Política
Venezuela considera veto do Brasil à sua entrada no Brics como “gesto hostil” e “ato de agressão”

A Venezuela classificou o veto do Brasil à sua entrada no Brics como um “gesto hostil” e uma “agressão”. O governo chavista, assim como o regime da Nicarágua, foi barrado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, após recentes tensões com os líderes Daniel Ortega e Nicolás Maduro.
“A Venezuela recebeu o apoio dos países participantes na cúpula para formalizar sua entrada neste mecanismo de integração, mas a representação brasileira, liderada pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto imposto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante anos,” afirmou o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em comunicado.
“A decisão representa uma agressão contra a Venezuela e é um gesto hostil,” continuou o governo venezuelano, que classificou o veto como “inexplicável e imoral”.
A Venezuela vinha buscando há meses tornar-se membro ativo do bloco. Maduro viajou a Kazan, na Rússia, para dialogar com os parceiros do Brics, e recebeu o apoio do presidente russo, Vladimir Putin.
Durante a cúpula em Kazan, Putin expressou abertura à adesão da Nicarágua e Venezuela, mas Lula recusou devido a desentendimentos com os líderes, antes considerados seus aliados. A entrada da Venezuela no Brics depende da concordância do Brasil, já que novas adesões ao grupo exigem consenso entre os membros.
Em discurso, Putin declarou que a Venezuela está “lutando por sua soberania” e informou ter comunicado a Lula sua discordância com a posição do brasileiro. Maduro, por sua vez, ignorou a delegação brasileira em seu discurso na plenária, declarando que seu país já se considera parte da “família Brics”.
Tensões diplomáticas
Segundo o Itamaraty, a análise para novas adesões ao Brics inclui a relevância política do candidato, o equilíbrio regional, o alinhamento com a reforma da governança global, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, a rejeição a sanções não autorizadas pela ONU e relações amigáveis com os membros atuais.
Brasil e Venezuela retomaram relações diplomáticas em janeiro de 2023, após a ruptura em 2019, quando Bolsonaro reconheceu o opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. No entanto, a relação entre Lula e Maduro se deteriorou após as eleições venezuelanas, que Lula criticou por irregularidades e cujos resultados ainda não reconheceu. Em resposta a essas críticas, Maduro sugeriu que os “preocupados tomassem um chá de camomila”.
Recentemente, o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, acusou Lula e o presidente chileno Gabriel Boric de estarem ligados à CIA, intensificando as tensões.
As relações do Brasil com a Nicarágua também deterioraram, culminando na expulsão do embaixador brasileiro pelo governo de Daniel Ortega em agosto. Em retaliação, o Brasil expulsou a embaixadora nicaraguense. Ortega considerou que o Brasil boicotou as celebrações dos 45 anos da Revolução Sandinista, pois Lula não enviou representantes ao evento em julho.
Fonte: O Sul
Destaque
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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