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12 respostas sobre sexo na gravidez para aquilo que você tem vergonha de perguntar

É bem provável que você não se sinta nada constrangida em exames ginecológicos ou até esteja se preparando para ter um parto natural com fotógrafo, mas acredite ser explícito demais falar de sexo na consulta pré-natal. Talvez seu obstetra pense o mesmo… No entanto, o tabu cultural não diminui a curiosidade e a necessidade de informações confiáveis.
De acordo com um estudo feito pela Universidade de Almeria, na Espanha, publicado este ano, 90,6% das gestantes gostariam de receber mais educação sexual durante a gravidez. Identificou-se? A seguir, especialistas entrevistados pela CRESCER respondem às principais dúvidas sobre o assunto.
1. É seguro transar na gravidez? Até quando?
Sim. “Não existe nenhuma contraindicação para o sexo em uma gravidez de baixo risco”, diz a ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Ele pode ser praticado em todas as etapas da gestação (até às vésperas do parto!), desde que esteja tudo bem com a mãe e o bebê, e o casal se sinta confortável com a prática. Um dos maiores estudos sobre o tema, publicado pela revista científica The Lancet nos anos 1980, acompanhou mais de 10 mil gestações únicas e comprovou que não houve maior incidência de parto prematuro entre pacientes que tinham atividade sexual frequente.
2. O sexo prejudica o bebê? Ele sente alguma coisa?
Não. “O pênis ou vibrador não consegue alcançar o bebê porque existem diversas camadas e mecanismos de proteção”, afirma a ginecologista, obstetra e sexóloga Teresa Embiruçu, de São Paulo. Primeiro porque o canal vaginal se alonga durante a excitação da mulher e a penetração. Em segundo lugar, o colo do útero (estrutura no “fundo” da vagina) tem um tecido rígido e fica fechado por um tampão mucoso na gestação para evitar a passagem de germes e bactérias. Esse tampão cai apenas alguns dias ou horas antes do parto. Além disso, o bebê está envolto pela bolsa gestacional, onde flutua no líquido amniótico, dentro do útero, um órgão muscular que serve como “amortecedor”.
3. Quando o sexo na gravidez é contraindicado?
Nos casos de placenta prévia (quando ela cobre a abertura do colo do útero) ou dilatação cervical precoce; quando a bolsa rompe antes do trabalho de parto; se existem infecções; ameaça de aborto ou risco de parto prematuro. A ginecologista, obstetra e sexóloga Carolina Ambrogini, colunista da CRESCER, diz que o médico sempre deve indicar à gestante se o sexo – com ou sem penetração – está restrito. “Se estiver, o casal não precisa ficar afastado na intimidade: dá para investir na masturbação trocada e no sexo oral, por exemplo.” Alguns acessórios sexuais ajudam a passar por essa fase sem perder a conexão erótica.
4. Existe posição ideal ou proibida?
Não. A posição ideal sempre será aquela em que o casal se adapta melhor – especialmente à medida que a barriga cresce. Talvez vocês não se sintam mais confortáveis com a clássica “papai-mamãe”, por exemplo, mas descubram novos encaixes na relação.
A obstetra Teresa sugere que a gestante experimente de lado, sentada por cima, em quatro apoios… No sexo entre vulvas, também não há restrições: vale o oral, fricção de corpos, uso de vibradores etc.
5. Como lidar com as mudanças do corpo na hora do sexo?
A autoimagem está muito ligada aos padrões culturais e à história de cada pessoa. Enquanto algumas grávidas desfrutam das transformações na silhueta (como quadril mais largo e seios fartos), outras se ressentem do ganho de peso, da hiperpigmentação dos mamilos e da linha nigra na barriga. Para a psicóloga e sexóloga Ana Canosa, autora do livro Sexoterapia (Editora Alta Life), a melhor maneira de passar pela gestação e pelo puerpério é diminuir as expectativas: “Entenda que é um ciclo novo, respeite seu corpo, saiba que não terá controle de tudo e que os impactos na vida sexual dependem de como você e o seu parceiro ou parceira encaram esse contexto”. Vale lembrar que a gravidez é transitória, não um estado permanente.
6. É mais fácil chegar ao orgasmo?
Fisiologicamente, sim. Durante a gravidez, à medida que a barriga ganha volume, a vulva fica hipervascularizada (ou seja, aumenta a quantidade de vasos sanguíneos na região). “Isso acelera o processo de excitação e tende a gerar orgasmos mais satisfatórios, se tornando um estímulo positivo para o desejo”, afirma Carolina. “Daí o motivo pelo qual algumas mulheres têm mais vontade de transar na gravidez.”
