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Veja quais são as profissões mais comuns dos candidatos nas eleições de 2024

O maior celeiro de candidatos nas eleições municipais do Rio Grande do Sul é o campo. A profissão de agricultor é a mais frequente entre os 28,9 mil concorrentes a cargos de prefeito, vice ou vereador neste ano, representando 11,9% de todas as profissões declaradas. Em seguida, aparecem os empresários e os servidores públicos municipais.
Com base nos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que a representatividade política do setor rural é mais forte no Estado do que no restante do país. Em nível nacional, as profissões mais comuns são de empresário e servidor municipal, com os agricultores ocupando a terceira colocação, com 6,7% — quase a metade da proporção gaúcha. Esse cenário se mantém ao longo do tempo: em 2020, os produtores agrícolas também estavam na primeira posição do ranking estadual, com 11% das declarações apresentadas à Justiça Federal. A atividade é a mais comum mesmo quando se analisam separadamente as candidaturas para prefeito ou vereador no Rio Grande do Sul.
A busca pela reeleição faz com que a profissão de vereador apareça entre as mais frequentes tanto em nível regional quanto nacional. Os dados sugerem que nem todos os candidatos, no entanto, declaram o cargo político como profissão de origem: o site do TSE revela que 3.171 concorrentes buscam a reeleição para permanecer nas Câmaras Municipais onde já atuam, mas somente 1.152 se registraram como parlamentares ao responder sobre suas atividades profissionais. Nesse caso, muitos preferem mencionar outra ocupação que também exerçam ou pela qual tenham construído uma carreira prévia.
As donas de casa têm forte presença na busca por cargos públicos municipais, tanto no Estado quanto no país como um todo. Elas representam a sexta categoria mais frequente de candidatas entre os gaúchos e a sétima na tabela nacional. Já a lista das profissões menos representadas nos registros da Justiça Eleitoral no Rio Grande do Sul inclui ofícios como astrólogo, guardador de veículos e tapeceiro. Ao todo, foram citadas 218 atividades diferentes pelos concorrentes a um cargo público nestas eleições.
Fonte: GZH
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Parecer técnico adia obras de novo ginásio esportivo em Santa Rosa

A Procuradoria Geral do Município (PGM) de Santa Rosa recebeu, na segunda-feira (10), o parecer técnico da perícia contratada para avaliar as condições do solo no local destinado à construção do novo ginásio esportivo. O relatório recomenda uma análise mais aprofundada e até mesmo uma sondagem sísmica, que utiliza ondas sonoras para mapear o subsolo.
Diante do laudo, a administração municipal decidiu acatar as sugestões dos especialistas. “Aceitamos o parecer”, afirmou o procurador Douglas Fronza nesta quarta-feira (12). Ele explicou que a decisão resultará na paralisação das obras por pelo menos 60 dias.
Apesar da necessidade de novos estudos, Fronza esclareceu que o laudo não condena o terreno. A estimativa é que a Tramontini Arquitetura, de Passo Fundo, responsável pelo projeto técnico do ginásio, arque com aproximadamente R$ 100 mil para a realização da avaliação detalhada. A empresa venceu a licitação pelo projeto, recebendo cerca de R$ 450 mil. Caso o problema fosse identificado na execução da obra, os custos adicionais ficariam sob responsabilidade do construtora.
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Em nove meses, RS não aplicou 42% das doses contra a dengue recebidas

Número corresponde a 34.321 doses, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde, até a última terça-feira (11).
Nove meses após o início da vacinação contra a dengue no Rio Grande do Sul via Sistema Único de Saúde (SUS), iniciada em maio do ano passado, cerca de 42% dos imunizantes recebidos não foram aplicados, um número equivalente a 34.321 doses — outros 58,3%, 48.018 doses, foram utilizados até a última terça-feira (11), conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Desde o dia 30 de abril do ano passado, 82.339 doses da vacina foram recebidas pelo RS, enviadas pelo Ministério da Saúde. Na sequência, são distribuídas para 67 municípios gaúchos.
Considerando o esquema vacinal completo, de duas doses com intervalo de no mínimo três meses entre elas, apenas 10.180 pessoas completaram o esquema dentre os 37.838 indivíduos que receberam a primeira dose no Estado.
Os números preocupam, sobretudo pela exposição do público-alvo desta vacina — crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos — à doença sem a barreira protetora garantida pela imunização.
— A gente chegou a ter pouco mais de 12 mil casos confirmados, além de três óbitos de dengue nesta faixa etária, de 10 a 14 anos, em 2024. Se a gente for olhar para 2025, a gente já tem 11 casos confirmados somente nessa faixa etária. Então, a secretaria faz um apelo para que pais e responsáveis procurem as unidades da saúde e imunizem as crianças e adolescentes — afirma a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, Roberta Vanacor.
De forma geral, em 2024 o RS registrou ao menos 281 mortes causadas por dengue. A expectativa é de que os próximos meses apresentem um salto nos casos, conforme análise da vigilância, devido ao período climático, de calor e chuvas, que favorece a proliferação do mosquito. A vacina, portanto, seria uma barreira segura e eficaz para a prevenção da doença.
Desinteresse e enchente contribuíram para baixa procura
Conforme a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, alguns fatores contribuem para que a vacinação contra a dengue tenha baixa aplicação, como o desinteresse da população e a enchente que afetou o Estado em 2024.
— Desde 2016 nós observamos uma queda nas coberturas vacinais por diversos motivos — avalia, relembrando também dos movimentos antivacina.
Em relação à enchente, ela avalia que o fenômeno, considerado a maior tragédia climática do Estado, contribuiu para desmobilizar a comunidade na procura pelo imunizante.
— As enchentes acabaram sendo concorrentes ao início da vacinação no ano passado. Em razão disso, dessa situação de calamidade pública que o Rio Grande do Sul enfrentou, o início desse movimento vacinal, com relação à vacina da dengue, acabou acontecendo ali no final de junho — explica Roberta.
Porto Alegre também registra baixa procura
Assim como o cenário estadual, a Capital dos gaúchos vem contabilizando baixa procura pela vacina contra a dengue. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde repassados a Zero Hora, Porto Alegre recebeu 25.650 doses do imunizante. Contudo, apenas 18.885 delas foram aplicadas. Isso significa que cerca de 74% das vacinas recebidas foram aplicadas.
— A procura é considerada baixa. O público-alvo é mais complicado, pois não costuma frequentar a unidade de saúde. Temos observado uma hesitação por parte dos responsáveis pelo fato da vacina ser nova no calendário do Ministério da Saúde — contextualiza a chefe da equipe de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, Renata Capponi.
Estratégias para engajar
Em Porto Alegre, a SMS afirma que tem pensado e aplicado estratégias para melhorar a cobertura vacinal contra a dengue como: vacinação nas unidades de saúde com horários estendidos, busca ativa dos faltosos e eventos, como a Multivacinação realizada no Dia D de vacinação em novembro de 2024.
Já a SES afirma que vem realizando campanhas nas redes sociais para estimular a comunidade a procurar a vacina, além de trabalhar com as equipes de vigilância em saúde para melhorar os índices.
O que é a dengue
- A dengue é uma doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido.
- A principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.
- Além de febre alta, dores de cabeça, manchas vermelhas e dor atrás dos olhos são alguns dos principais sintomas.
Fonte: GZH
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