Motivos que fazem o RS apresentar taxa de desemprego abaixo da média nacional
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Economia

Motivos que fazem o RS apresentar taxa de desemprego abaixo da média nacional

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O Rio Grande do Sul se destaca no cenário nacional com uma taxa de desemprego inferior à média brasileira. No terceiro trimestre, a taxa de desocupação no estado foi de 5,1%, cerca de um ponto percentual abaixo da média nacional, segundo dados do IBGE compilados pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS). O diretor-presidente da FGTAS, José Scorsatto, salienta que o estado vive um momento de “pleno emprego”, com números que não eram vistos há dez anos.

Scorsatto atribui essa recuperação a diversos fatores, mesmo após o impacto das cheias que atingiram o estado em maio de 2024. Segundo ele, a resiliência das empresas locais foi crucial para a retomada econômica. “Poderia haver um desemprego muito forte no RS, mas, muito pelo contrário, as empresas estabelecidas aqui se firmaram, e, como consequência, outras empresas vieram investir no Rio Grande do Sul”, comenta o diretor-presidente.

Conforme os dados da pesquisa, o número de pessoas empregadas no estado cresceu tanto na comparação anual quanto em relação ao trimestre anterior. Entre julho e setembro, cerca de 6,3 milhões de pessoas estavam na força de trabalho, um aumento de 130 mil pessoas em comparação com o terceiro trimestre de 2023. Já em relação ao segundo trimestre de 2024, o aumento foi de 73 mil trabalhadores.

Um setor que teve papel crucial nesse cenário foi a construção civil. Scorsatto destaca que houve um aquecimento significativo em obras residenciais e de infraestrutura, como a duplicação de rodovias e investimentos na melhoria das redes de água, com a entrada de novas empresas. “A construção civil está em um ‘boom’ de crescimento muito grande e, ao redor dela, muitas empresas que produzem materiais para essas obras também estão se beneficiando. O comércio começou a vender novamente”, afirma o gestor.

Segundo Scorsatto, os números mostram que o mercado gaúcho consegue absorver a mão de obra disponível. Ele acredita que o Rio Grande do Sul continuará a atrair investimentos e gerar empregos, com empresas ampliando suas operações e algumas já recorrendo a trabalhadores de outros estados para suprir a demanda local.

Fonte: G1

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Por que o dólar continua subindo? Saiba o que impulsiona a moeda americana a um valor recorde

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À espera de medidas que sinalizem cortes efetivos de gastos por parte do governo federal, a reação do mercado tem elevado a cotação do dólar a marcas históricas no final de 2024. A moeda norte-americana fechou a quarta-feira (18) cotada a R$ 6,26, o maior valor nominal desde o Plano Real, em 1994. Na terça-feira (17), a turbulência já havia levado o dólar a R$ 6,09, maior cotação até então.

A escalada a patamares históricos teve início ainda no fim de novembro, quando o dólar chegou à marca dos R$ 6 pela primeira vez. O pico respondeu à declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que anunciou isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Desde então, outras questões de ordem fiscal contribuíram para a desvalorização do real. A projeção pessimista é de que a cotação na casa dos R$ 6 se torne “um novo piso” para a moeda.

Nesta quarta, outro fator, desta vez externo, influenciou. O mercado reagiu à última decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, de optar por uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, agora no intervalo entre 4,25% e 4,50%.

Desafios e desconfiança

De acordo com os analistas, a disparada dos últimos dias reflete pelo menos dois episódios recentes. Primeiro, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizando um futuro desafiador para a economia brasileira, com juros e inflação mais altos em 2025. Depois, a repercussão da entrevista do presidente Lula ao Fantástico, em que afirmou que o mercado não deve interferir na política fiscal. Essa declaração, segundo economistas, aumentou ainda mais a desconfiança de que o governo ajuste as suas contas no médio e longo prazo.

Mais do que a soma dos fatores macroeconômicos, é a desconfiança do mercado quanto à atuação do governo que tem influenciado a dinâmica cambial.

Para os especialistas, outras turbulências que se avizinham podem estremecer o ambiente cambial. Uma delas é o novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos, com posse marcada para janeiro. O presidente eleito, que também tem uma questão inflacionária a resolver, sinalizou durante a campanha que pretende elevar taxas para equilibrar as contas internas, o que deve impactar o dólar na sua dinâmica global. Isso porque o juro alto em economias mais sólidas, como é o caso dos Estados Unidos, costuma atrair mais investidores. Com menos dólares circulando no Brasil, a valorização frente ao real tende a ser ainda mais forte.

Fonte: GZh

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Economia

Ceia de Natal sobe quase 10% no Brasil este ano

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A ceia de Natal dos brasileiros ficou 9,54% mais cara este ano em comparação com o ano passado, segundo levantamento da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

De acordo com dados do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FecomercioSP destaca que os principais responsáveis pelo aumento dos preços na cesta de alimentos natalina foram itens como batata, azeite, arroz e alho, que registraram as maiores altas ao longo de 2024.

