Vinho Destilado: Uma Resposta à Demanda Crescente Global por Gin
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Vinho Destilado: Uma Resposta à Demanda Crescente Global por Gin

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Getty Images - Sol Stock

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Com o encerramento de mais uma safra e o início da transformação das uvas, a indústria vinícola enfrenta desafios cada vez mais complexos. A Itália, um dos maiores produtores de vinho do mundo, está no centro de um debate crucial sobre o excesso de produção.

Embora o vinho italiano seja mundialmente reconhecido por sua qualidade, nem toda a produção encontra mercado. Além da destilação das borras de uva, utilizada na fabricação da grappa, outra prática menos popular é a destilação do vinho, que gera destilados como conhaque (brandy).

A safra de 2024 registrou um aumento de 7% em relação ao ano anterior, com previsão de 41 milhões de hectolitros. Apesar das chuvas no Norte e da seca no Sul, a colheita se destacou pela boa qualidade.

Panorama Global e Regional

A Itália segue como líder mundial na produção de vinho, superando França e Espanha, que enfrentaram quedas significativas. Enquanto isso, países como Argentina, Austrália e África do Sul aumentaram suas produções, enquanto Chile e Nova Zelândia apresentaram reduções.

Dentro da Itália, o Vêneto lidera a produção com 1,1 milhão de litros. Regiões como Piemonte (+10%) e Emília-Romanha (+7%) tiveram crescimento, enquanto Lombardia e Sardenha registraram queda. Abruzzo e Molise destacaram-se com aumentos de 85% e 100%, respectivamente, enquanto a seca impactou a produção na Sicília e na Sardenha.

O Problema do Excesso de Produção

Apesar de indicadores positivos, a Europa enfrenta um problema de excesso de vinho, gerando dificuldades econômicas. Na Itália, o excedente supera 6 milhões de litros, afetando o mercado interno e prejudicando a reputação internacional do vinho italiano.

Embora as exportações tenham mostrado crescimento em valor, o volume estagnou ou diminuiu. O aumento nos preços, desproporcional à demanda, é um dos principais fatores. Enquanto vinhos premium prosperam, muitos consumidores evitam pagar caro, reduzindo o volume total adquirido, especialmente no varejo.

A “Destilação de Crise” como Solução

Países como França e Espanha adotaram a Destilação de Crise, medida que transforma o excedente de vinho em álcool para uso industrial. Na Itália, essa política ainda não foi implementada, apesar das recomendações de Lamberto Frescobaldi, presidente da Unione Italiana Vini (Uiv). Frescobaldi defende um manejo mais flexível dos vinhedos, evitando medidas drásticas como a destruição de áreas produtivas.

Durante a Divinazione Expo, em Siracusa, Frescobaldi alertou contra práticas como o arrancamento de vinhedos, que já causou perdas significativas no passado, resultando em um desequilíbrio produtivo nos anos subsequentes.

Destilação de Vinho: Uma Alternativa Viável

A destilação do vinho é uma alternativa para lidar com o excesso de produção, permitindo a criação de produtos como aguardentes e conhaques. Embora o interesse por esses destilados tenha diminuído, há potencial para revitalizar o setor, especialmente com o crescimento do mercado de gin.

Gin: A Nova Fronteira

O gin, destilado em alta no mercado global, surge como uma oportunidade para reutilizar excedentes de vinho. Exemplos inovadores na Itália incluem o OdeV, da Enoglam, feito com base alcoólica de vinho, e a Winestillery, que transforma vinho Chianti em gins exclusivos.

Na França, iniciativas como o G’Vine e o Mirabeau Rosé Gin destacam o uso de destilados de uva combinados com botânicas sofisticadas. Portugal também explora o segmento, com produtos como o Adamus Gin, que utiliza a uva Baga e celebra a herança vinícola e a produção de cortiça do país.

O cenário atual desafia a indústria vinícola a equilibrar tradição e inovação. A destilação do vinho, especialmente para a produção de gin e outros destilados, não apenas reduz o excesso de produção, mas também oferece produtos que capturam a essência regional e atraem um público moderno. Com estratégias criativas e sustentáveis, a Itália e outros países produtores podem transformar desafios em novas oportunidades de mercado.

