Geral
Tradicionalismo movimentou R$ 4,5 bilhões na economia gaúcha
Em 2023, o impacto do tradicionalismo na economia do Rio Grande do Sul alcançou R$ 4,5 bilhões, segundo a pesquisa inédita “A participação do Tradicionalismo no Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul”. O estudo foi divulgado na terça-feira (10), no Piquete Negrinho do Pastoreio, durante o Acampamento Farroupilha.
A pesquisa, coordenada pela Universidade Feevale em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), contou com a colaboração das secretarias do Turismo (Setur), da Cultura (Sedac) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).
Esse levantamento é o primeiro a destacar o tradicionalismo como um setor produtivo, mapeando eventos como rodeios e festas, além de itens culturais como pilchas e alimentos. A pesquisa foi realizada entre julho de 2023 e abril de 2024, abrangendo nove eixos que foram analisados e mensurados. O trabalho incluiu a formulação de hipóteses, análise dos segmentos do tradicionalismo e a coleta de dados.
Eixos do tradicionalismo
Dados preliminares foram apresentados no 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, em fevereiro, revelando a relevância dos rodeios para a economia estadual. Na conclusão do estudo, os valores econômicos foram divididos em nove eixos principais:
- Rodeios: R$ 2 bilhões
- Festas: R$ 613,4 milhões
- Música: R$ 220 milhões
- Cavalo crioulo: R$ 1 bilhão
- Radiodifusão: R$ 2,3 milhões
- Projetos culturais: R$ 65,8 milhões
- Erva-mate: R$ 396 milhões
- Cutelaria: R$ 96 milhões
- Churrasco: R$ 106,5 milhões
O secretário da Sedec, Ernani Polo, destacou a importância da pesquisa: “Trata-se de um estudo científico que oferece mais credibilidade ao setor tradicionalista, permitindo que seus participantes possam organizar suas atividades com base em dados concretos. Isso mostra o tradicionalismo sob uma perspectiva socioeconômica, além de cultural”.
O economista José Antônio de Moura, professor da Universidade Feevale e autor do estudo, elogiou o trabalho realizado pelos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e outras entidades, que promovem o folclore e a cultura gaúcha. “A produção artística do Rio Grande do Sul é extremamente rica e contribui para o desenvolvimento do Estado”, afirmou.
Ele também ressaltou a importância dos rodeios e do cavalo crioulo para a economia local. Em 2023, foram realizados 3.264 rodeios, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. “São mais de 60 eventos por fim de semana, dos quais 9% são grandes, 48% médios e 43% pequenos. Esses eventos geraram R$ 980 milhões apenas em inscrições, com um investimento total em rodeios, festas campeiras e torneios de tiro de laço de cerca de R$ 1,3 bilhão, resultando em um impacto econômico de mais de R$ 2 bilhões”, concluiu.
Fonte: Jornal o Sul
Geral
Anatel apresenta lista de mais de 2 mil empresas de apostas irregulares que serão desativadas; confira os detalhes
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta sexta-feira (11) a lista de empresas de apostas esportivas que serão desligadas nos próximos dias por não terem recebido autorização do Ministério da Fazenda para operar no Brasil
.CLIQUE AQUI PARA VER A LISTA DE EMPRESAS
“A responsabilidade de tomar as providências técnicas necessárias para implementar essa determinação recai sobre cada uma das prestadoras, a partir de sexta-feira, 11/10. O tempo para a execução do bloqueio dependerá das medidas adotadas por cada empresa, de acordo com suas especificidades”, informou a Anatel em comunicado.
Setor será regulamentado
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Clima/Tempo
Rajadas fortes de vento provocaram estragos em alguns pontos do RS nesta sexta-feira
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Mulher que recebeu pensão do Exército por 34 anos com documentos falsos é condenada a devolver R$ 3,2 milhões
No dia 2 de outubro, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou uma mulher de Campo Grande (MS) a devolver R$ 3.194.516,77 recebidos indevidamente como pensão militar. Ana Lúcia Umbelina Galache de Souza usou documentos falsos para se passar por filha de um ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, recebendo o benefício por 34 anos, de 1988 a 2022. A reportagem tentou contato com Ana Lúcia e a Defensoria Pública da União (DPU), que a defende, mas não obteve resposta até a publicação.
Além de ter que devolver todas as pensões recebidas nos 34 anos, corrigidas historicamente pelo TCU, Ana Lúcia foi condenada a pagar uma multa de R$ 1 milhão por danos ao erário e está impedida de ocupar cargos públicos até 2032. Em fevereiro do ano passado, ela foi condenada pelo Superior Tribunal Militar (STM) a três anos e três meses de reclusão por estelionato. A DPU recorreu da decisão, alegando falta de dolo, ou seja, intenção de cometer a infração.
O ministro Artur Vidigal, do STM, liberou o julgamento do recurso. No processo na Justiça Militar, estima-se que Ana Lúcia recebeu R$ 3,7 milhões dos cofres públicos entre 1988 e 2022.
Segundo a sentença do STM, Ana Lúcia contou com a ajuda de sua avó, Conceição Galache de Oliveira, para fraudar os documentos. Nos anos 1980, quando Ana Lúcia ainda era adolescente, uma certidão de nascimento falsa foi enviada, indicando que ela era Ana Lúcia Zarate, filha do ex-combatente Vicente Zarate, que morreu em 1988 sem deixar filhos. Na verdade, Vicente era tio-avô de Ana Lúcia.
O caso foi descoberto em 2021, quando a avó exigiu R$ 8 mil de Ana Lúcia, ameaçando denunciá-la se não recebesse o valor. A queixa foi feita à Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (PC-MS) e a idosa faleceu pouco tempo depois.
“Ela confirmou que a pensão do Exército está atualmente suspensa e que tudo veio à tona depois que sua avó Conceição exigiu R$ 8.000,00, ameaçando denunciá-la. Confirmou que usava o nome Ana Lúcia Zarate apenas para fins de pensão militar e que esse nome constava em sua identidade militar”, diz um trecho da sentença do STM.
Ana Lúcia confessou ao STM o crime de estelionato, afirmando que foi possível graças à certidão de nascimento falsa entregue em 1988 por sua avó. Como Conceição já faleceu, ela não responde criminalmente pelos delitos.
De acordo com o TCU, Ana Lúcia recebeu, entre 2004 e 2022, uma pensão mensal de R$ 4.952 (valores corrigidos historicamente). Entre 1988 e 2003, os depósitos variavam entre R$ 2.028 e R$ 8.299,80.
Fonte: GZH
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