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Um presidente que representa a força voluntária da região

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Uma das missões desta FENASOJA é mostrar como ela é feita. Esse é um dos papéis do presidente Elias Dallalba compartilhado com seus 34 presidentes de comissões, seu vice-presidente e seu coordenador. Esta edição ficará marcada pela premissa, trabalho pelo envolvimento regional.

Com dois anos de preparação, a pandemia do coronavírus fez com que a feira fosse adiada. Elias salienta que foi um período para amadurecer os projetos e adequar as ideias ao momento que vivemos. “Estamos sempre buscando inovar, entregar ao visitante, ao expositor e ao voluntário uma experiência diferenciada de feira. Somos focados na geração de negócios, que destaca o agro, a indústria e o comercio. Além de todos os ativos econômicos regionais que buscamos fomentar. Essa é a nossa força, e queremos gerar trabalho e renda, através das negociações”, disse.

Mas essa relação com a Fenasoja começou cedo na vida do presidente Elias. Dallalba conta que conheceu a FENASOJA quando tinha 10 anos, ao vir de Porto Mauá para Santa Rosa com um casal de vizinhos de seus pais. “Me convidaram para fazer companhia para um sobrinho. Nunca tinha saído do interior e quando entrei no parque de exposições foi como entrar na Disney pela primeira vez”, disse. Para Elias, era algo muito grande, deslumbrante… um sonho. “E aí, eu e o menino fizemos uma proeza. O tio dele nos deu dinheiro para brincar e fomos ver a ‘Monga’ uma mulher que se transformava em macaco. Aquilo foi um negócio tão aterrorizante que até hoje tenho pesadelos com aquela mulher virando macaco e aquele macaco virando mulher (risos)”.

Dallalba quando criança não imaginava que, anos mais tarde, ajudaria a fazer a FENASOJA. “Acredito que o meu encantamento quando menino me motivou a aceitar, em 2012, o convite para ser um integrante da Comissão de Infraestrutura. Não parei mais! Nas edições de 2014 e 2016, fui o presidente da Comissão de Infraestrutura. E para 2018 veio o convite para ser vice-presidente. Quando me convidaram, fiquei em choque. Não entendi o porque, mas tem momentos na vida que a gente não questiona, simplesmente se entrega. O importante é fazer parte da FENASOJA, não importa o cargo. E aí a pergunta é: por que a gente aceita ser voluntário? Não existe uma explicação. Você ajuda sem saber o porque. É uma força que nos move e que faz muito bem para o coração”, salientou.

Elias destaca que como vice-presidente, mesmo depois de muitos anos na FENASOJA, entendeu que a feira só é sucesso por causa das pessoas. O atual presidente, nos dois anos como vice, se preocupou em entender o sistema, o processo de administração, como funcionava e o que podia ser melhorado. “Várias ações administrativas estão acontecendo agora por causa dessas observações. Eu sou apenas o presidente, que nada mais é do que uma peça no tabuleiro. Fazemos um conjunto, um grupo que se completa”, enfatizou.

Questionado sobre o desafio, ele não pensa duas vezes em dizer que quer fazer uma feira que transforme a região e impacte positivamente na vida das pessoas. “Precisamos desmistificar essa história de que a FENASOJA pertence à cidade de Santa Rosa. Ela pertence à nossa grande região e vamos deixar isso claro para os municípios vizinhos”. Prova disso é o apoio às feiras nas cidades próximas, que culminou na criação da Associação de Feiras da Grande Fronteira Noroeste – Integra.

Mas Elias diz que tudo só é possível, graças a força voluntária que é a que faz a feira acontecer. “Nós, voluntários, junto com nossas famílias, estamos fazendo um trabalho para deixar bons frutos e que a comunidade possa usufruir disso. O legado será a construção do Espaço FENASOJA, de dois pavilhões no parque de exposições e o plantio de árvores. Isso tudo é realidade graças ao trabalho e apoio destas pessoas, entidades e do poder público”, reiterou.

Questionado sobre sua maior aspiração com relação ao evento, Elias afirma que espera que os visitantes sejam surpreendidos com tudo o que estiver acontecendo dentro do parque. “Desejo que os visitantes e expositores sintam a emoção que senti quando menino e que sentirei ao iniciar oficialmente a FENASOJA 2020, no dia 28 de abril. Que eles se inspirem na nossa paixão por fazer e absorvam este espírito de mudança, de proporcionar algo diferente para nossa região”, concluiu.

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Saiba por que fazenda apagou fogo de chão que era mantido aceso há mais de 200 anos no RS

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Nas últimas décadas, foram inúmeras entrevistas e reportagens para mostrar uma tradição mais do que centenária da família Simões Pires, pois a Fazenda Boqueirão, a 2 km da Vila Block, no interior de São Sepé, mantinha um fogo de chão há mais de 200 anos. Porém, a chama foi extinta no último dia 8 de janeiro de 2025, e ficarão no galpão crioulo da propriedade apenas a tora de madeira e as lembranças dessa tradição que começou com os primeiros descendentes de portugueses da família Simões Pires que viveram na fazenda, há mais de dois séculos. A notícia tem dado grande repercussão, pois a pergunta que a maioria dos gaúchos e tradicionalistas se fazem é por que encerrar com essa tradição. Uma das donas da fazenda, a enfermeira aposentada Cláudia Pires Portella, 60 anos, diz que foi uma decisão amadurecida com o tempo.

