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Trabalhadores da construção civil enfrentam maiores riscos de exposição ao sol

O alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), é para trabalhadores da construção civil no Rio Grande do Sul que enfrentam, muitas vezes uma exposição prolongada ao sol, o que aumenta os riscos de problemas dermatológicos, como queimaduras solares e câncer de pele. A situação é mais crítica no verão, especialmente em grandes centros urbanos como Porto Alegre, Canoas e Caxias do Sul, e em regiões rurais e costeiras como o Litoral e a Serra Gaúcha, onde projetos de construção são comuns. Esses profissionais estão sujeitos a condições climáticas adversas, com altas temperaturas e intensa radiação ultravioleta, que exigem cuidados redobrados com a proteção solar.
“A falta de proteção adequada e a exposição prolongada ao sol aumentam significativamente os riscos de danos à pele, que podem ser imediatos, como queimaduras, ou a longo prazo, como o câncer de pele”, alerta a Primeira Secretária da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS), Juliana Tosetto Santin.
Para prevenir esses danos, é fundamental o uso de equipamentos de proteção individual, como chapéus de aba larga, roupas com proteção UV, óculos escuros, e a aplicação regular de protetor solar. Além disso, é importante que os trabalhadores busquem sombra em intervalos regulares durante a jornada de trabalho. Em caso de suspeita de problemas dermatológicos, é fundamental procurar um médico dermatologista. Os profissionais habilitados podem ser consultados no site www.sbdrs.org.br.
O trabalho exposto ao sol é considerado insalubre?
Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio de uma Orientação Jurisprudencial (OJ 173), a NR-15 da portaria n.º 3.214/78 menciona que a radiação solar em si não dá direito ao adicional de insalubridade, ou seja, se expor ao sol, por si só, não é considerado insalubre.
Contudo, a exposição ao calor proveniente do sol pode causar problemas se o limite máximo for ultrapassado. Além disso, pela NR 15, é considerada insalubre a exposição ao calor em ambientes fechados ou em locais com fonte artificial de calor — como consta na lista do item anterior.
Entretanto, uma decisão de 2015 do TST concedeu ganho de causa a uma ex-funcionária de uma usina açucareira situada em Minas Gerais, por considerar que as atividades da colaboradora eram realizadas “em condições insalubres a céu aberto, exposta ao sol e ao calor”.
Essa decisão do tribunal abriu precedentes quanto à insalubridade para outras atividades de trabalho exposto ao sol, incluindo os casos não previstos em lei até o presente momento ou mesmo os constantes na NR-15.
Podemos entender então que, se o seu colaborador não fica muito tempo ao sol, a ponto de gerar efeitos nocivos, isso pode não configurar insalubridade. Além disso, se ele utilizar medidas protetivas, a exposição não será insalubre, mesmo se ele ficar exposto por longos períodos. Entretanto, caso ultrapasse os limites máximos e sem uso de EPIs adequados, o profissional pode entrar com o pedido de reconhecimento de insalubridade.
Quais são os limites de tolerância para exposição ao calor?
Tais limites são tratados especificamente na NR 15, Anexo 3. De acordo com a norma, é por meio do IBUTG (Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo) que se deve medir a exposição ao calor, tanto em áreas internas (sem sol) quanto externas (com sol). A aferição deve ser feita com termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
É importante que a medição seja no local em que o funcionário permanece durante suas atividades e na altura do corpo mais atingida pelo calor. Para fazer os cálculos, devem ser seguidas as equações abaixo.
Ambientes externos ou internos sem carga solar
IBUTG = 0,7 tbn (temperatura de bulbo úmido natural) + 0,3 tg (temperatura de globo).
Ambientes externos com carga solar
IBUTG = 0,7 tbn (temperatura de bulbo úmido natural) + 0,1 tbs (temperatura de bulbo seco) + 0,2 tg (temperatura de globo).
Quais são os riscos da exposição excessiva ao sol?
