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Saúde

Yoga gera autoconhecimento, equilíbrio emocional e estímulo metabólico

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A respiração é importante e controlada em cada postura do yoga — Foto: Acervo pessoal / Adriana Camargo

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A instrutora Adriana Camargo explica por que a modalidade pode ser tão importante nos dias atuais, em que o enfrentamento de uma pandemia faz parte do cotidiano

 

 

Todos sabemos da importância de uma boa oxigenação. No Yoga, usamos a respiração como ferramenta para conduzir a energia vital, o Prana. Através das técnicas de respiração, as Pranayamas, expandimos e controlamos nossas energias para a obtenção de maior concentração e vitalidade, aumentando nosso foco e objetividade. No início deste ano, falei sobre a respiração no Yoga e porque ela é um exercício de autoconhecimento. No Yoga, a respiração não objetiva apenas dar um maior aporte de oxigênio ao sangue e nutrir as células. Ao oxigenar de forma controlada o sistema, controlamos nossa energia vital (Prana) e conseguimos dominar nossas emoções e pensamentos.

É fácil compreendermos essa ligação se observarmos que a cada estado emocional, mudamos a forma como respiramos. Quando irritados ou ansiosos, ela é rápida e superficial. Quando tranquilos e felizes, ela é calma e suave. Se tensos, muitas vezes paramos de respirar por longos momentos. E quando excitados ou exaltados, nossa respiração acelera. O Yoga nos mostra, contudo, que essa via é de mão dupla. Assim como o emocional quotidianamente dita a respiração, ao impormos de forma consciente um ritmo respiratório ao nosso organismo, também conseguimos mudar nossas emoções, dominando nosso equilíbrio psíquico.

Nossa respiração afeta diretamente nosso cérebro, e controla nossas ondas cerebrais. Há milênios os yogues utilizam esse controle para aumentar a concentração e a vitalidade através de técnicas respiratórias específicas, denominadas pranayamas. Em sânscrito, a língua original do Yoga, Pranayama significa controle e expansão (Ayama) da força e energia vital (Prana). Sem Prana, não viveríamos um segundo sequer.

Eu sempre pratiquei atividades físicas, mesmo antes de descobrir o Yoga, e senti a diferença que esse controle faz na performance e em todas as áreas da vida. A sensação de bem-estar que temos logo após a prática de Yoga, de uma corrida ou de qualquer exercício aeróbico já é há muito tempo reconhecida pela ciência; acontece pela liberação de endorfina, produção de seretonina e outros processos que resultam dessa oxigenação do cérebro e do organismo em geral. E essa produção é potencializada ainda mais através da oxigenação otimizada pelas técnicas respiratórias Yogues.

Na prática de Yoga, essa sensação, além de potencializada, é diferente. Ela é mais completa, pois além de nos exercitarmos fisicamente através das posturas (asanas), facilitando o ganho de massa magra, aumentando força, equilíbrio e flexibilidade, temos também um trabalho psicofísico, nos modifica no aspecto mental e racional. Sendo assim, os ganhos acontecem nos planos tanto físico quanto mental e espiritual.

No esporte há frequentemente um espírito de competição. Para muitos, isso funciona como estímulo; para outros, nem tanto. Mas no Yoga, a competição é apenas com você mesmo. É uma prática de você com a sua essência, a disputa com outros é deixada de lado. E a evolução vai sendo alcançada através da prática, sem pressa, mas com meta.

Hermógenes, mestre de Yoga, costumava dizer que não devemos praticar para sermos melhores que os outros, mas para sermos melhores para os outros. E assim é a essência da filosofia do Yoga. Sair da competição, de mirar no outro, entrar na cooperação, no entendimento da nossa própria essência e de como todos os nossos progressos acabam convergindo para o desenvolvimento do todo e do bem-estar comum. Ao focarmos em fazer o nosso melhor, potencializamos essa energia vital para o mundo.

A atitude consciente de se conhecer mais e melhor nos ajuda neste caminho evolutivo. Ao trabalhar o autoconhecimento, a autoaceitação, o desapego dos resultados, a aceitação de que não temos o controle dos acontecimentos externos, alcançamos o controle de nossas emoções. E assim, sem nos deixarmos ser dominado por elas, aprendemos a conduzir da melhor forma nossa essência e nossa vida.

Esse autoconhecimento e o equilíbrio emocional acabam levando também a um melhor entendimento e respeito ao nosso corpo físico. E o equilíbrio alimentar e o estímulo metabólico acabam sendo uma consequência, pois o fluxo de energia no corpo durante e após a prática, atrelado à respiração e à massagem que fazemos nos órgãos e ainda ao estímulo nas glândulas, como a timo e a pineal, conduzem a este equilíbrio do metabolismo de uma forma geral. Estimular o metabolismo, por consequência, ativa o sistema imunológico. E essa promoção da saúde fica ainda maior e mais completa.

Nos dias atuais, o enfrentamento de uma pandemia está fazendo parte do cotidiano mundial. Agora, mais que nunca, é importante trazer o Yoga para as nossas rotinas e promover isso tudo .

 

 

GloboEsporte

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Saúde

Com mais duas mortes, dengue no RS causa 47 vítimas em 2024

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Foto: Reprodução/RBS TV
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O Rio Grande do Sul alcançou, nesta quinta-feira (28), a marca de 47 vítimas da dengue em 2024. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), foram confirmadas mais duas mortes relacionadas à doença, ocorridas em Frederico Westphalen e Vista Alegre, ambas na Região Norte do estado.

O primeiro óbito ocorreu em Frederico Westphalen, onde um homem de 71 anos, com doença pré-existente, faleceu em 21 de março. Já em Vista Alegre, uma mulher de 93 anos, também com comorbidade, veio a óbito em 26 de março.

