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“Viúvo do Twitter”: caso levanta debate sobre relações amorosas nas redes sociais

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O assunto mais comentado na internet nesta terça-feira (18) gira em torno das revelações sobre o “viúvo do Twitter“, como foi apelidado o caso pelo público. Trata-se da história de Bruno Mendes — ou Bruno Baketa, como ele se denomina nas redes sociais. Em fevereiro deste ano, o fotógrafo ganhou fama em suas páginas ao publicar cartas com declarações de amor para a esposa, Ivy Beatriz, que morreu recentemente em razão de uma embolia pulmonar causada por uma doença rara.

“Mô, senti uma necessidade muito forte de vir aqui na cachoeira onde batizamos Lulu. Coloquei os pés na água e fiquei pensando e relembrando várias coisas. Conversei com você e espero que você tenha me ouvido daí. E acredito que ouviu, porque te senti um pouco por perto. Eu te amo”, escreveu Bruno em uma das publicações que repercutiram.

A morte da mulher de 33 anos parecia ter devastado a vida de Bruno, que lamentava a perda da amada e o sofrimento que ele e a filha do casal, de quatro anos, estavam enfrentando. Na época do falecimento, a internet se solidarizou com a história. Muitas pessoas apoiaram Bruno e relataram como se sentiam mal com a situação.

A conta do fotógrafo, no entanto, não está mais disponível.

 

Reviravolta

O que era para ser uma história de amor se tornou uma fofoca. Nesta segunda-feira (17), uma mulher que se denomina Luba nas redes socais publicou uma série de posts no Twitter detalhando a relação que tinha com o fotógrafo enquanto ele ainda era casado.

No texto, a suposta amante diz que Bruno estava insatisfeito com o casamento e que iria se separar para que ambos pudessem ficar juntos. “Acredito ser importante compartilhar minha perspectiva, já que minha experiência contradiz a narrativa contada por ele em suas redes sociais”, justificou ela.

“Desde que nos conhecemos, ele me assegurou repetidamente que estava em processo de separação e que desejava construir uma vida comigo. Ele expressou seus sentimentos, compartilhou seus planos futuros e afirmou que estava em transição de seu relacionamento atual”, ela escreveu.

Luba disse que, uma semana antes de Ivy morrer, Bruno estava em seu apartamento pedindo para que ela esperasse por ele. “Mas a partir da tragédia que aconteceu, fui me deparando com informações contraditórias que me fizeram questionar tudo que vivemos até ali”, desabafou.

“Nunca me senti tão enganada na minha vida. Os holofotes estavam todos virados para ele e foi um claro caso de espetacularização do seu sofrimento. O viúvo do twitter ganhou muitos seguidores às custas da minha sanidade, expondo uma história que não parecia real para mim”, disse em outro trecho.

Luba reiterou ainda que toda a situação causou problemas de saúde para ela, como estresse pós-traumático e depressão. “Até hoje não sei o que foi real. Entrei em surto”, acrescentou.

Luba continuou o texto explicando o que vivenciou com o homem em questão, com prints das conversas que os dois tiveram. “O que eu quero dizer é que a bagunça é tão grande que não sei quanto tempo ainda levarei pra digerir tudo isso. Não sei, sequer, se conseguirei. Eu nunca fui tão honesta e aberta com alguém na minha vida. E até nos seus dias mais obscuros eu estava lá para ele”, relatou.

Luba terminou o texto dizendo o quanto a relação foi prejudicial para ela. “Eu tenho essa coisa de colocar as necessidades dos outros à frente das minhas. E foi sendo assim que eu me perdi de quem eu era. Sentir tudo que eu senti sozinha foi o que me matou. Calar isso comigo por tanto tempo foi o que me adoeceu”.

 

Repercussão

Após a publicação de Luba, o caso foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter, onde segue até a tarde desta terça. As opiniões se dividem entre quem critica a suposta amante do fotógrafo e quem defende o sofrimento dela.