– Há uns dois anos começamos a amadurecer essa ideia, de extinguir o fogo. Foi por uma questão ambiental, de preservação, pois vai muita lenha para manter o fogo acesa 24 horas por dia e 365 dias por ano. Não tínhamos mais lenha de fácil acesso, porque acabou o mato aqui em volta do galpão. A gente teria de abrir picada no mato e começar a cortar árvores nativas. Só que os tempos são outros e temos a preocupação ambiental hoje em dia. Porém, a história está lá, o galpão está lá, a tora de madeira também. Agora vamos contar outras histórias – conta Cláudia, que decidiu extinguir o fogo no dia 8 de janeiro de 2025, quando ela completou 60 anos, mas não sente remorso pela decisão.

Ela lembra que, na fazenda dedicada à criação de gado e ovelha, além do plantio de arroz e soja por arrendatários, moram atualmente quatro gerações da mesma família. Na “casa das quatro mulheres”, vivem a matriarca Gilda Maria Faria Pires, 82 anos, professora aposentada, a filha Cláudia, a neta Luiza, 35 anos, veterinária; e a bisneta Ana Bárbara, 4 anos. Além das quatro, moram na fazenda o marido de Luiza e, aos finais de semana, o esposo de Claudia, que é engenheiro e passa a semana em Santa Maria. Um caseiro e a família também vivem na propriedade que, segundo Claudia, era muito visitada por amantes da cultura gaúcha, curiosos por conhecer pessoalmente o fogo de chão centenário.

Até gente de outros países vinha aqui para conhecer. A gente nunca cobrou entrada, mostrava essa tradição da família. Com a internet, muitas pessoas achavam onde era a fazenda e vinham para visitar – conta Claudia.

Ela lembra que o galpão e o fogo de chão tiveram mais utilidade no século passado, quando ainda eram usados para fazer comida, na época que não existiam fogões.

– A gente usou o galpão no dia a dia até 1995, porque meu pai (José Virissimo Simões Pires) ficava ali todos os dias e recebia os amigos. Depois que ele faleceu, em 1995, deixamos de ir diaramente para o galpão e ficou só o fogo de chão por conta dessa tradição da chama acesa por mais de 200 anos – lembra Cláudia.

 

Fonte: Diário SM.
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Calor não dá trégua e sexta-feira será de temperaturas altas no RS

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O sol aparece com nuvens em todo o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, mas algumas áreas do Estado devem ter momentos com maior nebulosidade, especialmente da Metade Norte.

Pode ocorrer chuva isolada da tarde para a noite em poucas cidades do Norte gaúcho.

O dia dos gaúchos será outra vez de calor. As máximas passam de 30ºC em quase todos os municípios e superam os 35ºC em pontos do Oeste e do Noroeste do Estado.

Santa Rosa está sob alerta vermelho de calor, a mínima nesta sexta-feira é de 22°C e máxima de 32°C. Ainda deve chover rapidamente entre o final da tarde e a noite.

Fonte: Correio do Povo

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Doação de órgãos renova esperança e salva vidas em Três Passos

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Um gesto de solidariedade marcou a semana no Hospital de Três Passos. Graças à decisão de uma família enlutada, rins e córneas foram captados e poderão proporcionar uma nova chance a pacientes que aguardam por um transplante.

O protocolo de doação foi iniciado na segunda-feira (03/02), após a confirmação da Morte Encefálica do paciente na terça-feira (04/02). A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) conduziu todo o processo sob a coordenação da enfermeira intensivista Elizabete do Nascimento Nied e do médico cardiologista e intensivista Dr. Danilo Antônio Cerutti.

A captação ocorreu na quarta-feira (05/02), realizada por uma equipe especializada vinda de Porto Alegre, liderada pelo Dr. Marcelo Souto. O procedimento exigiu uma complexa operação logística e contou com o envolvimento de diversos profissionais de saúde. Desde o credenciamento do hospital no Sistema Nacional de Transplantes, essa foi a oitava captação realizada.

A doação de órgãos só é possível com o consentimento das famílias, que, mesmo em meio à dor, transformam a perda em uma oportunidade de vida para outros. O caso reforça a importância do diálogo sobre o tema dentro das famílias, garantindo que mais pessoas possam ser beneficiadas.

A equipe envolvida na captação incluiu o médico assistente Dr. Ícaro de Azevedo, o anestesista Dr. Vitor Domingos Pereira, a enfermeira responsável pelo bloco cirúrgico Raíssa Huppes, os enfermeiros da CIHDOTT Mateus Besing e Tania Baron, e as técnicas do centro cirúrgico Elisiana This e Daiane da Luz.

O sucesso da operação também contou com o suporte logístico das prefeituras de Três Passos e Seberi, que auxiliaram no transporte da equipe da Central de Transplantes. Além disso, o Laboratório Labcruz foi parceiro no processo.

A dedicação dos profissionais envolvidos e a generosidade da família doadora reforçam a importância da doação de órgãos, um ato que salva vidas e renova esperanças.

 

Fonte: Rádio Alto Uruguai – com informações Hospital de Caridade

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