Censo revela aumento de lares com pessoas morando sozinhas
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Censo revela aumento de lares com pessoas morando sozinhas

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portal pluralnúmero de lares com pessoas morando sozinhas cresce em todas as faixas etárias, diz censo
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O número de residências no Brasil com moradores sozinhos aumentou em todas as faixas etárias, conforme dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2010, 12% dos lares brasileiros eram habitados por apenas uma pessoa; em 2022, esse percentual subiu para 19%.  O crescimento mais significativo ocorreu na faixa etária de 25 a 39 anos, onde a proporção de pessoas morando sozinhas passou de 8,3% em 2010 para 13,4% em 2022.  A maior parte das pessoas que moram sozinhas está entre os mais velhos, com 28,7% das pessoas com 60 anos ou mais vivendo sozinhas.

Esse fenômeno é evidente nos estados mais envelhecidos do Brasil, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. No RJ, 23,4% das residências têm apenas uma pessoa, enquanto no RS a taxa é de 22,3%.  Em contraste, Amapá (12%), Amazonas (13%) e Pará (13,5%) apresentam as menores proporções de lares unipessoais e estão entre os estados mais jovens do país.

Além do envelhecimento da população, Márcio Minamiguchi, gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, aponta uma mudança cultural em andamento, com casamentos acontecendo mais tarde ou pessoas optando por não se casar.

O IBGE categoriza os lares em quatro tipos:

  • Nuclear: famílias compostas por casal, pais e filhos, enteados, ou irmãos.
  • Unipessoal: pessoas que vivem sozinhas.
  • Composta: residências com pelo menos um parente, como avós, netos ou tios.
  • Estendida: casas que abrigam pelo menos uma pessoa sem parentesco com o responsável, como agregados ou empregados domésticos.

O tipo mais comum de lar no Brasil é o nuclear, representando 64,1% do total. As pessoas que moram sozinhas correspondem a 18,9%, seguidas pelas famílias estendidas (15,4%) e compostas (1,5%). Além disso, o percentual de lares formados por casais sem filhos cresceu de 16,1% para 20,2% nos últimos 12 anos, enquanto a porcentagem de domicílios com casais e filhos caiu de 49,3% para 37,9%.

Fonte: G1

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Alucinação: veja os motivos por trás das respostas incorretas dos chatbots de IA

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portal plural alucinação entenda por que e como chatbots de ia podem dar respostas erradas
Foto: Divulgação
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Desde que foi lançado no WhatsApp nesta semana, o chatbot de inteligência artificial (IA) da Meta tem apresentado algumas respostas incorretas aos usuários. Esse fenômeno, conhecido como alucinação ou alucinação artificial, gerou críticas nas redes sociais por parte de diversos internautas.

A grande empresa afirmou que, ao anunciar essa nova tecnologia, já havia esclarecido que ela não seria perfeita, mas que está comprometida em melhorar suas funcionalidades. Mas, afinal, o que é alucinação artificial?

Bruno Kawakami, especialista em segurança digital e IA, explicou que o fenômeno se refere a uma falha específica que ocorre em determinadas situações. “A IA pode direcionar suas respostas para informações desconexas, acreditando que essa é a melhor resposta possível, o que resulta na invenção de dados irreais.”

O que leva a IA a fornecer dados incorretos?

  • Limitações de Treinamento: A IA é treinada com grandes volumes de texto, e sua forma de aprender a gerar respostas envolve reconhecer padrões nos dados, não compreender o mundo ou verificar a veracidade das informações. Assim, ela pode parecer confiante em suas respostas, mesmo que sejam completamente inventadas.
  • Ausência de Compreensão Real: Modelos de IA como o ChatGPT não têm uma compreensão real dos fatos; eles são projetados para prever a próxima palavra com base em padrões aprendidos, não para verificar a veracidade ou realizar análises lógicas profundas.
  • Falta de Verificação de Fatos: A IA não possui mecanismos internos para validar a precisão de suas respostas, não conferindo dados de fontes externas durante a geração de suas respostas. Portanto, mesmo que pareçam bem fundamentadas, podem estar erradas.
  • Dados de Treinamento Contaminados: O modelo é treinado com dados provenientes de diversas fontes da internet, que podem conter informações imprecisas, tendenciosas ou especulativas, levando a IA a replicar esses erros em suas respostas.
  • Interpretação de Perguntas Complexas: A IA pode interpretar de forma errada perguntas ambíguas, gerando respostas que não correspondem ao contexto ou ao significado desejado pelo usuário.

Os especialistas também afirmam que o acúmulo de informações registradas potencializa esse fenômeno. Kawakami menciona que “a IA pode aprender com dados errados, enviesar-se ou generalizar. Processar informações corretamente e categorizar dados errados e corretos é essencial para mitigarmos esse tipo de problema”.

Cuidados necessários para mitigar erros no uso da IA

Embora as dicas possam parecer clichês, é crucial estar sempre alerta para minimizar os erros associados ao uso da IA, incluindo:

  • Verificação Independente: Sempre que possível, as respostas geradas pela IA devem ser confirmadas por uma fonte confiável, especialmente em contextos onde os erros podem ter consequências significativas, como na saúde, finanças ou decisões legais.
  • Compreensão das Limitações: É importante reconhecer que a IA não compreende o mundo como os seres humanos e não possui mecanismos internos para verificar a veracidade. Suas respostas são baseadas em padrões linguísticos, e não em fatos confirmados.
  • Manter a Contextualização: Oferecer um contexto claro e específico ao fazer perguntas à IA pode ajudar a reduzir o risco de respostas alucinatórias, embora não elimine completamente esse risco.

