Técnico preso por suspeita de xingar jogadora do Bahia de 'macaca' paga R$ 42 mil e recebe liberdade provisória
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Técnico preso por suspeita de xingar jogadora do Bahia de ‘macaca’ paga R$ 42 mil e recebe liberdade provisória

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Foto: Reprodução

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O treinador do time feminino JC Futebol Clube, do Amazonas, obteve liberdade provisória nesta quarta-feira (10) após pagar uma fiança de 30 salários mínimos, aproximadamente R$ 42 mil. Ele estava preso em Salvador desde a noite de segunda-feira (8) sob suspeita de injúria racial.

Hugo Duarte foi detido após a partida entre JC e Bahia, realizada no estádio de Pituaçu. Durante a comemoração das jogadoras do Bahia pelo acesso à primeira divisão da série A, ocorreu uma confusão, e a zagueira Suelen Santos afirmou ter sido chamada de “macaca” pelo treinador.

Com a liberdade provisória, Hugo Duarte retornará a Manaus, onde reside. No entanto, ele deverá cumprir as seguintes medidas:

  • Comparecer a todos os atos processuais.
  • Manter o endereço atualizado.
  • Apresentar-se mensalmente na delegacia.

Além disso, ele está proibido de:

  • Aproximar-se da vítima a menos de 200 metros.
  • Manter qualquer tipo de contato com a vítima.
  • Manter qualquer tipo de contato com familiares da vítima.
  • Sair da comarca de Manaus sem permissão das autoridades judiciais.
  • Ausentar-se por mais de oito dias de sua residência sem autorização judicial.

O incidente ocorreu após a partida, que terminou em empate, favorecendo o time baiano. Durante a comemoração, uma briga eclodiu entre as atletas dos dois times. As razões que motivaram a confusão ainda são desconhecidas.

Um vídeo do incidente mostra jogadoras do Bahia discutindo com o treinador do time amazonense. A Polícia Militar e funcionários dos times intervieram para apartar a briga. Foi nesse momento que a jogadora relatou aos policiais ter sido chamada de “macaca” várias vezes pelo treinador.

Após o ocorrido, o treinador, a vítima e testemunhas foram levados à Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado. Hugo Duarte negou as acusações e afirmou que não havia se aproximado da jogadora, embora imagens feitas no local mostrem o contrário.

Nas redes sociais, Suelen Santos lamentou o caso de injúria racial, descrevendo a situação como lamentável. “A naturalização da expressão racista ‘macaca’ tenta silenciar minha figura como mulher preta no esporte, mas o ato de denúncia é a arma que tenho para combater o racismo”, escreveu. Ela também agradeceu o apoio das colegas, da família e do clube.

O JC Futebol Clube do Amazonas, em nota, afirmou que seu departamento jurídico está investigando o ocorrido para tomar as medidas cabíveis e evitar “informações infames ou caluniosas que prejudiquem os envolvidos”. O clube também repudiou qualquer tipo de preconceito.

O Bahia expressou solidariedade a Suelen e exigiu uma resposta à altura da gravidade do assunto.

Nota do Esporte Clube Bahia SAF na íntegra:

“O que deveria ser uma noite apenas de comemoração pelo acesso das Mulheres de Aço à elite do futebol brasileiro acabou manchada por um episódio lamentável no estádio de Pituaçu. Ao final da partida, a zagueira tricolor Suelen foi alvo de ofensa racial praticada pelo treinador da equipe adversária no gramado. Acionada, a polícia militar conduziu o acusado à central de flagrantes da 1ª delegacia para a realização do boletim de ocorrência. O diretor de operações e relações institucionais, Vitor Ferraz, acompanha a atleta juntamente com um advogado criminalista que assessora o clube, além de outras jogadoras e funcionários que se apresentaram como testemunhas. O Esporte Clube Bahia SAF manifesta toda solidariedade a Suelen, ao mesmo tempo em que cobra uma resposta à altura da gravidade do assunto, reiterando seu compromisso na luta contra qualquer tipo de discriminação.”

Nota do JC Esporte Clube na íntegra:

“O JC Futebol Clube AM repudia qualquer ato de racismo ou injúria racial contra qualquer pessoa. Sobre o ocorrido nesta segunda-feira, quando o clube enfrentou o Bahia pelo campeonato brasileiro feminino, houve um incidente envolvendo o treinador e uma atleta do clube Bahia que está sendo investigado. O clube, juntamente com seu departamento jurídico, está averiguando todas as informações necessárias sobre os acontecimentos presenciados para realizar os procedimentos cabíveis, evitando informações infames ou caluniosas que prejudiquem quaisquer dos envolvidos. Reiteramos que este clube lamenta e é contra qualquer tipo de preconceito.”

Fonte: G1

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FAB abate avião venezuelano que entrou clandestinamente no espaço aéreo do Brasil

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A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião venezuelano suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. A aeronave entrou ilegalmente no espaço aéreo brasileiro na manhã de terça-feira (11) e desobedeceu às ordens de pouso forçado.

