Curiosidades
Vinho tinto: o vilão das dores de cabeça?

Estudo mostra que a quercetina, substância presente na bebida, pode interferir no metabolismo adequado do álcool; mais testes serão necessários para comprovar hipótese
Algumas pessoas que bebem vinho tinto, mesmo em pequenas quantidades, sentem uma dor de cabeça, que aparece entre meia hora e três horas depois de consumir uma taça. Durante décadas, a ciência tenta descobrir o motivo. Agora, segundo estudo publicado nesta segunda-feira, 20, na revista Scientific Reports, liderados por cientistas da Universidade de Califórnia (EUA) em Davis, uma substância natural do próprio vinho vermelho pode ser a culpada.
Os pesquisadores fizeram um estudo, inclusive com participação de voluntários que não têm dor de cabeça ao ingerir pequenas quantidades de outras bebidas alcoólicas. A conclusão foi de que a quercetina, um flavonoide presente no vinho tinto, podia interferir no metabolismo adequado do álcool e causar dor de cabeça.
A quercetina, encontrada em todos os tipos de frutas e vegetais, incluindo uvas, é um antioxidante saudável. A quantidade da substância nas uvas depende da exposição dessas frutas ao sol. A quercetina também pode ser vendida como suplemento. Mas quando metabolizado com o álcool, pode causar problemas.
“Quando entra na corrente sanguínea, o corpo o converte em uma forma diferente, chamada glicuronídeo de quercetina”, diz o químico Andrew Waterhouse, um dos autores e professor emérito da Universidade da Califórnia em Davis.
Como resultado, as pessoas podem acumular acetaldeído, uma toxina irritante e inflamatória que, “em níveis elevados, pode causar rubor facial, dor de cabeça e náusea”, explica a autora principal Apramita Devi, pesquisadora pós-doutorado na UC Davis.
O medicamento dissulfiram, prescrito para dependentes de álcool para impedi-los de beber,causa os mesmos sintomas porque, segundo Waterhouse. A droga também faz com que a toxina se acumule no organismo quando normalmente uma enzima no corpo seria responsável por decompô-lo.
Cerca de 40% da população do Leste Asiático também possui uma enzima que não funciona muito bem, prejudicando o metabolismo da substância.
Acreditamos que quando pessoas suscetíveis consomem vinho, mesmo com quantidades modestas de quercetina, sofrem de dores de cabeça, especialmente se sofrem de enxaquecas ou outras condições de saúde primárias”, diz o co-autor Morris Levin, do Universidade da Califórnia, São Francisco.
“Acreditamos que finalmente estamos no caminho certo para explicar isso mistério antigo. O próximo passo será testá-lo cientificamente em pessoas que desenvolve essas dores de cabeça”, conclui.
Fonte: Estadão
Curiosidades
Criança tem reação alérgica no rosto após beijo da mãe. Entenda

O uso de cosméticos é algo comum no dia a dia. O que a inglesa Sarah Davies, 41 anos, não imaginava era que, após dar um beijo na bochecha da filha, o gloss labial que usava poderia causar uma reação alérgica na menina.
Sarah passou o produto que prometia aumentar o volume dos lábios pouco antes de levar Ava, de 8 anos, para uma festa de aniversário. Duas horas depois de aplicar o gloss de 26 euros (aproximadamente 157 reais), a mulher deu um beijo no rosto da filha e, em questão de minutos, notou uma marca vermelha e irritada surgindo na pele da criança.
“Em um minuto, estava quente ao toque, e parecia que ia formar bolhas”, lembra Sarah, que ficou em pânico. A inglesa, que é auxiliar de saúde, lavou imediatamente a área com água e procurou orientação com um farmacêutico.
O profissional recomendou o uso de anti-histamínicos e um creme antisséptico que trata e acalma a pele para aliviar a sensação de queimação causada pela erupção cutânea.
Felizmente, a marca desapareceu em poucos dias, mas Sarah ainda notou que a área da pele ficou um pouco avermelhada. “Se fosse um bebê recém-nascido, poderia ter sido horrível”, afirmou ela, em entrevista ao Daily Mail.
Conscientização sobre riscos de usar produtos cosméticos
Agora, ela tenta alertar outras pessoas sobre os riscos de usar produtos cosméticos sem conhecer os ingredientes da fórmula. Eles são muitas vezes promovidos como alternativas “naturais” aos preenchimentos labiais, principalmente nas redes sociais.
O gloss utilizado por Sarah continha capsicum, um derivado vegetal encontrado na pimenta, que causa a sensação de formigamento nos lábios e aumenta temporariamente o volume ao dilatar os vasos sanguíneos. Embora eficaz, a substância pode causar reações adversas, como queimaduras, ardência, vermelhidão e coceira, especialmente em peles mais sensíveis.
A marca por trás do gloss admitiu que a sensibilidade ao produto “varia de pessoa para pessoa”. “Sugerimos que você analise os ingredientes com seu médico para determinar se o produto é adequado para seu uso”, disse a empresa em nota enviada à imprensa britânica.
O rótulo do gloss alerta para não aplicar o produto em qualquer outra parte do corpo além dos lábios e recomenda mantê-lo fora do alcance de crianças. “Nunca vi esses avisos, porque joguei a embalagem fora”, explicou Sarah.
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Fonte: Metróples.
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Curiosidades
O que explica o aumento de nascimentos de gêmeos em meio à queda das taxas de natalidade?