Fonte: Forbes Brasil

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Bolsonaro afirma “Eu não vou fugir do Brasil”

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à CNN, nesta quinta-feira (23), que não pretende sair do Brasil, apesar da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que negou a devolução de seu passaporte por considerar haver risco de fuga.

“Eu vou para a cadeia, eu não vou fugir do Brasil. Eu podia ter ficado lá quando fui para os Estados Unidos. Quando fui para a posse do Milei [presidente da Argentina], poderia ter permanecido, mas voltei, ciente dos riscos que corro”, declarou Bolsonaro.

Acusações e risco de prisão

O ex-presidente foi indiciado três vezes, sendo a mais recente no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele é acusado de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Além disso, enfrenta outras investigações, incluindo a falsificação de cartão de vacina, na qual é acusado de associação criminosa e inserção de dados falsos, e a venda de joias sauditas, caso no qual responde por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.

Posse de Trump e críticas à decisão do STF

Bolsonaro não pôde comparecer à posse do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, na última segunda-feira (20), sendo representado por seu filho, Eduardo Bolsonaro, e pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Ele lamentou a impossibilidade de viajar e afirmou que sua presença teria causado menos repercussão do que sua ausência. “Fui convidado junto com minha esposa, mas, lamentavelmente, não pude ir. Queria acompanhá-la, mas o governo brasileiro tem influência dentro do Supremo, e a negativa do passaporte foi uma ação política”, disse o ex-presidente.

Decisão de Moraes e recurso negado

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes manteve a restrição ao passaporte de Bolsonaro, impedindo sua viagem aos Estados Unidos. A decisão seguiu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentou que a viagem não representava um “interesse vital” para o ex-presidente.

Bolsonaro recorreu da decisão, mas o STF reafirmou a negativa. Moraes destacou que Bolsonaro poderia seguir o mesmo caminho de aliados que buscaram asilo no exterior após condenações relacionadas à investigação.

Fonte: O Sul

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Operadoras devem reportar mensalmente à Anatel chamadas suspeitas de fraude

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Foto: Divulgação
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As operadoras de telefonia fixa e móvel agora são obrigadas a enviar relatórios mensais à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre chamadas recebidas, incluindo aquelas com indícios de alteração indevida de código de acesso, prática conhecida como spoofing. Essa técnica é utilizada por criminosos para mascarar números de telefone e aplicar golpes.

Os relatórios devem ser submetidos pelo sistema Coleta de Dados Anatel, implementado em janeiro deste ano. Esse sistema foi criado para reunir informações sobre chamadas indesejadas, permitindo que a agência identifique e atue rapidamente contra possíveis fraudes telefônicas.

Monitoramento e impacto

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações regulatórias da Anatel para reduzir ligações abusivas e proteger os consumidores. Entre junho de 2022 e dezembro de 2024, essas medidas contribuíram para a redução de 184,9 bilhões de chamadas indesejadas no Brasil.

As empresas do setor devem encaminhar os relatórios até o dia 15 de cada mês, permitindo que a Anatel monitore a origem das ligações, identifique irregularidades e garanta o cumprimento de medidas cautelares, como a suspensão de usuários ou empresas envolvidas em práticas fraudulentas.

Obrigações das operadoras

As prestadoras de telefonia que recebem chamadas suspeitas devem notificar as operadoras de origem e fornecer à Anatel informações detalhadas, incluindo:

  • Data e horário das ligações;
  • Identificação das operadoras de origem das chamadas indesejadas;
  • Data das infrações;
  • Proporção de chamadas com números falsos em relação ao total de chamadas recebidas;
  • Tipos e prazos de suspensão aplicados, quando necessário.

Penalidades e combate a fraudes

As operadoras que descumprirem essas regras podem ser multadas em até R$ 50 milhões. Além disso, quando forem identificadas ligações relacionadas a golpes ou fraudes envolvendo instituições financeiras, os dados serão repassados às autoridades de segurança pública para investigação.