Esse foi caso da administradora de empresas Paula Gouvêa, 42, na gestação da caçula, Chloe, hoje com 1 ano. Além do desejo diário de ter relações, ela conta que seguiu na ativa com o marido “até o finalzinho”. O casal descobriu novas posições juntos e ela se permitiu uma autonomia sexual que desconhecia na gravidez de Eduardo, 13. “Da primeira vez, eu era muito travada e tive zero libido. A maturidade me fez conhecer melhor meu corpo, entender o que me dava prazer e falar sobre o assunto sem me achar vulgar”, completa.
7. A libido aumenta ou diminui na gravidez?
Depende. De acordo com um estudo publicado no International of Reproductive BioMedicine, 56% das mulheres sentiram uma diminuição no desejo sexual. Por um lado, estão os hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que podem favorecer tanto o tesão quanto a sensibilidade da vulva na gravidez. Acontece que o desejo sexual não se resume aos fatores biológicos: ele está profundamente ligado ao emocional de cada mulher.
A estudante de psicologia Gabriela Rigonato, 24, sentiu a libido desaparecer nas gestações de Liz, 2, e Amélie, 5 meses. Como a primeira gravidez foi de risco, o casal ficou proibido de transar até o quarto mês. “Depois, tínhamos receio de que algo acontecesse com a bebê durante o sexo”, diz a mãe, que mora em Peabiru (PR). “Quando tranquilizamos, o que atrapalhou foram os desconfortos do último trimestre: barriga grande, azia, mal-estar.” Na segunda gestação, o interesse sexual dela caiu, mas principalmente pelo cansaço.
8. Por que a barriga pode ficar dura na hora do orgasmo?
Calma. Não significa (necessariamente) que você está prestes a parir. Essa contração do útero é de prazer. Ocorre mesmo em mulheres que não estão grávidas, só é mais difícil de perceber porque o útero está bem menor. O motivo da contração é o pico de ocitocina que surge nesse momento. Mas logo passa, como as contrações de treinamento, que são comuns no último trimestre da gestação. Não precisa se preocupar: o trabalho de parto precisa de estímulos recorrentes.
9. É normal o parceiro perder o desejo sexual?
Sim. Alguns homens acreditam que o pênis pode machucar o bebê ou apenas se sentem estranhos “transando na presença do filho”. Para outros, o que atrapalha o desejo sexual pela parceira grávida é a idealização da maternidade. “Eles não conseguem associar sexo a essa figura de ‘mãe santa’”, diz a psicóloga Ana Canosa. Terapeuta de casais, ela acrescenta que parceiros com perfil mais narcisista também podem se ressentir com a iminente chegada de alguém (bebê) com quem disputarão a atenção da mulher. “É importante o casal conversar constantemente sobre o afastamento da intimidade e não ‘largar mão’, abandonando o sexo”. Para Carolina, a saída é acolher a dificuldade do parceiro e dar vazão ao próprio desejo com masturbação.
10. Quais os benefícios de transar durante a gestação?
O sexo libera hormônios como endorfina, associada à sensação de relaxamento e bem-estar. “Ele melhora o humor, o sono, a autoestima e a qualidade de vida geral da grávida”, diz a ginecologista e obstetra Joeline. Além de aumentar a intimidade emocional, a cumplicidade e a conexão do casal. Portanto, indiretamente, o bebê também é beneficiado quando seus pais transam.
11. O sexo desencadeia o trabalho de parto?
Em uma gravidez de baixo risco, não. Existe uma teoria de que substâncias liberadas no sexo, como a ocitocina (na excitação e no orgasmo) e a prostaglandina (presente no sêmen), podem estimular contrações uterinas. “Mas elas seriam muito leves, insuficientes para desencadear o trabalho de parto. A não ser, talvez, em caso de uma dilatação cervical (abertura do colo do útero para o bebê nascer)”, afirma Teresa.
12. Gestantes podem usar brinquedos sexuais?
Sim. Segundo os especialistas ouvidos pela reportagem, não há impedimentos para o uso de vibradores e outros acessórios sexuais na gravidez de baixo risco. Basta ter cuidado com a higienização dos produtos para evitar infecções. A obstetra Carolina recomenda delicadeza no final da gestação, quando a vulva fica mais inchada e sensível pelo fluxo de sangue na região pélvica. Talvez você precise, por exemplo, reduzir a intensidade do sugador de clitóris. Tudo é questão de adaptação.
Por Nathalia Ziemkiewicz
R Crescer
Mundo
Justiça determina que governo Trump recontrate dezenas de milhares de funcionários

Dois juízes dos Estados Unidos ordenaram que agências federais reintegrassem dezenas de milhares de trabalhadores em estágio probatório que foram demitidos em 19 agências como parte da iniciativa de enxugamento do governo do presidente Donald Trump.
