Uso FGTS Futuro para compra da casa própria é aprovado
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Uso FGTS Futuro para compra da casa própria é aprovado

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Foto: Divulgação/Governo Federal

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O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta terça-feira (26) a regulamentação do FGTS Futuro para a Faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Isso permitirá que trabalhadores com carteira assinada, que recebem até dois salários mínimos (R$ 2.640), utilizem depósitos futuros do fundo para quitar as prestações de imóveis adquiridos pelo MCMV.

Para que essa medida entre em vigor, a Caixa Econômica Federal, agente operador do FGTS, precisa aprovar uma série de normas operacionais. Essas diretrizes detalharão como os depósitos mensais de 8% do salário serão transferidos pela Caixa ao agente financiador do MCMV assim que a contribuição do empregador ao fundo for creditada na conta do trabalhador. As operações com o FGTS Futuro começarão somente 90 dias após a publicação dessas normas.

Inicialmente, a iniciativa passará por um período de testes, concentrando-se nas famílias da Faixa 1 do MCMV, que têm renda mensal de até R$ 2.640. O governo prevê beneficiar até 43,1 mil famílias durante essa fase. Caso a modalidade seja bem-sucedida, o FGTS Futuro será estendido para todo o Minha Casa Minha Vida, abrangendo famílias com renda de até R$ 8 mil.

Cada contrato de financiamento estipulará o período pelo qual os depósitos futuros serão utilizados. Caberá à instituição financeira avaliar a capacidade de pagamento do mutuário e propor um “financiamento acessório” com o FGTS Futuro, caso a caso.

O FGTS Futuro foi instituído pela Lei 14.438/2022, no governo anterior, mas nunca foi regulamentado. Esta nova regulamentação amplia seu escopo, permitindo não apenas o uso para quitar parte das prestações, mas também para amortizar o saldo devedor ou liquidar o contrato antecipadamente.

No entanto, é importante considerar os riscos envolvidos. Caso o trabalhador seja demitido e não consiga outro emprego com carteira assinada, ele será responsável pelo pagamento integral das prestações. A Caixa suspenderá as prestações por até seis meses nesses casos, incorporando o valor não pago ao saldo devedor. Após esse período, se o mutuário não puder mais arcar com as prestações, perderá o imóvel.

O Ministério das Cidades apresentou quatro cenários simulados para exemplificar o uso do FGTS Futuro por uma família com renda de até R$ 2.640 que adquire um imóvel no Minha Casa Minha Vida, comprometendo 25% da renda (R$ 660) com as prestações. Com o FGTS Futuro, essa mesma família poderá financiar um imóvel com prestação de R$ 792, equivalente a 30% da renda. A diferença de R$ 132 constitui o chamado financiamento acessório.

Nesse contexto, a família que opta pelo FGTS Futuro terá quatro possibilidades:

  1. O mutuário utilizará os R$ 132 extras para quitar as prestações do financiamento acessório. Se algum membro da família conseguir um emprego que temporariamente eleve a renda, os depósitos futuros adicionais serão direcionados para amortizar o saldo devedor.
  2. A renda familiar permanece constante ao longo do financiamento, e os R$ 132 de depósitos futuros serão destinados ao pagamento do financiamento acessório.
  3. A renda familiar temporariamente cai para menos de dois salários mínimos, resultando em depósitos mensais inferiores a R$ 132 na conta do FGTS do mutuário. Nesse caso, o valor depositado continuará a quitar a prestação do financiamento acessório, e a diferença será incorporada à dívida total da caução.
  4. Em situações de demissão do trabalhador e ausência de depósito mensal no FGTS, os R$ 132 da prestação serão incorporados mensalmente ao saldo devedor por até seis meses, resultando na suspensão das parcelas. Após esse período, será cobrada a prestação integral do mutuário no valor de R$ 792.

    Fonte: GZH

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Economia

Black Friday aquece o comércio para o Natal com grandes expectativas

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Foto: Divulgação
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A Black Friday, celebrada nesta sexta-feira (29), marca o início da temporada de compras para o Natal, considerada a data mais movimentada do comércio no ano.

— A expectativa é de uma Black Friday promissora, com grandes expectativas para o Natal. O varejo aderiu e está oferecendo atrativos para este momento — afirma Arcione Piva, presidente do Sindilojas.

Este ano, um diferencial no consumo são os produtos procurados para repor perdas causadas por enchentes ou dificuldades financeiras anteriores. Entre os itens mais buscados, destacam-se os eletrodomésticos.

Embora a data oficial da Black Friday seja na sexta-feira, há expectativa de que as promoções se estendam até sábado (30), aproveitando a janela de pagamento da primeira parcela do 13º salário.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL-RS) projeta que a Black Friday injete R$ 780 milhões na economia do Estado, considerando vendas físicas e online.