Enquanto as taxas de natalidade estão em declínio ao redor do mundo, o número de gestações múltiplas — como gêmeos e trigêmeos — atingiu um patamar histórico. Pesquisadores indicam que essa tendência deve continuar crescendo, marcando a primeira vez que a taxa de nascimentos múltiplos aumenta mesmo diante da redução geral de nascimentos.
Esse fenômeno pode ser atribuído a fatores como a maternidade tardia e o avanço dos tratamentos de fertilidade. Embora menos comuns que as gestações únicas, os nascimentos múltiplos fazem parte do processo natural da reprodução humana. Aproximadamente uma em cada 60 gestações resulta em múltiplos, podendo variar de gêmeos a sêxtuplos.
Os gêmeos surgem quando dois óvulos diferentes são fecundados simultaneamente ou quando um único óvulo fertilizado se divide em dois. Além disso, um fenômeno chamado “hiperovulação” — quando mais de um óvulo é liberado no mesmo ciclo — também pode levar a nascimentos múltiplos. Esse processo se torna mais frequente com o envelhecimento da mulher, devido às mudanças hormonais que ocorrem conforme a menopausa se aproxima. Embora raros, casos de trigêmeos ou até mesmo de nove bebês em uma única gestação já foram registrados.
O impacto da idade materna e dos tratamentos de fertilidade
Estudos indicam que países de baixa renda devem registrar um aumento nas taxas de nascimentos múltiplos entre 2050 e 2100, impulsionado pelo crescimento da idade média das mães. Essa tendência já foi observada em países como a Inglaterra e o País de Gales, onde, nas décadas de 1940 a 1960, a taxa de nascimentos múltiplos era de aproximadamente 12 a 13 a cada 1.000 gestações. Como as mães tinham, em média, 26 anos na época — idade em que partos múltiplos são menos comuns —, os índices eram relativamente estáveis.
Nas décadas de 1970 e 1980, com a ampliação do planejamento familiar e mudanças econômicas, o número de filhos por família diminuiu, reduzindo também os nascimentos múltiplos para cerca de 10 a cada 1.000 gestações. No entanto, nos anos 1990 e 2000, houve um aumento nesse índice, em grande parte devido à popularização dos tratamentos de fertilidade e à elevação da idade materna.
Custos e desafios dos nascimentos múltiplos
Atualmente, a busca por tratamentos de fertilidade continua crescendo. Em 1991, foram realizados cerca de 6.700 ciclos de FIV no Reino Unido, número que saltou para 76.000 em 2021. Como os custos podem ser altos e o acesso ao financiamento público é restrito, muitas pessoas buscam clínicas no exterior, onde as regras para a transferência de múltiplos embriões são menos rígidas, aumentando a chance de partos múltiplos.
Embora nascimentos de gêmeos ou trigêmeos sejam motivo de alegria para muitas famílias, eles também trazem desafios. Os primeiros anos costumam exigir um suporte extra, seja para alimentação e sono, seja para lidar com as pressões financeiras e emocionais.
Fonte: G1
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