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Como a autoconsciência pode aumentar o índice de produtividade nas empresas

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As emoções organizam e desorganizam os resultados das empresas, das nossas relações pessoais, profissionais, familiares e podem impedir as conquistas dos nossos objetivos, e propósitos de vida

 

Levante a mão quem nunca sentiu uma irritação absurda no meio de uma reunião de revisão de projeto, ou ficou vermelho de raiva em um processo de negociação? Quem algum dia deu uma resposta sem pensar, tomado pela emoção à flor da pele e, se arrependeu em seguida. Ou então, em uma discussão mais acalorada exagerou na contestação, alterou o tom de voz e gerou constrangimento a todos ao redor e para si mesmo?

As emoções organizam e desorganizam os resultados das empresas, das nossas relações pessoais, profissionais, familiares e podem impedir as conquistas dos nossos objetivos, e propósitos de vida. A busca da autoconsciência pode ajudar a mudar o rumo das decisões, transformando as reações emocionais negativas em positivas.

Carlos Aldan, antropólogo, sociólogo e cientista político e CEO do Grupo Kronberg, empresa especializada em desenvolvimento de líderes, tem sido um grande disseminador do processo de autoconsciência, método ao alcance de qualquer pessoa e posição. Segundo Aldan, a autoconsciência é capaz de transformar a vida de uma pessoa para muito melhor.

“É uma consciência racionalizada capaz de alterar uma reação emocional de raiva em uma resposta produtiva, em substituição de uma emoção, antes negativa para uma outra construtiva, de empatia, fazendo com que a pessoa identifique esses gatilhos, comportamentos e o que eles trazem de bom e ruim”, afirma Aldan.

Todos nós temos, de acordo com o especialista, um padrão emocional individual, sofremos estímulos externos, pressão e sentimentos controversos e somos vítimas de nós mesmos. “Muitas vezes não conseguimos segurar a nossa emoção e nos deixamos levar pela primeira reação. Com o autoconhecimento, procuramos identificar os inputs internos e externos, que influenciam no humor, nos pensamentos e nos nossos comportamentos – e assim identificar o que causou e o que poderia ter feito diferente. Com a prática, as decisões emocionais vão se transformando em tomadas de decisões racionais, produtivas, construtivas para a pessoa e para os demais que convivem com ela”, acrescenta.

Com disciplina e prática diária da autoconsciência, os resultados iniciais são alcançados em cinco a sete semanas, com a diminuição de reações pela emoção por gatilhos emocionais e uma maior aplicação de empatia, compreensão e tolerância, gerando comportamentos mais positivos.

O autoconhecimento é uma habilidade importante da inteligência emocional e essencial para que todos os profissionais possam organizar pensamentos e emoções no cenário dos negócios cada vez mais complexo e disruptivo. Essa capacidade também é necessária para preparar as lideranças para que sejam capazes de inspirar, de criar um ambiente que propicie a iniciativa, a criatividade, a paixão das pessoas e que tornem todos parte de um único propósito.

Pesquisas recentes demonstram que a inteligência emocional é um dos principais preditores de sucesso na vida e de desempenho no trabalho. A IE tem correlação com os seguintes fatores de sucesso na vida: eficácia, influência, tomada de decisão, relacionamentos, saúde, equilíbrio, bem-estar, conquista e satisfação com a vida. Estas pesquisas também demonstram que 90% dos profissionais com maior desempenho possuem inteligência emocional mais desenvolvida. De outro lado, somente 20% dos profissionais com pior desempenho possuem inteligência emocional adequada. (Talen Smart Survey, 2019).

 

FONTE: MUNDO RH

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