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Trigo entra na fase de floração no RS

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O clima dos últimos períodos, com elevação das temperaturas e predomínio de sol no Rio Grande do Sul, favorece o desenvolvimento do trigo, que está com 2% das lavouras em floração e 98%, em germinação e desenvolvimento vegetativo. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (06/08), em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) nas regiões de Pelotas, Frederico Westphalen e Santa Rosa, as lavouras de trigo estão em desenvolvimento vegetativo. Na de Pelotas, há áreas com ciclo atrasado que têm se ressentido com o efeito dos dias frios que vêm ocorrendo, favorecidas pelo aumento gradual da temperatura. Em geral, os cultivos se apresentam bem implantados e com bom estande de plantas.

Na região da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, o ciclo da canola avança com plantas já entrando em maturação, mas a fase predominante é a floração (68%). As geadas ocorridas em julho, associadas à queda de granizo em algumas áreas, provocaram danos nas lavouras em floração e início da formação da síliqua, o que fez reduzir a expectativa da produtividade média para 1.567 quilos por hectare. Em geral, os cultivos se apresentam com bom estado e bom estande de plantas, e o florescimento proporciona uma linda paisagem.

Nas regiões de Santa Maria, Ijuí e Frederico Westphalen, a predominância de dias ensolarados favoreceu o desenvolvimento da aveia branca. Na de Santa Maria, 18% das lavouras já chegaram na floração. Na de Ijuí, os cultivos apresentam plantas bem desenvolvidas, evoluindo para o estágio reprodutivo. Já na região de Frederico Westphalen, 80% das lavouras se encontram em enchimento de grãos e em bom estado, com estimativa de produtividade de 2.800 quilos por hectare.

Na cevada, nas regionais de Ijuí, Erechim e Frederico Westphalen, predomina a fase de desenvolvimento vegetativo. Na de Ijuí, há preocupação dos produtores com chuvas no período de maturação, pois frustrações em anos anteriores – resultantes do excesso de precipitações – não possibilitaram atingir o padrão de qualidade estipulado pela indústria cervejeira. Na região de Erechim, as lavouras estão sendo monitoradas para realização de tratamentos fúngicos. Na regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, 50% das áreas se encontram em fase de emergência e desenvolvimento vegetativo, 20% em floração e 30% em enchimento de grãos. O desenvolvimento da cultura é bom, e a produtividade esperada é de 3.600 quilos por hectare.

CULTURAS DE VERÃO

Soja – Os produtores seguem planejando as atividades da próxima safra. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o momento é de planejar e adquirir insumos. Em geral, os custos de aquisição estão semelhantes aos da safra passada, situação que permite estimar boa rentabilidade, já que os preços da soja estão mais elevados. Os preços tiveram nova elevação em relação à semana passada: a saca de 60 quilos foi cotada na média em R$ 106,00.

Milho – Produtores intensificam o planejamento das atividades e a busca de financiamento para a safra seguinte. Na região da Emater/RS-Ascar de Ijuí, realizam atividades de preparo com rolagem e dessecação das plantas de cobertura, preparando para implantação da cultura. Os agricultores se informam sobre o comportamento do tempo em agosto, principalmente sobre temperatura e possibilidade de formação de geadas, a fim de definir o melhor momento de semeadura. Os preços vêm sendo cotados entre R$ 42,00 e R$ 45,00/sc. de 60 quilos. Com os preços elevados da soja e a expectativa de manutenção da cotação para a próxima safra, a área de milho para essa safra deverá ser menor, em virtude de os produtores optarem pelo cultivo da oleaginosa. O preço médio se encontra estável, a R$ 43,50/sc. de 60 quilos.

PASTAGENS E CRIAÇÕES

O clima ensolarado da semana favoreceu as pastagens anuais de inverno em todas as regiões do Estado, propiciando excelente taxa de crescimento e oferta de forragem aos animais. A diminuição do excesso de umidade nos solos e as boas condições de luminosidade colaboraram para o rebrote das pastagens cultivadas de inverno. Na regional de Porto Alegre, as pastagens de inverno estão em pleno pastejo e desenvolvimento vegetativo; no entanto, seu potencial produtivo não vem sendo satisfatório.

Ovinocultura – De modo geral, os ovinos se encontram em boas condições nutricionais, principalmente os manejados em pastagens de inverno. Com a maior oferta de pastagens cultivadas de aveia e azevém, melhora o escore corporal do rebanho. Nos campos nativos, continua baixa a oferta de biomassa. Na regional de Bagé, rebanhos mantidos em campo nativo apresentam redução de peso.

É bom o estado sanitário dos ovinos. Os produtores monitoram a infestação de verminose, avaliando a condição sanitária, especialmente das fêmeas gestantes. No final da gestação, é importante a imunização contra clostridioses. Além disso, o baixo volume de chuvas registrado durante o mês de julho também refletiu em melhores condições de piso e consequentemente baixa incidência de problemas de casco.

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Dia de Feira do Peixe em Santa Rosa

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Os amantes de frutos do mar têm um compromisso marcado para hoje em Santa Rosa: mais uma edição da renomada Feira do Peixe. O evento, que tem início às 08h30min com a cerimônia de abertura oficial, promete encantar os visitantes com uma ampla variedade de pescados frescos.

Sob a liderança do presidente Juca Batista, a feira prevê a comercialização de aproximadamente 14 toneladas de peixe.

Ao longo do dia, a feira continuará a receber os visitantes, garantindo o funcionamento normal das atividades. É uma oportunidade imperdível para adquirir produtos frescos e de qualidade diretamente dos produtores locais.

A Feira do Peixe é um evento tradicional em Santa Rosa, que celebra a riqueza da culinária regional e promove o comércio local de forma sustentável, e fica aberta até as 19h.

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Abertura oficial da Colheita da Soja no Estado é marcada por otimismo

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Foto: Julia Chagas/Ascom Seapi
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Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (25/3), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.

Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.

“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.

Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.

O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.

Fonte: Governo do RS/Secom

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Colheita da soja chega a 3% da área plantada no RS

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Foto: Divulgação
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De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21/03), a colheita da soja avançou para 3% da área cultivada no Rio Grande do Sul.

No período entre os dias 15 e 17 de março, ocorreram chuvas intensas, principalmente nas regiões a Oeste do Estado. Nessas áreas, a continuidade das atividades de colheita e os tratamentos fitossanitários foram interrompidos devido ao excesso de umidade e algumas lavouras apresentaram danos por erosão em razão dos grandes volumes precipitados. Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, porém ainda significativas, superando 35 mm, o que foi crucial para mitigar os efeitos da estiagem em municípios que estavam há quase 60 dias sem chuvas expressivas.

A fase predominante no Estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, e a maturação 27%. Os rendimentos iniciais das lavouras precoces variaram de 1.500 kg/ha, nas regiões que estão obtendo menor produtividade e tiveram chuvas insuficientes, a 4.800 kg/ha, nos Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.

Segundo o informe da Emater/RS-Ascar, nas zonas em que ocorreram mais chuvas, os produtores enfrentam dificuldades relacionadas ao excesso de umidade no solo para o trânsito de pulverizadores. Eles também estão preocupados em relação a possíveis perdas por ferrugem nas lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, pois o período residual dos fungicidas está praticamente expirado. Outro problema, observado em várias regiões, é a infestação de plantas daninhas como a buva e o caruru, revelando falhas no protocolo de controle por meio de aplicações de dessecantes ou por resistência das plantas aos produtos aplicados.

O valor médio da saca de 60 quilos de soja, de acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou em 2,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 109,77 para R$ 112,58.

Fonte: Emater Ascar

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