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Sonata de Mozart é usada no tratamento de epilepsia grave

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Cientistas descobriram que ouvir Mozart, um dos gênios da história da música, pode ajudar no tratamento de epilepsia que não é resolvida com remédios.

 

O estudo publicado na revista Scientific Reports demonstrou que a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior, K.448, de Wolfgang Amadeus Mozart, ajudou no tratamento da epilepsia refratária, que acomete 30 por cento da população mundial.

As meta-análises apoiam a musicoterapia como uma intervenção complementar para a epilepsia e mostram que a música de Mozart pode diminuir as convulsões.

Antes, a ciência já havia provado que a mesma Sonata teve sucesso no tratamento amplo da doença.

 

Primeiros estudos

Em 1993, os pesquisadores americanos Gordon Shaw e Frances Rauscher demonstraram que essa música, em particular, melhorava o desempenho de crianças em tarefas envolvendo raciocínio espacial e temporal.

O neurologista John Hughes notou que pessoas com a chamada epilepsia refratária, quando ouviam a sonata, apresentavam redução da atividade de impulsos epiléticos.

Um outro estudo, publicado na Revista Science, foi feito pelos italianos Dr. Gianluca Sesso e Dr. Federico Sicca, da Universidade de Pisa.

Epilepsia incurável

Mesmo com a informação sobre o potencial terapêutico de Mozart, ainda restavam questões: essa é a única música capaz de ajudar no tratamento de pessoas com epilepsia refratária? E por que?

Pensando nisso, pesquisadores da Dartmouth College, nos EUA, resolveram investigar. Eles separaram 16 pessoas que viviam com o problema e as monitoraram com auxílio de implantes cerebrais.

O objetivo era mapear as descargas epileptiformes interictais (DEI), que ocorrem entre crises.

Experiência

Os voluntários foram divididos em dois grupos: o primeiro escutou a K. 448 por 15 segundos, enquanto o segundo ouviu a música por um minuto e meio.

De acordo com o estudo, os resultados foram mais expressivos naqueles que ficaram expostos à sonata por mais tempo. Esses apresentaram diminuição significativa das descargas epileptiformes, além de mostrar efeitos expressivos em partes do cérebro associadas à emoção.

A explicação pode estar na estrutura da música.

Os cientistas observaram que os efeitos aumentavam durante transições de segmentos musicais longos, que duravam 10 segundos ou mais. É como se você estivesse entretido naquele som e, de repente, ele mudasse.

Essa surpresa causada pelos tons melódicos contrastantes seria a responsável pela resposta emocional positiva e consequente queda das DEIs.

Os pesquisadores também apresentaram aos participantes músicas das quais eles gostavam, buscando entender se a afeição pela melodia poderia ter alguma influência no comportamento cerebral, mas isso não gerou nenhum efeito.

A partir de agora, os cientistas pretendem trabalhar na composição de músicas que espelham a estrutura da sonata de Mozart, criando composições “anti-epiléticas”, que poderiam ser utilizadas no tratamento daqueles que vivem com epilepsia refratária.

 

FONTE: SÓ NOTICIA BOA

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Ciência

Inteligência Artificial que usa tosse da pessoa para prever doenças

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Foto: Divulgação
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Cientistas, liderados por uma equipe do Google, desenvolveram uma inteligência artificial (IA) que utiliza a tosse para detecção de doenças e monitoramento de condições de saúde.

O sistema de IA é treinado com milhões de clipes de áudio de sons humanos e, futuramente, poderá auxiliar no diagnóstico de doenças como COVID-19 e tuberculose.

Denominada Health Acoustic Representations (HeAR), a IA pode ser treinada e ajustada para diferentes finalidades. Por meio de um processo totalmente automatizado, eles extraíram mais de 300 milhões de clipes sonoros curtos de tosse, respiração, pigarro e outros.

Som como biomarcador

O conceito de usar o som como biomarcador de doenças ganhou relevância durante a pandemia de COVID-19. Na ocasião, cientistas descobriram a possibilidade de detectar doenças respiratórias por meio da tosse de um indivíduo.

