Varejo deve contratar quase 20% menos trabalhadores no Natal - Portal Plural
Connect with us

Economia

Varejo deve contratar quase 20% menos trabalhadores no Natal

Publicado

em

Ilustração Google

FAST AÇAÍNuvera15 topo humberto plural

O comércio varejista deve contratar quase 20% menos trabalhadores temporários neste Natal em relação à mesma data de 2019, calcula a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade estima que 70,7 mil trabalhadores temporários serão admitidos para atender ao aumento das vendas neste fim de ano, ante um total de 88,0 mil postos temporários criados no ano passado. A geração de vagas será a menor em cinco anos.

Principal data comemorativa do varejo, o Natal deve movimentar R$ 37,5 bilhões em vendas em 2020, aponta a CNC.

As oportunidades de empregos devem ser mais concentradas nos meses de novembro e dezembro. As previsões da CNC consideram dados históricos de admissões e desligamentos no comércio varejista do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As projeções de trabalho temporário consideram a expectativa da entidade de um avanço de 2,2% das vendas para o Natal em 2020.

“Do ponto de vista da reativação do consumo, a segunda metade deste ano tende a favorecer as vendas e, consequentemente, as contratações voltadas para as datas comemorativas do semestre. Neste ano, apesar da inflação baixa e dos juros básicos no piso histórico, o comportamento das vendas seguirá ditado pelo ritmo de regeneração do mercado de trabalho, pela evolução das vendas online e por medidas voltadas para mitigar os efeitos da recessão como, por exemplo, o auxílio emergencial”, escreveu o economista Fabio Bentes, da CNC, em nota oficial.

O setor de vestuário e calçados deve abrir 30,7 mil vagas para o Natal, o que corresponde a pouco mais da metade dos 59,2 mil postos criados no ano passado. As lojas de artigos de uso pessoal e doméstico devem gerar 13,7 mil empregos temporários este ano, enquanto hipermercados e supermercados abrirão outras 13,4 mil vagas. Os três segmentos devem responder juntos por cerca de 82% das vagas oferecidas pelo varejo neste fim de ano.

Todas as Unidades da Federação devem criar menos oportunidades de empregos temporários no comércio varejista do que no ano passado. Os Estados que mais abrirão vagas neste Natal serão São Paulo (17,90 mil), Minas Gerais (8,33 mil), Rio de Janeiro (6,92 mil) e Rio Grande do Sul (6,02 mil), responsáveis juntos por mais da metade (55%) das oportunidades de emprego.

O salário médio de admissão deve alcançar R$ 1.319, 4,6% a mais que o da mesma época do ano anterior, em termos nominais, ou seja, sem descontar a inflação do período. O maior salário de admissão deve ser pago pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.618), seguidas pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1 602).

Segundo Bentes, nove em cada dez vagas criadas ficarão concentradas em cinco ocupações: vendedores (34.659), operadores de caixa (12.149), atendentes (8.276), repositores de mercadorias (6.979) e embaladores de produtos (2.954).

“O avanço significativo do varejo eletrônico deverá, no entanto, reduzir a quantidade de vagas voltadas para o consumo presencial, em especial o número de vendedores ante 2019 (-25%). Nessas ocupações, os maiores salários médios deverão ser pagos aos contratados para os cargos de operadores de caixa (R$ 2 272,78) e repositores de mercadorias (R$ 1.576,24)”, ressaltou Bentes, no relatório.

O economista prevê ainda que a taxa de efetivação dos trabalhadores temporários após o Natal seja a menor dos últimos quatro anos, em função da “ainda elevada incerteza quanto à capacidade da economia e do consumo em sustentar o ritmo de recuperação nos próximos meses”.

Fonte: Conteúdo Estadão

Compartilhe
Clique para comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Desemprego atinge a menor taxa desde 2012 no Rio Grande do Sul

Publicado

em

portal plural desemprego atinge a menor taxa desde 2012 no rio grande do sul

15 topo humberto pluralFAST AÇAÍNuvera

O Rio Grande do Sul encerrou o quarto trimestre de 2024 com taxa de desemprego de 4,5%. Esse é o menor índice desde 2012, quando a taxa no Estado foi de 4,4% no último trimestre.

O índice apresentou uma redução de 0,6% em relação ao trimestre anterior, quando alcançou 5,1%. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o levantamento, o RS tem 288 mil pessoas desocupadas atualmente.

Para o secretário estadual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, políticas públicas direcionadas à empregabilidade e, principalmente, à qualificação, podem ser apontadas como um fator essencial para a redução dos índices. “O investimento do Estado em programas de qualificação é o maior até o momento, com uma projeção ainda mais expressiva para 2025. A capacitação dos trabalhadores possibilita que eles estejam preparados para ocupar as vagas ociosas do mercado de trabalho”, destacou.

