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ONU inicia vacinação contra a pólio em Gaza após primeiro caso em 25 anos

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Reuters

As Nações Unidas, em conjunto com as autoridades de saúde palestinas, iniciaram neste domingo (1º) a vacinação de 640 mil crianças na Faixa de Gaza, com Israel e o Hamas concordando em realizar breves pausas em sua guerra de 11 meses para permitir o avanço da campanha.

No mês passado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou que um bebê foi parcialmente paralisado pelo vírus da poliomielite tipo 2, o primeiro caso desse tipo no território em 25 anos.

A campanha começou em áreas centrais de Gaza e se expandirá para outras regiões nos próximos dias. Os combates serão interrompidos por pelo menos oito horas em três dias consecutivos. A OMS indicou que as pausas provavelmente precisarão ser estendidas para um quarto dia e que a primeira fase de vacinação levará pouco menos de duas semanas.

Crianças, acompanhadas por membros de suas famílias, lotaram uma clínica administrada pela ONU na OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou que um bebê ficou parcialmente paralisado pelo vírus da poliomielite tipo 2, o primeiro caso registrado no território em 25 anos.

A campanha de vacinação começou nas áreas centrais de Gaza e se expandirá para outras regiões nos próximos dias. Durante três dias consecutivos, os combates serão interrompidos por pelo menos oito horas para garantir a imunização. A OMS informou que essas pausas poderão ser estendidas para um quarto dia, e a primeira fase da vacinação deve ser concluída em cerca de duas semanas.

Em Deir Al-Balah, uma cidade central de Gaza onde cerca de um milhão de pessoas estão abrigadas, crianças acompanhadas por familiares lotaram uma clínica administrada pela ONU para receber as gotas da vacina. As equipes médicas marcaram os dedos das crianças vacinadas para controle.

Afnan Al-Muqayyad, uma das mães presentes na clínica da UNRWA, expressou sua esperança de que a vacinação proteja suas filhas contra a pólio. “Espero que, se Deus quiser, não enfrentemos mais doenças além das que já estamos enfrentando. Que possamos voltar para nossas casas em segurança”, disse ela.

Al-Muqayyad também compartilhou outras preocupações que enfrenta no dia a dia. “As doenças de pele são comuns, os detergentes são caros e inacessíveis. A comida também está muito cara, e o peso das crianças está caindo. Elas estavam saudáveis antes, mas agora estão ficando muito magras. Espero que Deus melhore a situação”, desabafou.

Fonte: Jornal o Sul

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