O consumo de carne estragada oferece sérios riscos à saúde, pois pode transmitir doenças como E-coli e Salmonella. Sintomas de intoxicação alimentar incluem vômito, diarreia, náusea, cólicas abdominais e até febre. Casos graves podem resultar em infecção generalizada, distúrbios neurológicos e até morte.
Como identificar carne estragada:
A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul orienta que, para identificar carne estragada, deve-se verificar a data de validade na embalagem. Caso esteja dentro do prazo, observe a cor: carne picada deve ser vermelho púrpura, e carne de aves deve ser branca a amarela, com textura firme e brilhante. Além disso, a embalagem não deve estar danificada, e o produto deve ter o selo de garantia do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
O cheiro é outro indicativo importante: se a carne apresentar odores incomuns, não consuma. Também é necessário verificar a textura — se for viscosa ou pegajosa, é sinal de que a carne está se deteriorando. Manchas pretas ou verdes também são sinais de que a carne não está boa para o consumo.
Cuidados com o armazenamento e preparo da carne:
Carnes devem ser armazenadas na geladeira se forem consumidas no mesmo dia; caso contrário, o ideal é congelá-las a -18°C. Uma vez descongelada, a carne não pode ser recongelada. Manter a carne em temperatura ambiente favorece o crescimento de bactérias, e é fundamental cozinhar as carnes a temperaturas acima de 70°C. Além disso, sempre mantenha utensílios, mãos e superfícies limpas ao manusear carnes, e guarde as sobras em recipientes tampados e refrigerados, reaquecendo-as antes de consumir novamente.
Fonte: Notícias ao minuto