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Emater/RS-Ascar orienta manejo de frutíferas de inverno em São Paulo das Missões

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Nas últimas semanas o Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de São Paulo das Missões intensificou a assistência técnica voltada a podas e ao tratamento de inverno de frutíferas, através de aplicação de caldas para mais de 60 famílias. A prática é determinante para manter a sanidade e a nutrição das plantas, bem como para prepará-las a produzir com mais vigor nas próximas estações.

As atividades a campo foram realizadas através de atividades individuais como visitas e demonstrações de podas, todas seguindo as recomendações das autoridades de saúde em relação aos cuidados para evitar a proliferação da Covid-19. “Com um pouco de dedicação e contando com a assistência da Emater, as famílias conseguem produzir frutíferas de diferentes variedades em seus pomares, garantindo o consumo de frutas com maior qualidade durante todo o ano”, afirma o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Júnior Kessler.

A poda em árvores como o pessegueiro, ameixeira e macieira se faz necessária para a retirada de galhos doentes, quebrados e mal distribuídos, além de permitir a melhor entrada de sol e facilitar o manejo. “Já para a videira e a figueira a poda serve para reduzir o número de gemas, aumentando o vigor da planta e proporcionando uma maior capacidade produtiva”, explica Kessler.

No escritório, a Emater/RS-Ascar intermediou através de uma parceria com a Cooperipê a disponibilidade da calda sulfocálcica. Este tipo de calda é um produto natural que serve como inseticida, fungicida e acaricida, principalmente para as plantas que perdem as folhas no inverno e para os citros. Recomenda-se aplicar em dias com temperatura inferior a 32 graus, por isto a calda sulfocálcica é muito utilizada no inverno para reduzir pragas e doenças durante os meses subsequentes. Este tratamento deve ser feito após as podas e antes das novas brotações, sempre molhando bem as plantas em todas as suas partes.

Um pomar bem cuidado e diversificado em casa, segundo a extensionista social Simone Thume, possibilita qualificar a segurança e a soberania alimentar com uma diversidade de frutas, além de, em caso de produção excedente, ser possível doar, vender e até mesmo aproveitar as frutas em sucos, geleias e compotas.

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