Trabalho de inteligência e remoção de perfis: como a polícia combate golpes durante a enchente no RS
Connect with us

Geral

Trabalho de inteligência e remoção de perfis: como a polícia combate golpes durante a enchente no RS

Publicado

em

portal plural trabalho de inteligência e remoção de perfis como a polícia combate golpes durante a enchente no rs
Polícia Civil / Divulgação

15 topo humberto pluralNuveraFAST AÇAÍ

No início de maio, uma influenciadora digital gaúcha lançou uma campanha de arrecadação de doações para as vítimas da enchente, divulgando uma chave Pix legítima vinculada a ela. Contudo, criminosos criaram chaves Pix semelhantes, alterando apenas um dígito, para enganar aqueles que cometiam erros na digitação. Essa estratégia desviou valores de doações e foi descoberta pela polícia, juntamente com outros esquemas menos sutis. Pedidos falsos de doações, chaves Pix adulteradas e casos de fake news inundaram os canais de denúncia da Polícia Civil durante a enchente que atingiu o RS no último mês. Enquanto pessoas de todo o país se mobilizavam para ajudar as vítimas, criminosos se aproveitaram do momento delicado enfrentado pelo Estado para aplicar golpes.

Para combater a ação dos bandidos, os órgãos de segurança pública montaram a Força-Tarefa Cyber para investigar essas denúncias. Dados do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) apontam que, até o momento, foram identificados 40 casos de golpes e fraudes, além de 11 casos de fake news ou difamação. Foram instaurados 31 inquéritos e obtidas 41 medidas cautelares. Além disso, foram efetuadas três prisões preventivas e cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Durante as investigações, 21 sites, 18 contas bancárias e 39 perfis em redes sociais usados pelos criminosos foram derrubados.

Segundo o delegado João Vitor Herédia, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações (DRCID), as 39 publicações em redes sociais somavam 80 milhões de visualizações.

Após a identificação da origem das publicações, o Deic solicitou judicialmente a derrubada dos sites e perfis. A delegada Vanessa Pitrez, diretora do Deic, informou que as redes sociais mais usadas pelos criminosos foram Instagram e X (antigo Twitter), embora também houvesse posts no TikTok e Facebook.

Combate às Fake News

A disseminação de informações falsas foi outra frente combatida pela polícia durante a operação. Segundo o delegado Herédia, fake news prejudicavam os órgãos empenhados no auxílio aos desabrigados, como a falsa informação de que a Defesa Civil não estaria distribuindo alimentos recebidos ou que as marmitas doadas precisariam passar por avaliação de nutricionista.

— Essas publicações, de fato, estavam atrapalhando, porque estavam evitando o recebimento de Pix pelo governo e de doações pela Defesa Civil para repasse. Tudo por causa de fake news, então, essa foi uma frente que trabalhamos também — pontua o delegado.

Trabalho de Inteligência

O maior volume de golpes e fraudes foi identificado entre os dias 5 e 10 de maio, com o pico ocorrendo no dia 7, quando houve 13 registros. No dia 8, foram 11 ocorrências. Herédia comenta que, assim que a quantidade de casos, principalmente de fake news, diminuiu, as equipes de inteligência da Polícia Civil se concentraram na identificação dos criminosos.

Ele lembra que, em um primeiro momento, a atuação da polícia ficou limitada, pois a sede do Deic, localizada no bairro São João, foi destruída pela enchente. Após serem realocados no prédio da antiga sede da CEEE, as investigações puderam ser retomadas.

— Então, começamos a trabalhar, identificar os proprietários dessas chaves Pix e utilizar técnicas de inteligência para chegar às autorias. Conseguimos acessos junto às empresas de telefonia e internet para identificar e confirmar que se tratava de fraude. A partir daí, começamos a pedir os mandados e criar as operações — explica.

A delegada Vanessa Pitrez frisa que, além do Deic, todas as delegacias têm divisões de inteligência responsáveis pela coleta e aprimoramento de informações e fornecimento de subsídios às equipes que atuam nas ruas. Segundo ela, esse trabalho integrado foi fundamental para que as contas fossem identificadas e os perfis derrubados.

— A lição que tiramos dessa operação é que o trabalho baseado na troca de informações e no uso da inteligência policial como ferramenta de investigação é mais rápido e eficaz.

Quadrilhas Usam Adolescentes

O trabalho da força-tarefa resultou em duas operações que desarticularam esquemas com ramificações fora do RS. Em ambos os casos, adolescentes eram usados para operacionalizar os golpes.

No dia 15 de maio, a Polícia Civil cumpriu três mandados de prisão preventiva contra um grupo suspeito de aplicar golpe do Pix falso, que simulava doações para as vítimas das enchentes. Durante a Operação Dilúvio Moral, um homem e uma mulher foram presos em Santo André, São Paulo.

O grupo criou perfis falsos nas redes sociais que imitavam publicações com a chave Pix oficial do governo do Estado, desviando as doações para contas dos criminosos. Quem gerenciava o golpe era um adolescente de 17 anos.

No dia 27 de maio, o Deic identificou uma cobertura de alto padrão na beira-mar em Balneário Camboriú, Santa Catarina, com aluguel de R$ 30 mil, que funcionava como um QG para aplicar golpes pela internet. Entre as trapaças, estava a simulação de campanhas de doações para as vítimas da enchente. No local, a polícia encontrou um adolescente de 16 anos, já investigado anteriormente. Além dele, mais dois suspeitos, um de 17 e outro de 20 anos, foram identificados.