Independentemente de configurar insalubridade ou não, é fundamental ter atenção para cuidar dos seus colaboradores quando falamos emtrabalho exposto ao sol. Afinal, no curto e médio prazo, podem surgir problemas de saúde como:
- Alterações na pressão arterial — que pode ficar baixa ou alta;
- Dores de cabeça;
- Desidratação;
- Insolação;
- Vertigem etc.
Já no longo prazo, os prejuízos podem ser:
- Envelhecimento precoce;
- Câncer de pele;
- Manchas senis etc.
O que é o adicional de insalubridade?
Trata-se do valor calculado a partir do salário mínimo da localidade e pago ao trabalhador que exerce função vulnerável a agentes ou condições nocivas à sua saúde. O acréscimo varia entre 40, 20 e 10 por cento, segundo o nível de insalubridade.
Como já informamos, para ser considerada insalubre, a atividade ou operação deve constar na Norma Regulamentadora 15, elaborada pelo Ministério do Trabalho. Além disso, é preciso estar em conformidade com o Código de Leis Trabalhistas (CLT). É importante salientar que o recebimento do adicional de insalubridade só se concretizará mediante comprovação por um médico ou engenheiro do trabalho, registrada e com laudo pericial emitido.
Quais são os cuidados necessários com o funcionário que trabalha exposto ao sol?
A fim de evitar que esses problemas aconteçam, é fundamental que os colaboradores possam contar com a proteção necessária para afastar eventuais problemas que gerem afastamento do trabalho.
Alguns EPIs importantes para esse fim são:
- Óculos escuros com proteção contra raios UVA e UVB;
- Roupas de mangas compridas;
- Roupas com filtro solar;
- Chapéus de legionário;
- Filtro solar com FPS 30.
Sim, o filtro solar pode ser considerado um EPI. Os carteiros, por exemplo, recebem um frasco de filtro solar mensalmente. Além dessas medidas, é preciso respeitar os horários de maior insolação, evitando que as atividades sejam realizadas entre 9h e 15h. Outro ponto importante é oferecer locais de sombra para que os profissionais possam se resguardar sempre que possível e fonte de água potável fresca.
Como você viu, é preciso estar atento aos cuidados com os funcionários cujo trabalho é exposto ao sol. Além disso, é importante entender como funcionam os casos de insalubridade e periculosidade e identificar quem tem direito ao adicional por esses motivos.
O SOC está sempre atualizado com relação à saúde e segurança dos colaboradores que trabalham para os seus clientes. Assine nossa newsletter e fique por dentro de nossos novos posts assim que forem publicados!
Redação: Marcelo Matusiak (PlayPress – Assessoria de Conteúdo) e SOC (Software Integrado de Gestão Ocupacional)
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Michelle Bolsonaro não estará em ato por anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estará presente no ato pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o domingo (16), em Copacabana, no Rio. Michelle realizou uma cirurgia e, segundo sua assessoria, não está liberada para atividades do porte de uma manifestação para evitar riscos à recuperação.
Michelle é presidente do PL Mulher e discursaria no trio elétrico principal do evento. A vice-presidente da ala feminina do partido, a vereadora de Fortaleza (CE) Priscila Costa, fará pronunciamento aos manifestantes no lugar da ex-primeira-dama.
A mulher do ex-presidente é uma das figuras que aparece convocando a população a comparecer ao ato em vídeo postado em redes sociais na segunda-feira (10). A gravação foi compartilhada por apoiadores de Bolsonaro.
O evento deve reunir as principais figuras da direita em Copacabana. Inicialmente, a pauta dos manifestantes incluía o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o mote foi desautorizado por Bolsonaro.
Agora, o ato vai focar em pedir a aprovação do “PL da Anistia”, que propõe o perdão aos crimes dos condenados pelos ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Familiares das pessoas detidas na ocasião terão espaço para discursar, ao lado de políticos e aliados de Bolsonaro.
Na quinta-feira (13), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que deve apresentar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos como prioridade do partido na próxima reunião de líderes da Casa, prevista para o próximo dia 20.