Há também piadas e quem esteja usando a história para debater a monogamia. Confira algumas das reações:

“Passou dos limites”

Luba usou novamente seu perfil do Twitter no início da tarde desta terça para pedir que a privacidade dela e da família de Bruno sejam respeitadas. “A repercussão do meu post sobre o que aconteceu comigo já passou e muito dos limites. Gostaria de expressar o quanto não desejei que essa situação tomasse proporções tão grandes e que as pessoas compreendessem a importância de respeitar nossas famílias”, publicou.

“Já perdi as contas de quantas mensagens eu recebi dizendo que foi uma pena eu não ter morrido e que eu deveria tentar o suicídio de novo. Até onde sei, isso é crime. Colocar a paternidade do viúvo em cheque porque ele foi uma pessoa ruim comigo também não faz sentido. Se eu tenho alguma certeza, essa é de que ele sempre colocou a filha à frente e acima de qualquer coisa”, continuou.

“Pedir que as pessoas deixem nossas famílias em paz não é um pedido exagerado. É um apelo para que a sensibilidade prevaleça e que o foco seja direcionado para a verdadeira essência do que me impulsionou a falar. Como eu disse, só eu sei o que vivi calada até aqui”.

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Geral

Justiça dos Estados Unidos decide devolver para o Brasil esmeralda de 380 kg descoberta na Bahia

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portal plural justiça dos eua determina que esmeralda de quase 380 kg encontrada na bahia seja devolvida ao brasil
Foto: Andrew Spielberger/AP
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Após anos de disputa judicial, a Justiça dos Estados Unidos atendeu, na quinta-feira (21), ao pedido do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) para a repatriação da Esmeralda Bahia. A pedra, encontrada em 2001 em Pindobaçu, na Bahia, pesa cerca de 380 kg e é considerada um tesouro nacional. A esmeralda foi retirada ilegalmente do Brasil e comercializada nos EUA, conforme a Advocacia-Geral da União (AGU).

O juiz Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, acatou o argumento brasileiro de que a pedra foi extraída e exportada de maneira ilícita. Walton determinou que o Departamento de Justiça dos EUA protocole a decisão final de repatriação até 6 de dezembro.

Ainda há possibilidade de recurso, o que pode resultar na suspensão temporária da repatriação até nova decisão judicial americana. Atualmente, a esmeralda está sob a custódia da Polícia de Los Angeles, na Califórnia.

A decisão foi celebrada por autoridades brasileiras, incluindo o advogado-geral da União, Jorge Messias, que destacou a importância cultural da Esmeralda Bahia. “Mais do que um bem patrimonial, ela é um bem cultural brasileiro, que será incorporado ao nosso Museu Geológico”, afirmou Messias.

A pedra foi retirada do Brasil sem autorização e enviada aos EUA com documentos falsificados, conforme alegado pela AGU. Em 2017, a Justiça Federal de Campinas condenou dois empresários pelo envio ilegal da esmeralda aos EUA, além de determinar que a União fizesse jus à posse da pedra.

A ação para repatriar a esmeralda teve início com um pedido de cooperação jurídica internacional da AGU e do Ministério Público Federal (MPF), transmitido ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e também contou com o apoio do Departamento de Justiça dos EUA. Desde 2015, a AGU tem trabalhado para garantir o cumprimento da decisão judicial que ordena a devolução da pedra ao Brasil.

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Mundo

Texas oferece terras para Trump construir instalações de deportação

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Foto: Reprodução
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As autoridades do Texas disponibilizaram 1.400 acres de terra para o presidente eleito Donald Trump, visando a potencial construção de instalações de deportação. A comissária de Terras do Texas, Dawn Buckingham, enviou uma carta mencionando que o Estado adquiriu recentemente terrenos no condado de Starr, perto da cidade de Rio Grande, ao longo da fronteira.

Buckingham afirmou que seu escritório está “totalmente preparado” para firmar um acordo com agências federais e construir uma instalação destinada ao processamento, detenção e deportação de criminosos violentos, prometendo ser a maior operação do tipo na história do país.