A quantidade de pessoas ocupadas também atingiu números significativos, totalizando 6,077 milhões. Pela primeira vez desde o início da pesquisa, em 2012, o Rio Grande do Sul teve mais de 6 milhões de pessoas trabalhando, seja em empregos com carteira assinada, informais, temporários ou por conta própria. O nível da ocupação da população no Estado é de 63,5%.

Região Sul

A taxa de desemprego caiu significativamente na Região Sul do País entre o terceiro e o quarto trimestre de 2024: de 4,1% para 3,6%. Em relação ao rendimento médio mensal, a região foi a única que apresentou expansão considerável, de R$ 3.611 para R$ 3.704, enquanto as demais permaneceram estáveis no período.

 

Fonte: O Sul.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Destaque

Com peso valorizado, comércio na fronteira com a Argentina tem crescimento de 30% no RS

Publicado

em

portal plural com peso valorizado, comércio na fronteira com a argentina tem crescimento de 30% no rs

Nuvera15 topo humberto pluralFAST AÇAÍ

A valorização do peso argentino em relação ao real brasileiro tem feito os vizinhos estrangeiros lotarem lojas na fronteira entre os dois países. Em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do RS, o aumento no comércio é de pelo menos 30% neste verão em relação à temporada passada.

Se antes era comum ver brasileiros cruzando a fronteira para abastecer os carros e comprar mercadorias na Argentina, agora o jogo virou: são os argentinos que têm lotado as lojas brasileiras em busca dos mais variados produtos.

“Por conta da implementação de um programa bem sucedido de estabilização econômica, o que vem ocorrendo é uma recuperação do valor do peso argentino. Então essa recuperação do valor faz com que recupere o poder aquisitivo”, explica Anderson Denardin, coordenador de Economia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

De acordo com o especialista, o peso foi uma das moedas que mais se valorizou frente ao dólar, diferente do real, que desvalorizou.

“Isso significa que o peso em relação ao real foi uma das moedas que se valorizou de modo significativo. Isso faz com que os produtos nacionais brasileiros se tornem bem mais atrativos do que os produtos argentinos”, conclui Denardin.

De acordo com o gestor de um free shop na fronteira, as vendas para argentinos representam mais de 40% do total do estabelecimento. Para facilitar o comércio, até o atendimento passou a ser feito em espanhol.

“A gente começa dando ‘buenos días’, ‘buenas tardes’ e ‘buenas noches’. O vocabulário do que eles procuram é sobre ‘chombas’ e ‘remeras’, que vêm a ser polos e camisetas”, conta Paulo Pavin, CEO de um free shop na cidade.

E não só roupas ou produtos mais caros que são procurados pelos turistas. O taxista Valentin Castillo conta que atravessa a fronteira para comprar alimentos, material de limpeza e outros produtos do dia a dia.

“Convém comprar em Uruguaiana porque é mais ou menos 50% mais caro em Libres do que aqui”, diz.

Fonte: G1RS.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Economia

Pagamento do Pis/Pasep começa nesta segunda-feira (17)

Publicado

em

portal plural pagamento do pispasep começa nesta segunda feira (17)

15 topo humberto pluralNuveraFAST AÇAÍ

Começa nesta segunda-feira (17) o pagamento do abono salarial do Pis/Pasep. Os primeiros a receber são os nascidos em janeiro. Tem direito os servidores públicos ou privados de carteira assinada que trabalharam por, no mínimo, 30 dias e receberam mensalmente até dois salários-mínimos em 2023 (à época, em R$ 1.320).

Os nascidos nos demais meses receberão conforme o calendário instituído, que vai se estender até agosto (confira no final da reportagem).

O pagamento é feito prioritariamente pela Caixa Econômica Federal, direto na conta de quem é cliente ou, para quem não é correntista nos canais de atendimento do banco. Também é realizado pelo Banco do Brasil, para quem tem conta na instituição ou nas agências para quem não possuir. É possível consultar o benefício pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, na aba Benefícios e, na sequência, em Abono Salarial.

Calcule quanto vai receber

– Valores variam de R$ 127 a R$ 1.518, conforme o número de meses trabalhados em 2023.
– Para saber quando receberá, dívida o valor atual do salário-mínimo (R$ 1.518) por 12 e multiplique pelo número de meses trabalhados.

Veja o calendário de 2025

  • Nascidos em janeiro: recebem em 17/02/2025
  • Fevereiro: 17/03/2025
  • Março: 15/04/2025
  • Abril: 15/04/2025
  • Maio e junho: 15/05/2025
  • Julho e agosto: 16/06/2025
  • Setembro e outubro: 15/07/2025
  • Novembro e dezembro: 15/08/2025

 

Fonte: Radio Cidade SA.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×