Geral
Supremo forma maioria contra lei que proíbe uso de linguagem neutra
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para declarar inconstitucional uma lei municipal de Votorantim, no interior de São Paulo, que proibia o uso da linguagem neutra nas escolas, públicas e privadas, do município. A decisão ocorre em meio a intensos debates sobre a adoção de linguagens inclusivas na educação e a competência para regulamentar essa questão.
O julgamento, iniciado em novembro, chamou a atenção de diversas associações e grupos sociais. A lei, sancionada em maio de 2023, previa o ensino da língua portuguesa conforme a norma culta, excluindo qualquer flexão de gênero não tradicional. A discussão toca em temas relevantes, como inclusão, identidade e o direito à educação.
A Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), movida pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, argumenta que a lei ultrapassa a competência municipal, uma vez que as cidades não podem legislar sobre o conteúdo pedagógico. As entidades defendem que abordagens inclusivas, como a linguagem neutra, possam ser consideradas e aplicadas quando pertinentes.
O STF já suspendeu leis semelhantes em outras cidades, reforçando que a regulamentação de conteúdos educacionais não cabe aos municípios. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, já proferiu decisões nesse sentido. Os defensores da linguagem neutra argumentam que ela contribui para a igualdade e o respeito a indivíduos que não se identificam com gêneros tradicionais.
A linguagem neutra busca tornar a comunicação mais inclusiva na língua portuguesa, refletindo crenças, culturas e estruturas sociais. Segundo especialistas, oferecer alternativas ao gênero gramatical tradicional permite que as pessoas se expressem de forma mais alinhada com sua identidade de gênero.
O linguista Luiz Carlos Schwindt explica que a linguagem neutra na escrita utiliza caracteres como “x” ou “@” em lugar de vogais que indicam gênero. Embora essa prática ainda esteja em discussão, ela suscita debates sobre inclusão e acolhimento nos ambientes educacionais.
O julgamento do STF poderá marcar o futuro da educação inclusiva no Brasil, estabelecendo um precedente sobre o tratamento de questões de linguagem e inclusão nas escolas. A divergência entre ministros, como no caso de Cristiano Zanin, que sugeriu uma análise parcial da lei, também evidencia a complexidade do tema, já que alguns artigos podem ser considerados inconstitucionais, enquanto outros podem permanecer para preservar normas educacionais.
Fonte: Jornal o Sul
Geral
Steve Bannon ataca STF e compara Moraes a juiz nazista
O estrategista político norte-americano Steve Bannon, conhecido por seu papel na campanha de Donald Trump em 2016 e por suas conexões com líderes de extrema direita em todo o mundo, gerou controvérsia mais uma vez. Em uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19), Bannon fez comparações entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e juízes nazistas da década de 1930. Além disso, afirmou que as eleições presidenciais brasileiras de 2026 serão as mais decisivas do mundo e defendeu o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao poder.
Bannon criticou duramente Moraes, acusando-o de corrupção e autoritarismo. “O que esse juiz do Supremo faz é escandaloso. Os brasileiros sabem que ele é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele precisa ser removido do cargo. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula”, disse ele.
O estrategista também ressaltou a relevância das eleições de 2026 para o Brasil e o mundo. “Precisamos vencer em 2026. A eleição mais importante do mundo será no Brasil. O povo brasileiro precisa restaurar Bolsonaro na Presidência”, afirmou.
Até o momento, o STF não se manifestou sobre as declarações de Bannon.
Embora atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro foi citado por Bannon como peça chave no futuro político do Brasil. Contudo, o ex-presidente enfrenta várias restrições legais, como a apreensão de seu passaporte desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga sua possível participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na última semana, Bolsonaro tentou recuperar seu passaporte para comparecer à posse de Trump, mas o pedido foi negado por Moraes.
Fonte: Notícias ao minuto
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