caros com o dólar em alta

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Câmbio desvalorizado no país afeta as estruturas de custos e de preços de produtos usados no dia a dia pelas famílias.

 

guinada recente do dólar, que subiu à casa dos R$ 6, acende um alerta sobre o orçamento das famílias e pode afetar os planos das empresas no país. Com a moeda americana em alta, itens consumidos na rotina dos brasileiros tendem a subir de preço diante do aumento de custos na produção e importação.

O efeito é espalhado e pode ir desde gasolina, pão e café mais caros até dificuldade para concretizar viagens internacionais. Com preços mais altos dentro da economia do país, a inflação tende a acelerar, segundo especialistas.

O economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), afirma que o câmbio vem pressionando, nos últimos meses, itens comercializados mundialmente, que podem ser importados ou exportados.

— É uma questão que pode ganhar cada vez mais impulso à medida que o câmbio vem batendo novos recordes e se consolidando em patamar cada vez mais alto. À medida que o tempo passa, as transações comerciais vão acontecendo com uma nova taxa de câmbio e isso vai sendo repassado gradualmente para os preços.

Na prática, o dólar mais alto costuma ter um primeiro efeito na produção. Em seguida, com a necessidade de repassar parte do aumento de custos, os consumidores enfrentam valores mais altos no varejo. Com isso, a inflação segue persistente.

Combustíveis

gasolina e outros combustíveis, como o diesel, também podem sofrer impacto nos preços, porque parte da composição do valor desses itens está ligada ao dólar. Reajustes mais robustos dependem de ações da Petrobras nos preços de venda para as distribuidoras, o que não foi sinalizado até agora.

No entanto, o dólar mais alto já afeta os preços dos combustíveis em alguns postos, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua. Mesmo que em menor grau, isso ocorre porque as distribuidoras compram insumos importados para a venda de combustíveis, que são majorados pelo câmbio na situação atual.

— A questão cambial é extremamente importante porque o Brasil também importa produtos. Não só a Petrobras, outras distribuidoras, outros importadores, eles trazem esse produto e ele vai vir mais caro. A Petrobras é a maior fornecedora, a maior player, ela pode até segurar os preços por uma decisão interna dela, mas os demais que atuam na importação não vão querer prejuízo. Vão repassar de alguma maneira algum custo — explica Dal’Aqua.

Alimentos

O dólar em alta afeta a produção de uma série de alimentos consumidos pelas famílias. Como parte dos insumos são dolarizados, a valorização da moeda americana puxa os custos para cima. Com isso, parcela desse reajuste passa para os consumidores.

André Braz afirma que derivados do trigo, usados para pães e massas, sojacafécarnes bovinas e azeite, estão entre os alimentos que podem sofrer altas de maneira mais rápida. Opções tradicionais da ceia das festas de fim de ano também entram nesse rol, segundo o economista.

— Muitos itens que as famílias consomem no dia a dia têm influência cambial. Agora nestas festas de final de ano, um vinho, uma sidra, um azeite, um bacalhau, isso tudo pode ficar mais caro em função do câmbio. Há outros fatores também acelerando o preço de alguns produtos.

Na parte das carnes, a economista e doutora Raquel Pereira Pontes, professora da Unisinos, afirma que produtos que dependem de ração produzida com grãos importados também podem apresentar reajustes, porque o custo desses insumos acompanha a desvalorização cambial.

Agropecuária e indústria

O economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, afirma que o aumento nos custos de produção, seja na agropecuária ou na indústria, é um dos primeiros efeitos do dólar subindo.

— A primeira batida, via de regra, vem pela via do atacado e da produção. Depois isso termina chegando no consumidor. E aí, claro, ao nível do consumidor chegam aqueles produtos que a gente importa de maneira direta, produtos importados evidentemente que vão ficar mais caros mais rápido — pontua.

Especialistas apontam que setores com força na exportação, como alguns ramos da agropecuária, podem ser favorecidos em parte pela alta do dólar. Mas isso pode ser afetado negativamente em outra ponta pelo aumento de custos.

Já ramos que têm parte de sua cadeia de produção baseada na importação, como o de fertilizantes e parte do setor de autopeças, podem enfrentar dificuldades de competitividade.

Produtos importados

Bens como eletrônicos e eletrodomésticos ficam mais caros diante do peso dos custos de importação, segundo a professora da Unisinos Raquel Pereira Pontes.

— A alta do dólar impacta diretamente a importação de componentes e itens acabados, elevando os preços de celulares, televisores, computadores e eletroportáteis. Mesmo os produtos montados localmente costumam ter, em sua cadeia de produção, um percentual significativo de peças trazidas de fora do país.

Além disso, alguns alimentos produzidos no Exterior, como vinhos, também ficam mais caros com o real desvalorizado ante o dólar. Com a moeda americana mais cara, esses produtos chegam ao país com valores maiores.

Veículos

A professora Raquel Pereira Pontes afirma que a indústria automobilística também é influenciada pelo dólar avançando. Como grande parte dos componentes e insumos é importada, os custos de produção do setor sobem, segundo a especialista.

— Isso pode encarecer não apenas o preço dos carros novos, mas também impactar peças de reposição e serviços de manutenção, refletindo-se posteriormente no mercado de usados — destaca a economista.

Turismo

Com o real perdendo força, o poder de compra dos brasileiros no Exterior diminui e os gastos totais na viagem aumentam, segundo a professora da Unisinos. A composição de custos desse serviço sobe diante desse cenário, conforme a economista.

— Destinos internacionais ficam mais caros, já que passagens aéreas, hospedagem, alimentação e atrações muitas vezes têm custos atrelados à moeda americana. Já quem adquiriu pacotes antecipadamente percebe o peso do câmbio mais alto, principalmente nas despesas extras e ao utilizar cartões de crédito.

No entanto, o turismo doméstico tende a ganhar força, segundo a economista. Isso ocorre porque os destinos locais ficam mais atraentes e dentro do bolso.

— Além disso, turistas estrangeiros em visita ao Brasil passam a desfrutar de preços mais baixos, o que pode estimular a economia local, compensando parte dos efeitos negativos da alta do dólar — destaca Raquel.

Fonte: GZH

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Vacinas contra a Covid-19 para crianças menores de 5 anos começam a ser distribuídas nos municípios gaúchos

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portal plural o governo do rio grande do sul começou a distribuir aos municípios gaúchos, nesta sexta feira (20), 42,2 mil doses de vacinas contra a covid 19 para crianças. a pfizer baby é dest
Foto: Divulgação
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O governo do Rio Grande do Sul iniciou a distribuição de 42,2 mil doses de vacinas contra a Covid-19 para crianças nos municípios gaúchos nesta sexta-feira (20).

A vacina Pfizer Baby é destinada a crianças de 6 meses a menores de 5 anos. O lote, que totaliza 46 mil doses, foi entregue ao Rio Grande do Sul pelo Ministério da Saúde na quinta-feira (19).

As vacinas foram enviadas da Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos, em Porto Alegre, para as 18 Coordenadorias Regionais de Saúde. Outras 3,8 mil doses permanecerão no estoque da Secretaria Estadual de Saúde para atender futuras demandas das prefeituras.

A vacinação infantil contra a Covid-19 foi incorporada ao calendário básico de imunização desde janeiro. O esquema vacinal com a Pfizer Baby inclui três doses: a segunda é aplicada quatro semanas após a primeira e a terceira, oito semanas depois da segunda. Crianças que já completaram o esquema vacinal (seja com a Pfizer ou outra vacina disponível) não necessitam de doses adicionais.

Fonte: O Sul

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