Trump, durante sua campanha, destacou a deportação em massa como uma de suas principais metas, prometendo combater a imigração ilegal. Segundo Buckingham, o antigo proprietário das terras havia impedido a construção de um muro fronteiriço e bloqueado o acesso das autoridades. Agora, com a posse do Estado sobre o terreno, Buckingham declarou que a construção do muro será iniciada.

“Como Comissária de Terras do Texas, minha promessa aos texanos é usar todas as ferramentas disponíveis para obter controle operacional total da nossa fronteira sul”, escreveu Buckingham. Ela ofereceu os 1.400 acres ao presidente eleito Trump para auxiliar em seus planos de deportação, priorizando a segurança e o bem-estar dos americanos.

Em uma entrevista à Fox News, o governador Greg Abbott foi questionado sobre a oferta de terras e outras medidas do Texas para combater a imigração ilegal. Abbott afirmou que o Texas continuará seus esforços para impedir a entrada ilegal no estado e criticou a administração do presidente Joe Biden por “marginalizar” a agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE). Abbott assegurou que, sob Trump, o ICE retomará suas atividades de campo e advertiu que imigrantes ilegais estariam “sujeitos a deportação”.

Consequências Econômicas

Líderes empresariais dos Estados Unidos estão preocupados com a promessa de Trump de deportar milhões de trabalhadores ilegais, temendo escassez de mão de obra que poderia fechar restaurantes, paralisar fazendas e pequenas empresas, além de aumentar os preços. Produtores de alimentos, manufaturas e hotéis estão contratando advogados para auditar a situação de seus trabalhadores e treinando funcionários para lidar com possíveis visitas surpresa de autoridades de imigração antes da posse de Trump.

Amy Peck, advogada de imigração da Jackson Lewis, comentou: “As pessoas estão preocupadas com o preço dos alimentos agora? Espere até [os produtores de alimentos] não conseguirem trabalhadores”. Segundo o Centro de Estudos de Migração, os EUA tinham cerca de 11,7 milhões de pessoas em situação ilegal no ano passado. Trabalhadores estrangeiros representavam 18,6% da força de trabalho em 2023, conforme o departamento de trabalho, embora não houvesse uma definição clara sobre o status de imigração desses trabalhadores.

Fonte: O Sul

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Geral

Pesquisadores desenvolvem método para transformar plásticos em sabão e detergente

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Foto: Lusa
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Uma equipe de pesquisadores da Virginia Tech, nos Estados Unidos, descobriu uma abordagem inovadora para transformar certos tipos de plástico em produtos como sabões, detergentes, lubrificantes, entre outros. A pesquisa, conduzida ao longo de cinco anos, pode representar um avanço importante na luta contra a poluição plástica.

Liderado pelo professor Greg Liu, do Departamento de Química do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, o estudo foi publicado na revista científica Nature Sustainability e anunciado pela agência Europa Press. O método desenvolvido pelos cientistas envolve duas etapas principais. Na primeira, ocorre a termólise, um processo de decomposição térmica em que os plásticos são aquecidos em um reator especializado a temperaturas entre 340°C e 400°C.  Durante o aquecimento, o plástico se decompõe em uma mistura de petróleo, gás e resíduos sólidos mínimos. O gás gerado pode ser reutilizado como combustível, enquanto o petróleo é transformado quimicamente para produzir novos produtos, como sabões, detergentes e lubrificantes.

O processo, que leva menos de um dia, é altamente sustentável, com quase zero emissões de poluentes atmosféricos, o que o torna uma solução promissora para o problema global da poluição por plásticos.

Embora o método tenha sido bem-sucedido em laboratório, Liu reconhece que o próximo passo será o mais desafiador: expandir a tecnologia para torná-la economicamente viável. O pesquisador busca financiamento para construir um reator em escala contínua, seja em seu laboratório ou em parceria com empresas privadas. Ele está focado em reduzir ainda mais os riscos associados ao processo para atrair o interesse do setor privado e facilitar sua adoção em larga escala.

Fonte: Notícias ao minuto

 

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