Fonte: Agência Brasil

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Curiosidades

Verão 2025 pode bater recordes de calor: veja dicas para deixar sua casa mais fresca

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Foto: Divulgação
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Com a previsão de calor intenso devido ao aquecimento do Atlântico Norte e ao fenômeno La Niña, o verão de 2025 promete ser desafiador para os brasileiros. Enquanto muitos buscam refúgio no litoral, quem permanecer nas cidades pode adotar estratégias simples para amenizar as altas temperaturas. O coordenador de projetos da GT Building, Fabio Lima, compartilhou sete dicas práticas para tornar os ambientes mais confortáveis durante a estação.

1. Escolha cores claras e frias

As cores dos ambientes influenciam diretamente na sensação térmica. Tons neutros e frios, como azul e verde, transmitem frescor e ajudam a reduzir o calor. Pintar paredes e tetos com cores claras e optar por revestimentos frios, como porcelanato e pedras, são boas alternativas. “A cor Future Dusk, eleita pela WSGN como a tonalidade do ano para 2025, combina azul e roxo e é uma ótima escolha. Outra sugestão é o Aquatic Awe, um turquesa vibrante”, indica Fabio.

2. Aposte em plantas e jardins internos

Além de decorar, as plantas ajudam a refrescar os ambientes ao liberar umidade durante a fotossíntese e criar sombras naturais. “Jardins internos trazem a natureza para dentro de casa e deixam os espaços mais aconchegantes, principalmente em salas de estar e varandas”, explica Fabio. Entre as melhores opções estão samambaias, lírios-da-paz e jiboias, que aumentam a umidade do ar. Para áreas externas, trepadeiras e pérgolas ajudam a criar sombras adicionais.

3. Prefira tecidos leves e naturais

Materiais como algodão, linho e fibras naturais ajudam a manter os ambientes mais frescos. Para sofás, poltronas e camas, opte por capas de tecidos leves. Nas janelas, cortinas ou persianas com revestimentos refletivos minimizam a entrada de calor. “Trocar cortinas escuras por modelos mais claros é uma ótima solução para refletir a luz e evitar o aquecimento dos cômodos”, sugere o especialista.

4. Melhore a circulação de ar

Ambientes abafados podem causar cansaço e sonolência devido ao esforço do organismo para equilibrar a temperatura corporal. Manter janelas abertas facilita a entrada de brisa e evita o acúmulo de ar quente. No entanto, é essencial bloquear a luz solar direta com cortinas ou persianas. A ventilação cruzada, posicionando ventiladores estrategicamente, também ajuda a refrescar os cômodos. Para quem dispõe de ar-condicionado, sistemas automatizados podem otimizar a circulação do ar e proporcionar maior conforto térmico.

5. Iluminação eficiente

Lâmpadas incandescentes geram calor e podem tornar os ambientes mais quentes. Substituí-las por modelos de LED ou fluorescentes reduz o consumo de energia e melhora a sensação térmica. “Nos projetos da GT Building, priorizamos soluções sustentáveis, como lâmpadas de LED, que garantem eficiência energética e ajudam a manter o ambiente mais agradável no verão”, afirma Fabio.

6. Umidifique o ar e use elementos com água

Umidificadores de ar são aliados para reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ambiente. Fontes decorativas, espelhos d’água ou até recipientes com água também contribuem para aumentar a umidade e criar uma sensação de frescor. “A presença de água melhora a umidade do ar, tornando o ambiente mais agradável nos dias quentes”, destaca o especialista.

7. Proteja a cobertura e crie sombras

Telhados verdes, coberturas de policarbonato e sombreadores ajudam a minimizar o aquecimento das áreas superiores da casa. Toldos e pérgolas são ótimas soluções para proteger varandas e terraços da luz solar direta, reduzindo o calor interno.

Com essas estratégias, é possível enfrentar o calor extremo do verão 2025 com mais conforto e bem-estar.

Fonte: Notícias ao minuto

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