Um dos juízes, James Bredar, do Tribunal Distrital dos EUA em Maryland, também restringiu temporariamente o governo de realizar quaisquer “reduções de força de trabalho” planejadas nas 18 agências afetadas por sua ordem. Isso inclui um corte planejado que o Departamento de Educação anunciou esta semana, que o deixaria com cerca de metade da equipe que tinha quando Trump assumiu o cargo.
Juntas, as decisões formaram um amplo, ainda que temporário, alívio para funcionários em grande parte do governo, incluindo grandes agências como os Departamentos de Defesa, Tesouro, Assuntos de Veteranos e Interior. E elas representaram a mais significativa resistência judicial até agora contra os esforços de Trump e Elon Musk para cortar a força de trabalho federal.
A ordem do juiz Bredar, na quinta-feira à noite (13), seguiu uma semelhante no início do dia do juiz William H. Alsup, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia. O juiz Alsup concluiu que a demissão de trabalhadores em estágio probatório pelo governo Trump foi essencialmente feita ilegalmente por decreto do Gabinete de Gestão de Pessoal, o braço de recursos humanos do governo. Somente as próprias agências têm amplos poderes de contratação e demissão, disse Alsup.
O juiz da Califórnia ordenou que o Tesouro e os Departamentos de Assuntos de Veteranos, Agricultura, Defesa, Energia e Interior cumprissem sua ordem e se oferecessem para reintegrar quaisquer funcionários em estágio probatório que tivessem sido indevidamente demitidos. Alsup acrescentou que estava aberto a expandir sua decisão mais tarde para aplicar a outras agências onde a extensão dos danos não tivesse sido tão completamente documentada.
A decisão do juiz Bredar, em um processo aberto há uma semana por 19 procuradores-gerais estaduais, também se aplicava a todas essas agências, exceto o Departamento de Defesa, junto com outras 13. Embora ele tenha ordenado que os trabalhadores em estágio probatório fossem reintegrados, ele disse que isso poderia incluir licença administrativa remunerada.
Alegação “frívola”
Nenhuma das ordens foi uma decisão final no caso. A decisão do juiz Alsup foi uma liminar (provisória), com a intenção de permanecer em vigor enquanto o caso é julgado e uma decisão final é proferida. A decisão do juiz Bredar é ainda mais curta, apenas uma medida de duas semanas com o objetivo de pausar quaisquer cortes mais drásticos nessas agências enquanto o processo se desenrola.
O juiz Bredar disse em sua longa decisão que a alegação do governo de que as demissões dos funcionários em estágio probatório foram por justa causa, e não uma demissão em massa, “beira o frívolo”. O juiz Alsup, em uma audiência na quinta-feira anterior, concluiu praticamente o mesmo e deixou claro que achava que a maneira como o governo Trump demitiu os trabalhadores em estágio probatório era uma “farsa”.
Nesse caso, os sindicatos de funcionários federais contestaram a legalidade de como essas agências haviam demitido trabalhadores em estágio probatório. Os sindicatos, argumentando que esses trabalhadores haviam sido envolvidos em um esforço maior de Trump e Musk, que lidera a iniciativa conhecida como Departamento de Eficiência Governamental, para devastar arbitrariamente o governo federal e desmoralizar seus funcionários, estavam buscando uma liminar.
Fonte: O Sul.
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Papa Francisco completa um mês de internação; entenda quadro de saúde

O papa Francisco passou mais uma noite tranquila, segundo informou a Santa Sé sobre o estado de saúde do pontífice nesta sexta-feira (14). O argentino de 88 anos foi levado em 14 de fevereiro ao Hospital Gemelli, em Roma para tratar de uma pneumonia bilateral e completa agora um mês de internação.
Na tarde dessa quinta-feira (13), a equipe médica levou um bolo com velas ao quarto do papa para comemorar o 12º aniversário de sua eleição. Jorge Mario Bergoglio foi eleito na quinta votação do conclave de 2013, convocado após a renúncia do papa Bento XVI.
Também à tarde, ele participou dos exercícios espirituais para a Cúria Romana em conexão de vídeo com a Sala Paulo VI.
Em seguida, Francisco retomou a terapia respiratória. “Francisco continua alternando a ventilação mecânica não invasiva à noite com oxigenação de alto fluxo com cânulas nasais usadas durante o dia”, disse, na quinta-feira, o Vaticano.
No mesmo dia, também foram entregues ao pontífice centenas de mensagens de crianças e jovens enviadas ao Vaticano por escolas, associações e instituições religiosas.
Fonte: O Sul.
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