Caso a proposta seja incluída na pauta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o projeto pode ser votado pelo plenário da Casa na semana entre 24 e 28 de março.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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Lucro da Eletrobras em 2024 é de R$ 10 bilhões

O lucro financeiro da Eletrobras em 2024 foi de R$ 10,4 bilhões, superior em 136% ao registrado no balanço do ano anterior. O Conselho de Administração aprovou a maior distribuição de remuneração aos acionistas da história. São R$ 4 bilhões em dividendos – considerando os intercalares pagos, de R$ 2,2 bilhões referentes a 41% do resultado do exercício de 2024. A Eletrobras foi privatizada em 2022.
“A Eletrobras é hoje uma empresa focada em conquistar clientes e catalisar negócios a partir de energia limpa e renovável. Nosso objetivo é acelerar ainda mais os ganhos de eficiência e segurança dos ativos para oferecermos retornos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.
A retomada de investimentos teve destaque no ano passado, chegando a R$ 7,7 bilhões, com ênfase na modernização das usinas hidrelétricas e na gestão desses ativos, assim como nos reforços e melhorias de linhas de transmissão. São 234 projetos de reforços e melhorias de grande porte em transmissão, com investimentos de R$ 3,3 bilhões, contribuindo com a segurança energética do país.
O foco em resiliência e eficiência operacional também marcou a participação da empresa nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde foram arrematados quatro lotes com investimentos estimados de R$ 5,6 bilhões.
Os investimentos da companhia priorizam projetos como as obras de revitalização do sistema de transmissão em corrente contínua de alta-tensão de Itaipu, com recursos estimados em R$ 1,9 bilhão; e a Transnorte Energia, linha de transmissão de 724 km que conecta Manaus a Boa Vista, integrando o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com investimentos previstos de R$ 3,3 bilhões.
De acordo com Ivan Monteiro, neste ano a Eletrobras seguirá investindo em ritmo elevado e ampliará os esforços para que o foco em clientes ganhe relevância em suas operações. Segundo ele, a consolidação das transformações pós-privatização permitirá que a gestão da empresa dê ênfase cada vez maior no crescimento e ganhos de eficiência nos próximos anos.
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NASA: Nível do mar está subindo mais rápido que o previsto

O nível global do mar subiu mais rápido que o previsto em 2024, segundo uma análise liderada pela NASA. O aumento registrado foi de 0,59 centímetro por ano, superior à taxa esperada de 0,43 centímetro anual.
A principal causa dessa aceleração foi a expansão da água do oceano devido ao aquecimento global, fenômeno conhecido como expansão térmica. Esse fator superou, pela primeira vez em anos, a contribuição do derretimento de geleiras e calotas polares para o aumento do nível do mar.
“O aumento que vimos em 2024 foi maior do que o esperado”, afirmou Josh Willis, pesquisador da NASA. “O oceano continua subindo, e a taxa de elevação está cada vez mais rápida”, completou.
Desde 1993, o nível global do mar subiu 10 centímetros. No mesmo período, a taxa anual de elevação mais que dobrou.
Os dados são coletados por uma série ininterrupta de satélites desde a década de 1990, atualmente representados pelo Sentinel-6. Seu satélite gêmeo, o Sentinel-6B, será lançado em breve para continuar esse monitoramento.
A relação entre o calor e a elevação dos oceanos se explica pela forma como a água se organiza em camadas. A superfície é composta por águas mais quentes e leves, enquanto as profundezas são ocupadas por águas frias e densas. Normalmente, o calor da superfície demora a atingir camadas mais profundas.
No entanto, ventos fortes e correntes oceânicas podem misturar essas camadas, facilitando a penetração do calor. Um exemplo é o Oceano Antártico, onde grandes correntes inclinam as camadas de água, permitindo maior transferência de calor.
Outro fator é o El Niño, evento climático caracterizado pelo deslocamento de uma grande massa de água quente do Pacífico Ocidental para o Pacífico Central e Oriental. Esse movimento também influencia a distribuição do calor nos oceanos.
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, e os oceanos responderam a esse aquecimento atingindo seus níveis mais altos em três décadas.
A aceleração do aumento do nível do mar tem implicações graves para regiões costeiras, ameaçando comunidades e ecossistemas. Especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos.
Fonte: MetSul.
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