    Fonte: CNN Brasil

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Startup chinesa revela plano de voo turístico ao espaço por R$ 1,2 milhão em 2027

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Foto: Banco de imagens/Pixabay
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A startup chinesa Deep Blue Aerospace anunciou nesta quinta-feira (24) que começará a vender seus dois primeiros ingressos para assentos em um foguete que levará passageiros ao espaço em 2027, com um preço de 1,5 milhão de yuans (aproximadamente R$ 1,2 milhão) pela experiência.

Os ingressos estão disponíveis desde às 7h (horário de Brasília) na sexta-feira (25), e a empresa planeja liberar mais entradas no próximo mês.

Os passageiros participarão de um voo suborbital, que os levará ao espaço, mas não os colocará em órbita.

O mercado de voos comerciais para passageiros ainda está em desenvolvimento, com empresas americanas como Blue Origin e SpaceX liderando a área.

A Deep Blue Aerospace enfatiza que foguetes reutilizáveis são essenciais para reduzir os altos custos de lançamento que dificultam a expansão do turismo espacial.

Outras empresas chinesas também estão se preparando para entrar no setor. Em maio, a CAS Space, apoiada pelo governo, anunciou que iniciará voos de turismo espacial até 2028.

Fonte: CNN Brasil
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Trend do “corte seco”: crianças imitam youtubers e ‘abrem mão’ de sílabas, causando desespero em pais e professores

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Foto: Divulgação
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“Mãe, a Helena pegou meu casá!”

“Teacher, posso ir ao banhê?”

“Eu tô com fó!”

Essas frases são cada vez mais comuns entre crianças, e muitas mães e professores já estão exaustos: as crianças têm “comido” a última sílaba das palavras. Expressões como “preciso pegar o livro” viram “preciso pegar o lí”, deixando os adultos tentando adivinhar o que foi abreviado.

Essa “moda linguística” — popular entre crianças de 5 a 12 anos — virou a “trend do corte seco” no TikTok, onde familiares registram esse jeito de falar para postar nas redes. Alguns vídeos são de humor, outros compartilham a dificuldade de ouvir frases incompletas. Um desses vídeos já acumula mais de 3 milhões de visualizações.

Por que essa “febre” começou?

  • Esse hábito parece influenciado por youtubers e tiktokers que usam cortes secos na edição de vídeos, deixando frases inacabadas. Excesso de telas pode agravar o comportamento.
  • Cortar palavras compromete a clareza da comunicação, dificultando o diálogo.
  • Para especialistas, o “corte seco” pode ser um obstáculo à alfabetização, principalmente para a formação de palavras e fluência na leitura.
  • Em crianças que já dominam essas habilidades, o hábito pode até servir como estímulo cognitivo, desde que não seja usado o tempo todo.

De onde veio a moda do corte seco?

Clarice Kumaru, professora de inglês em uma escola particular em Canhotinho (PE), conta que são os alunos mais velhos, com acesso ao celular, que falam desse jeito, imitando vídeos infantis com cortes secos, que tornam as postagens mais dinâmicas. “Um aluno assíduo de ‘shortz’ no Youtube começa a imitar os influenciadores, e logo o hábito se espalha entre os amigos e até por toda a escola.”

O ‘corte seco’ é prejudicial?

Especialistas divergem: alguns veem a prática como uma brincadeira inofensiva, outros se preocupam com possíveis efeitos na alfabetização e comunicação.

  1. Excesso de telas e vida acelerada:

    Se crianças estão adotando o jeito de falar de youtubers, isso pode indicar tempo excessivo em frente a telas. A fonoaudióloga Ângela Ribas, do Hospital Pequeno Príncipe, alerta que a exposição prolongada ao digital deve ser limitada, com mais espaço para estímulos presenciais e histórias narradas, por exemplo. Carol Campos, mãe de Pedro, vê a tendência como reflexo de uma geração acelerada, sempre buscando abreviar palavras.

  2. Perda de sentido nas frases:
    O pesquisador Américo Amorim observa que, em português, a última sílaba muitas vezes define gênero, número ou tempo verbal. “A criança que não ouve a palavra completa pode ter a formação de vocabulário e compreensão textual prejudicadas.”
  3. Alfabetização ou estímulo cognitivo?:
    Alguns especialistas temem que o “corte seco” comprometa a alfabetização, pois a criança pode entender que a forma “cortada” é a maneira certa de escrever. Cláudia Tricate, diretora do Colégio Magno, acredita que seja uma brincadeira inocente, comparando-a à antiga “língua do p”. Já a fonoaudióloga Ribas vê a prática como um exercício de manipulação de sons que pode até fortalecer habilidades cognitivas.
  4. Falta de acessibilidade:
    Mayra Camargo, fonoaudióloga, lembra que a prática é prejudicial para crianças com distúrbios no processamento auditivo, que costumam se focar apenas nos últimos sons das palavras.

Fonte: G1

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