Funcionamento

O diferencial do sistema do Google reside no vasto conjunto de dados que ele compila. Os cientistas empregaram o aprendizado autossupervisionado, fundamentado em dados não rotulados. Por meio de um processo automatizado, eles extrairam sons humanos de vídeos do YouTube disponíveis publicamente. Cada clipe foi então convertido em uma representação visual do som, chamada espectrograma. Em seguida, segmentos dos espectrogramas foram mascarados, auxiliando o modelo a aprender a prever as partes ausentes. Utilizando esse método, os pesquisadores desenvolveram um modelo básico, que pode ser adaptado para diversas tarefas.

Primeiros resultados

Como o modelo foi treinado com uma variedade de sons, os cientistas só precisaram fornecer à IA dados rotulados das doenças para ajustar o dispositivo. Em uma escala onde 0,5 representa um modelo sem desempenho melhor do que uma previsão aleatória e 1 representa um modelo que faz uma previsão precisa em todas as vezes, o HeAR obteve resultados promissores. No diagnóstico de COVID-19, o modelo alcançou uma pontuação entre 0,645 e 0,710. No caso da tuberculose, a pontuação geral foi de 0,739. De acordo com Ali Imran, engenheiro da Universidade de Oklahoma, os resultados são encorajadores. “Isso nos dá a confiança de que esta é uma ferramenta confiável.”

Vantagens do HeAR

Além disso, o sistema se destaca por ser não invasivo. “Existe um imenso potencial não só para diagnóstico, mas também para triagem e monitoramento. Não podemos realizar exames ou biópsias semanais. É por isso que a voz se torna um biomarcador realmente importante para o monitoramento de doenças”, explicou Yael Bensoussan, laringologista da Universidade do Sul da Flórida.

Fonte: Só notícia boa

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Ensino

EMEIs do bairro Cruzeiro realizaram a 2ª edição da Caminhada pela Paz

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Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santa Rosa
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Com a proximidade da Páscoa, cinco Escolas Municipais de Educação Infantil – EMEIs do bairro Cruzeiro, realizaram a 2ª edição da Caminhada pela Paz. O objetivo foi promover uma reflexão nesta época do ano, que traz à tona os sentimentos de renovação, comunhão e fraternidade. A ação aconteceu na noite desta terça-feira (26), na Avenida Flores da Cunha, em Cruzeiro. A atividade foi acompanhada pela Secretaria de Educação e Cultura e promovida pelas escolas: EMEI Criança Esperança, EMEI Mundo Encantado, EMEI Caminhos do Saber, EMEI Criança Feliz e EMEI Amor Perfeito.

O evento reuniu servidores e famílias das cinco escolas, que confeccionaram cartazes e faixas com frases sobre a paz. Na oportunidade, a Secretária de Educação e Cultura, Lires Zimmermann, também realizou o percurso e prestigiou a atividade, “É importante promovermos momentos de reflexão e semear a paz dentro das nossas escolas, das famílias e da comunidade em geral. É um movimento para que todos consigam olhar seus semelhantes com carinho, afeto e respeito”.

As escolas da Rede Municipal Ensino, ao longo de todo o ano, organizam e promovem ações neste sentido, com o objetivo de aproximar as famílias da escola e incluir na rotina, atitudes que fortaleçam o respeito mútuo e as boas práticas em sociedade.

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Good News

Após 700 dias no abrigo, cão idoso ganha um lar

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Foto: Austin Pets Alive!
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Foram 700 dias de espera em um abrigo até que um cachorro idoso encontrasse um novo lar com uma mulher. Agora, o cãozinho finalmente vai experimentar o verdadeiro amor!

Jeanette Finch-Walton, de 74 anos, residente no Texas, nos Estados Unidos, decidiu adotar um novo companheiro canino e solicitou ao abrigo um cachorro mais velho e de energia tranquila.

O Austin Pets Alive! tinha o cachorrinho perfeito para ela: Beluga, um pet com artrite que requer cuidados especiais. Agora, os dois desfrutam juntos no quintal da casa de Jeanette, e Beluga até ganhou um novo nome, Velcro!

Além de compartilhar sua alegria, a idosa deseja inspirar outras pessoas a considerarem a adoção de cães idosos.

“Ele me escolheu, agora sou sua mãe e minha colega de quarto é sua tia”, disse Jeanette.

Ela também enfatizou que os cães idosos são igualmente merecedores de amor e cuidado, comparados aos mais jovens.

“Eles respondem ao amor tão bem, se não até melhor, do que os cães mais jovens”, concluiu.

Fonte: Só notícia boa

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