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Bunkers de luxo, ilhas particulares: a quarentena dos milionários durante a pandemia

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Blue Island, nas Bahamas (Foto: Private Island)

Pedir para a população ficar em casa em quarentena é uma das principais medidas adotadas por muitos países para conter o avanço do novo coronavírus. Mas os milionários estão buscando outras formas de isolamento, como bunkers luxuosos e ilhas particulares. Confira:

Bunkers

A Rising S Company, que constrói bunkers, viu a demanda por esse tipo de construção subterrânea aumentar em quatro vezes durante a pandemia. O preço médio da unidade gira em torno de US$ 150 mil.

Outra companhia, a Survival Condo, tem recebido pedidos no Oriente Médio, Reino Unido, França e Japão. Os preços unitários variam entre US$ 500 mil e US$ 2,4 milhões, com instalações como piscina interna, academia e parede de escalada. 

Interior de um bunker da Rising S Company (Foto: Reprodução/Facebook)

Ilhas particulares

Muitos super-ricos tem procurado ilhas isoladas. A ilha privada de Gladden, na costa de Belize, no Caribe, é um dos destinos mais cobiçados, pois oferece ao hóspede “total privacidade”. “É provavelmente o lugar mais seguro do planeta para quem quer se esconder desse vírus horrível, porque fica a 32 quilômetros do continente”, explica Chris Krolow, CEO da Private Islands, que aluga e vende ilhas, em entrevista ao site CNBC.

Nas últimas semanas, houve um aumento nas buscas por hospedagem no local. Muitos são  milionários em iates tentando encontrar um lugar seguro e dispostos a pagar milhares de dólares por isso. O aluguel da ilha inteira para duas pessoas custa US$ 2.950 por dia.

Jatos e iates particulares

Por dentro de uma avião da FlyEliteJets (Foto: Divulgação)

Além de bunkers e ilhas particulares, existem milionários que preferem ficar no mar. Christopher Williams-Martin, CEO da FlyEliteJets, afirma que a empresa tem recebido dezenas de consultas sobre o aluguel de iates particulares.

Além de bunkers e ilhas particulares, existem milionários que preferem ficar no mar. Christopher Williams-Martin, CEO da FlyEliteJets, afirma que a empresa tem recebido dezenas de consultas sobre o aluguel de iates particulares.

Há também aqueles que precisam de transporte aéreo, mas preferem não pegar voos comerciais. Alguns dos pedidos foram feitos em nome de artistas em turnê que queriam voltar para casa antes que as fronteiras fossem fechadas.

Época Negócios

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