Essas mortes ocorrem em meio a um cenário alarmante de aumento de casos de dengue no estado. Até o momento, foram registrados 34,4 mil casos confirmados apenas este ano, um aumento significativo em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando havia 6 mil casos.

Diante dessa situação, o governo do Rio Grande do Sul decretou situação de emergência em 12 de março. A SES reforça a importância de que a população busque atendimento médico logo nos primeiros sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo e articulações, náuseas, vômitos, entre outros.

Além disso, medidas preventivas, como o uso de repelente e a eliminação de possíveis focos de reprodução do mosquito transmissor, são fundamentais para conter a disseminação da doença

Fonte: G1

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Saúde

Ajude a Anahí a vencer a epilepsia!

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Foto: Arquivo pessoal
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Anahí é uma menina de 7 anos que enfrenta desafios de saúde. Ela precisa passar por uma cirurgia para retirada das amígdalas e adenoides devido a complicações relacionadas à epilepsia. Por conta da epilepsia ela não consegue dormir e nem respirar direito.

A família está buscando apoio financeiro para cobrir os custos da cirurgia e tratamento médico. Qualquer contribuição, por menor que seja, fará uma grande diferença para a Anahí.

Se você puder ajudar de alguma forma ou compartilhar esta mensagem, ficaríamos imensamente gratos.

Para saber mais e contribuir, acesse o link da vakinha: https://www.vakinha.com.br/4607852

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Saúde

Ministério da Saúde não contempla RS em nova remessa de vacina contra a dengue

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O Ministério da Saúde (MS) vai distribuir a vacina contra a dengue para mais 154 municípios brasileiros. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (27). Até então, 521 municípios haviam sido selecionados para receber as doses e iniciar a vacinação contra a doença na rede pública em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Nenhuma cidade do Rio Grande do Sul fará parte dessa nova fase.

De acordo com o MS, as seguintes regiões de saúde foram contempladas pela ampliação:

  • Central (ES)
  • Betim, Uberaba, Uberlândia/Araguari (MG)
  • Recife (PE)
  • Apucarana (PR)
  • Grande Florianópolis (SC)
  • Aquífero Guarani, Região Metropolitana de Campinas, São José do Rio Preto e São Paulo (SP)

Dados do ministério indicam que, até o momento, 1.235.119 doses foram enviadas aos Estados e municípios desde o início da vacinação contra a dengue. Dessas, 534.631 foram oficializadas como aplicadas, enquanto 700.488 ainda não foram registradas. De todos os 521 municípios que receberam a vacina, 13 não enviaram dados para o governo federal.

Além disso, 668 mil doses estão próximas do vencimento, previsto para 30 de abril. O diretor do Departamento de Emergência em Saúde Pública e do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue), Márcio Garcia, detalhou o esquema de ampliação de municípios contemplados.

— A gente sabe que tem um quantitativo dessas doses que não foi aplicado. Não podemos deixar essas doses vencerem, é preciso utilizá-las. Diante disso, o Ministério da Saúde trouxe uma solução: redistribuir, dentro das unidades federadas, ou seja, dentro dos Estados, para municípios que ainda não foram contemplados.

Segundo Garcia, a redistribuição para municípios dentro dos próprios Estados será regulamentada por uma nota técnica publicada ainda nesta quarta. Duas unidades federadas não têm municípios para remanejar as doses recebidas: o Distrito Federal, por uma característica local, e Mato Grosso do Sul, que foi contemplado em sua totalidade.

— A solução que encontramos foi concentrar as doses próximas do vencimento dessas duas unidades federadas e, para facilitar a logística, encaminhar tudo para um Estado só. Escolhemos o Amapá, considerando o quantitativo de doses que teremos, a concentração da população na capital e o número de municípios que o estado tem, sem falar na própria situação epidemiológica, que justifica esse remanejamento.

 

Nova remessa

Ainda segundo Garcia, o ministério recebeu nova remessa de doses contra a dengue – a primeira comprada, já que a anterior foi doada pelo fabricante. Ao todo, 930 mil doses serão distribuídas para os 521 municípios anteriormente selecionados e para os 154 agora contemplados com a ampliação.

— Enviaremos uma parte dessas doses para repor as que foram remanejadas em municípios inicialmente contemplados. Assim, garantiremos a continuidade da vacinação em locais com dose por vencer agora e que vão redistribuir. E também vamos garantir doses para aqueles municípios que estão vacinando bem. A ideia é que aquele município onde está acabando a dose receba mais para continuar a estratégia de vacinação — explicou.

— Decidimos seguir a lista que foi pactuada com representações de Estados e municípios. Seguimos a ordem e vamos garantir a distribuição de doses para contemplar essas regiões. A ideia é encaminhar doses novas, doses com prazo de validade adequado para esses locais e, com isso,  contemplar mais 154 municípios na vacinação contra a dengue — concluiu.

 

Situação no RS

O RS soma 34.434 casos de dengue confirmados em 2024 — desse total, 29.239 foram contraídos dentro do território gaúcho. O Estado tem ainda 42 mortes pela doença, a maioria de pessoas idosas e com comorbidades.

Em 12 de março, o Rio Grande do Sul decretou estado de emergência por conta da dengue. Ao menos 13 municípios gaúchos também já têm decretos locais:

  • Canoas
  • Sapucaia do Sul
  • Novo Hamburgo
  • São Leopoldo
  • Cachoeirinha
  • Tenente Portela
  • Caxias do Sul
  • Três Passos
  • Espumoso
  • Redentora
  • Independência
  • Crissiumal
  • Uruguaiana

 

Fonte: GZH

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