Após a interceptação com tiros, o avião caiu em uma área de floresta nas proximidades de Manaus (AM). De acordo com a corporação, a medida é utilizada como último recuso, após a aeronave descumprir todos os procedimentos estabelecidos e continuar o voo ilícito.

Dois homens que pilotavam a aeronave foram encontrados mortos. Durante a operação, realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF), os agentes localizaram um carregamento de drogas dentro do avião, cuja quantidade ainda está sendo avaliada.

Segundo a FAB, a aeronave não tinha identificação e foi detectada invadindo o espaço aéreo brasileiro. Diante disso, foram iniciadas “medidas de averiguação” para identificar sua procedência. Os procedimentos adotados seguem o Decreto nº 5.144, de 2004, que regulamenta a chamada “Lei do Abate”.

Os militares ordenaram que o avião alterasse a rota e pousasse em um aeródromo na região amazônica. Como não houve resposta, tiros de aviso foram disparados. Após a continuidade do voo irregular, a FAB classificou a aeronave como “hostil” e aplicou o Tiro de Detenção (TDE), recurso extremo utilizado para impedir a continuidade do voo ilícito.

“Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros, com a finalidade de impedir a continuidade do voo. Essa medida é utilizada como último recurso, após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”, informou a FAB.

 

Fonte: G1.

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Vereador invade escola e agride servidora em Marau

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A Prefeitura de Marau divulgou uma nota de repúdio após um episódio envolvendo o vereador Frederico Gazola Andrigo na Escola Municipal de Ensino Fundamental Darvin Antonio Marosin. Segundo a administração municipal, na manhã de terça-feira(11), o parlamentar entrou na instituição sem autorização, desrespeitando os limites estabelecidos pela direção e pela Secretaria de Educação. Além disso, ele teria agredido verbal e fisicamente uma profissional da educação.
Diante da situação, a direção da escola acionou a polícia, que compareceu ao local para tomar as devidas providências. A prefeitura também destacou que gravações de vídeo de alunos e professores, feitas sem autorização dentro do ambiente escolar, não são condizentes com as normas vigentes.
No comunicado, a prefeitura classificou a conduta do vereador como um atentado contra o patrimônio público, a comunidade escolar e, especificamente, contra uma mulher. O município reafirmou seu compromisso com a segurança nas escolas e repudiou qualquer tipo de violência ou agressão. A nota finaliza informando que medidas cabíveis serão tomadas para garantir a integridade da comunidade escolar e para a responsabilização do vereador.
Fonte: Grupo Planalto de Comunicação.
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Operação Marambaia: Receita Federal atua na maior apreensão de armadilhas de lagostas da história

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A Receita Federal do Brasil (RFB) participou da Operação Marambaia, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a articulação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e com a colaboração de outras instituições. Na oportunidade foi efetuada a maior apreensão de armadilhas para captura de lagostas já realizada em território nacional.
Milhares dessas armadilhas foram encontradas distribuídas em uma área de 15 mil metros quadrados na praia de Aranaú, localizada no município de Acaraú (CE). Os petrechos, popularmente chamados de marambaias, estavam prontos para serem lançados ao mar antes do fim do defeso, período reprodutivo da lagosta durante o qual a captura da espécie é proibida. O grande aparato para a prática ilegal foi avistado também do espaço, por intermédio de satélite utilizado na investigação. A estimativa é que, como resultado da operação, cerca de dezenas de toneladas de lagosta deixem de ser capturadas ilegalmente apenas em 2025.
O Ceará é o maior produtor e exportador de lagosta do Brasil. A indústria lagosteira cearense comercializou para o exterior cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos. Cabe ressaltar que é ilegal a comercialização de produtos extraídos de forma irregular da natureza. Assim, a Receita Federal do Brasil poderá promover fiscalizações a fim de verificar a regularidade das exportações realizadas.  Neste sentido, a Receita Federal do Brasil reforça seu papel em garantir que o comércio exterior brasileiro não seja utilizado para a comercialização de mercadorias irregulares.
Sobre a operação
Com articulação interinstitucional da Abin – órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SisBin), o qual promoveu a integração das instituições envolvidas – a operação contou com o suporte de segurança da Polícia Militar do Ceará e com uma complexa rede logística da Receita Federal do Brasil, do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da siderúrgica ArcelorMittal.
Participaram da operação 4 auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil e 6 agentes ambientais federais do IBAMA. A ação contou ainda com um contingente de 32 policiais militares, 60 militares do Exército Brasileiro e 20 da Marinha do Brasil para a carga e descarga de aproximadamente 5.000 marambaias. Todo o material apreendido será transportado para a siderúrgica ArcelorMittal, no município de Pecém/CE, que auxiliou no transporte, inutilização e destruição do material por meio de fundição.
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