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Tempo seco reduz intensidade de plantio da soja que atinge 5% da área total estimada

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O tempo seco fez produtores de soja reduzirem a intensidade da implantação da cultura no Estado. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido pela Gerência de Planejamento (GPL) da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e divulgado nesta quinta-feira (22/10), em algumas regiões, foi necessária inclusive a paralisação do plantio que já atinge 5% da área total estimada.
A umidade dos solos foi o fator condicionante para a continuidade dos plantios nas regionais da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Soledade, Santa Rosa, Bagé, Frederico Westphalen, Santa Maria, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul. Na de Ijuí, a semeadura praticamente paralisou, sendo realizada apenas nas áreas com irrigação, ainda pouco expressivas em relação à área total a ser cultivada na região.
Com vários dias sem precipitações, a umidade do solo está muito abaixo da ideal para a semeadura e germinação das sementes. Assim, os produtores não realizam semeadura para evitar perda de sementes. Nas áreas com irrigação, os cultivos estão com bom desenvolvimento inicial. Nas de sequeiro, a emergência é desuniforme e já ocorre morte de plântulas.
Na região de Soledade, a semeadura está paralisada; alguns produtores semearam durante a semana na perspectiva do retorno das chuvas, sob o risco de a semente iniciar a germinação e não ter as condições de umidade para o início do desenvolvimento vegetativo. Na região de Santa Rosa, os agricultores esperam a retomada da umidade para efetivar a semeadura; alguns já o fizeram na expectativa de que houvesse chuva, o que não aconteceu. A baixa umidade do ar e do solo tem impedido a realização da dessecação das áreas que receberão a oleaginosa. Os produtores aproveitam o momento de paralisação dos plantios para intensificar a colheita do trigo e liberar as áreas para a semeadura da soja.
A sequência de dias com tempo seco reduziu a umidade do solo e, em algumas regiões do Estado, já há lavouras de milhho com sintomas de estresse hídrico. O plantio da cultura já chega a 70% a área total estimada. O predomínio de tempo bom, com temperaturas médias entre 13 e 25°C, permitiu a execução das atividades de semeadura do arroz, principalmente em áreas de maior dificuldade de drenagem, que agora se encontram com umidade ideal. O plantio da cultura já atinge 50% da área total estimada. Nas regionais da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, Ijuí e Porto Alegre, os plantios da primeira safra de feijão foram concluídos. Na de Frederico Westphalen, 5% das áreas já alcançam a fase de enchimento de grãos. A escassez de chuvas nos últimos dias está prejudicando o desenvolvimento da cultura. Produtores realizam adubação em cobertura, tratamento fúngico e controle de pragas e ervas daninhas.

CULTURA DE INVERNO – TRIGO
Foi aberta oficialmente na última sexta-feira (16/10), em Cruz Alta, a colheita do trigo no Rio Grande do Sul, que já está com mais de 30% da área colhida, e o tempo seco e as altas temperaturas favoreceram a maturação e colaboraram com o avanço da colheita.
A produtividade das lavouras apresenta grande variabilidade devido aos danos causados pelas geadas correlacionados com o período de semeadura, a localização das lavouras e ciclo das cultivares. Nas áreas plantadas mais tarde, a tendência é de redução da produtividade devido à falta de chuvas, que resulta em grãos miúdos e chochos. O trigo tem se apresentado no atual momento como uma boa alternativa entre as culturas de inverno, especialmente quando implantado com vistas a melhorar a fertilidade do solo.
A cultura do trigo, integrada em sistemas de rotação de culturas, contribui efetivamente para a manutenção e melhoria da fertilidade química e física do solo, para o controle de doenças, pragas e plantas daninhas e para uma maior eficiência de maquinário, mão de obra e insumos na propriedade rural, condições fundamentais para a sustentabilidade da agricultura brasileira.

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Agro

Dia de Feira do Peixe em Santa Rosa

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Os amantes de frutos do mar têm um compromisso marcado para hoje em Santa Rosa: mais uma edição da renomada Feira do Peixe. O evento, que tem início às 08h30min com a cerimônia de abertura oficial, promete encantar os visitantes com uma ampla variedade de pescados frescos.

Sob a liderança do presidente Juca Batista, a feira prevê a comercialização de aproximadamente 14 toneladas de peixe.

Ao longo do dia, a feira continuará a receber os visitantes, garantindo o funcionamento normal das atividades. É uma oportunidade imperdível para adquirir produtos frescos e de qualidade diretamente dos produtores locais.

A Feira do Peixe é um evento tradicional em Santa Rosa, que celebra a riqueza da culinária regional e promove o comércio local de forma sustentável, e fica aberta até as 19h.

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Agro

Abertura oficial da Colheita da Soja no Estado é marcada por otimismo

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Foto: Julia Chagas/Ascom Seapi
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Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (25/3), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.

Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.

“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.

Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.

O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.

Fonte: Governo do RS/Secom

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Agro

Colheita da soja chega a 3% da área plantada no RS

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Foto: Divulgação
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De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21/03), a colheita da soja avançou para 3% da área cultivada no Rio Grande do Sul.

No período entre os dias 15 e 17 de março, ocorreram chuvas intensas, principalmente nas regiões a Oeste do Estado. Nessas áreas, a continuidade das atividades de colheita e os tratamentos fitossanitários foram interrompidos devido ao excesso de umidade e algumas lavouras apresentaram danos por erosão em razão dos grandes volumes precipitados. Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, porém ainda significativas, superando 35 mm, o que foi crucial para mitigar os efeitos da estiagem em municípios que estavam há quase 60 dias sem chuvas expressivas.

A fase predominante no Estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, e a maturação 27%. Os rendimentos iniciais das lavouras precoces variaram de 1.500 kg/ha, nas regiões que estão obtendo menor produtividade e tiveram chuvas insuficientes, a 4.800 kg/ha, nos Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.

Segundo o informe da Emater/RS-Ascar, nas zonas em que ocorreram mais chuvas, os produtores enfrentam dificuldades relacionadas ao excesso de umidade no solo para o trânsito de pulverizadores. Eles também estão preocupados em relação a possíveis perdas por ferrugem nas lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, pois o período residual dos fungicidas está praticamente expirado. Outro problema, observado em várias regiões, é a infestação de plantas daninhas como a buva e o caruru, revelando falhas no protocolo de controle por meio de aplicações de dessecantes ou por resistência das plantas aos produtos aplicados.

O valor médio da saca de 60 quilos de soja, de acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou em 2,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 109,77 para R$ 112,58.

Fonte: Emater Ascar

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