Segundo a diretora do Deic, nos casos de estelionato virtual, é comum que os grupos criminosos utilizem adolescentes devido à sua familiaridade com redes sociais e sistemas cibernéticos, além da certeza de que não serão presos.

— Os casos mais elaborados, como aqueles que envolvem criptomoedas, exigem um conhecimento cibernético maior, por isso, são aplicados por pessoas mais jovens. Já o golpe dos nudes, por exemplo, é mais simples e os envolvidos variam de faixa etária — explica Pitrez.

 

fonte: GZH

Compartilhe

Geral

Pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

Publicado

em

portal plural pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

Nuvera15 topo humberto pluralFAST AÇAÍ

As mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter mais probabilidade de morrer cedo do que aquelas que se envolvem em relações sexuais com maior frequência, é o que sugere um novo estudo feito nos Estados Unidos. Além disso, os pesquisadores também notaram que o sexo mais frequente reduz as chances de morte precoce em homens e mulheres com depressão.

No artigo, os autores comentaram que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. “Usando as descobertas do nosso estudo, podemos inferir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão da doença”, disseram os investigadores.

 

A importância da vida sexual

Para chegar a qualquer conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre suas vidas sexuais, com 94,4% deles afirmando terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.

Estudos anteriores já indicavam que os norte-americanos médios faziam sexo 54 vezes por ano — o que se aproxima de uma vez por semana. Então, os pesquisadores decidiram classificar as pessoas entre aquelas com alta e baixa frequência sexual, dependendo se tinham relações acima ou abaixo dessa média.

No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa até o final de 2015 do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.

 

Efeitos benéficos

Mesmo após ajustar fatores de risco, como obesidade, idade avançada e status socioeconômico, os autores chegaram a conclusão de que pessoas que sofriam de pressão tinham cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante um período de baixa frequência sexual.

 

Fonte: Mega Curioso.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Geral

Donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

Publicado

em

portal plural donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

FAST AÇAÍNuvera15 topo humberto plural

O patrimônio dos donos do Grupo Globo disparou R$ 16 bilhðes, cerca de US$ 2,8 bilhões, no último ano, segundo divulgou a revista Forbes. A empresa pertence a João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho. Juntos, eles possuem uma fortuna de US$ 9 bilhões, cerca de R$ 51 bilhões.

No ranking de 2024, os três proprietários da Globo tinham um patrimônio total de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,4 bilhões). Porém, mesmo com a alta do dólar em relação ao real, o patrimônio da família Marinho cresceu cerca de 45% em um ano.

A Forbes divulgou que cada filho de Roberto Marinho, fundador da emissora Rede Globo, possui uma fortuna de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões. A família, contudo, não é apenas dona do canal de televisão, eles são proprietários do portal g1, Globoplay, emissoras de rádio (como CBN e Rádio Globo), editora de livros, jornais e revistas impressas, além da produtora Globo Filmes.

O filho mais velho de Roberto Marinho, o Roberto Irineu Marinho também é proprietário da Fazenda Sertãozinho, que produz o café gourmet Orfeu.

 

Valor total do ativo de Globo cresce em 2024

A Forbes não detalhou qual calculo foi realizado para determinar o patrimônio da família Marinho. O último levantamento divulgado pelo Grupo Globo mostra que o total do ativo da companhia também cresceu.

Em 2023, a Globo possuia R$ 27 bilhões em ativos, valor que subiu para R$ 30,9 bilhões em 2024.

O lucro líquido do Grupo Globo mais que dobrou no último ano, de R$ 838 milhões em 2023 para R$ 1,9 bilhão em 2024. A companhia registra o lucro depois de uma grande reestruturação, que contou com a venda de ativos e demissão de atores, diretores, autores, produtores. apresentadores e profissionais de outras funções.

Além disso, a Globo também pode ter sido beneficiada com a mudança do governo federal. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem investido em publicidade nas empresas do grupo. Como mostrou Oeste, na soma de 2023 e 2024, o governo repassou mais de R$ 300 milhões para 0 conglomerado de mídia.

Segundo dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o valor destinado pelo governo Lula ao Grupo
Globo supera o montante de R$ 177 milhões que o Palácio do Planalto enviou à companhia durante a Presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022.

 

Fonte: Revista Oeste.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Geral

Igreja Batista Filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

Publicado

em

portal plural igreja batista filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

15 topo humberto pluralFAST AÇAÍNuvera

A Igreja Batista Filadélfia de Santa Rosa promove no próximo sábado, dia 12 de abril, a 2ºedição do bazar solidário do projeto “Mãos Que Servem”, com uma proposta que une solidariedade, economia e cuidado com a comunidade.

O evento acontece das 9h às 14h, nas dependências da igreja, e contará com uma grande variedade de peças de roupas infantis, juvenis e adultas, todas em ótimo estado de conservação.

O destaque do bazar é o preço fixo de R$ 5,00 para a maioria dos itens. Além disso, haverá uma sessão especial com peças selecionadas com valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, oferecendo opções acessíveis para todos os gostos e necessidades.

Essa é a segunda edição do bazar, que já se consolidou como uma importante ação social da Igreja Batista Filadélfia. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos Que Servem”, que visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a solidariedade por meio do voluntariado.

O evento também marca uma data especial para a comunidade: neste mês de abril, a Igreja Batista Filadélfia completa 72 anos de história em Santa Rosa, reforçando seu compromisso com o serviço cristão e o apoio à população local.

 

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×