Itens mais procurados

  • Eletrodomésticos: 28,8%
  • Eletrônicos (games, tablets, notebooks) e eletroportáteis (barbeador elétrico, ferro de passar, mixer): 24,8%
  • Roupas: 17,8%
  • Calçados: 14,0%
  • Móveis/Estofados: 12,3%

Preferências de compra

  • E-commerce: 47,5%
  • Loja de rua: 37,3%
  • Loja de shopping: 16,8%

Formas de pagamento

  • Cartão de crédito parcelado: 54,8%
  • À vista no débito: 17,5%
  • À vista no Pix: 16,5%
  • Boleto: 0,5%

Fonte: Sindilojas

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Economia

Saiba quem poderá receber o abono do PIS/Pasep em 2025

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O governo federal anunciou mudanças nas regras para acesso ao abono do PIS/Pasep. A partir de 2024, trabalhadores com rendimento de até R$ 2.640 terão direito ao benefício, valor que será ajustado pela inflação nos próximos anos. As alterações ocorrerão de forma gradual, com o objetivo de atender apenas trabalhadores que recebem até um salário mínimo e meio, conforme explicado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (27).

Atualmente, o abono é concedido a trabalhadores que, no ano-base, tenham recebido até dois salários mínimos em média, estejam cadastrados no programa há pelo menos cinco anos e cujos empregadores tenham enviado as informações corretamente na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

A nova regra altera um dos critérios de acesso ao abono, mas seus impactos serão limitados. A principal mudança é a desvinculação do limite de renda do reajuste do salário mínimo, passando a ser atualizado apenas pela inflação.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está pagando o abono referente ao ano-base de 2022, e o calendário de liberações já está encerrado, mas os trabalhadores que têm direito ainda podem retirar o benefício até 27 de dezembro. Em 2023, o governo pagou cerca de R$ 27 bilhões, sendo que o PIS é pago pela Caixa Econômica Federal a trabalhadores da iniciativa privada e o Pasep é liberado pelo Banco do Brasil a servidores públicos.

Para 2025, o MTE prevê uma destinação de R$ 30,6 bilhões para o pagamento do benefício, com R$ 27,4 bilhões destinados ao PIS e R$ 3,2 bilhões ao Pasep.

O calendário de pagamento de 2025 deve seguir o modelo de 2024, com o abono sendo pago conforme o mês de aniversário do trabalhador, sem alterações no processo, uma vez que não há orçamento suficiente para pagar duas competências no mesmo ano.

Valor do Abono Salarial do PIS/Pasep:

O valor do abono é proporcional ao número de meses trabalhados no ano-base e pode chegar até o valor de um salário mínimo, atualmente de R$ 1.412. A tabela do abono salarial para 2024 é a seguinte:

  • 1 mês: R$ 118
  • 2 meses: R$ 236
  • 3 meses: R$ 353
  • 4 meses: R$ 471
  • 5 meses: R$ 589
  • 6 meses: R$ 706
  • 7 meses: R$ 824
  • 8 meses: R$ 942
  • 9 meses: R$ 1.059
  • 10 meses: R$ 1.177
  • 11 meses: R$ 1.295
  • 12 meses: R$ 1.412

    Fonte: Notícias ao minuto

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Economia

37% dos brasileiros dependem do INSS para aposentadoria, mas a maioria desconhece o valor que receberia

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De acordo com uma pesquisa realizada pelo Datafolha, 37% dos brasileiros planejam contar com o INSS como principal fonte de renda na aposentadoria. A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (27), aponta ainda que outras fontes de sustento, como reserva financeira e imóveis para alugar ou vender, ocupam os segundo e terceiro lugares entre as alternativas para garantir o sustento na aposentadoria. No entanto, 65% dos entrevistados não sabem estimar o valor que irão receber do INSS.

A pesquisa também revelou que mais da metade dos brasileiros (54%) deseja se aposentar antes dos 60 anos, embora apenas 29% acreditem que conseguirão atingir esse objetivo. O mesmo número de pessoas espera se aposentar com 61 anos ou mais. Já 14% afirmam que não querem parar de trabalhar, 8% acreditam que nunca poderão se aposentar e 16% não sabem.

Edson Franco, presidente da Fenaprevi, destacou que essa diferença entre a idade desejada e a idade esperada para a aposentadoria reflete a desconfiança dos brasileiros no sistema de Previdência. “Embora muitos dependam da Previdência pública, há incertezas sobre a sustentabilidade do sistema e se, quando se aposentarem, haverá recursos disponíveis para eles”, comentou.

A pesquisa, realizada entre 7 e 20 de setembro com 1.929 entrevistas em todo o Brasil, revelou também que 65% dos participantes pensam frequentemente sobre o planejamento financeiro, enquanto 19% o fazem de vez em quando e 16% nunca o consideram. A maioria (76%) afirmou ter metas financeiras, sendo que 57% têm metas para o próximo ano, 64% para os próximos cinco anos e 51% para os próximos dez.

Em relação ao seguro e à previdência, 39,5% dos entrevistados possuem algum tipo de seguro ou plano de previdência privada. O seguro funerário é o mais contratado (29%), seguido pelo seguro de vida (18%). Apenas 9% das pessoas afirmam ter um plano de previdência privada.

Quanto à presença de idosos nas casas dos participantes, 39% afirmaram que há idosos em seus lares, e um terço destes necessitam de cuidados especiais. A maioria (94%) é cuidada por familiares, sendo que 48% dos responsáveis pelas tarefas de cuidado são os próprios entrevistados.

Em relação às preocupações dos brasileiros, a saúde lidera a lista, com 40% dos entrevistados apontando-a como a principal preocupação, seguida pela segurança e violência (38%), corrupção (25%) e educação (20%). Apenas 19% citaram a situação econômica do país, e 20% indicaram problemas financeiros e endividamento nacional como suas maiores preocupações.

Fonte: Notícias ao minuto

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