“Essa taxa supera a inflação geral do país, que acumulou 4,77% nos últimos 12 meses até novembro”, observou a FecomercioSP.

A entidade sugere que os consumidores aproveitem as promoções comuns nesta época do ano para economizar nas compras. Utilizar aplicativos de ofertas e realizar pagamentos via PIX também pode garantir mais descontos.

Outra recomendação da entidade é antecipar as compras, pois a demanda por esses itens aumenta à medida que as festas se aproximam, tornando os produtos mais raros e caros nas prateleiras.

Itens

A batata-inglesa foi o item da ceia de Natal que apresentou o maior aumento de preço, com uma variação de 30,82% em um ano, segundo a FecomercioSP. Em seguida, o preço do azeite de oliva aumentou 28,58%. Outros produtos que encareceram foram o leite (21,78%), o arroz (19,58%) e o alho (19,48%).

As carnes, em geral, tiveram um aumento de 11,44% em um ano, enquanto os pescados apresentaram uma elevação mais moderada, de apenas 1,32%.

Por outro lado, alguns produtos ficaram mais baratos no mesmo período, como a cenoura (-26,08%), o tomate (-25,15%) e a cebola (-6,66%). “Embora não revertam os custos mais altos da ceia, são itens que os consumidores podem aproveitar”, indicou a FecomercioSP.

Os produtos analisados incluem batata-inglesa, azeite de oliva, leite longa vida, arroz, alho, frutas, carnes, chocolates em barra e bombons, azeitona, chocolate em pó, frango inteiro, leite em pó, cheiro verde, coentro, refrigerante e água mineral, sorvete, cerveja, queijos, pão doce, pão francês, sal, pescados, açúcar refinado, farinha de trigo, farinha de mandioca, ovo de galinha, cebola, tomate e cenoura.

Fonte: O Sul

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Economia

Economia brasileira deve crescer 2,4% em 2025

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A economia brasileira está projetada para crescer 2,4% em 2025, comparado aos 3,5% esperados para 2024, conforme divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta terça-feira (17). A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), deve reduzir de 4,8% em 2024 para 4,5% no próximo ano.

A indústria deve crescer 3,3% este ano e 2,1% em 2025. O relatório aponta que a retomada do ciclo de alta dos juros pelo Banco Central será o principal fator contribuindo para a desaceleração do crescimento econômico, juntamente com a evolução mais lenta na criação de empregos e a redução do impulso fiscal.

A CNI estima que a taxa Selic (juros básicos da economia) encerrará 2025 em 12,75% ao ano, meio ponto acima da taxa atual de 12,25%. Segundo a entidade, o BC continuará a elevar a Selic até março, quando atingirá 14,25% ao ano, permanecendo nesse nível até agosto, e então começará a cair gradualmente, reduzindo 1,5 ponto percentual até o fim do ano.

Apesar da recente desvalorização cambial, a CNI prevê que o dólar cairá ao longo de 2025, atingindo uma taxa de câmbio média de R$ 5,70. Para 2024, a confederação projeta um câmbio médio de R$ 5,38 ao longo do ano.

A aprovação parcial do pacote de corte de gastos e o impacto neutro da reforma do Imposto de Renda são esperados para melhorar a percepção do mercado financeiro sobre o governo, contribuindo para a redução do câmbio e da inflação.

O superintendente de Economia da CNI destacou que a elevação da faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) não deve reduzir as receitas, pois as reformas tributárias historicamente mantêm o nível de arrecadação.

Um fator adicional que deverá contribuir para a queda da inflação será o desempenho dos alimentos. A CNI projeta um crescimento da safra e das exportações, considerando um cenário climático mais favorável em 2025.

Contas públicas

Em relação ao pacote de corte de gastos enviado ao Congresso, a CNI acredita na aprovação de 70% a 80% das medidas propostas pelo governo, o que representaria uma economia de cerca de R$ 22 bilhões em gastos obrigatórios para 2025, dos aproximadamente R$ 30 bilhões previstos na proposta original.

Apesar da importância do pacote de revisão de gastos obrigatórios, a confederação estima que o déficit primário encerrará o próximo ano em R$ 70,2 bilhões (0,6% do PIB), comparado à projeção de R$ 34,9 bilhões (0,3% do PIB) para 2024. Em relação à dívida pública bruta, a entidade prevê um aumento de 78,7% do PIB em 2024 para 81,9% em 2025.

Sobre os R$ 168,3 bilhões em receitas extras necessários para zerar o déficit primário neste ano, a CNI prevê que a União arrecadará apenas R$ 55 bilhões. O resultado primário representa o superávit ou déficit das contas do governo sem os juros da dívida pública.

Fonte: O Sul

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