Saúde
Vacina contra covid em crianças é segura
O microbiologista Luiz Almeida, PhD na área de genética de bactérias pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), avaliou nesta quarta-feira (15), que a vacina contra a covid-19 para crianças é importante para a redução do número de casos graves e mortes causadas pela doença nessa faixa etária.
O imunizante da fabricante Pfizer vai ser autorizado para crianças de 5 a 11 anos nesta quinta-feira (16), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Temos uma vacina com uma segurança muito alta para essa faixa etária”, disse.
Segundo o especialista, e membro do Instituto Questão de Ciência (IQC), ao menos 2,4 mil crianças e adolescentes morreram da doença durante a pandemia no País.
O número é maior do que todas as outras doenças cobertas pelo Plano Nacional de Imunização, como gripe, pneumonia, sarampo, rubéola, meningite, diarréia, entre tantas outras. “Pode parecer pouco quando a gente olha que teve mais de 600 mil mortos, mas é muito quando se trata de uma doença evitável”, disse.
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Como o cérebro se comporta quando estamos doentes
Quando somos avisados de que vamos pegar uma gripe, geralmente pensamos nos sintomas físicos: dores musculares, tosse e febre. No entanto, o que realmente nos afeta é o cansaço extremo, a apatia, a irritabilidade e aquela névoa mental que parece interminável.
Esse conjunto de sintomas é conhecido como comportamento de doença, e embora seja desagradável, desempenha um papel importante.
Comportamento de doença
Os sintomas que surgem durante uma infecção viral ou bacteriana não são apenas efeitos colaterais da doença, mas têm uma função benéfica: eles ajudam a direcionar a energia do corpo para combater os patógenos invasores. Em outras palavras, sentimos mal para eventualmente ficar bem.
No entanto, o comportamento de doença pode se tornar um efeito colateral indesejado em pacientes com câncer ou doenças autoimunes. Essas pessoas frequentemente recebem tratamentos com interferons, moléculas imunológicas produzidas pelas células do sistema imunológico durante uma infecção. O uso terapêutico desses interferons pode provocar sintomas desconfortáveis.
A barreira hematoencefálica
Para entender como a doença afeta a função cerebral e o estado mental, precisamos conhecer a barreira hematoencefálica, uma estrutura complexa que protege as células do cérebro. Essa barreira bloqueia a entrada da maioria dos patógenos e moléculas imunológicas no cérebro. No entanto, mecanismos específicos permitem que certos mensageiros atravessem a barreira e influenciem o comportamento.
O que os camundongos revelam
Para investigar como uma infecção pode levar ao comportamento de doença, pesquisadores alemães expuseram camundongos a um vírus que causa uma infecção breve. Eles então avaliaram os efeitos do patógeno no comportamento dos roedores usando um teste padrão para depressão, o labirinto aquático de Morris. Neste teste, os camundongos devem nadar em um recipiente com água até encontrar uma plataforma para sair. Camundongos saudáveis geralmente lutam para encontrar a plataforma, enquanto os deprimidos rapidamente desistem e começam a boiar. Os camundongos infectados passaram quase o dobro do tempo boiando, sugerindo que o vírus estava alterando seu comportamento e causando depressão visível.
Os pesquisadores identificaram que o vírus induzia a produção de interferon-β nos camundongos, o qual, por sua vez, estimulava receptores localizados na barreira hematoencefálica.
Genética e comportamento de doença
Para entender se esses receptores eram responsáveis pelo comportamento de doença, os pesquisadores compararam camundongos normais com aqueles geneticamente modificados para não possuir esses receptores. Ao ativar as mesmas respostas imunológicas nos dois grupos, os camundongos modificados encontraram a plataforma cerca de 50% mais rapidamente do que os normais, sugerindo que a ausência do receptor os tornava menos suscetíveis à depressão.
O papel da CXCL10 no cérebro
Os pesquisadores descobriram que, em resposta ao interferon-β, as células dos vasos sanguíneos produzem a CXCL10, uma molécula com atividade inflamatória conhecida por sua relação com a artrite reumatoide. Medições da atividade elétrica dos neurônios no hipocampo, uma área do cérebro que influencia memórias e emoções, mostraram que a CXCL10 alterava as respostas neuronais, reduzindo a capacidade de aprendizagem dos camundongos.
Esse estudo elucidou, em nível celular e eletrofisiológico, a base do comportamento de doença e abriu possibilidades para encontrar maneiras de mitigar esse comportamento em pacientes com câncer ou doenças autoimunes tratados com interferons.
Embora incômodos, os sintomas da doença não são sem propósito. Eles são uma parte vital da resposta do corpo às infecções, ajudando o sistema imunológico a focar no combate aos invasores.
Fonte: BCC News
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